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Criado por: Fernando Henrique Kerchner
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Antes de mais nada, é bom que se saiba que o fracasso não é uma coisa ruim.
O fracasso é uma parte garantida e inevitável da aprendizagem.
Alunos fracassam constantemente na primeira prova, mas se recuperam na segunda.
Professores podem fracassar ao explicar uma matéria para uma primeira turma, mas se recuperam na segunda.
Equipes pedagógicas fracassam ao não conseguirem criar estratégias para que o aluno esteja sempre aprendendo o que há de mais moderno na matéria, mas se esforçam diariamente para isso.
Em todo e qualquer momento de nossas vidas experimentamos o fracasso. Isso é tão certo quanto uma criança pequena cairá enquanto aprende a andar.
Mas, infelizmente, na educação, estamos numa era de responsabilização de alto risco, onde o fracasso se tornou o termo associado aos nossos desafios persistentes, como se todo empresário tivesse um negócio de sucesso sem nunca falhar ou se todo cientista pudesse encontrar a cura de uma doença sem precisar errar milhares de vezes durante seus testes.
Temos piorado nossas notas no PISA, assim como só aumentamos a taxa de evasão de alunos no ensino médio.
E adivinha como esses desastres são rotulados? “Fracassos Educacionais”.
No primeiro momento, é preciso desconstruir alguns conceitos. A primeira tarefa, nesse sentido, seria readotarmos a noção de ‘fracasso’, entendendo que ela é essencial para o aprendizado.
Não estamos falando de fracasso sem saída, do tipo que resulta em perda de oportunidade, regressão ou estagnação.
Em vez disso, é necessário enxergar o fracasso como uma oportunidade para os alunos receberem feedback sobre seus pontos fortes, bem como suas áreas de melhoria, visando fazer a manutenção do que ele está fazendo correto e de corrigir o que ele ainda não faz tão bem.
Quando reformulado como uma parte positiva e construtiva do processo de aprendizado, o fracasso é um professor mestre.
Instituições de Ensino dos países de primeiro mundo usam a ‘estratégia’ do fracasso como uma parte intencional do projeto e, consequentemente, de sua cultura. E tem que ser.
Como pais, tentamos proteger nossos filhos da frustração e do fracasso. E isso não significa necessariamente protegê-los. Significa privar da dor que deveria anteceder o sucesso.
Uma das principais razões é o grande número de filosofias e escolhas parentais disponíveis para nós no mundo moderno.
Nessas novas filosofias, colocamos a pressão do erro em nós mesmos para ‘tirá-los’ de nossos filhos, como se tudo fosse facilmente administrável ou estivesse sob nosso controle. Isso, além de não ser verdade, reflete na educação das crianças e jovens.
Cada vez mais, o fracasso passou a significar algo terrível, algo a ser evitado e esquivado, sempre que possível.
Você, professor, já deve ter percebido que a maioria dos alunos ingressa na nona série, por exemplo, com uma forte compreensão pessoal e negativa sobre o fracasso, baseada em uma falta crônica de sucesso escolar.
Como tal, o ‘fracasso’ o qual tanto temem, pode se tornar o amigo próximo e importante na jornada do aluno nos próximos níveis escolares, como cursos técnicos e superiores, e na jornada profissional, na criação de um empreendimento, ao realizar um estágio ou começar um emprego com carteira de trabalho assinada.
A pergunta de ouro é: como você se torna amigo dos alunos reprovados?
A resposta fácil é: entendendo como ele foi parar lá e encontrar formas de ajudá-lo a sair de lá.
A resposta difícil e que o professor não irá querer ‘ouvir’ é: explicando que existe um determinado padrão educacional e que ele não o atingiu.
Essa notícia, impactante tanto para professores e alunos que não estão acostumados com o ‘fracasso’, é importante em todos os sentidos.
Nossos alunos, às vezes, parecem perder o senso de realismo, indo para longe. E quando pais, amigos ou professores tentam ‘trazê-los de volta’, a realidade parece dura demais, e isso os assusta, os afastando novamente em um círculo vicioso de fuga e retirada.
A melhor forma de resolver isso é, após dar a notícia impactante, oferecer uma sugestão detalhada sobre como vocês podem resolver juntos esse problema.
É papel do professor não desistir de um aluno por ‘pior que ele parece ser’, seja na nota ou no comportamento.
Além disso, o professor deve explicar ao aluno reprovado que aprendemos mais com nossos fracassos do que com nossos sucessos.
No fracasso, não apenas descobrimos o que não funciona para ajustar nossas tentativas futuras, mas também aprendemos sobre nós mesmos no processo e ganhamos um pouco de empatia com os outros que podem ser lutando também.
O fracasso é uma batalha perdida, não uma guerra terminada.
O professor deve estar ciente de como o fracasso pode servir de mola propulsora para o futuro do seu aluno que passa por um momento delicado.
Além disso, o professor deve ter uma visão abrangente do problema do aluno para propor soluções específicas.
Se for problema de nota, por exemplo, buscar maneiras diferentes para lecionar a matéria, a fim de desenvolver o conhecimento no aluno. Até porque nem todos aprendem da mesma maneira. O uso da tecnologia, aqui, pode ser um ponto-chave.
Já se for mau comportamento, significa que o professor terá que ‘caçar’ a raiz do problema para poder agir precisamente na causa, e não no sintoma.
Temos que entender que todo mau comportamento tem um motivo.
Os principais deles veremos no capítulo a seguir.
Como educadores, você sabe que há apenas algumas crianças que entram em uma sala de aula e não seguem as normas da sala de aula.
Você acha que eles ouvem você, mas desconsideram as instruções. Criam interrupções. Impedem que outros alunos aprendam. Eles deixam qualquer professor de ‘cabelo em pé’.
Os professores poderiam recitar esta lista em suas cabeças. Eles também passam boa parte do dia tentando negar esses comportamentos na sala de aula.
Mas, uma maneira de mudar o comportamento é entender por que o comportamento está acontecendo para começar.
Nem sempre há uma resposta fácil para a pergunta: ‘por que as crianças se comportam assim?’.
Nosso papel principal como professores é ensinar, e não educar. Sabemos disso! Entretanto, entender o ambiente educacional do aluno também faz parte do escopo para oferecer um bom ensino.
A maneira como ensinamos reflete na educação do aluno dentro e fora da escola. E o contrário também é verdade. A maneira como ele é educado reflete em seu ensino dentro e fora da escola.
Por isso, devemos entender todas as variáveis que podem afetar o ensino e a educação da criança ou do jovem.
Veremos agora as possíveis raízes que influenciam o mau comportamento na sala de aula.
Vamos começar com o básico. Se um aluno está com fome ou cansado, ou alguma necessidade básica não está sendo atendida, é mais difícil se conformar e fazer o que se espera.
Dados de 2022: No Brasil, diariamente, 40,3 milhões de crianças e adolescentes se alimentam gratuitamente em escolas públicas de todo o país.
Tente imaginar quantas dessas crianças e quantos desses adolescentes enfrentam o problema da insegurança alimentar em suas casas.
É bem possível que seu aluno com mau comportamento, e consequentemente, péssimas notas, não consiga se concentrar devido à fome.
Quando as necessidades básicas dos alunos não estão sendo atendidas, eles agem de maneira disruptiva, isto é, que acaba por interromper o seguimento normal de um processo. Nesse caso, o processo de ensino e aprendizagem.
Mais e mais crianças chegam à escola com condições médicas subjacentes que afetam sua capacidade de se comportar e funcionar como seus colegas de classe.
Segundo dados do CDC (Centro de Controle de Doenças), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. Dessa forma, estima-se que o Brasil possua cerca de 2 milhões de autistas.
Alunos com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) ou com TEA (Transtorno do Espectro Autista) são mais comuns do que imaginamos. Às vezes, nem aluno, pai e professor sabem do diagnóstico. Então, todos eles fazem parte da norma na sala de aula hoje, enquanto deveriam ter um direcionamento especial para seu diagnóstico.
Os alunos com esses e outros transtornos, integrados em uma sala de aula do ensino regular, precisam de apoio profissional comportamental para funcionar positivamente e, na maioria das vezes, não é provido esses recursos para a escola pelo Estado.
Por isso, devemos entender que esse é um ‘fracasso’ do Estado?
Os educadores estão buscando e usando planos de intervenção comportamental legalmente defensáveis para ajudar a gerenciar as necessidades comportamentais exclusivas dos alunos, incluindo aqueles com diagnóstico médico.
Mas a falta de recursos e de profissionais especializados para atender toda a rede de ensino faz com que o Brasil engatinhe no quesito ‘inclusão’.
Não se pode dizer o suficiente sobre a importância da relação entre aluno e professor. Se um aluno chega à escola e não tem uma conexão genuína com um adulto, como seu professor, ele não tem motivos para se comprometer com o aprendizado.
Quando um aluno não tem uma conexão com seu professor, ele não tem motivos para se conformar com as coisas que lhe são solicitadas. Na verdade, isso lhes dá uma razão para não se comportar.
Eles não têm interesse em atender ao pedido do professor. É preciso sempre cumprimentar os alunos, conhecer seus interesses e coisas sobre sua vida para criar conexão.
É preciso se importar de verdade com a vida do aluno dentro e fora da escola. Os alunos sabem e sentem quando estão sendo ‘cuidados’ pelo mestre em sala de aula.
Ao ser simpático e criar momentos de empatia com os alunos, muitos maus comportamentos sumirão como um passe de mágica.
Alguns alunos precisam de mais atenção do que outros. Outros alunos sentem que não recebem atenção suficiente, de casa ou da escola.
E embora o professor tente dividir sua atenção exatamente entre seus alunos, isso nem sempre funciona na prática em sala de aula.
Em qualquer um desses cenários, quando um aluno quer atenção ou precisa de atenção, ele agirá para obtê-la.
E até que a tenha a atenção devida, é bem possível que ele escolha em dado momento um mau comportamento.
Para algumas crianças, elas não se importam com a forma como recebem atenção, seja positiva ou negativa. Atenção é simplesmente atenção para elas.
Procure dar atenção às crianças que agem pelo bom comportamento e crie estratégias para as crianças com mau comportamento. Se as crianças sabem que podem chamar a atenção por maus comportamentos, é provável que continuem.
Então, você não deve incentivar isso, pois isso pode se transformar em uma cultura em sala de aula.
Algumas crianças simplesmente não sabem como se comportar da maneira certa. Mas, como isso é possível?
Se um aluno está com falta de confiança, por exemplo, ele pode agir como uma forma de encobrir suas inseguranças.
Outros alunos podem agir porque não têm as habilidades para expressar o que querem.
Por exemplo, um aluno pode se sentir frustrado porque seu trabalho não se parece com um de seus colegas. Em vez de articular que precisa de ajuda para melhorar seu próprio trabalho, ele ataca outros alunos aos quais se sente inferior.
Um aluno pode não ter plena confiança ou habilidades sociais para dizer: ‘quero fazer parte do seu grupo’ ou ‘preciso de ajuda com meu trabalho’.
Quando eles não têm as habilidades para dizer as palavras corretamente, eles agirão, se comportarão mal ou usarão as escolhas erradas, tentando obter outros resultados.
Essa história não é de nenhum aluno em específico, e sim de um grupo imenso de alunos que passam por isso todos os anos.
Maria não é apenas a primeira de sua família a ir para a faculdade, mas também a primeira de sua família a se formar no ensino médio.
Ela é uma menina inteligente, e embora ela tenha chegado ao 6º ano com certa facilidade, a necessidade de se ausentar da escola fez que ela repetisse o ano.
Tanto sua mãe quanto seu pai precisam trabalhar para pagar todas as contas da casa, e Maria tem que cuidar de seus irmãos pequenos em tempo integral.
Vendo que Maria sente falta dos estudos, seus pais se esforçam e finalmente conseguem uma pessoa confiável para cuidar dos filhos pequenos em tempo integral, pagando um valor justo e acessível para a família.
A aluna, então, volta para a escola determinada a trabalhar duro para ter sucesso. Ela persiste e chega ao último ano com uma boa média de notas, bem como se manteve sempre presente nas aulas.
Maria sabe que falhou no 6º ano, e essa memória remexe sua cabeça todos os dias. E mesmo sofrendo com preconceitos e piadas de seus novos colegas de classe, bem como o olhar curioso (para falar o mínimo) dos seus professores que não sabem o que se passa com sua família fora da escola, ela finalmente termina o ensino médio.
Nessa história, que, na verdade, é uma realidade compilada de várias crianças e jovens brasileiros, têm diversos pontos de ‘fracasso’. E nem todos eles são da Maria.
Maria nunca ficou aquém dos altos padrões que seus professores cobravam nas notas.
Maria nunca teve um feedback direcionado, apoio e orientação da coordenação pedagógica da escola. Ninguém a visitou em casa para perguntar o que houve ou incentivá-la a voltar.
Seus colegas de classe estavam preocupados demais com os estudos para que não ‘fracassassem’ como ela.
Seus professores já têm alunos demasiadamente abarrotados em uma sala de aula pequena, e mal conseguem se lembrar de quem era aquela carteira vazia.
Maria não esteve sozinha. O ‘fracasso’ a acompanhava diariamente, lembrando-a de como deveria se preparar novamente para que alcançasse seus objetivos.
Maria era estudiosa, e ganhou uma bolsa de estudos em uma boa faculdade.
Hoje, Maria sabe que ela pode ser o que quiser. Ela sabe que quanto mais fracassa, mais sucesso tem em sua vida. Ela aprendeu persistindo e continua amadurecendo todos os dias através do seu melhor amigo: o ‘fracasso’.
A cultura do fracasso é cada vez mais resistente a cada ano que passa.
É preciso que educadores aceitem a ideia de projetar, construir escolas ou gerenciar turmas onde os alunos sejam ‘amigos do fracasso’.
Fracasso não significa desistir. Muito pelo contrário, significa persistir.
O ambiente escolar deve preparar os alunos para o sucesso transformador, seja para a faculdade e além. Os alunos devem saber que vão cair em algum momento. Adicionalmente, devem saber como levantar e porque devem fazê-lo.
Aprendemos a andar caindo. Arrumamos um emprego após sermos rejeitados em várias entrevistas. As contas de casa atrasam o tempo todo. Ninguém consegue ser um bom amigo o tempo todo. Encontrar uma pessoa para se relacionar parece um desafio cada vez mais difícil.
Tentamos nos preparar para tudo, mas temos a sensação de nunca sermos bons o suficiente para nada.
Fracassar é um tema tão complexo quanto comum em nosso dia a dia.
Fracassamos o tempo inteiro, e também buscamos melhorar o tempo todo.
Não devíamos, por fim, tratar o ‘fracasso’ como uma cultura a ser evitada, mas sim como uma parte do nosso cotidiano.
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