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Bons estudos!
Se a gente parar pra pensar, o trabalho em altura está presente na vida humana há séculos, desde que as primeiras civilizações começaram a construir suas moradias, templos, muralhas e outras estruturas elevadas.
Os egípcios, por exemplo, já faziam trabalhos em altura quando construíram as pirâmides, levantando pedras gigantescas a alturas impressionantes, usando apenas técnicas rudimentares, mas muito engenhosas. As muralhas da China, as catedrais medievais da Europa… tudo isso é fruto de trabalho em altura. O homem sempre teve essa necessidade de “chegar mais alto”, literalmente.
Mas, naquela época, a segurança passava longe das prioridades. Na verdade, as quedas eram vistas como uma espécie de “risco do ofício”, algo que fazia parte do pacote. Não existiam normas de segurança, e a vida de quem trabalhava nesses projetos estava constantemente em risco. O número de acidentes era altíssimo, e o pessoal simplesmente lidava com isso da melhor maneira que conseguia.
A virada de chave começa a acontecer na Revolução Industrial. Com o crescimento das indústrias e a construção de fábricas, pontes e edifícios, o trabalho em altura se torna ainda mais comum. Só que, junto com essa expansão, veio também um aumento nos acidentes, o que começou a gerar preocupação. As quedas não eram mais algo isolado, mas sim uma ocorrência comum e devastadora.
Foi nessa época que começou a se desenhar a ideia de que, para evitar tantas mortes e ferimentos, era preciso mudar alguma coisa. O movimento sindical também teve um papel importante, pressionando as empresas a cuidarem melhor da segurança dos trabalhadores. E foi a partir daí que começaram a surgir as primeiras normas e regulamentos voltados para a proteção dos trabalhadores em altura.
Hoje em dia, a coisa mudou bastante! Agora, o trabalho em altura é altamente regulamentado, e os países têm suas próprias normas para garantir que os trabalhadores estejam protegidos.
Aqui, no Brasil, a gente tem a NR 35, que define as diretrizes para o trabalho em altura. Essa norma é super importante porque estabelece os requisitos mínimos para proteger a galera que trabalha acima de dois metros de altura do nível inferior, onde existe o risco de queda.
E olha, não é só uma questão de seguir a norma, mas de entender a importância dela. O objetivo é minimizar os riscos ao máximo, e isso envolve desde a escolha dos equipamentos de proteção individual (EPIs) até o planejamento e organização do trabalho. Tudo precisa ser muito bem pensado para evitar acidentes!
Ah, mas que tipo de acidentes poderiam acontecer lá em cima? É só a queda, não é?! Não!
Sabe quando você está lá em cima, confiante, e de repente o chão cede? Pois é, isso acontece quando as superfícies onde você está não são tão seguras quanto parecem. Pisos frágeis, telhados antigos ou estruturas mal sustentadas podem ser uma armadilha mortal. Outro perigo grande é a queda de objetos. Imagine só estar trabalhando embaixo e ser atingido por uma ferramenta que caiu lá de cima. Por isso, a fixação adequada dos objetos e o uso de capacetes são indispensáveis.
Às vezes, a gente confia tanto na plataforma onde está trabalhando que esquece que ela também pode falhar. É crucial que essas estruturas sejam constantemente verificadas e mantidas em bom estado. E tem também o risco de choque elétrico, especialmente quando o trabalho é feito próximo a fiações. O contato acidental com essas linhas pode ser fatal.
Então, quando o trabalho em altura é inevitável, o planejamento se torna a alma do negócio. Nada pode ser deixado ao acaso. O primeiro passo é fazer uma análise detalhada dos riscos. Cada aspecto do trabalho precisa ser avaliado: onde será feito, como será feito, quem vai fazer e quais equipamentos serão necessários. Só depois dessa avaliação é que o trabalho pode começar.
E não dá pra esquecer do treinamento. Os trabalhadores precisam estar muito bem treinados, tanto para usar os equipamentos de segurança quanto para reconhecer os perigos e saber como agir em caso de emergência. O treinamento regular e a reciclagem são essenciais para garantir que todo mundo esteja sempre preparado.
Pra ilustrar, pense nos trabalhadores que limpam as janelas de arranha-céus. Aquelas plataformas suspensas que eles usam precisam ser extremamente seguras, e a equipe precisa estar treinada para lidar com situações imprevistas, como uma mudança repentina no tempo ou um problema mecânico.
Outro exemplo são os operários que trabalham na construção de pontes ou na manutenção de turbinas eólicas. Eles estão frequentemente expostos a alturas extremas e precisam seguir rigorosamente todos os protocolos de segurança, desde o uso de cintos de segurança até a verificação das condições climáticas antes de subir.
Entendeu como é complexo? Não é só subir e fazer o serviço. Tem todo um processo por trás, pensado pra que, no final do dia, todo mundo possa voltar pra casa com segurança. E é essa a verdadeira essência do trabalho em altura nos dias de hoje.
A hierarquia de medidas de controle funciona como um passo a passo. O objetivo principal é evitar ao máximo que alguém precise subir em algum lugar elevado, mas se isso for inevitável, então o foco se torna minimizar os riscos envolvidos. Vamos passar por cada etapa desse processo, acrescentando alguns exemplos práticos pra deixar tudo mais claro.
Evitar o trabalho em altura. A primeira regra de ouro é essa: se puder, evite subir. Parece óbvio, mas às vezes as soluções mais simples passam despercebidas. Por exemplo, ao invés de instalar cabos de rede ou energia elétrica no alto, que tal pensar em como fazer isso ao nível do solo? Algumas empresas já rebaixam equipamentos de iluminação ao nível do chão pra facilitar a manutenção e evitar que alguém tenha que se pendurar por aí.
Se não der para evitar, usar locais de trabalho existentes com segurança. Se não dá pra evitar o trabalho em altura, o próximo passo é garantir que você vai estar em um local seguro. Aqui entra a importância de usar estruturas já existentes, como andaimes ou plataformas fixas, que sejam estáveis e robustas o suficiente pra suportar o peso das pessoas e dos materiais. Imagine que você precisa fazer uma manutenção numa fachada de prédio. Se tiver um andaime já montado e seguro, use ele! Mas lembre-se de verificar se o andaime está bem fixado em uma superfície estável, se tem espaço suficiente pra você se movimentar com segurança e se tem guarda-corpos adequados pra evitar quedas.
Perigoso demais? Segurança extra! Ok, você tá no alto e precisa de segurança extra. É aqui que entram os equipamentos de proteção que realmente fazem a diferença. Vamos pensar na proteção de borda, que é fundamental. Se você está trabalhando em um telhado ou uma plataforma elevada, é obrigatório ter um guarda-corpo bem fixado ao redor de toda a área de trabalho. Esse tipo de proteção física é uma barreira essencial que impede que você ou qualquer material acabe caindo. Outro exemplo é o uso de linhas de vida fixas ou móveis. Essas são cordas ou cabos aos quais o trabalhador se conecta usando um cinto de segurança com trava-quedas. Se por acaso você escorregar ou perder o equilíbrio, o equipamento te segura, evitando uma queda mais séria.
Mesmo assim o risco é grande? Minimizar danos! Agora, vamos supor que, mesmo com todas as precauções, uma queda seja possível. Nesse caso, o foco é minimizar os danos. Equipamentos como redes de segurança ou airbags industriais são projetados exatamente pra isso. Eles não evitam a queda, mas reduzem drasticamente o impacto, o que pode salvar uma vida ou pelo menos prevenir ferimentos graves. Por exemplo, pense em quem trabalha na montagem de grandes estruturas, como pontes ou galpões. Ali, é comum ver redes de segurança instaladas logo abaixo dos trabalhadores. Se alguém cair, a rede amortece a queda, evitando que a pessoa bata diretamente no chão ou em alguma superfície dura. Outro equipamento útil são os sistemas de trava-quedas automáticos. Esses dispositivos, quando instalados corretamente, detectam a aceleração de uma queda e travam instantaneamente, reduzindo a distância da queda e, consequentemente, a gravidade das lesões.
A hierarquia de medidas de controle que a gente discutiu aqui serve exatamente pra isso: evitar acidentes e, quando isso não for possível, minimizar ao máximo os danos.
Agora, pensa comigo: você prefere subir lá em cima correndo riscos, ou seguir todas essas etapas e garantir que vai descer de volta em segurança? A escolha é óbvia, né? Segurança sempre em primeiro lugar. Afinal, no final do dia, o mais importante é poder voltar pra casa são e salvo.
Ah, uma coisa muito importante: não adianta ter o melhor equipamento do mundo se o pessoal que vai usá-lo não souber como fazê-lo corretamente. O treinamento é a base de tudo!
As pessoas precisam ser treinadas para usar os EPIs de forma correta e entender as particularidades do local onde vão trabalhar. E além do treinamento inicial, é essencial fazer reciclagens periódicas, sempre focando nas situações práticas que os trabalhadores podem enfrentar nesses locais.
A ideia é que os colaboradores sejam capacitados a entender os riscos atuais, identificar novos riscos e reportá-los, ajudando a criar um ambiente mais seguro para todos.
Quando se fala em trabalho em altura, a gente tende a pensar apenas na segurança de quem está lá em cima, mas olha só: a segurança de quem está no chão é igualmente importante, viu?
Quedas de objetos podem causar acidentes graves e, por isso, é fundamental adotar uma série de medidas preventivas para minimizar esses riscos.
Vamos explorar alguns tópicos essenciais pra garantir que nada caia lá de cima e, caso caia, que não machuque ninguém. Acompanhe com atenção:
Proteção Coletiva: Rodapés e Lonas em Andaimes. A primeira medida que você precisa considerar é a proteção coletiva. Ou seja, antes de tudo, evite que os objetos caiam, certo? Para isso, instalar rodapés e lonas nos andaimes é uma ótima solução. Os rodapés funcionam como uma barreira que impede que ferramentas ou materiais deixados na borda do andaime escorreguem e caiam. Já as lonas podem ser usadas para cobrir toda a área de trabalho, criando uma camada extra de proteção. Por exemplo, imagine uma obra onde os operários estão utilizando ferramentas pequenas, como chaves de fenda e parafusos. Se não houver rodapés, basta um pequeno descuido para que esses itens caiam lá embaixo, colocando em risco quem passa por perto. Com os rodapés e as lonas, esse risco é drasticamente reduzido.
Bloqueio de Áreas Perigosas: Sinalização e Barreiras. Mesmo que você tenha tomado todas as medidas para evitar a queda de objetos, é importante pensar no que fazer caso algo escape. Por isso, bloqueie as áreas de perigo abaixo do local onde o trabalho está sendo realizado. Placas de sinalização, fitas zebradas e até barreiras físicas podem ser usadas para impedir o acesso de pessoas a essas áreas. Em uma construção, por exemplo, onde andaimes estão sendo montados a uma altura considerável, deve-se delimitar com fitas ou cones a área logo abaixo do andaime, sinalizando que aquele espaço é perigoso e o acesso é restrito.
Uso de Calhas para Transporte de Materiais. Se a movimentação de materiais de cima pra baixo faz parte da rotina, considere instalar calhas. As calhas direcionam o transporte de materiais e resíduos de uma altura para um local seguro no chão. Assim, em vez de simplesmente jogar os materiais pra baixo (o que é extremamente perigoso), eles são direcionados de forma controlada e segura. Pense em uma obra onde há muita movimentação de detritos, por exemplo. Sem calhas, esses resíduos seriam arremessados ou deixados cair, aumentando o risco de acidentes. Com as calhas, os detritos descem de maneira ordenada, sem colocar ninguém em risco.
Armazenamento Seguro de Materiais em Altura. Armazenar materiais em altura requer atenção redobrada. É necessário garantir que os itens estejam bem empilhados e armazenados de forma a não caírem acidentalmente. Isso significa utilizar prateleiras e estantes que sejam suficientemente fortes e estáveis para suportar o peso dos materiais. Em um armazém onde caixas são empilhadas em estantes altas, por exemplo, é essencial que essas estantes sejam de boa qualidade e capazes de suportar o peso. Além disso, as caixas devem ser empilhadas de forma segura, preferencialmente com faixas ou embrulhos que as mantenham no lugar.
Manutenção e Inspeção Regular de Estantes e Prateleiras. Mesmo as melhores estantes e prateleiras podem enfraquecer com o tempo, especialmente se forem submetidas a desgastes constantes. Portanto, é crucial realizar inspeções regulares e, se necessário, fazer a manutenção ou reparo dessas estruturas. Em um depósito de materiais de construção, por exemplo, as estantes são utilizadas diariamente para armazenar produtos pesados. Uma inspeção regular pode identificar uma prateleira que esteja enfraquecida, permitindo que seja reparada ou substituída antes que ocorra um acidente.
Treinamento Adequado para Operadores. O pessoal que opera equipamentos e manuseia materiais em altura deve ser bem treinado. Isso é básico! Eles precisam saber como empilhar materiais de maneira segura, como utilizar corretamente estruturas de forma a evitar colisões que possam causar sua própria queda ou quedas de objetos. Aqui, é fundamental a clara sinalização da carga máxima da estrutura. Essa é uma medida simples, mas muito eficaz para evitar que estruturas se rompam e causem acidentes.
Procedimentos para Itens Difíceis de Armazenar. Alguns itens simplesmente não são fáceis de armazenar, seja pelo formato, seja pelo tamanho. Para esses casos, é importante estabelecer procedimentos específicos para garantir que eles não fiquem em risco de cair. Imagine um canteiro de obras onde há a necessidade de armazenar tubos longos. Esses tubos devem ser amarrados ou fixados de maneira que não possam sair rolando, causa um desastre por onde passe.
Inspeções Regulares e Relatórios de Danos. Crie uma cultura de segurança em que todos os funcionários estejam atentos a possíveis problemas nas prateleiras e estantes. Se algo estiver danificado, precisa ser reportado imediatamente para que o reparo seja feito antes que aconteça um acidente. Um funcionário que percebe que um parte da estrutura está torta ou com sinais de desgaste deve ter um canal direto para reportar isso ao supervisor. A resposta deve ser rápida, com a inspeção e, se necessário, a substituição da estrutura.
Então, quando falamos em evitar quedas de objetos em alturas, não se trata apenas de pensar em quem está trabalhando lá em cima, mas também em proteger quem está no chão, na linha de fogo, por assim dizer.
Essas medidas que vimos aqui, desde a proteção coletiva até o armazenamento seguro, são passos essenciais para criar um ambiente de trabalho seguro e livre de acidentes. E, claro, tudo isso depende de uma cultura de segurança bem estabelecida, com treinamentos adequados e uma rotina de inspeções que garanta que tudo esteja sempre em ordem, entende?!
Antes de mais nada, isso não está no texto da NR 35, mas não significa que não seja importante.
Quem já trabalhou na área de segurança do trabalho sabe que, além das habilidades físicas e técnicas, tem uma questão essencial que muitas vezes passa despercebida: as condições psicológicas do trabalhador. Não adianta nada o cara ser fera no que faz se, mentalmente, ele não estiver bem. A cabeça precisa estar tão preparada quanto o corpo, entende?
Então, como a gente percebe se o trabalhador está com condições psicológicas para encarar essa missão de trabalhar nas alturas? Separei alguns pontos importantes:
Conheça o Histórico do Trabalhador. Primeiro de tudo, conhecer bem quem vai realizar o trabalho é fundamental. Aqui, o histórico é o seu melhor amigo. Se o trabalhador já teve experiências negativas em altura, se sofreu algum tipo de trauma ou até mesmo se passou por situações de muito estresse no trabalho, isso precisa ser levado em consideração. Por exemplo, se ele já teve um susto ou um quase-acidente, pode ser que esse episódio ainda esteja rondando a cabeça dele e, inconscientemente, gerando medo ou insegurança. Agora, se você for o gestor ou o responsável pela segurança, bater um papo com o cara antes de qualquer coisa é essencial. Pergunte de forma sutil e cuidadosa se ele já teve experiências passadas que poderiam afetar o desempenho dele. Essa conversa já vai te dar um termômetro de como ele está psicologicamente.
Observe o Comportamento. Sabe aquele ditado “O corpo fala”? Pois é, ele é verdade pura! A maneira como o trabalhador se comporta antes e durante a atividade em altura pode te dizer muito sobre o estado psicológico dele. Observe sinais como tremores, suor excessivo, respiração ofegante, ou até mesmo se ele está evitando o trabalho ou adiando o início da tarefa. Esses são indicativos claros de que algo não está 100% bem. Outra coisa é observar se ele está sendo muito autoconfiante ou, ao contrário, extremamente hesitante. O primeiro pode estar mascarando um medo ou uma ansiedade, enquanto o segundo pode indicar uma falta de confiança nas próprias capacidades. Nenhum dos dois extremos é saudável para quem precisa enfrentar uma altura.
Teste a Preparação Mental. Não adianta o trabalhador ser treinado tecnicamente se a mente dele não está em sintonia com o corpo, como mencionamos. Antes de começar qualquer trabalho em altura, vale a pena realizar algumas simulações. Coloque o trabalhador em uma situação similar à que ele vai enfrentar, mas em um ambiente controlado. Veja como ele reage. Se durante o teste ele demonstrar ansiedade excessiva, hesitação ou falta de foco, esses são sinais vermelhos piscando. Nesse momento, você precisa intervir. Pode ser necessário dar uma pausa, conversar com ele, ou até mesmo pensar em um treinamento adicional específico para trabalhar essa parte mental.
Avalie o Estado Emocional Diário. As condições psicológicas podem variar muito de um dia para o outro. Às vezes, o cara está bem numa semana e na outra, por conta de algum problema pessoal, já não está tão firme assim. Problemas familiares, financeiros ou de saúde podem mexer muito com o emocional de qualquer pessoa, e isso impacta diretamente no desempenho do trabalho. Por isso, é sempre importante fazer uma breve avaliação emocional antes de qualquer tarefa em altura. Pergunte como ele está se sentindo, se dormiu bem, se está preocupado com algo. Um trabalhador distraído, cansado ou estressado é um acidente esperando para acontecer. E você, como responsável, precisa estar atento a isso o tempo todo.
Crie um Ambiente de Confiança. Vamos combinar: ninguém vai admitir que está com medo ou inseguro se não sentir que tem um espaço seguro para isso, não é verdade? Criar um ambiente onde o trabalhador se sinta à vontade para expressar suas preocupações e medos é essencial. E isso começa com o exemplo de cima. Se você é o chefe, mostre que você se preocupa com o bem-estar dos seus funcionários. Não se trata só de produtividade, mas de segurança e saúde mental. Deixe claro que, se ele não se sentir apto, física ou psicologicamente, a empresa vai estar ali para dar o suporte necessário. Isso reduz a pressão e permite que ele seja honesto sobre suas limitações naquele dia específico.
Ofereça Suporte Psicológico. Por último, mas não menos importante, oferecer suporte psicológico é algo que pode fazer toda a diferença. Algumas empresas já entenderam isso e disponibilizam psicólogos ou sessões de terapia para os funcionários. Esses profissionais podem ajudar o trabalhador a lidar melhor com seus medos, ansiedades e inseguranças, especialmente em atividades tão desafiadoras quanto o trabalho em altura. Se a sua empresa ainda não tem esse tipo de suporte, considere essa possibilidade. Pode ser um investimento pequeno que vai evitar problemas muito maiores no futuro.
Perceber se o trabalhador está em condições psicológicas para o trabalho em altura vai muito além de simples observações. É uma combinação de conhecimento do histórico, atenção ao comportamento, testes de preparação mental, avaliação diária do estado emocional, criação de um ambiente de confiança, e suporte psicológico. Cada um desses passos é crucial para garantir que o trabalho seja realizado de forma segura, eficiente e, acima de tudo, sem riscos desnecessários.
Então, na próxima vez que alguém for encarar uma altura, lembre-se: a mente precisa estar tão preparada quanto o corpo. E você, como gestor ou colega de trabalho, tem um papel fundamental nisso.
Os equipamentos de proteção individual são conhecidos popularmente pela sigla EPI. Antes mesmo do início do trabalho em altura, há muito a ser considerado – inclusive a seleção dos equipamentos e o método a ser utilizado.
Ao selecionar equipamentos para trabalho em altura, os empregadores devem fornecer o equipamento mais adequado para o trabalho. Devem também ter em conta os fatores das condições de trabalho, como o clima e a natureza, frequência e duração do trabalho, bem como os riscos para a segurança de todos onde o equipamento de trabalho será utilizado.
Quais são os equipamentos indispensáveis para os trabalhadores que operam nas alturas e como usá-los?
Trata-se de um elemento estrutural fixo o qual o trabalhador usará como base para ancorar-se, ou seja, onde cabos, cordas, cintos e/ou conectores serão ligados.
(Vídeo complementar)
É importante destacar a necessidade de se fazer uma boa análise prévia pela equipe de trabalho para definir o melhor ponto de ancoragem, pois, em caso de falha nos outros equipamentos de segurança, a ancoragem é responsável por sustentar o colaborador.
Mais comum no modelo semelhante ao usado por paraquedistas, esse dispositivo de segurança envolve o corpo humano na região do peitoral, acima dos ombros e entre as coxas.
(Vídeo complementar)
Vale ressaltar a importância de se ter mais de um ponto de sustentação no corpo do colaborador, visto que, em caso de uma queda, o tranco sofrido pelo funcionário quando o cinto for acionado será distribuído ao longo dessas regiões corporais.
Conhecido também como componente de união, como o próprio nome já diz, é responsável por ligar os diversos elementos de um sistema de proteção contra queda.
(Vídeo complementar)
Há ocasiões nas quais também pode ser adicionado o absorvedor de energia. Podendo ser encontrados na forma de trava manual ou automática, os principais são: tipo gancho; tipo gancho pequeno; mosquetão e malha rápida.
Mesmo em alturas não consideradas elevadas, é inadmissível um funcionário ter que escalar obstáculos para alcançar o ponto de trabalho.
Acidentes fatais ocorrem quando os trabalhadores pisam no degrau mais alto de uma escada, que posteriormente tomba.
(Vídeo complementar)
Portanto, o degrau mais alto de uma escada nunca deve ser usado em um local de trabalho, a menos que a orientação do fabricante declare que o equipamento foi projetado para essa finalidade.
As escadas de mão devem ser de nível industrial, ser usadas em uma superfície nivelada e com a dobradiça totalmente estendida e travada (ou o cordão de retenção totalmente estendido). Os joelhos dos trabalhadores devem ficar abaixo do topo da escada quando na posição de trabalho.
Escadas e escadotes devem ser inspecionados antes de cada uso para garantir que sejam adequados para o trabalho e estejam em boas condições.
Pilhas danificadas, degraus danificados ou ausentes ou pés ausentes devem impedir o uso da escada. Escadas pintadas não devem ser usadas, pois o revestimento de tinta pode ocultar falhas.
As escadas também devem ser examinadas periodicamente por uma pessoa competente – os sistemas de gerenciamento são necessários para garantir que todas as escadas possam ser identificadas individualmente, sejam armazenadas adequadamente e sejam entregues para uso do pessoal identificado.
É vital que qualquer equipamento selecionado para trabalhar em altura seja montado e instalado de acordo com as instruções do fabricante. O equipamento também deve ser inspecionado regularmente quanto a sinais de deterioração.
Assim como andaimes, a escada também deve ser inspecionada no local antes de ser usada.
Quando o equipamento de trabalho estiver exposto a condições que causem deterioração que possa levar a uma situação perigosa, como ventos fortes, por exemplo, ele deve ser inspecionado em intervalos adequados e sempre que ocorrerem circunstâncias excepcionais que possam comprometer sua segurança.
O uso de escada é essencial, já que muitas quedas poderiam ser evitadas por esse equipamento. Infelizmente, em várias situações, a ferramenta é desprezada e substituída incorretamente por pilhas de tijolos, bancos, mesas, tambores, entre outros.
(Vídeo complementar)
Existem 3 tipos de trava-quedas. São eles:
Trava-queda para uso em linha flexível: Dispositivo de segurança que acompanha o trabalhador durante os movimentos de subida e descida, de forma a seguir seu progresso sem a necessidade de ação manual. Conectado de maneira a deslizar-se sobre a linha de vida flexível, é responsável por fazer o bloqueio automático do movimento em caso de queda, tendo seu ponto fixo em um local acima do sistema de segurança.
Trava-queda para uso em linha rígida: Tem as mesmas funções e dinâmica de trabalho do trava-queda para uso em linha flexível, porém, é desenvolvido para atuar deslizando sobre uma linha de vida rígida, tendo sua fixação de forma a restringir a movimentação lateral do sistema.
Trava-queda retrátil: É um dispositivo que possui um elemento de amarração retrátil, caracterizado por realizar liberação, retrocesso e bloqueio imediato em caso de queda, tudo de maneira automática.
(Vídeo complementar)
Talabartes são encontrados de duas maneiras.
Talabarte de segurança antiqueda: É um equipamento de conexão responsável por ligar o cinto de segurança ao ponto de ancoragem. Vale ressaltar que, pela norma, talabartes acima de 9 metros de comprimento necessitam ter um absorvedor de energia acoplado e que atenda à NBR 14629.
Talabarte de posicionamento: Equipamento de conexão que liga o cinto abdominal ao ponto de ancoragem, de forma a realizar um suporte posicional e restringir a movimentação do trabalhador em zonas consideradas perigosas e com alto risco de queda.
Separei à dedo as melhores práticas para garantir condições de trabalho seguras. Acompanhe:
Antes mesmo de começar a construir seu plano de segurança no local de trabalho, é importante definir e entender todas as fontes potenciais de perigo no local de trabalho.
Identificar esses riscos e problemas de segurança é o primeiro passo para proteger os funcionários no local de trabalho. Alguns dos riscos mais comuns geralmente incluem ergonomia, produtos químicos perigosos, problemas mecânicos, poluição sonora, visibilidade restrita, perigos de queda e riscos relacionados ao clima.
Vamos explorar alguns exemplos específicos em diferentes tipos de empresas:
Metalúrgica: Em uma metalúrgica, os trabalhadores frequentemente lidam com máquinas pesadas e equipamentos de soldagem. Riscos comuns incluem a falta de proteção adequada contra faíscas de soldagem, que podem causar queimaduras, ou a exposição a vapores tóxicos durante o processo de metalurgia. Além disso, a má postura ao levantar materiais pesados pode levar a lesões nas costas.
Escritório: Em ambientes de escritório, a ergonomia inadequada é um risco comum. Funcionários que passam longas horas sentados em frente ao computador podem desenvolver problemas de postura e lesões por esforço repetitivo, como a síndrome do túnel do carpo, devido ao uso incorreto do teclado e do mouse.
Construção civil: Na construção civil, os trabalhadores enfrentam riscos diários, incluindo quedas de alturas, acidentes com equipamentos pesados, como guindastes, e exposição a poeira tóxica durante a demolição de estruturas antigas.
Restaurante: Em restaurantes, especialmente em cozinhas movimentadas, os riscos incluem queimaduras de óleo quente, cortes de facas afiadas e escorregões em superfícies molhadas. Além disso, a exposição a substâncias químicas de limpeza pode ser um risco à saúde.
Laboratório de pesquisa: Em laboratórios de pesquisa, a manipulação de produtos químicos perigosos é comum. Os riscos envolvem a exposição a substâncias tóxicas ou corrosivas, bem como a falta de precauções adequadas para evitar acidentes químicos.
Fábrica de produtos químicos: Nesse ambiente, os trabalhadores estão expostos a uma variedade de produtos químicos perigosos, como ácidos e solventes. Riscos incluem vazamentos, inalação de vapores tóxicos e contato com substâncias que podem causar queimaduras ou irritações.
Após identificar todos os possíveis riscos no local de trabalho, o próximo passo é definir as políticas e procedimentos de segurança.
Muitas organizações têm manuais de segurança que os funcionários podem usar como referência sempre que tiverem dúvidas. No entanto, não basta criar esses materiais se seus funcionários não os consumirem e os seguirem. É trabalho dos empregadores lembrar continuamente aos funcionários a importância de seguir as diretrizes de segurança.
Sabemos que, no dia a dia, o “papo” de segurança do trabalho pode causar tédio nos colaboradores da empresa. Mas precisamos nos modernizar e chamar atenção desses colaboradores, e não “abandoná-los” no sentido de que “se eles não se importam, então também não vou me importar”. Isso é inadmissível!
Aqui estão nossas melhores dicas práticas de como um profissional de segurança do trabalho pode lembrar continuamente os funcionários da importância das diretrizes de segurança de uma forma lúdica e criativa:
Jogos de Segurança: Crie jogos ou quizzes de segurança que os funcionários possam participar durante o horário de almoço ou intervalos. Ofereça prêmios para aqueles que obtiverem as melhores pontuações, incentivando o aprendizado e a competição saudável.
Mascote de Segurança: Introduza um mascote de segurança amigável na empresa, como um super-herói da segurança. Esse mascote pode aparecer em pôsteres, vídeos e até mesmo eventos especiais para entreter e educar os funcionários sobre práticas seguras.
Histórias de Sucesso: Crie uma série de histórias de sucesso relacionadas à segurança, destacando funcionários que seguiram as diretrizes de segurança de maneira exemplar e evitaram acidentes. Compartilhe essas histórias em boletins informativos ou em um mural de reconhecimento.
Suponha que você esteja tentando construir um local de trabalho centrado no funcionário, garantir uma experiência positiva do funcionário e promover uma cultura de segurança. Perceba que todos os seus funcionários, incluindo líderes e gerentes, precisam estar alinhados, se não a cultura não irá sobreviver.
Aqui, os empregadores muitas vezes negligenciam a importância de comunicações abertas, bem como regras de segurança no local de trabalho, e isso reflete nos colaboradores. O profissional de segurança do trabalho deve educar também a área estratégica da empresa para que a cultura de segurança seja criada e mantida.
Algumas ótimas dicas aqui:
Mural Interativo de Segurança: Instale um mural de segurança interativo na empresa, no qual os funcionários possam adicionar suas próprias dicas de segurança, histórias ou feedback. Isso promove a participação ativa e o compartilhamento de conhecimento.
Dia Temático de Segurança: Organize um “Dia Temático de Segurança” a cada trimestre. Por exemplo, um dia pode ser dedicado à conscientização sobre EPIs, com atividades como desfiles de moda de EPIs. Outro dia pode focar em primeiros socorros, com demonstrações e treinamentos práticos.
Simulações Interativas: Organize simulações interativas de situações de segurança. Isso pode envolver a criação de cenários realistas em que os funcionários tenham que tomar decisões de segurança. Use tecnologia de realidade virtual, se possível, para uma experiência mais imersiva.
Desafios de Segurança Mensais: Estabeleça um desafio de segurança diferente a cada mês. Por exemplo, um mês pode ser sobre prevenção de incêndios, enquanto o próximo pode se concentrar na ergonomia. Os funcionários que participarem e concluírem os desafios com êxito podem ganhar distintivos de segurança (e quem sabe até bonificações, se a empresa for legal).
Muitas organizações estão agora implementando comunicações de segurança como um valor central da empresa. Esse foco em um local de trabalho centrado na segurança melhora não apenas o moral dos funcionários, mas também o resultado final.
O plano de comunicação de segurança deve consistir em um conjunto de materiais, atualizações importantes da empresa, mensagens e outras campanhas internas que precisam ser comunicadas aos funcionários certos no momento certo.
Além da pontualidade, a criação de conteúdo envolvente e relevante é crucial aqui.
E, como criar isso? Ao criar seu plano de comunicação de segurança, sempre se faça estas perguntas:
Quais são as principais mensagens que queremos comunicar?
Quais são as atualizações de segurança importantes a serem compartilhadas com os funcionários?
Como e onde a documentação importante deve ser armazenada e compartilhada com os funcionários?
Quais funcionários devem ser alcançados?
Como vamos segmentar o público interno para garantir que o funcionário certo receba a mensagem certa no momento certo?
Que tipo de conteúdo devemos distribuir para garantir um alto engajamento?
Quais canais de comunicação devemos usar para distribuir as mensagens?
Podemos alcançar os funcionários em seus telefones celulares em questão de segundos?
Como reconheceremos aqueles que seguem as diretrizes para garantir melhor conformidade entre os demais funcionários?
Como medimos o impacto de nossas campanhas de comunicação?
Como alguns funcionários relutam em compartilhar seus problemas de segurança com seus gerentes diretos, algumas organizações nomeiam representantes de saúde e segurança designados.
Ao fazer isso, os funcionários podem discutir suas preocupações com confiança e discrição com os representantes que atuam como intermediários de confiança entre gerentes e funcionários. No entanto, os empregadores são responsáveis por permitir que esses representantes estejam sempre conectados com os funcionários e garantir que eles possam entrar em contato com eles em tempo hábil.
Designar um representante de saúde e segurança é uma prática importante para promover um ambiente de trabalho seguro.
E como a empresa pode fazer isso? Eis um passo a passo:
Identificar a Necessidade: Antes de designar um representante de saúde e segurança, a empresa deve avaliar a necessidade de tal posição. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de satisfação dos funcionários, análise de incidentes anteriores ou pelo feedback recebido sobre preocupações de segurança.
Estabelecer os Critérios de Seleção: Defina critérios claros para a seleção do representante de saúde e segurança. Eles devem ser alguém que tenha interesse genuíno na segurança, compreenda os riscos relacionados ao trabalho e seja capaz de comunicar eficazmente com os colegas.
Treinamento e Capacitação: Uma vez selecionado, o representante de saúde e segurança deve passar por treinamento adequado em questões de segurança no local de trabalho. Isso inclui conhecimento sobre regulamentações de segurança, identificação de riscos e procedimentos de segurança.
Comunicação e Acesso: O representante deve ser acessível a todos os funcionários e estar disposto a ouvir suas preocupações relacionadas à segurança. Eles também devem ser capazes de comunicar eficazmente essas preocupações à alta administração.
Colaboração com a Gerência: Embora o representante de saúde e segurança seja uma voz independente para os funcionários, é essencial que eles colaborem com a gerência para abordar questões de segurança. Isso inclui a participação em reuniões de segurança e a contribuição para a elaboração de políticas e procedimentos de segurança.
Promoção da Cultura de Segurança: O representante deve desempenhar um papel ativo na promoção de uma cultura de segurança positiva. Isso pode envolver a organização de eventos de conscientização, campanhas de segurança e a celebração de sucessos relacionados à segurança.
Acesso a Recursos: Certifique-se de que o representante de saúde e segurança tenha acesso aos recursos necessários para cumprir suas funções. Isso pode incluir informações atualizadas sobre segurança, equipamentos de proteção individual (EPIs) e apoio da gerência quando necessário.
Avaliação Contínua: Realize avaliações regulares do desempenho do representante de saúde e segurança para garantir que eles estejam cumprindo suas responsabilidades de forma eficaz. Isso pode ser feito por meio de avaliações de desempenho, pesquisas de satisfação dos funcionários e revisões periódicas de políticas de segurança.
A promoção de um ambiente de trabalho centrado na segurança passa pela construção de confiança no local de trabalho.
No português claro, os trabalhadores devem confiar que a prioridade número um de seus líderes é manter seus funcionários seguros, e não apenas ser um “cumprimento da lei” para evitar multas e processos.
E como a empresa pode “comprovar” seu interesse genuíno na segurança de seus colaboradores?
Aqui estão algumas ações práticas que uma empresa pode adotar e que o profissional de segurança de trabalho pode auxiliar:
Comunicação Transparente: Estabeleça canais de comunicação abertos e transparentes entre a gerência e os funcionários. Isso inclui fornecer informações claras sobre políticas de segurança, procedimentos e incidentes relacionados à segurança.
Reconhecimento e Recompensas: Estabeleça programas de reconhecimento e recompensas para destacar e recompensar os comportamentos seguros. Isso pode incluir prêmios, elogios públicos ou incentivos financeiros.
Investigação de Incidentes: Realize investigações completas e imparciais de incidentes de segurança. Use essas investigações como oportunidades de aprendizado para melhorar os processos e prevenir futuros incidentes.
Criação de Comitês de Segurança: Estabeleça comitês de segurança compostos por funcionários de diferentes departamentos. Esses comitês podem revisar políticas, analisar incidentes e desenvolver planos de ação.
Fornecimento de Recursos Adequados: Certifique-se de que os funcionários tenham acesso aos recursos necessários para manter um ambiente de trabalho seguro. Isso inclui equipamentos de proteção individual (EPIs), ferramentas adequadas e treinamento atualizado.
Avaliação de Desempenho: Inclua metas e indicadores de segurança no processo de avaliação de desempenho dos funcionários. Isso ajuda a destacar a importância da segurança em todas as atividades.
Transparência em Relatórios de Segurança: Compartilhe regularmente relatórios de segurança com os funcionários, destacando os progressos e as áreas que precisam de melhoria.
Os funcionários que trabalham em situações de riscos normalmente passam a maior parte do tempo fora dos escritórios da empresa e muitas vezes não têm espaços de trabalho designados, seja uma mesa no escritório ou um computador na bolsa. Esses funcionários, de difícil acesso, precisam ter acesso instantâneo a todos os materiais e documentação de segurança importantes. Por outro lado, os empregadores precisam criar uma maneira de disponibilizar os materiais e documentos para esses profissionais.
Qual a melhor sugestão aqui para este impasse? A empresa pode desenvolver um aplicativo de segurança personalizado para a empresa, no qual os funcionários possam acessar dicas diárias de segurança, responder a questionários e acessar materiais e documentos importantes de segurança.
Assim, esses funcionários têm acesso aos feeds de notícias disponibilizados pela empresa, onde podem consumir conteúdo relevante para suas funções e riscos potenciais específicos de suas funções e, por outro lado, os gerentes e representantes de segurança podem enviar atualizações instantâneas, notificações de segurança e compartilhar conteúdo automaticamente de fontes de segurança confiáveis, como relatórios do Governo.
A maioria das organizações não mede o impacto de suas campanhas de comunicação de segurança no engajamento e na segurança dos funcionários.
E essa é uma grande falha por parte delas!
Como a empresa ou o profissional de segurança do trabalho pode fazer isso? Aqui estão algumas maneiras práticas de fazer isso:
Pesquisas de Engajamento e Satisfação dos Funcionários: Realize pesquisas regulares de engajamento e satisfação dos funcionários que incluam perguntas específicas sobre a percepção deles em relação à comunicação de segurança. Pergunte, por exemplo, se eles se sentem bem informados sobre as políticas de segurança, se acreditam que a empresa valoriza sua segurança e se têm canais adequados para relatar preocupações.
Acompanhamento de Incidentes e Acidentes: Analise os dados de incidentes e acidentes para identificar se houve mudanças após o lançamento de campanhas de segurança. Se o número de incidentes diminuir ou se tornar menos grave, isso pode ser um indicativo de que as mensagens de segurança estão tendo impacto.
Taxa de Relato de Incidentes: Acompanhe a taxa de relato de incidentes pelos funcionários. Se houver um aumento nas notificações de incidentes ou preocupações de segurança após uma campanha de comunicação, isso pode indicar que os funcionários estão mais conscientes e dispostos a relatar problemas.
Avaliação de Conhecimento e Compreensão: Realize testes de conhecimento antes e depois das campanhas para avaliar o quanto os funcionários aprenderam e retiveram das mensagens de segurança.
Indicadores Comportamentais: Monitore os indicadores comportamentais relacionados à segurança, como o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a adesão a procedimentos seguros. Se esses indicadores melhorarem, pode ser um sinal de que a comunicação de segurança está influenciando o comportamento dos funcionários.
Análise de Métricas de Comunicação: Use métricas de comunicação, como taxa de abertura de e-mails, taxas de participação em treinamentos de segurança e engajamento em plataformas de comunicação interna, para avaliar o envolvimento dos funcionários com as mensagens de segurança.
Entrevistas e Grupos Focais: Realize entrevistas individuais ou grupos focais com funcionários para obter insights qualitativos sobre como eles percebem a comunicação de segurança e como ela afeta seu comportamento e atitudes.
Esperamos que todo esse conhecimento tenha sido de grande valia para você! 🙂
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