NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI)

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  1. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI) (50 horas)
  2. O Papel dos Representantes de Saúde e Segurança na NR 6 (10 horas)
  3. Aspectos Legais da NR 6 (10 horas)
  4. A Importância do RH no Cumprimento da NR 6 (10 horas)
  5. Fundamentos da NR 6: Componentes dos EPIs (10 horas)
  6. Elaboração de um plano de comunicação de segurança (5 horas)
  7. Criando uma Cultura de Segurança no Trabalho (5 horas)
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Carga horária no certificado: 50 horas

Capítulo 1: Significado e Objetivo da Nr 6

Norma Regulamentadora 6 (NR 6) é a lei que discorre sobre as regras a respeito do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) em todas as áreas do ambiente de trabalho. 

Ela tem o objetivo principal de preservar a segurança e saúde dos colaboradores. Na NR 6, tanto empregadores quanto empregados devem seguir as regras e fazer o uso correto dos equipamentos. Sendo assim, a norma deve ser seguida por todos. 

Vale destacar ainda que a norma regulamentadora 6 é direcionada para todos os segmentos da economia, por isso, cada setor e/ou empresa precisa entender os riscos do trabalho realizado por seus funcionários. 

Alguns exemplos de EPIs são:

  • Capacete;
  • Óculos;
  • Protetor auditivo;
  • Máscaras descartáveis;
  • Luvas;
  • Cinturão de segurança contra quedas;
  • Respirador purificador de ar;
  • Entre outros.

Oferecer segurança ao trabalhador durante a realização das suas funções no ambiente de trabalho é obrigação de todas as empresas. Da mesma forma, é dever dos colaboradores seguirem todas as regras e utilizarem todos os equipamentos de proteção individual para evitar acidentes de trabalho. 

Apesar da regra de fornecimento e uso de equipamento de proteção individual constar na CLT, a NR 6 chega para dar mais embasamento à obrigatoriedade, trazendo ainda mais segurança aos colaboradores e às empresas. 

Com ela, passa-se a entender melhor o que são os EPIs, como eles devem ser, como devem ser utilizados e quais são os critérios para compra e disponibilização dos itens. 

Basicamente, a NR 6 é um guia, que traz o embasamento necessário para que se cumpram os artigos presentes na lei trabalhista, não deixando margem para dúvidas ou erros por parte de todos os envolvidos. 

Visto que o Ministério do Trabalho e Previdência fiscaliza o uso de equipamento de proteção, possuir um documento que detalha as normas, evita sanções às empresas e ainda resulta em um ambiente de trabalho mais seguro.

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Capítulo 2: Origem da Nr 6

A primeira versão da NR 6 foi aprovada em 8 de junho de 1978 e veio para complementar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Essa necessidade surgiu, pois os artigos 166 e 167 determinam que a empresa é obrigada a oferecer equipamentos de proteção aos colaboradores e que esses itens devem possuir o Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho e Emprego.

Ela foi editada pela Portaria MTb nº 3.214, do Ministério do Trabalho, e passou por diversas modificações ao longo dos anos. Atualmente, a Nr 6 atualizada traz regras diferentes das publicadas inicialmente e mais detalhadas, após um processo de revisão estrutural e de conteúdo, realizado em 2001. 

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Capítulo 3: Obrigações dos Envolvidos

Antes de mais nada, é importante entender que todos os envolvidos na relação de trabalho ou fornecimento de EPI devem seguir regras segundo a NR 6: empresas, colaboradores e fabricantes ou importadores. 

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Empresa

  1. Entender os riscos de cada atividade; 

  2. Selecionar os equipamentos de acordo com o segmento;

  3. Comprar apenas EPIs com Certificado de Aprovação (CA);

  4. Fornecer, treinar e exigir o uso adequado dos itens;

  5. Registrar o fornecimento dos EPIs aos colaboradores;

  6. Promover o armazenamento adequado;

  7. Fazer a higienização e manutenção dos EPIs;

  8. Substituir em caso de dano ou extravio;

  9. Comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego sobre irregularidades.

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Colaborador

  1. Utilizar os equipamentos de proteção individual para a finalidade indicada;

  2. Armazenar corretamente, conservar os EPIs e mantê-los em boas condições;

  3. Avisar o empregador sobre alterações que impossibilitem o uso do equipamento;

  4. Comunicar a perda do equipamento;

  5. Utilizar os equipamentos de acordo com as orientações e determinações da empresa.

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Fabricante ou importador

  1. Possuir cadastro atualizado junto ao órgão competente;

  2. Possuir Cadastro de Aprovação dentro do prazo;

  3. Responsabilizar-se pela qualidade dos equipamentos de proteção;

  4. Vender apenas itens com Cadastro de Aprovação;

  5. Disponibilizar instruções técnicas de uso no idioma local;

  6. Orientar sobre o processo de limpeza e higienização dos produtos, além de indicar quando é necessário revisar ou substituir.

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Capítulo 4: O que diz a Lei sobre EPIs

A CLT discorre sobre o uso de equipamento de proteção individual (EPI).

Segundo o artigo 166: 

“A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.”

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Isso significa que todas as empresas atuantes no Brasil, de qualquer segmento, devem zelar pela segurança dos seus colaboradores, oferecendo os EPIs gratuitamente. Por isso, cobrar ou descontar o valor dos itens do salário dos empregados é extremamente proibido.  

Além disso, a lei de EPI deixa claro que os equipamentos devem ser utilizados sempre que houver qualquer risco de acidentes e danos à saúde dos empregados. Geralmente, a própria empresa deve fazer essa análise e determinar quais são os itens necessários, seguindo o que o setor pratica.

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O que acontece se a empresa não seguir a NR 6?

Por ser uma lei que interfere diretamente na saúde dos trabalhadores brasileiros, o Ministério do Trabalho e Previdência (atual nome do Ministério) é bastante rígido quanto ao cumprimento da NR 6. Além de terem uma série de critérios para cadastro de fornecedores de EPI, o órgão fiscaliza as empresas constantemente atrás de irregularidades. 

Desta maneira, a companhia que não cumprir com as regras da norma regulamentadora 6 ou as demais existentes estão sujeitas a diversas penalidades, como pagamento de multas, processos judiciais e até suspensão temporária ou definitiva das atividades.

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Capítulo 5: Como se adequar à NR 6

A NR 6 possui uma série de obrigações e detalhes sobre o uso de equipamento de proteção individual nas empresas. Para ter certeza de que está cumprindo todas as regras, é essencial que as pessoas responsáveis pela compra, disponibilização e treinamento do uso de EPIs conheçam profundamente o texto da lei. 

Com esse conhecimento, será possível trazer para o contexto da empresa e sua área de atuação a fim de entender quais são os itens necessários para cada um dos setores da companhia e cada uma das funções exercidas pelos colaboradores. 

Quando todos os colaboradores já estiverem com os EPIs e treinados para utilizá-los, a empresa deve se manter atenta sobre o uso correto, necessidade de manutenção ou troca dos equipamentos e a constante atualização do registro de fornecimento. 

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Importância do RH ou Gestão de Pessoas neste Processo

Um dos principais desafios das empresas é a conscientização dos funcionários sobre o uso de equipamentos de proteção individual. Ainda é comum que os trabalhadores pensem que não há motivos para utilização de alguns EPIs e, por isso, negligenciam o seu uso. 

A equipe de recursos humanos (ou gestão de pessoas) tem papel fundamental neste ponto, pois pode criar e desenvolver ações internas para conscientizar sobre a importância do uso correto desses equipamentos, não apenas para benefício da empresa, mas, principalmente, pela saúde e segurança dos colaboradores. 

Normalmente, é o RH quem promove ações de endomarketing (marketing voltado ao cliente interno, isto é, o colaborador) como a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT), entre outras atividades que reforcem o motivo pelo qual a NR 6 deve ser rigorosamente aplicada nas empresas.

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Capítulo 6: Componentes dos EPIs 

Segundo o Anexo I da Nr 6, os componentes dos EPIs são:

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EPIs para Proteção da Cabeça

O que significa as cores dos capacetes na construção civil?

1. Capacete:

a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;

b) capacete para proteção contra choques elétricos; e

c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.

2. Capuz ou balaclava:

a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes térmicos;

b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos;

c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes; e

d) capuz para proteção do crânio e pescoço contra umidade proveniente de operações com utilização de água.

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EPIs para Proteção dos Olhos e Face

NR 06: tudo sobre, como se adequar, importância e regras para empresas!

1. Óculos:

a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;

b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;

c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;

d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha; e

e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes.

2. Protetor facial:

a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;

b) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;

c) protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha;

d) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta; e

e) protetor facial para proteção da face contra agentes térmicos.

3. Máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade intensa.

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EPIs para Proteção Auditiva

Qual é a importância do programa de conservação auditiva - Connapa

1. Protetor auditivo:

a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos nº 1 e 2;

b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos nº 1 e 2; e 

c) protetor auditivo semiauricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos nº 1 e 2.

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EPIs para Proteção Respiratória

Blog Delta Plus Brasil - Tudo sobre EPI, Segurança e Saúde no Trabalho

Respirador purificador de ar não motorizado:

a) peça semifacial filtrante para partículas PFF1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;

b) peça semifacial filtrante para partículas PFF2 para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;

c) peça semifacial filtrante para partículas PFF3 para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;

d) peça um quarto facial ou semifacial com filtros para partículas classe P1, para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para partículas classe P2, para proteção das vias respiratórias contra poeira, névoas e fumos, ou com filtros para partículas classe P3, para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos ou radionuclídeos; e

e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores; ou com filtros combinados para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e/ou material particulado.

2. Respirador purificador de ar motorizado:

a) sem vedação facial tipo touca com anteparo tipo protetor facial, capuz ou capacete com filtros para partículas para proteção das vias respiratórias contra material particulado; ou com filtros químicos para proteção contra gases e vapores; ou com filtros combinados para proteção contra material particulado e/ou gases e vapores; e

b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira com filtros para partículas para proteção das vias respiratórias contra material particulado; ou com filtros químicos para proteção contra gases e vapores; ou com filtros combinados para proteção contra material particulado e/ou gases e vapores.

3. Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido:

a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz, protetor facial ou capacete, para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% ao nível do mar;

b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete, para proteção das vias respiratórias em operações de jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% ao nível do mar;

c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira, para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% ao nível do mar;

d) de demanda com ou sem pressão positiva, com peça semifacial ou facial inteira, para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5% ao nível do mar; e

e) de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira, combinado com cilindro auxiliar para fuga, para proteção das vias respiratórias em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e à Saúde – IPVS.

4. Respirador de adução de ar tipo máscara autônoma:

a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira, para proteção das vias respiratórias em atmosferas IPVS; e

b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva, com peça facial inteira, para proteção das vias respiratórias em atmosferas IPVS.

5. Respirador de fuga:

a) tipo purificador de ar para fuga, com bocal e pinça nasal, capuz ou peça facial, para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores, quando utilizado com filtros químicos ou combinados, ou contra material particulado, quando utilizado com filtros para partículas ou combinados, em condições de escape de atmosferas perigosas com concentração de oxigênio maior que 18% ao nível do mar; e

b) tipo máscara autônoma para fuga, com bocal e pinça nasal, capuz ou peça facial inteira, para proteção das vias respiratórias em condições de escape de atmosferas IPVS.

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EPIs para Proteção do Tronco

EMPREGADOR QUE NÃO FORNECE COLETE A VIGILANTE, RESPONDE POR DANO MORAL – FCQ Advogados

1. Vestimentas:

a) vestimenta para proteção do tronco contra agentes térmicos;

b) vestimenta para proteção do tronco contra agentes mecânicos;

c) vestimenta para proteção do tronco contra agentes químicos;

d) vestimenta para proteção do tronco contra radiação ionizante;

e) vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica; e

f) vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com utilização de água.

2. Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco contra agentes mecânicos.

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EPIs para Proteção dos Membros Superiores

1. Luvas:

a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;

c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;

d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;

e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;

f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;

g) luvas para proteção das mãos contra vibrações;

h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com utilização de água; e

i) luvas para proteção das mãos contra radiação ionizante.

2. Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos.

3. Manga:

a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;

b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;

c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;

d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com utilização de água;

e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos; e

f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos.

4. Braçadeira:

a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes; e

b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.

5. Dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.

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EPIs para Proteção dos Membros Inferiores

Bota EPI: para que serve e como escolher o calçado de segurança - Adecil

1. Calçado:

a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;

b) calçado para proteção dos pés contra choques elétricos;

c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;

d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;

e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;

f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com utilização de água; e

g) calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos.

2. Meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.

3. Perneira:

a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;

c) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos;

d) perneira para proteção da perna contra agentes químicos; e

e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com utilização de água.

4. Calça:

a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) calça para proteção das pernas contra agentes cortantes e perfurantes;

c) calça para proteção das pernas contra agentes químicos;

d) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;

e) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com utilização de água;

f) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.

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EPIs para Proteção do Corpo Inteiro

1. Macacão:

a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;

b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes químicos;

c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com utilização de água; e

d) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.

2. Vestimenta de corpo inteiro:

a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra agentes químicos;

b) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos;

c) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com utilização de água; e

d) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica.

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EPIs para Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível

Cintos de segurança e Talabartes para trabalhos em altura: Guia definitivo

1. Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal.

2. Cinturão de segurança com talabarte:

a) cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura; e

b) cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura.

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Capítulo 7: Quais as Melhores Práticas Gerais de Segurança do Trabalho? 

Organizações com funcionários que correm alto risco de se machucar geralmente têm estratégias de segurança no local de trabalho estruturadas e bem projetadas. 

Como estão cientes das consequências de negligenciar a segurança no local de trabalho, eles entendem que ter um bom plano pode melhorar significativamente a saúde, a segurança e o bem-estar dos funcionários.

Separamos à dedo as melhores práticas para garantir condições de trabalho seguras.

 

1. Identifique todos os riscos de segurança no local de trabalho

Antes mesmo de começar a construir seu plano de segurança no local de trabalho, é importante definir e entender todas as fontes potenciais de perigo no local de trabalho

Identificar esses riscos e problemas de segurança é o primeiro passo para proteger os funcionários no local de trabalho. Alguns dos riscos mais comuns geralmente incluem ergonomia, produtos químicos perigosos, problemas mecânicos, poluição sonora, visibilidade restrita, perigos de queda e riscos relacionados ao clima. 

Vamos explorar alguns exemplos específicos em diferentes tipos de empresas:

  1. Metalúrgica: Em uma metalúrgica, os trabalhadores frequentemente lidam com máquinas pesadas e equipamentos de soldagem. Riscos comuns incluem a falta de proteção adequada contra faíscas de soldagem, que podem causar queimaduras, ou a exposição a vapores tóxicos durante o processo de metalurgia. Além disso, a má postura ao levantar materiais pesados pode levar a lesões nas costas.

  2. Escritório: Em ambientes de escritório, a ergonomia inadequada é um risco comum. Funcionários que passam longas horas sentados em frente ao computador podem desenvolver problemas de postura e lesões por esforço repetitivo, como a síndrome do túnel do carpo, devido ao uso incorreto do teclado e do mouse.

  3. Construção civil: Na construção civil, os trabalhadores enfrentam riscos diários, incluindo quedas de alturas, acidentes com equipamentos pesados, como guindastes, e exposição a poeira tóxica durante a demolição de estruturas antigas.

  4. Restaurante: Em restaurantes, especialmente em cozinhas movimentadas, os riscos incluem queimaduras de óleo quente, cortes de facas afiadas e escorregões em superfícies molhadas. Além disso, a exposição a substâncias químicas de limpeza pode ser um risco à saúde.

  5. Laboratório de pesquisa: Em laboratórios de pesquisa, a manipulação de produtos químicos perigosos é comum. Os riscos envolvem a exposição a substâncias tóxicas ou corrosivas, bem como a falta de precauções adequadas para evitar acidentes químicos.

  6. Fábrica de produtos químicos: Nesse ambiente, os trabalhadores estão expostos a uma variedade de produtos químicos perigosos, como ácidos e solventes. Riscos incluem vazamentos, inalação de vapores tóxicos e contato com substâncias que podem causar queimaduras ou irritações.

 

2. Defina políticas de segurança e lembre os funcionários de segui-las

Após identificar todos os possíveis riscos no local de trabalho, o próximo passo é definir as políticas e procedimentos de segurança.

Muitas organizações têm manuais de segurança que os funcionários podem usar como referência sempre que tiverem dúvidas. No entanto, não basta criar esses materiais se seus funcionários não os consumirem e os seguirem. É trabalho dos empregadores lembrar continuamente aos funcionários a importância de seguir as diretrizes de segurança. 

Sabemos que, no dia a dia, o “papo” de segurança do trabalho pode causar tédio nos colaboradores da empresa. Mas precisamos nos modernizar e chamar atenção desses colaboradores, e não “abandoná-los” no sentido de que “se eles não se importam, então também não vou me importar”. Isso é inadmissível!  

Aqui estão nossas melhores dicas práticas de como um profissional de segurança do trabalho pode lembrar continuamente os funcionários da importância das diretrizes de segurança de uma forma lúdica e criativa:

  1. Jogos de Segurança: Crie jogos ou quizzes de segurança que os funcionários possam participar durante o horário de almoço ou intervalos. Ofereça prêmios para aqueles que obtiverem as melhores pontuações, incentivando o aprendizado e a competição saudável.

  2. Mascote de Segurança: Introduza um mascote de segurança amigável na empresa, como um super-herói da segurança. Esse mascote pode aparecer em pôsteres, vídeos e até mesmo eventos especiais para entreter e educar os funcionários sobre práticas seguras.

  3. Histórias de Sucesso: Crie uma série de histórias de sucesso relacionadas à segurança, destacando funcionários que seguiram as diretrizes de segurança de maneira exemplar e evitaram acidentes. Compartilhe essas histórias em boletins informativos ou em um mural de reconhecimento.

 

3. Manter os colaboradores alinhados para fomentar a cultura de segurança

Suponha que você esteja tentando construir um local de trabalho centrado no funcionário, garantir uma experiência positiva do funcionário e promover uma cultura de segurança. Perceba que todos os seus funcionários, incluindo líderes e gerentes, precisam estar alinhados, se não a cultura não irá sobreviver.

Aqui, os empregadores muitas vezes negligenciam a importância de comunicações abertas, bem como regras de segurança no local de trabalho, e isso reflete nos colaboradores. O profissional de segurança do trabalho deve educar também a área estratégica da empresa para que a cultura de segurança seja criada e mantida.

Algumas ótimas dicas aqui:

  1. Mural Interativo de Segurança: Instale um mural de segurança interativo na empresa, no qual os funcionários possam adicionar suas próprias dicas de segurança, histórias ou feedback. Isso promove a participação ativa e o compartilhamento de conhecimento.

  2. Dia Temático de Segurança: Organize um “Dia Temático de Segurança” a cada trimestre. Por exemplo, um dia pode ser dedicado à conscientização sobre EPIs, com atividades como desfiles de moda de EPIs. Outro dia pode focar em primeiros socorros, com demonstrações e treinamentos práticos.

  3. Simulações Interativas: Organize simulações interativas de situações de segurança. Isso pode envolver a criação de cenários realistas em que os funcionários tenham que tomar decisões de segurança. Use tecnologia de realidade virtual, se possível, para uma experiência mais imersiva.

  4. Desafios de Segurança Mensais: Estabeleça um desafio de segurança diferente a cada mês. Por exemplo, um mês pode ser sobre prevenção de incêndios, enquanto o próximo pode se concentrar na ergonomia. Os funcionários que participarem e concluírem os desafios com êxito podem ganhar distintivos de segurança (e quem sabe até bonificações, se a empresa for legal).

 

4. Construa um plano de comunicação de segurança

Muitas organizações estão agora implementando comunicações de segurança como um valor central da empresa. Esse foco em um local de trabalho centrado na segurança melhora não apenas o moral dos funcionários, mas também o resultado final.

O plano de comunicação de segurança deve consistir em um conjunto de materiais, atualizações importantes da empresa, mensagens e outras campanhas internas que precisam ser comunicadas aos funcionários certos no momento certo.

Além da pontualidade, a criação de conteúdo envolvente e relevante é crucial aqui.

E, como criar isso? Ao criar seu plano de comunicação de segurança, sempre se faça estas perguntas:

  1. Quais são as principais mensagens que queremos comunicar?

  2. Quais são as atualizações de segurança importantes a serem compartilhadas com os funcionários?

  3. Como e onde a documentação importante deve ser armazenada e compartilhada com os funcionários?

  4. Quais funcionários devem ser alcançados?

  5. Como vamos segmentar o público interno para garantir que o funcionário certo receba a mensagem certa no momento certo?

  6. Que tipo de conteúdo devemos distribuir para garantir um alto engajamento?

  7. Quais canais de comunicação devemos usar para distribuir as mensagens?

  8. Podemos alcançar os funcionários em seus telefones celulares em questão de segundos?

  9. Como reconheceremos aqueles que seguem as diretrizes para garantir melhor conformidade entre os demais funcionários?

  10. Como medimos o impacto de nossas campanhas de comunicação?

 

5. Designar um representante de saúde e segurança

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Como alguns funcionários relutam em compartilhar seus problemas de segurança com seus gerentes diretos, algumas organizações nomeiam representantes de saúde e segurança designados.

Ao fazer isso, os funcionários podem discutir suas preocupações com confiança e discrição com os representantes que atuam como intermediários de confiança entre gerentes e funcionários. No entanto, os empregadores são responsáveis ​​por permitir que esses representantes estejam sempre conectados com os funcionários e garantir que eles possam entrar em contato com eles em tempo hábil.

Designar um representante de saúde e segurança é uma prática importante para promover um ambiente de trabalho seguro.

E como a empresa pode fazer isso? Eis um passo a passo:

  1. Identificar a Necessidade: Antes de designar um representante de saúde e segurança, a empresa deve avaliar a necessidade de tal posição. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de satisfação dos funcionários, análise de incidentes anteriores ou pelo feedback recebido sobre preocupações de segurança.

  2. Estabelecer os Critérios de Seleção: Defina critérios claros para a seleção do representante de saúde e segurança. Eles devem ser alguém que tenha interesse genuíno na segurança, compreenda os riscos relacionados ao trabalho e seja capaz de comunicar eficazmente com os colegas.

  3. Treinamento e Capacitação: Uma vez selecionado, o representante de saúde e segurança deve passar por treinamento adequado em questões de segurança no local de trabalho. Isso inclui conhecimento sobre regulamentações de segurança, identificação de riscos e procedimentos de segurança.

  4. Comunicação e Acesso: O representante deve ser acessível a todos os funcionários e estar disposto a ouvir suas preocupações relacionadas à segurança. Eles também devem ser capazes de comunicar eficazmente essas preocupações à alta administração.

  5. Colaboração com a Gerência: Embora o representante de saúde e segurança seja uma voz independente para os funcionários, é essencial que eles colaborem com a gerência para abordar questões de segurança. Isso inclui a participação em reuniões de segurança e a contribuição para a elaboração de políticas e procedimentos de segurança.

  6. Promoção da Cultura de Segurança: O representante deve desempenhar um papel ativo na promoção de uma cultura de segurança positiva. Isso pode envolver a organização de eventos de conscientização, campanhas de segurança e a celebração de sucessos relacionados à segurança.

  7. Acesso a Recursos: Certifique-se de que o representante de saúde e segurança tenha acesso aos recursos necessários para cumprir suas funções. Isso pode incluir informações atualizadas sobre segurança, equipamentos de proteção individual (EPIs) e apoio da gerência quando necessário.

  8. Avaliação Contínua: Realize avaliações regulares do desempenho do representante de saúde e segurança para garantir que eles estejam cumprindo suas responsabilidades de forma eficaz. Isso pode ser feito por meio de avaliações de desempenho, pesquisas de satisfação dos funcionários e revisões periódicas de políticas de segurança.

 

6. Construa confiança e seja consistente

A promoção de um ambiente de trabalho centrado na segurança passa pela construção de confiança no local de trabalho.

No português claro, os trabalhadores devem confiar que a prioridade número um de seus líderes é manter seus funcionários seguros, e não apenas ser um “cumprimento da lei” para evitar multas e processos.

E como a empresa pode “comprovar” seu interesse genuíno na segurança de seus colaboradores?

Aqui estão algumas ações práticas que uma empresa pode adotar e que o profissional de segurança de trabalho pode auxiliar:

  1. Comunicação Transparente: Estabeleça canais de comunicação abertos e transparentes entre a gerência e os funcionários. Isso inclui fornecer informações claras sobre políticas de segurança, procedimentos e incidentes relacionados à segurança.

  2. Reconhecimento e Recompensas: Estabeleça programas de reconhecimento e recompensas para destacar e recompensar os comportamentos seguros. Isso pode incluir prêmios, elogios públicos ou incentivos financeiros.

  3. Investigação de Incidentes: Realize investigações completas e imparciais de incidentes de segurança. Use essas investigações como oportunidades de aprendizado para melhorar os processos e prevenir futuros incidentes.

  4. Criação de Comitês de Segurança: Estabeleça comitês de segurança compostos por funcionários de diferentes departamentos. Esses comitês podem revisar políticas, analisar incidentes e desenvolver planos de ação.

  5. Fornecimento de Recursos Adequados: Certifique-se de que os funcionários tenham acesso aos recursos necessários para manter um ambiente de trabalho seguro. Isso inclui equipamentos de proteção individual (EPIs), ferramentas adequadas e treinamento atualizado.

  6. Avaliação de Desempenho: Inclua metas e indicadores de segurança no processo de avaliação de desempenho dos funcionários. Isso ajuda a destacar a importância da segurança em todas as atividades.

  7. Transparência em Relatórios de Segurança: Compartilhe regularmente relatórios de segurança com os funcionários, destacando os progressos e as áreas que precisam de melhoria.

 

7. Permita acesso fácil a documentos e informações importantes

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Os funcionários que trabalham em situações de riscos normalmente passam a maior parte do tempo fora dos escritórios da empresa e muitas vezes não têm espaços de trabalho designados, seja uma mesa no escritório ou um computador na bolsa. Esses funcionários, de difícil acesso, precisam ter acesso instantâneo a todos os materiais e documentação de segurança importantes. Por outro lado, os empregadores precisam criar uma maneira de disponibilizar os materiais e documentos para esses profissionais.

Qual a melhor sugestão aqui para este impasse? A empresa pode desenvolver um aplicativo de segurança personalizado para a empresa, no qual os funcionários possam acessar dicas diárias de segurança, responder a questionários e acessar materiais e documentos importantes de segurança.

Assim, esses funcionários têm acesso aos feeds de notícias disponibilizados pela empresa, onde podem consumir conteúdo relevante para suas funções e riscos potenciais específicos de suas funções e, por outro lado, os gerentes e representantes de segurança podem enviar atualizações instantâneas, notificações de segurança e compartilhar conteúdo automaticamente de fontes de segurança confiáveis, como relatórios do Governo.

 

8. Meça o impacto de suas campanhas de comunicação de segurança

A maioria das organizações não mede o impacto de suas campanhas de comunicação de segurança no engajamento e na segurança dos funcionários.

E essa é uma grande falha por parte delas!

Como a empresa ou o profissional de segurança do trabalho pode fazer isso? Aqui estão algumas maneiras práticas de fazer isso:

  1. Pesquisas de Engajamento e Satisfação dos Funcionários: Realize pesquisas regulares de engajamento e satisfação dos funcionários que incluam perguntas específicas sobre a percepção deles em relação à comunicação de segurança. Pergunte, por exemplo, se eles se sentem bem informados sobre as políticas de segurança, se acreditam que a empresa valoriza sua segurança e se têm canais adequados para relatar preocupações.

  2. Acompanhamento de Incidentes e Acidentes: Analise os dados de incidentes e acidentes para identificar se houve mudanças após o lançamento de campanhas de segurança. Se o número de incidentes diminuir ou se tornar menos grave, isso pode ser um indicativo de que as mensagens de segurança estão tendo impacto.

  3. Taxa de Relato de Incidentes: Acompanhe a taxa de relato de incidentes pelos funcionários. Se houver um aumento nas notificações de incidentes ou preocupações de segurança após uma campanha de comunicação, isso pode indicar que os funcionários estão mais conscientes e dispostos a relatar problemas.

  4. Avaliação de Conhecimento e Compreensão: Realize testes de conhecimento antes e depois das campanhas para avaliar o quan

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Já finalizamos nosso curso! Esperamos que tenha sido rápido e prático para você.

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Desejamos a você muito sucesso!

Quais certificados você recebe nesse curso?

  1. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI) (50 horas)
  2. O Papel dos Representantes de Saúde e Segurança na NR 6 (10 horas)
  3. Aspectos Legais da NR 6 (10 horas)
  4. A Importância do RH no Cumprimento da NR 6 (10 horas)
  5. Fundamentos da NR 6: Componentes dos EPIs (10 horas)
  6. Elaboração de um plano de comunicação de segurança (5 horas)
  7. Criando uma Cultura de Segurança no Trabalho (5 horas)