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Bons estudos!
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é uma entidade que desenvolve regras e metodologias para diferentes áreas do conhecimento e atividades, que requerem organização para que se garanta a segurança, padronização ou a qualidade de forma geral ou específica.
A ABNT foi criada em 1940 devido a conflitos entre dois laboratórios de pesquisa, o INT (Instituto Nacional de Tecnologia) e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Embora esses laboratórios fossem reconhecidos pela rigorosidade, utilizavam métodos diferentes para avaliação, resultando frequentemente na aprovação de uma pesquisa em um deles e na reprovação no outro.
Diante da recorrência desses problemas, surgiu a necessidade de uma metodologia e padronização única, levando à formação da ABNT. Essa entidade também foi uma das fundadoras da ISO (Organização Internacional de Normalização), que se encarrega de organizar as normas internacionais para publicações em trabalhos técnicos.
A ABNT desempenha um papel importante na ISO ao integrar o TMB (Technical Management Board), um comitê composto por entidades normalizadoras de apenas doze países. Este comitê é responsável pela gestão, planejamento estratégico e execução de atividades técnicas. As outras onze entidades normalizadoras que fazem parte desse grupo são: SAC da China, AENOR da Espanha, NEN da Holanda, AFNOR da França, SABS da África do Sul, DIN da Alemanha, ANSI dos EUA, BSI do Reino Unido, JISC do Japão, SCC do Canadá e SN da Noruega.
As normas funcionam como leis destinadas a estabelecer padrões e garantir qualidade. Adotar as diretrizes de publicação da ABNT é fundamental para evitar conflitos, além de facilitar a comparação entre pesquisas sobre temas semelhantes.
Desta forma, a instituição não é responsável apenas pela normatização de trabalhos científicos e acadêmicos, como muitas pessoas pensam. Para que você tenha uma ideia, atividades como trabalho em altura, atividades de engenharia civil ou a normatização adequada para a produção de recipientes plásticos, por exemplo, têm a sua padronização desenvolvida pela ABNT.
Os trabalhos acadêmicos têm uma relevância muito grande para o estudante e para a instituição de ensino. Por meio destes trabalhos, o estudante pode praticar seus conhecimentos, comprovar os saberes adquiridos, dialogar com outros autores, apresentar ideias que possam contribuir com a sua área e muito mais.
Já para as instituições, trata-se de uma forma de avaliar o aluno através de um processo padronizado e coerente com os padrões da comunidade científica.
Um trabalho acadêmico é um trabalho científico e envolve as mesmas regras. Tem a mesma importância ética. Ao não atender estas normas ou violar os códigos de conduta da comunidade científica ou da instituição em questão, o acadêmico coloca o seu desenvolvimento e a sua carreira em risco.
Então, está aí a importância de nos aprofundarmos mais neste tema. Lembrando que neste curso não nos aprofundaremos na escrita da pesquisa científica (como dicas de escrita ou pesquisa de boas referências para o trabalho), mas sim nas normas de produção do trabalho acadêmico, como o próprio título do curso sugere, ok?!
Vamos lá!
Para uma compreensão mais aprofundada sobre a formatação de um trabalho acadêmico, torna-se essencial familiarizar-se com a estrutura e os principais componentes, tanto obrigatórios quanto opcionais, que integrarão este trabalho.
Temos a parte externa e a parte interna (essa última composta de elementos pré textuais, textuais e pós textuais).
Acompanhe abaixo:
Parte Externa
Capa – Obrigatório. A capa é a primeira página do trabalho acadêmico e contém as informações essenciais, como o nome da instituição, o curso, o título do trabalho, o nome do autor, a cidade e o ano de entrega.
Lombada – Opcional. A lombada é a parte lateral do trabalho encadernado e normalmente inclui o nome do autor, o título do trabalho e o ano, facilitando a identificação do documento quando armazenado em prateleiras.
Parte interna – Elementos pré textuais
Folha de Rosto – Obrigatório. A folha de rosto apresenta as mesmas informações da capa, mas com alguns detalhes adicionais, como a natureza do trabalho (se é uma tese, dissertação, etc.), o objetivo (obtenção de título) e o nome do orientador.
Errata – Opcional. A errata é um elemento opcional utilizado para corrigir erros encontrados no texto após a impressão. Deve listar as correções necessárias com a indicação das páginas e linhas onde se encontram.
Folha de Aprovação – Obrigatório. A folha de aprovação é assinada pela banca examinadora após a defesa do trabalho, confirmando que o trabalho foi aceito e aprovado. Inclui data e nomes dos membros da banca.
Dedicatória(s) – Opcional. A dedicatória é uma mensagem onde o autor dedica o trabalho a alguém ou algo especial. É uma seção pessoal e opcional.
Agradecimento(s) – Opcional. Nesta seção, o autor expressa gratidão a pessoas ou instituições que contribuíram direta ou indiretamente para a realização do trabalho.
Epígrafe – Opcional. A epígrafe é uma citação ou pensamento que o autor julga relevante para o trabalho, colocada geralmente após os agradecimentos.
Resumo na língua vernácula – Obrigatório. O resumo em português é uma síntese do trabalho, destacando os objetivos, métodos, resultados e conclusões em um único parágrafo conciso. Deve ser seguido de palavras-chave que representam o conteúdo do trabalho.
Resumo em língua estrangeira – Obrigatório. É a tradução do resumo para uma língua estrangeira, geralmente o inglês, conhecida como “Abstract”. Deve seguir o mesmo formato e também incluir as palavras-chave traduzidas. Hoje, é normal também ser requisito o resumo em língua espanhola, conhecida como “Resumen”.
Lista de ilustrações – Opcional. Esta lista enumera todas as figuras, gráficos e demais ilustrações presentes no trabalho, juntamente com suas páginas correspondentes.
Lista de tabelas – Opcional. Semelhante à lista de ilustrações, esta lista apresenta todas as tabelas contidas no trabalho, com suas respectivas páginas.
Lista de abreviaturas e siglas – Opcional. Semelhante à lista de ilustrações, esta lista apresenta todas as tabelas contidas no trabalho, com suas respectivas páginas.
Lista de símbolos – Opcional. Lista que descreve os símbolos técnicos ou científicos utilizados no trabalho, comum em trabalhos das áreas de exatas e engenharias.
Sumário – Obrigatório. O sumário é a lista organizada de todas as seções e subseções do trabalho, com a indicação das páginas onde cada uma se encontra. Facilita a navegação pelo documento.
Parte interna – Elementos textuais
Introdução. A introdução apresenta o tema do trabalho, os objetivos, a justificativa, a metodologia e a estrutura do trabalho. É o ponto de partida que contextualiza o leitor.
Desenvolvimento. O desenvolvimento é a parte principal do trabalho, onde o autor expõe suas ideias, teorias, análises, dados coletados e discussões. Pode ser dividido em capítulos e seções para melhor organização.
Conclusão. Na conclusão, o autor faz um resumo dos principais pontos discutidos no desenvolvimento, apresenta os resultados finais, e pode sugerir novas pesquisas ou aplicações práticas.
Parte Interna – Elementos pós textuais
Referências – Obrigatório. As referências são uma lista de todas as fontes citadas ao longo do trabalho, formatadas de acordo com normas específicas (como ABNT, APA, etc.). Inclui livros, artigos, sites e outros materiais consultados.
Apêndice(s) – Opcional. Os apêndices são materiais suplementares criados pelo autor que complementam o trabalho, como questionários, formulários ou dados adicionais.
Anexo(s) – Opcional. Os anexos são materiais suplementares não criados pelo autor, mas que ajudam a entender melhor o conteúdo do trabalho, como documentos, leis, estatísticas e outros materiais relevantes.
Glossário – Opcional. O glossário é uma lista de termos técnicos e suas definições, usados no trabalho. Ajuda a esclarecer conceitos e termos específicos que podem não ser familiares ao leitor.
Índice – Opcional. O índice é uma lista de palavras-chave ou termos importantes, seguidos das páginas onde aparecem. Facilita a localização de temas específicos no texto.
Fique atento aos mínimos detalhes, a seguir:
Formatação Geral
As margens, a orientação do documento e o formato do papel podem ser selecionados na aba layout ou, como sugestão, dê um duplo clique com o botão esquerdo do mouse na “régua” do documento Word, na parte cinza, conforme imagem abaixo. Lá, ao clicar, já abrirá o menu “Configurar Página” do Word, onde você pode facilmente ajustar as margens, orientação e formato do papel. É muito mais prático.
Fonte: Times New Roman ou Arial, tamanho 12.
Alinhamento: Texto deve ser Justificado em todo o trabalho, salvo algumas exceções, como capa, folha de rosto, etc., onde muitos itens estarão centralizados.
Margens: Devem ser de 3 cm superior e esquerda e 2 cm inferior e direita.
Espaçamento: 1,5 cm no texto e 1,0 cm para citações com mais de três linhas.
Papel: Formato A-4 (210 x 297 mm).
Formatação da Capa
Instituição: Nome da instituição de ensino.
Autor: Seu nome, centralizado abaixo do título.
Título do Trabalho: Título do seu trabalho em letras maiúsculas, centralizado na página.
Subtítulo (se houver): Caso o trabalho tenha um subtítulo, ele deve ser apresentado logo abaixo do título principal, também centralizado.
Cidade e Ano: Na parte inferior da capa, alinhe à direita a cidade da instituição e o ano de submissão/trabalho.
Folha de Rosto:
Nome do autor: Seu nome, centralizado na parte superior da página.
Título do trabalho: Centralizado abaixo do nome do autor, em letras maiúsculas. Se houver um subtítulo, ele deve ser colocado logo abaixo do título principal.
Natureza do trabalho: Informe se é uma “Monografia”, “Dissertação” ou “Tese”, conforme a natureza do seu trabalho acadêmico.
Nome da instituição: Nome da instituição de ensino onde o trabalho será apresentado.
Objetivo do estudo (Ex.: Obtenção do título de graduado em Engenharia Ambiental).
Nome do orientador: Nome do professor orientador, indicando sua função.
Local (cidade): Cidade onde o trabalho será apresentado.
Ano: Ano de submissão do trabalho.
Sumário
O sumário consiste na listagem das divisões e seções de um trabalho acadêmico. A norma ABNT NBR 6027 estabelece as diretrizes para a elaboração do sumário em trabalhos acadêmicos e documentos técnicos.
Para a construção de um sumário, é imprescindível observar certos passos e normas que definem sua organização. Em primeiro lugar, deve-se assegurar que o documento esteja devidamente estruturado, com os títulos das seções e subseções formatados segundo as diretrizes da ABNT. Isso implica utilizar estilos de título específicos para cada nível de seção, como “Título 1” para as seções principais, “Título 2” para as seções secundárias, entre outros.
A formatação do sumário deve seguir as especificações da fonte Times New Roman ou Arial em tamanho 12, como mencionamos. A palavra “sumário” precisa ser centralizada, apresentada em caixa alta e possuir características semelhantes às de um título primário quanto ao tipo de fonte, tamanho e negrito.
Ainda nesse curso haverá vídeos complementares ensinando como montar um sumário do zero, ok?! Por enquanto, vamos continuar falando sobre formatação.
Lista de Tabelas, Gráficos e Ilustrações
Muitas vezes, para ilustrar o seu conteúdo, você deverá colocar imagens, gráficos, tabelas e outros elementos que ajudem o leitor a compreender melhor as suas suposições. Para isso, você pode clicar no item (tabela, gráfico, imagem) com o botão direito do mouse e clicar na opção “Inserir Legenda”. Esse processo é bem útil, uma vez que o programa irá armazenar esses dados e lhe permitirá criar lista de gráficos, tabelas e ilustrações em um único clique. Veremos mais sobre isso, não se preocupe.
Independente do que seja, o item em si deverá estar centralizado. Repare que, na imagem acima, o gráfico em si está centralizado, mas o título do gráfico e a fonte estão alinhados à esquerda. O título está acima do gráfico e a fonte está abaixo do gráfico.
O título vai na parte superior, alinhado à esquerda, sempre com ordem numérica para cada tipo do item (ex: Gráfico 01, Gráfico 02, Imagem 01, Imagem 02, Tabela 01, Tabela 02, etc.), sendo que a fonte vai na parte inferior, abaixo do item, em fonte tamanho 10 e também alinhado à esquerda.
Citações
Em relação às citações, o trabalho científico é sempre pautado por outras produções que vieram antes e tiveram peso como referencial teórico para determinada área do conhecimento. Desta forma, todo o desenvolvimento do seu trabalho deve ser embasado em outros autores. E tivemos mudanças recentes!
Anteriormente, o nome do autor nas citações era apresentado em letras maiúsculas. No entanto, a partir de 2023, essa norma foi modificada, passando a exigir apenas a primeira letra em maiúsculo. Exemplo: (SOUZA, 2024) passa a ser (Souza, 2024).
Vale destacar que essa mudança não se aplica às referências bibliográficas.
Outra alteração diz respeito às citações com mais de três linhas, que antes exigiam um recuo de 4 cm à direita; agora, isso não é mais uma obrigatoriedade.
A pontuação final foi transferida para o fim da frase e não mais para o final da citação. Por exemplo: “As reuniões de trabalho realizadas presencialmente foram migradas para a forma on-line, por videoconferência” (Souza, 2024, p. 11).
Vejamos alguns exemplos de diferentes tipos de citação:
Citação indireta: Você pode manter o sentido original do texto e citar ideias gerais de uma obra inteira. Neste caso, você irá expressar a ideia original do texto, sem aspas. A citação indireta é uma interpretação do trecho da obra de alguém. No final do parágrafo, cite entre parênteses o sobrenome do autor e a data. Aqui, não é obrigatório citar a página da obra. Exemplo: No período neolítico, por exemplo, não havia recursos materiais tais como há hoje, mas já havia a mentalidade de dilapidação e aprimoramento e o desejo de usufruir as reservas sem se preocupar com o futuro, por puro prazer. Desta forma, é possível afirmar que a experiência do luxo antecede inclusive a produção sistematizada de objetos de luxo (Souza; Silva, 2005).
Citação da citação: Refere-se à citação que parte do texto encontrado, ou seja, quando o autor está também citando algum outro autor. A ordem é: autor do documento não consultado, seguido da expressão apud (sem itálico), e o autor da obra consultada. Exemplo: […] o signo tem uma natureza triádica, quer dizer, ele pode ser analisado: em si mesmo, nas suas propriedades internas, ou seja, no seu poder para significar; na sua referência àquilo que ele indica, se refere ou representa; e nos tipos de efeitos que está apto a produzir nos seus receptores, isto é, nos tipos de interpretação que ele tem o potencial de despertar nos seus usuários. (Souza apud Silva, 2024, p. 5).
Citação direta curta: Conforme a normatização técnica NBR 10520, trata-se de uma transcrição literal da parte da obra do autor consultado. Basicamente, na citação direta curta, você precisa colocar a parte idêntica do texto original em aspas. É aplicada em citações com até três linhas. É necessário informar o número da página na referência. Exemplo: Segundo Souza et al. (2024, p. 155), a pesquisa qualitativa é a “metodologia de pesquisa não estruturada e exploratória, baseada em pequenas amostras, que proporciona percepções e compreensão do contexto do problema”.
Citação direta longa: É aplicada em citações diretas com mais de 3 linhas. A citação direta longa deve ser incorporada ao trabalho em um “bloco” distinto do texto principal, funcionando como um parágrafo destacado. De acordo com as normas da ABNT, esse bloco deve ter espaçamento simples e utilizar uma fonte de tamanho 10. Além disso, é opcional que haja um recuo de margem de 4 cm. Caso seja utilizada a opção com recuo de 4 cm, a citação direta longa não deve conter aspas, como ocorre na citação direta curta, por exemplo. Veja uma ilustração da citação direta longa com recuo abaixo. Ah, nesse exemplo, por se tratar de uma Lei, não é inserido o número da página. Para numeração de páginas de autores, por exemplo, ficaria assim: (Assis, 2024, p. 27). Lembrando novamente que, desde 2023, o recuo se tornou opcional.
(Exemplo de citação direta longa)
Referências
As referências tratam da lista de referências que você utilizou no seu trabalho. Devem ser em ordem alfabética, sem numeração, fonte Arial ou Times New Roman 12, e com o espaçamento simples entre linhas, todas alinhadas à esquerda. Se precisar, consulte o documento ABNT NBR 14724 (2011).
Para cada tipo de conteúdo, existe uma maneira distinta de fazer a referência. Confira alguns exemplos abaixo:
Referência com apenas um autor: GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999.
Referência com dois autores (repare no ponto e vírgula, que separa os autores): CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002.
Referência quando a obra é um trabalho acadêmico (repare que é informado se é uma dissertação ou tese, o nome da faculdade e o programa): ABDAL, A. O processo de desenvolvimento regional brasileiro no período 1999-2010. Tese (Doutorado em Sociologia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo, p. 261. 2015.
Referência cujo autor é uma instituição: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
Referência de revista impressa (repare que, aqui, o negrito se encontra no nome da revista, e não no título da obra): AMARAL, Sueli Angélica do. Marketing da informação: abordagem inovadora para entender o mercado e o negócio da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 40, n. 1, p. 85-98, jan./abr. 2011.
Referência para revista online (repare que, aqui, deve-se colocar o link e data de acesso): AMARAL, Sueli Angélica do. Marketing da informação: abordagem inovadora para entender o mercado e o negócio da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 40, n. 1, p. 85-98, jan./abr. 2011. Disponível em: http:www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652011000100007. Acesso em: 20 jan. 2016.
Lembrando que a formatação das referências deve ser feita com dois espaços simples (entre uma referência e outra), alinhamento à esquerda e organizadas em ordem alfabética.
Nosso passo a passo de como montar um sumário no Word:
Abrir o Documento no Word: Abra o seu documento no Microsoft Word onde você deseja inserir o sumário.
Aplicar Estilos aos Títulos e Subtítulos: Selecione o texto que você deseja que apareça no sumário (títulos e subtítulos). Na guia Página Inicial, vá até o grupo Estilos. Escolha um estilo de título apropriado, como Título 1 para os capítulos principais, Título 2 para seções e Título 3 para subseções.
Inserir o Sumário: Posicione o cursor onde você deseja que o sumário seja inserido (geralmente após a página de rosto). Vá até a guia Referências no menu superior. No grupo Sumário, clique em Sumário. Escolha um estilo de sumário automático da lista (por exemplo, Sumário Automático 1).
Atualizar o Sumário (quando houver alterações no documento): Clique dentro do sumário para selecioná-lo. Vá novamente até a guia Referências. No grupo Sumário, clique em Atualizar Sumário. Escolha entre Atualizar apenas os números de página ou Atualizar o sumário inteiro.
Personalizar o Sumário (opcional): Clique em Sumário na guia Referências e escolha Sumário Personalizado. Na caixa de diálogo Sumário, você pode alterar o formato, o nível de profundidade e outras opções de personalização. Clique em OK para aplicar as mudanças.
Adicionar Espaço Entre os Elementos do Sumário (opcional): Selecione o sumário. Na guia Página Inicial, ajuste o espaçamento entre linhas no grupo Parágrafo.
Remover o Sumário (se necessário): Clique no sumário para selecioná-lo. Vá até a guia Referências. No grupo Sumário, clique em Remover Sumário.
Dicas adicionais: Certifique-se de aplicar os estilos de título consistentemente ao longo do documento para garantir que o sumário seja gerado corretamente. Sempre verifique se as numerações de páginas estão corretas após atualizar o sumário, especialmente se você fez mudanças significativas no documento. Por fim, salve seu documento regularmente enquanto faz mudanças para evitar perda de dados.
Seguindo esses passos, você será capaz de criar e gerenciar um sumário eficaz no Microsoft Word, tornando seu documento mais organizado e fácil de navegar.
Nota: o mesmo processo serve para lista de ilustrações e tabelas.
Nosso Passo a Passo de como montar uma lista de gráficos, tabelas ou ilustrações no Word:
Abrir o Documento no Word: Abra o documento no Microsoft Word onde você deseja inserir a lista de tabelas, gráficos ou ilustrações.
Adicionar Legendas às Tabelas, Gráficos e Ilustrações: Selecione a tabela, gráfico ou ilustração à qual você deseja adicionar uma legenda. Vá até a guia Referências no menu superior. No grupo Legendas, clique em Inserir Legenda. Na caixa de diálogo Legenda, escolha o rótulo apropriado (Tabela, Figura, Gráfico) no menu suspenso Rótulo. Digite o texto da legenda (por exemplo, “Tabela 1: Distribuição de Alunos por Classe”). Clique em OK.
Posicionar a Legenda: Na caixa de diálogo Legenda, você pode escolher se deseja que a legenda apareça Acima ou Abaixo da tabela, gráfico ou ilustração. Clique em OK para adicionar a legenda.
Repetir para Todas as Tabelas, Gráficos e Ilustrações: Repita os passos 2 e 3 para todas as tabelas, gráficos e ilustrações que você deseja incluir na lista.
Inserir a Lista de Tabelas, Gráficos ou Ilustrações: Posicione o cursor onde deseja inserir a lista (geralmente após o sumário). Vá até a guia Referências no menu superior. No grupo Legendas, clique em Inserir Índice de Ilustrações. Na caixa de diálogo Índice de Ilustrações, selecione o rótulo apropriado (Tabela, Figura, Gráfico) no menu suspenso Legenda. Escolha o formato desejado para a lista. Clique em OK para inserir a lista.
Atualizar a Lista (quando houver alterações no documento): Clique na lista para selecioná-la. Vá até a guia Referências. No grupo Legendas, clique em Atualizar Tabela. Escolha entre Atualizar apenas os números de página ou Atualizar a tabela inteira.
Dicas adicionais: Certifique-se de que todas as tabelas, gráficos e ilustrações possuem legendas consistentes e corretas antes de gerar a lista. Verifique se as numerações de páginas estão corretas após atualizar a lista, especialmente se você fez mudanças significativas no documento. Salve seu documento regularmente enquanto faz mudanças para evitar perda de dados.
Seguindo esses passos, você conseguirá criar listas de tabelas, gráficos e ilustrações de maneira organizada e profissional no Microsoft Word.
Já vimos que um trabalho acadêmico é um documento científico, ou seja, ele deve estar padronizado com as normas adequadas, ter uma linguagem específica e de amplo entendimento pela comunidade acadêmica e deve ter relevância científica.
Por isso, fazer um trabalho acadêmico não é uma atividade qualquer. Você pôde conhecer algumas das principais regras da ABNT para trabalhos acadêmicos, mas você sabe quais são os principais tipos de trabalhos? Essa pergunta é relevante, pois estas regras podem se aplicar a diferentes tipos de produções acadêmicas.
Em todos eles, há grandes diferenças, mas há ainda muita semelhança. A estrutura de cada um deles, por exemplo, segue sendo a mesma: introdução, desenvolvimento e conclusão. Vejamos alguns tipos de trabalhos científicos, os quais você provavelmente irá se deparar no decorrer do seu curso acadêmico:
Os tipos de trabalhos acadêmicos mais comuns variam em função da etapa da formação acadêmica e dos objetivos específicos de cada um. Abaixo estão os tipos mais frequentes e suas principais diferenças:
Tese
Nível: Doutorado
Objetivo: Contribuir com uma pesquisa original e significativa para a área de estudo.
Extensão: Geralmente mais longa e detalhada, pode ter centenas de páginas.
Estrutura: Inclui introdução, revisão de literatura, metodologia, resultados, discussão, conclusões e referências.
Avaliação: Defesa perante uma banca examinadora.
Diferença Principal: É um trabalho de pesquisa aprofundada que busca trazer uma contribuição original e inovadora para a área de conhecimento.
Dissertação
Nível: Mestrado
Objetivo: Demonstrar capacidade de conduzir uma pesquisa científica com profundidade em um tema específico.
Extensão: Menor que a tese, geralmente entre 100 e 200 páginas.
Estrutura: Semelhante à tese, com introdução, revisão de literatura, metodologia, resultados, discussão, conclusões e referências.
Avaliação: Defesa perante uma banca examinadora.
Diferença Principal: Embora também exija uma pesquisa original, a profundidade e a amplitude do estudo são menores do que na tese.
Artigo Científico
Nível: Vários (Graduação, Pós-graduação, Pesquisadores)
Objetivo: Divulgar resultados de pesquisas científicas para a comunidade acadêmica.
Extensão: Relativamente curto, entre 10 e 30 páginas.
Estrutura: Título, resumo, introdução, metodologia, resultados, discussão, conclusões e referências.
Avaliação: Submissão e revisão por pares em revistas científicas.
Diferença Principal: Focado na apresentação concisa de resultados de pesquisa, geralmente é um componente de teses ou dissertações.
Paper
Nível: Vários (Graduação, Pós-graduação)
Objetivo: Apresentar e discutir um tópico ou pesquisa específica, muitas vezes usado em congressos.
Extensão: Curto, normalmente entre 5 e 15 páginas.
Estrutura: Similar ao artigo, mas pode ser mais flexível dependendo das exigências do congresso ou curso.
Avaliação: Apresentação e discussão em conferências ou congressos, ou avaliação em disciplinas.
Diferença Principal: Pode ser uma versão preliminar de um artigo científico, apresentado em eventos acadêmicos para feedback.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Nível: Graduação
Objetivo: Demonstrar o conhecimento adquirido ao longo do curso e a capacidade de pesquisa do aluno.
Extensão: Variável, normalmente entre 30 e 80 páginas.
Estrutura: Introdução, revisão de literatura, metodologia, resultados, discussão, conclusões e referências.
Avaliação: Apresentação e defesa perante uma banca examinadora.
Diferença Principal: Trabalho final para obtenção do diploma de graduação, muitas vezes aplicado a um problema prático ou teórico relevante.
Monografia
Nível: Graduação ou Especialização
Objetivo: Abordar um tema específico de maneira detalhada e aprofundada.
Extensão: Similar ao TCC, entre 30 e 80 páginas.
Estrutura: Introdução, desenvolvimento (revisão de literatura e análise), conclusões e referências.
Avaliação: Defesa perante uma banca ou avaliação pelo orientador.
Diferença Principal: Foca em um único tema ou questão, sendo comum em cursos de especialização ou graduação.
“Resumão” das Diferenças Principais
Nível Acadêmico: Teses e dissertações são para pós-graduação (doutorado e mestrado, respectivamente), enquanto TCCs e monografias são para graduação ou especialização.
Objetivo e Profundidade: Teses e dissertações exigem pesquisa original e contribuições significativas para o campo, enquanto artigos, papers, TCCs e monografias podem ser mais aplicados ou menos extensivos.
Extensão: Teses são geralmente mais longas e detalhadas que dissertações, que por sua vez são mais longas que TCCs, monografias e artigos.
Avaliação: A maioria desses trabalhos requer defesa perante uma banca, exceto artigos e papers, que são revisados por pares em revistas científicas ou conferências.
Cada tipo de trabalho acadêmico tem seu propósito específico e normas próprias, refletindo o nível de estudo e os objetivos da pesquisa.
Fazer um trabalho acadêmico é fazer ciência.
As instituições superiores de ensino são organizações que atuam a partir do método científico. E o método científico pode ser definido como um conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica, com o objetivo de obter resultados, de forma imparcial e confiável.
O resultado da investigação científica é o texto técnico-científico, que se caracteriza por abordar as temáticas relativas à ciência, com teorias e instrumentos próprios, a fim de levar a questão à discussão.
Se você fez uma pesquisa rápida sobre os diferentes tipos de trabalhos científicos, já deve ter notado que a redação científica não é parecida com os textos jornalísticos ou publicitários, por exemplo, muito menos com o modo de falar coloquial, como falamos no dia a dia.
Os trabalhos científicos sempre possuem uma linha de raciocínio ao nível culto ou padrão da língua, onde se consideram as regras gramaticais e ortográficas, os estilos de cada área de conhecimento e à normatização técnica.
Por isso, conheça bem as normas da língua padrão. Crie o hábito de revisar com cuidado os seus textos conforme o Novo Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa (vigente desde 2012). Nos trabalhos acadêmicos, erros deste gênero contam pontos preciosos. Utilize sempre em seus trabalhos a voz em terceira pessoa, em tom informal.
O seu trabalho acadêmico tem muito a ver também com o curso em que atua, já que o estilo do texto científico será determinado pela natureza do raciocínio científico e conforme a área do saber em que se situa o seu trabalho.
Além de linguagem padrão culta, padronização e domínio de termos técnicos, o texto científico deve ter também:
Objetividade: Preocupe-se em abordar os assuntos de forma simples, evitando os floreios linguísticos, evitando os significados dúbios e palavras de difícil compreensão. Não faça considerações pessoais, como por exemplo, “eu acho que…”.
Imparcialidade: Evite clichês e ideias preconcebidas. Defenda uma posição, apresentando fatos, evidências e dados alcançados com a sua pesquisa. Traga uma contribuição original para a área de estudo e destaque isso no seu trabalho. Exemplo: “Este estudo oferece uma nova perspectiva sobre a formação de professores para a inclusão escolar, ao introduzir um modelo de capacitação contínua baseado em práticas inclusivas comprovadas.”
Público-alvo: Para quem você está escrevendo? Considere o público-alvo do trabalho e adeque a linguagem e a profundidade do conteúdo. Exemplo: Em uma tese de doutorado, aprofunde mais nas teorias e metodologias. Em um artigo para uma revista científica, seja mais direto.
Precisão: Use sempre termos específicos e vocabulário bem direcionado. Uma dica bacana é manter a consistência terminológica e metodológica ao longo do texto. Exemplo: Se você escolher usar o termo “PcD” para “Pessoa com Deficiência”, use-o consistentemente em todo o documento, ao invés de alternar entre “deficiente”, “aluno com necessidades especiais”, etc.
Impessoalidade: Seja sempre impessoal, usando a linguagem na terceira pessoa. Exemplo: “a minha pesquisa tem o objetivo de”, utilize “esta pesquisa tem como objetivo…”.
Concisão: Desenvolva ao máximo o texto com o mínimo de palavras. Evite frases longas e complexas. Prefira frases curtas e diretas. Exemplo: Ao invés de escrever: “A análise dos dados obtidos através dos diversos métodos de coleta, incluindo entrevistas, questionários e observações, revelou um número significativo de correlações positivas entre as variáveis estudadas, o que sugere uma relação potencialmente relevante que merece investigação mais aprofundada; você pode escrever: “A análise dos dados mostrou correlações positivas significativas entre as variáveis, sugerindo uma relação relevante que deve ser investigada mais detalhadamente.”
Fuja do Plágio: Plágio é a utilização das ideias, palavras ou trabalhos de outra pessoa sem dar o devido crédito. Isso inclui copiar trechos de textos, parafrasear sem citar a fonte, ou mesmo apresentar ideias alheias como se fossem suas. Ferramentas como Mendeley, Zotero ou EndNote ajudam a organizar suas referências e garantir que todas as fontes utilizadas sejam citadas corretamente. Utilize ferramentas de detecção de plágio, como CopySpider, Turnitin ou Grammarly, para identificar possíveis problemas de plágio. Cada instituição possui suas próprias diretrizes e políticas sobre plágio. Familiarize-se com essas regras e siga-as rigorosamente para evitar qualquer infração.
Revisão: Deixe o trabalho descansar por alguns dias, se possível, para que você possa olhar para ele com uma perspectiva fresca. Ao começar a revisão, leia o texto inteiro sem fazer correções. Isso ajuda a entender o fluxo geral e identificar se a estrutura está coerente e se as ideias estão bem desenvolvidas. Depois, revise o trabalho várias vezes, de preferência em diferentes momentos, fazendo ajustes. Peça a colegas ou orientadores para revisarem também, pois diferentes olhares valorizam ainda mais a qualidade da escrita e os detalhes que “passam batido” em relação à formatação, referências, ortografia, etc. Verifique se os parágrafos estão conectados de maneira lógica e se há uma progressão clara de ideias. Use conectivos adequados para ligar frases e parágrafos, garantindo que o leitor possa seguir seu raciocínio sem dificuldades. Elimine repetições desnecessárias e simplifique frases complexas. Utilize ferramentas de correção automática, mas não confie apenas nelas. Leia cada frase atentamente para corrigir erros de concordância, pontuação, ortografia e gramática. Confira se a numeração das páginas, títulos e subtítulos estão de acordo com as normas da instituição. Verifique a consistência do uso de fontes, tamanhos e espaçamento. Atenção aos detalhes, como margens, cabeçalhos e rodapés, que devem seguir as diretrizes estabelecidas. Em trabalhos acadêmicos, a palavra revisão é sinônimo de “capricho”. Capriche no seu trabalho!
Esperamos que todo esse conhecimento tenha sido de grande valia para você! 🙂
A vida acadêmica é um mundo de descobertas para aqueles que recentemente ingressaram nela, mas pode render também muita dor de cabeça, já que na hora de produzir monografias, artigos científicos, relatórios e outros conteúdos obrigatórios, existem várias regras a serem seguidas.
Saiba que 80% dos acadêmicos têm dificuldades em formatar e produzir o seu trabalho a partir destas premissas, mesmo que a maioria dos cursos ofereçam matérias iniciais como Metodologia do Trabalho Acadêmico e Metodologia Científica – disciplinas que compreendem as normas e diretrizes da produção acadêmica.
Mas, como você pôde perceber, as normas da ABNT para trabalhos acadêmicos não é um bicho de sete cabeças. Viu ainda que um trabalho acadêmico – independentemente do tipo exigido – se faz por etapas, o que ajuda muito na hora de colocá-lo em prática.
Um trabalho acadêmico é mais do que uma produção obrigatória da faculdade. É a comprovação dos seus esforços e saberes adquiridos e a sua expressão na comunidade científica e acadêmica.
Por fim, sugerimos que observe sempre as mudanças publicadas pela ABNT e conheça muito bem o manual utilizado pelo seu curso. Eles servirão de referência para sua formatação, pois costumam variar em alguns detalhes de faculdade para faculdade. Temos certeza que agora você está pronto para fazer um ótimo trabalho acadêmico!
Esperamos que tenha gostado deste curso online profissionalizante de Normas ABNT para Trabalhos Acadêmicos.
Agora você pode solicitar todos os certificados de conclusão deste curso.
Desejamos a você todo o sucesso do mundo. Até o próximo curso!
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