Segurança Particular

Carga horária no certificado: 140 horas

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  1. Segurança Particular (140 horas)
  2. Vigilância e Monitoramento de Segurança (30 horas)
  3. Gestão e Coordenação de Atividades Diárias de Segurança (30 horas)
  4. Segurança Cibernética (20 horas)
  5. Segurança Pessoal Privado (20 horas)
  6. Segurança Patrimonial (20 horas)
  7. Regulamentações de Porte de Arma (10 horas)
  8. Legislação que Regula a Atividade de Segurança Privada (10 horas)
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Carga horária no certificado: 140 horas

Introdução

A segurança particular é uma atividade que envolve a proteção de pessoas, propriedades e bens por meio de serviços de segurança prestados por empresas especializadas. 

Essas empresas oferecem uma variedade de serviços, incluindo vigilância, monitoramento, patrulhamento, escolta, investigação e consultoria de segurança.

A segurança particular exige treinamento especializado e qualificação adequada para garantir que os serviços sejam prestados com qualidade e profissionalismo. 

Os profissionais de segurança particular devem estar equipados com as habilidades e conhecimentos necessários para detectar possíveis ameaças e tomar medidas preventivas para garantir a segurança de seus clientes, seja no ambiente cibernético, pessoal ou patrimonial. 

E, neste curso, abordaremos sobre cada um desses ambientes, bem como medidas de vigilância e monitoramento.

Está pronto?! Então, vamos lá!

 

Capítulo 1: Vigilância e Monitoramento de Segurança

A vigilância e o monitoramento de segurança são elementos-chave da segurança particular. 

A segurança particular tem a responsabilidade de garantir que as áreas sob sua supervisão sejam protegidas de riscos potenciais, incluindo ameaças internas e externas. 

A vigilância e o monitoramento são usados para detectar possíveis ameaças e, se necessário, tomar medidas preventivas.

Quais são as medidas mais comuns adotadas?

  1. Instalação de sistemas de monitoramento, como câmeras de segurança, alarmes, sensores de movimento e cercas elétricas;

  2. Controle de acesso, com identificação de visitantes e colaboradores, além de barreiras físicas como portões e catracas;

  3. Treinamento de funcionários e colaboradores, para que saibam identificar e reportar possíveis ameaças ou incidentes de segurança;

  4. Patrulhamento, com ronda de segurança em perímetros e áreas de maior risco;

  5. Ações de inteligência, como análise de dados e informações para identificar possíveis ameaças e antecipar possíveis incidentes;

  6. Monitoramento de redes sociais e outras fontes de informação para identificar possíveis ameaças ou atividades suspeitas;

  7. Estabelecimento de protocolos de segurança, com medidas específicas a serem tomadas em caso de incidentes de segurança, como incêndios, roubos ou invasões;

  8. Serviços de escolta, para garantir a segurança de pessoas e bens durante o deslocamento;

  9. Análise de riscos, com identificação de pontos de vulnerabilidade e possíveis ameaças para a implementação de medidas preventivas personalizadas;

  10. Monitoramento 24 horas por dia, com uma central de monitoramento que acompanha as atividades em tempo real e pode acionar ações de contingência caso necessário.

 

E quais são as técnicas de monitoramento mais indicadas hoje em dia?

  1. Monitoramento por câmeras de segurança e sistemas de vigilância eletrônica, como alarmes e sensores de movimento.

  2. Realização de patrulhas regulares a pé ou com veículos para verificar as áreas de segurança e identificar possíveis ameaças.

  3. Realização de inspeções regulares de rotina nas instalações para verificar a segurança do local.

  4. Realização de verificações de antecedentes e de credenciais de todas as pessoas que acessam a área de segurança.

  5. Utilização de cães treinados em detecção de drogas, explosivos ou outras substâncias.

  6. Realização de treinamento em segurança e técnicas de observação para a equipe de segurança para detectar comportamentos suspeitos ou atividades fora do comum.

  7. Utilização de tecnologias de reconhecimento facial e leitura de placas de carro para identificar possíveis ameaças.

  8. Estabelecimento de controles de acesso, como cartões de acesso ou biometria, para garantir que apenas pessoas autorizadas possam entrar nas áreas de segurança.

  9. Utilização de drones e outros dispositivos de monitoramento remoto para cobrir áreas amplas ou de difícil acesso.

 

Aqui estão alguns possíveis protocolos claros que podem ser seguidos para lidar com situações de emergência e garantir a segurança em um contexto de segurança particular:

  1. Defina e comunique claramente os procedimentos de emergência para todas as partes envolvidas, incluindo a equipe de segurança particular, os funcionários do local protegido e outras partes interessadas relevantes. Certifique-se de que todos compreendam a importância de seguir esses procedimentos de forma rápida e precisa.

  2. Identifique e avalie as possíveis ameaças à segurança, com base em uma análise de risco abrangente e atualizada. Mantenha as informações de contato de serviços de emergência, autoridades locais e outras partes interessadas relevantes sempre à mão.

  3. Treine a equipe de segurança particular para lidar com diferentes tipos de situações de emergência, incluindo incêndios, inundações, atentados, roubos, ataques violentos, ameaças químicas ou biológicas, dentre outros. Forneça equipamentos de proteção individual e outros recursos necessários para cada tipo de situação.

  4. Desenvolva planos de contingência para diferentes tipos de emergências, incluindo a evacuação do local protegido, a proteção de pessoas importantes ou em risco, o acionamento de alarmes e outros procedimentos de segurança. Certifique-se de que esses planos sejam testados regularmente e atualizados conforme necessário.

  5. Comunique de forma clara e eficaz com todos os envolvidos durante uma situação de emergência, incluindo os clientes, os funcionários do local protegido, as autoridades locais e outros serviços de emergência. Utilize sistemas de comunicação seguros e redundantes, incluindo rádios, celulares, e-mails, dentre outros.

  6. Avalie as consequências de cada situação de emergência e execute ações corretivas necessárias para minimizar os danos e garantir a segurança contínua. Documente todas as ações tomadas durante a situação de emergência e conduza uma revisão pós-evento para melhorar os procedimentos futuros.

 

Capítulo 2: Gestão de Segurança

A gestão de segurança particular é uma atividade essencial para garantir a eficácia e eficiência dos serviços de segurança prestados pelas empresas de segurança privada. 

A gestão de segurança particular envolve a coordenação de todas as atividades e recursos da empresa para garantir que os serviços sejam prestados com qualidade e profissionalismo.

Uma gestão de segurança particular eficiente começa com um planejamento estratégico claro, que define os objetivos da empresa, as áreas de atuação e as metas a serem alcançadas. 

O planejamento estratégico deve levar em consideração as necessidades dos clientes e as tendências do mercado de segurança privada.

 

Seleção e treinamento 

A gestão de segurança particular também envolve a seleção e treinamento adequado de profissionais de segurança. 

A empresa deve ter um processo rigoroso de recrutamento e seleção, garantindo que os profissionais tenham as qualificações necessárias para prestar serviços de segurança de alta qualidade.

Além disso, a empresa deve investir em treinamento e capacitação contínua para garantir que seus profissionais estejam sempre atualizados com as mais recentes tecnologias e técnicas de segurança.

Aqui estão algumas possíveis qualificações necessárias para prestar serviços de segurança particular de alta qualidade: 

  1. Treinamento em segurança.  Um profissional de segurança particular precisa ter uma formação sólida em segurança, incluindo conhecimentos sobre análise de risco, planejamento de segurança, técnicas de proteção pessoal, proteção de instalações e propriedades, gerenciamento de crises, entre outros.

  2. Certificações e licenças.  Dependendo do país e do estado, pode ser necessário ter certificações e licenças específicas para atuar na área de segurança particular. Esses requisitos variam de acordo com a legislação local e podem incluir certificações de treinamento, licenças de porte de arma, autorizações de segurança, entre outros.

  3. Experiência anterior.  Ter experiência anterior em segurança particular pode ser um diferencial para prestar serviços de alta qualidade, pois permite que o profissional tenha lidado com diferentes situações e desenvolvido habilidades e conhecimentos específicos na área.

  4. Habilidades interpessoais.  Um bom profissional de segurança particular precisa ter habilidades interpessoais sólidas para lidar com diferentes tipos de pessoas e situações. Isso inclui habilidades de comunicação, resolução de conflitos, gerenciamento de relacionamentos e empatia.

  5. Discrição. Um profissional de segurança particular precisa ter alta discrição para proteger a privacidade e a reputação de seus clientes. É importante saber manter informações confidenciais em sigilo e agir com profissionalismo em todas as situações.

  6. Habilidade física.  Em muitas situações, um profissional de segurança particular pode precisar de habilidades físicas, como defesa pessoal, técnicas de imobilização, corrida, entre outras. É importante ter uma boa condição física e capacidade de reagir rapidamente a situações de emergência.

  7. Conhecimentos de tecnologia. Muitas empresas de segurança particular utilizam tecnologia avançada, como sistemas de vigilância por câmera, monitoramento remoto, softwares de gerenciamento de riscos, entre outros. É importante ter conhecimentos básicos em tecnologia para operar esses sistemas e solucionar problemas técnicos.

 

Coordenação de atividades diárias

Outro aspecto importante da gestão de segurança particular é a coordenação das atividades diárias. 

A empresa deve ter uma estrutura organizacional clara, com funções e responsabilidades bem definidas para cada membro da equipe de segurança. 

Além disso, a empresa deve ter protocolos claros para lidar com situações de emergência e garantir que todas as ameaças sejam tratadas de maneira apropriada e segura.

Alguns pontos importantes a serem considerados para coordenar as atividades diárias de segurança particular:

  1. Definir claramente as responsabilidades de cada membro da equipe de segurança.

  2. Estabelecer protocolos de comunicação claros e eficazes entre a equipe de segurança e o cliente.

  3. Garantir que todos os membros da equipe estejam cientes das necessidades e requisitos específicos do cliente.

  4. Estabelecer um plano de ação claro para situações de emergência ou crise.

  5. Realizar inspeções regulares do local para identificar possíveis vulnerabilidades de segurança e implementar medidas preventivas.

  6. Manter registros precisos de todas as atividades e incidentes relacionados à segurança.

  7. Garantir que toda a equipe esteja treinada e atualizada sobre as últimas técnicas e tecnologias de segurança.

  8. Estabelecer uma linha de comunicação aberta e direta com o cliente para receber feedback e abordar quaisquer preocupações de segurança.

  9. Coordenar com outras equipes de segurança ou autoridades locais, conforme necessário.

  10. Ser proativo na avaliação de riscos potenciais e na implementação de medidas de segurança adequadas.

Por fim, a gestão de segurança particular deve incluir um sistema de monitoramento e avaliação contínua. 

A empresa deve monitorar regularmente a qualidade dos serviços prestados e avaliar a satisfação dos clientes para identificar possíveis áreas de melhoria. 

Isso ajudará a garantir que os serviços de segurança privada sejam prestados com qualidade e profissionalismo em todos os momentos.

 

Capítulo 3:  Segurança Cibernética

A segurança cibernética é o conjunto de medidas e práticas para proteger os sistemas de informação contra ameaças cibernéticas, como hackers, vírus, malwares, entre outros.

Com o aumento do uso de tecnologias da informação e comunicação nas empresas de segurança particular, a segurança cibernética se tornou uma preocupação essencial para garantir a proteção dos dados, sistemas e informações dos clientes. 

Mas, como devo fazer a segurança cibernética do meu cliente, exatamente?

As empresas de segurança particular, nessa área da tecnologia, protegem as informações dos clientes e evitam possíveis ataques cibernéticos. 

Dentre as ações mais comuns, têm-se a criptografia de dados, autenticação de usuários, backups regulares de dados e atualizações de segurança de software e firewall.

Mas a ideia-chave disso tudo é entender como os hackers agem e, então, criar medidas preventivas.

Existem diversas técnicas que os hackers usam para roubar informações de empresas e pessoas. Algumas das mais comuns são:

  1. Phishing: O phishing é uma técnica em que os hackers enviam e-mails falsos ou mensagens de texto que parecem ser de empresas legítimas para obter informações confidenciais dos usuários, como senhas e informações bancárias.

  2. Malware: O malware é um tipo de software malicioso que pode ser usado para roubar informações. O malware pode infectar um computador ou dispositivo móvel, permitindo que o hacker acesse os dados armazenados nele.

  3. Engenharia social: A engenharia social é uma técnica em que o hacker usa a persuasão para enganar os usuários e obter informações confidenciais. Isso pode incluir telefonemas falsos, e-mails ou mensagens de texto que induzem as pessoas a fornecerem informações pessoais.

  4. Acesso não autorizado: Os hackers também podem tentar obter acesso não autorizado a redes, sistemas e aplicativos para roubar informações. Isso pode ser feito por meio de técnicas como força bruta, em que o hacker tenta adivinhar senhas, ou exploração de vulnerabilidades em sistemas.

  5. Ataques de negação de serviço (DDoS): Os ataques DDoS são uma técnica em que o hacker sobrecarrega um servidor com tráfego, impedindo que ele funcione corretamente. Isso pode levar ao roubo de informações, já que os sistemas de segurança podem ser desativados durante o ataque.

  6. Interceptação de comunicações: Os hackers podem tentar interceptar as comunicações entre os usuários e os sistemas de uma empresa, incluindo e-mails, mensagens de texto e chamadas telefônicas, para obter informações confidenciais.

Essas são apenas algumas das técnicas mais comuns que os hackers usam para roubar informações. 

 

E como você pode tomar ações preventivas para cada uma delas?

E aqui estão alguns exemplos de medidas preventivas para cada uma das técnicas de invasão:

1. Phishing:

  • Eduque os usuários para que identifiquem e-mails falsos e não cliquem em links suspeitos;

  • Implemente sistemas de filtragem de spam e phishing;

  • Verifique regularmente as contas bancárias e cartões de crédito para detectar atividades suspeitas.

2. Malware:

  • Instale software antivírus e mantenha-o atualizado;

  • Utilize firewalls para bloquear tráfego malicioso;

  • Evite instalar software de fontes não confiáveis;

  • Não clique em links ou anexos de e-mails suspeitos.

3. Engenharia social:

  • Eduque os usuários para não fornecerem informações pessoais ou confidenciais para desconhecidos;

  • Utilize autenticação de dois fatores para acessar informações sensíveis;

  • Implemente políticas de segurança rigorosas para controlar o acesso a informações confidenciais.

4. Acesso não autorizado:

  • Utilize senhas fortes e complexas;

  • Implemente autenticação de dois fatores para acessar informações confidenciais;

  • Limite o acesso aos sistemas e informações apenas para usuários autorizados;

  • Atualize regularmente o software e os sistemas para corrigir vulnerabilidades.

5. Ataques de negação de serviço (DDoS):

  • Utilize serviços de proteção DDoS para mitigar os ataques;

  • Implemente firewalls e filtros de pacotes para bloquear tráfego malicioso;

  • Monitore o tráfego da rede para identificar possíveis ataques.

6. Interceptação de comunicações:

Essas são apenas algumas medidas preventivas que podem ser tomadas para proteger as informações contra técnicas de invasão. 

É importante lembrar que a segurança cibernética é um processo contínuo e em constante evolução, e é necessário avaliar regularmente as medidas preventivas e atualizá-las conforme necessário.

 

Capítulo 4:  Segurança Pessoal Privado

Saindo um pouco do mundo digital e indo pra esfera física, a segurança pessoal é um dos serviços mais importantes oferecidos pelas empresas de segurança particular. 

Ela se concentra na proteção de pessoas em situações de alto risco, incluindo executivos, celebridades, políticos, testemunhas e outras pessoas que possam estar em risco devido ao seu trabalho ou exposição pública.

Mas, como posso fazer o planejamento da segurança pessoal do meu cliente? 

Aqui vai um passo a passo:

  1. Avalie os riscos: Comece avaliando os riscos potenciais que podem afetar a segurança do seu cliente. Isso pode incluir ameaças físicas, cibernéticas, riscos de exposição pública e outros riscos potenciais. Esse é o primeiro passo!

  2. Planeje rotas seguras: Planeje rotas seguras para o seu cliente, levando em consideração a localização de possíveis riscos e ameaças, bem como a segurança das rotas de viagem.

  3. Identifique os pontos de acesso: Identifique os pontos de acesso em torno do seu cliente, incluindo entradas e saídas de locais, bem como locais de estacionamento. Isso ajudará a garantir que seu cliente possa se mover com segurança em torno de áreas públicas.

  4. Verifique a segurança dos locais: Verifique a segurança dos locais que seu cliente frequenta regularmente, incluindo hotéis, restaurantes e outros locais públicos. Caso seja a primeira vez do seu cliente em determinado local, pode ser interessante que você ou sua equipe visite o local previamente, a fim de analisar possíveis riscos à segurança.

  5. Treine seu cliente: Forneça treinamento de segurança para o seu cliente, incluindo instruções básicas de autodefesa e dicas sobre como reconhecer possíveis ameaças.

  6. Esteja preparado para situações de emergência: Tenha um plano de ação em caso de uma emergência, como uma ameaça à segurança em um evento público inesperado.

  7. Seja discreto: Mantenha um perfil discreto para evitar chamar a atenção para o seu cliente e, assim, evitar possíveis ameaças.

  8. Mantenha uma boa comunicação: Mantenha uma comunicação constante com seu cliente e sua equipe de gerenciamento para garantir que todos estejam cientes de quaisquer riscos potenciais e para garantir que seu cliente possa se mover com segurança.

Lembre-se de que manter a segurança pessoal de um cliente é uma tarefa desafiadora, mas essas dicas podem ajudar a garantir que seu cliente esteja seguro e protegido.

 

Capítulo 5:  Segurança Patrimonial

A segurança patrimonial é um serviço de segurança particular que tem como objetivo proteger bens materiais, como empresas, condomínios, indústrias e residências.

As empresas de segurança particular oferecem serviços de segurança patrimonial para garantir que as propriedades sejam protegidas contra possíveis ameaças, incluindo roubos, invasões e vandalismos.

A segurança patrimonial envolve a implementação de uma série de medidas de segurança, incluindo o monitoramento constante de câmeras de segurança, a presença de vigilantes, a instalação de cercas elétricas e alarmes, além de outros equipamentos de segurança. 

O objetivo é criar um ambiente seguro e inibir possíveis criminosos de agir.

Mas, como irei fazer isso exatamente?

Aqui estão algumas atividades que irão compor sua rotina diária nessa profissional:

  1. Inspeção do local: Ao chegar ao local, você deve fazer uma inspeção completa do espaço, avaliando potenciais pontos de vulnerabilidade, riscos e ameaças.

  2. Controle de acesso: O controle de acesso é uma atividade fundamental na segurança patrimonial. Você deve verificar a entrada e saída de pessoas, liberando o acesso apenas para aquelas autorizadas.

  3. Monitoramento de câmeras e alarmes: Você deve monitorar constantemente as câmeras e alarmes instalados no local, garantindo a detecção precoce de atividades suspeitas e acionando as autoridades competentes em caso de necessidade.

  4. Rondas periódicas: É importante que você realize rondas periódicas no espaço para verificar a integridade das instalações e identificar qualquer atividade suspeita.

  5. Controle de chaves: Você deve ser responsável pelo controle de chaves, garantindo que apenas as pessoas autorizadas tenham acesso às áreas restritas.

  6. Verificação de equipamentos de segurança: Você deve verificar regularmente a operação de equipamentos de segurança, como câmeras, alarmes e sistemas de controle de acesso.

  7. Treinamento e conscientização: Você também pode ser responsável por realizar treinamentos e conscientização com funcionários e visitantes do local, promovendo boas práticas de segurança.

  8. Preparação para emergências: Você deve estar preparado para lidar com situações de emergência, como incêndios, desastres naturais e atos de violência. Tenha todos esses procedimentos documentados e em fácil acesso de sua equipe de segurança. 

 

Capítulo 6: Porte de Arma

No Brasil, o porte de arma para profissionais de segurança particular é regulamentado pela Polícia Federal. 

Para obter o porte, é necessário cumprir requisitos específicos, como ter mais de 25 anos, apresentar certidões criminais negativas, ter concluído o curso de formação de vigilantes e ser aprovado em avaliações psicológicas e físicas.

Além disso, é preciso estar vinculado a uma empresa de segurança privada registrada na Polícia Federal e possuir autorização da instituição para portar arma de fogo. 

O porte de arma é válido somente para a atividade de segurança privada, não podendo ser utilizado fora do serviço.

É importante ressaltar que o porte de arma é uma responsabilidade e exige do profissional um alto nível de treinamento e conduta ética. 

O descumprimento das normas pode acarretar em punições severas, incluindo a perda do porte e processos criminais.

Para um profissional de segurança que possui porte de arma, é importante seguir procedimentos específicos para garantir a segurança do profissional, das pessoas envolvidas e evitar danos desnecessários. 

Alguns dos procedimentos mais importantes incluem:

  1. Manter a arma sempre apontada para baixo, exceto em situações em que é necessário apontar para um agressor em potencial.

  2. Manter o dedo fora do gatilho até o momento em que for necessário atirar.

  3. Verificar sempre o estado da arma antes de usá-la, garantindo que ela esteja limpa, lubrificada e funcionando corretamente.

  4. Usar equipamentos de proteção individual, como colete à prova de balas e óculos de proteção, para minimizar os riscos.

  5. Evitar disparos desnecessários ou em locais que possam causar danos a pessoas ou objetos.

  6. Tomar decisões de forma rápida e segura, avaliando constantemente a situação e agindo de acordo com a legislação e as normas da empresa de segurança privada.

É importante ressaltar que o uso de arma de fogo é uma responsabilidade e deve ser feito apenas em situações de extremo risco. A capacitação e o treinamento constantes são essenciais para garantir a segurança do profissional e de todos os envolvidos.

 

Capítulo 7: Legislação

No Brasil, a legislação que regula a atividade de segurança privada é a Lei nº 7.102/83 e o Decreto nº 89.056/83. 

Entre as principais disposições da Lei nº 7.102/83, destacam-se a obrigatoriedade de as empresas de segurança privada serem registradas na Polícia Federal, a exigência de certidões negativas de antecedentes criminais para a concessão do registro, a obrigatoriedade de treinamento e capacitação para os profissionais de segurança privada e a previsão do porte de arma para os profissionais autorizados.

A lei também estabelece as competências da Polícia Federal no que se refere à fiscalização das empresas de segurança privada e dos profissionais autorizados, bem como as penalidades aplicáveis em caso de infrações.

O Decreto nº 89.056/83 é um regulamento que complementa a Lei nº 7.102/83, estabelecendo normas para a segurança privada no Brasil.

O decreto regulamenta o funcionamento e a fiscalização das empresas de segurança privada, estabelecendo requisitos para o registro, a estrutura e o controle dessas empresas. Também define as competências e responsabilidades dos profissionais de segurança privada, incluindo os requisitos para a obtenção do porte de arma.

Entre as principais disposições do decreto, destacam-se a obrigatoriedade de que as empresas de segurança privada possuam instalações apropriadas para o treinamento dos seus profissionais, a exigência de que as armas de fogo utilizadas pelos profissionais sejam registradas e que sejam tomadas medidas de segurança para garantir a integridade física dos profissionais de segurança.

O decreto também estabelece as penalidades aplicáveis em caso de infrações, que incluem multas e cassação do registro das empresas de segurança privada.

Além disso, existem normas regulamentadoras específicas para empresas de segurança privada, que estabelecem requisitos para sua operação e para a contratação de profissionais de segurança.

Entre as normas que regulam as empresas de segurança privada, destacam-se as seguintes:

  1. Norma Regulamentadora nº 16 (NR-16): estabelece as atividades e operações perigosas e os percentuais de adicional de periculosidade a serem pagos aos trabalhadores que atuam nessas atividades, incluindo os profissionais de segurança privada.

  2. Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17): estabelece as diretrizes e parâmetros que visam garantir a segurança e saúde dos trabalhadores, incluindo os profissionais de segurança privada.

  3. Norma Regulamentadora nº 31 (NR-31): estabelece os requisitos mínimos para a segurança e saúde dos trabalhadores rurais, incluindo os profissionais de segurança privada que atuam em áreas rurais.

Além disso, as empresas de segurança privada devem possuir autorização de funcionamento expedida pela Polícia Federal e seguir as normas estabelecidas pela instituição, incluindo as que regulamentam a atuação de profissionais armados.

Os profissionais de segurança privada que atuam nessas empresas devem seguir as normas estabelecidas pela empresa e pela legislação vigente, atuando de forma ética e responsável para garantir a segurança dos clientes e da população em geral.

 

Capítulo 8: Considerações Finais

Em resumo, a segurança particular é um serviço que ajuda indivíduos e empresas a protegerem suas propriedades, bens e pessoas contra ameaças potenciais. 

O objetivo principal da segurança particular é prevenir situações de risco, mas também deve estar preparada para agir em casos de emergência ou crise.

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