Finanças Pessoais

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  1. Finanças Pessoais (100 horas)
  2. Desafios da Educação Financeira no Brasil (15 horas)
  3. Autoanálise Financeira: Conhecendo Suas Finanças (15 horas)
  4. Cultura e Emoções nas Finanças Pessoais (15 horas)
  5. Estratégias para Gerenciar Gastos e Dívidas (15 horas)
  6. Investimentos e Crescimento Financeiro (15 horas)
  7. Estabelecendo Metas Financeiras Realistas (10 horas)
  8. Construindo uma Vida Financeira Saudável (15 horas)
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Capítulo 1: Educação Financeira Deficitária

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A maioria das pessoas, pelo menos uma vez na vida, teve problemas em administrar seus rendimentos ou o custo de suas necessidades.

Afinal, não nascemos sabendo lidar com o dinheiro, assim como temos, ao longo da vida, uma educação financeira deficitária ou até mesmo inexistente.

Aprender a lidar com estes dois extremos – os ganhos e as despesas – é fundamental para que a pessoa não consiga apenas sobreviver plenamente, mas desfrutar de suas metas e sonhos, de se realizar de forma profissional e individual, de evitar o estresse, e de ter condições de pensar em um futuro para cada uma das fases de sua vida. 

Como diria o filósofo francês Rousseau, “o dinheiro que temos é o instrumento da liberdade; aquele de que andamos atrás é o da servidão”.

A educação para as finanças pessoais, como verá neste curso, envolve técnicas para que você não precise viver em função do dinheiro e das suas necessidades, mas que o utilize como um recurso para a sua realização pessoal. Talvez esta seja a sua primeira lição neste curso: dinheiro deve ser um recurso, e não um obstáculo. 

Neste curso, você saberá o que é Finanças Pessoais, e o que de fato é o dinheiro. Verá que, no Brasil, gerenciar as suas finanças pessoais é difícil, mas você aprenderá como superar isso. Descobrirá que a autoanálise é o primeiro passo para a criação de um planejamento financeiro eficiente, e saberá como fazê-lo na prática. Aprenderá a estabelecer metas para diferentes fases da vida e terá acesso a práticas para estabelecer uma programação financeira assertiva e contínua.

 

Capítulo 2: O que são Finanças Pessoais

Você já teve problemas em administrar os seus rendimentos e as suas necessidades financeiras pessoais? Se você não é um herdeiro ou um ganhador de loterias, provavelmente já sentiu dúvidas em como tomar a melhor decisão sobre o seu dinheiro.

 

Mas, primeiramente, o que é dinheiro?

Podemos tratá-lo como uma energia, no sentido mais amplo, ou como moeda, no sentido mais específico.

Trata-se de uma energia que nos proporciona condições materiais para que possamos efetivar as nossas atividades e sonhos, podendo vir de diferentes fontes, como o trabalho, o desenvolvimento de negócios, aplicações, etc. 

Além de ser um tipo de energia que envolve o meio social e o mercado, o dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas (cédulas), ou ainda de documentos, sendo utilizado nas relações de compra de bens, serviços, no pagamento de trabalho ou nas demais transações financeiras. 

Quando falamos em vida financeira, não estamos lidando com dinheiro apenas, mas com bens, com recursos pessoais, com o desenvolvimento de fontes de provimento, tempo, etc. Há muitas outras forças que envolvem a sua vida financeira, e o dinheiro é apenas uma delas, nem sempre sendo o seu fim.

É importante dizer que ganhar dinheiro apenas não basta: em todas as fases de sua vida você terá necessidades diferentes que demandam investimentos ou despesas. É preciso conhecê-las e fazer um planejamento estratégico que garanta a sustentabilidade da sua vida financeira.

Além disso, uma pessoa não vive um dia de cada vez, e, ao estabelecer metas, seja de quaisquer gêneros, o dinheiro será muitas vezes necessário para a sua concretização. Estas metas, como veremos mais adiante, devem ser estabelecidas em curto, médio e longo prazo.

 

Capítulo 3: Educação Financeira no Brasil

Você já teve aula de educação financeira em seus tempos de escola? Devo admitir que é difícil acreditar se você dissesse que sim.

O que mais se aproxima do assunto é a matéria de matemática. E você sabia que 7 de cada 10 alunos do ensino médio têm nível insuficiente em português e matemática? A coisa está feia na educação brasileira. Ah, a imagem acima com erro de português é meramente ilustrativa!

A verdade é que o Brasil não possui em sua cultura escolar uma matéria em que ensine o aluno a gerir a sua vida financeira em longo prazo ou que lhe forneça lições sobre economia e oportunidades de equilibrar os seus ativos.

E isso tem um impacto negativo na vida adulta do brasileiro, que, muitas vezes, desconhece as técnicas básicas e boas práticas para a sua organização econômica.

Para se ter uma ideia, o percentual de famílias com dívidas no Brasil atingiu, em janeiro de 2018, 62,2%. Em abril de 2022, após períodos de pandemia e de ‘sombras de guerra’, este número chegou a 77%. Ou seja, mais da metade da população se encontra com dívidas, comprometendo qualquer estratégia de gestão financeira.

Quando há um padrão deste tipo, o problema não é exclusivo a uma determinada parte da sociedade, mas dela como um todo, incluindo políticas públicas. Não ter educação financeira ainda no currículo escolar é um problema social.

A crise financeira e política que o Brasil vem enfrentando (assim como a maior parte do mundo) é apenas um atenuante para que a situação se agrave. Mas, se o brasileiro tivesse condições técnicas e os conhecimentos necessários sobre finanças, poderíamos não estar nestas condições, não é mesmo?!

 

Conhecimento Aplicado

A saída é o conhecimento aplicado, ou seja, ao obter conhecimentos de gestão financeira pessoal, você consegue mudar qualquer situação em que se encontra. Nem sempre é um processo curto ou tranquilo, mas é uma garantia de que a sua vida financeira possa melhorar gradativamente.

E isso só depende de nós, no momento em que assumirmos a responsabilidade por nossa vida financeira! Mesmo com a crise econômica e todos os obstáculos sociais existentes, é sua responsabilidade fazer mais e melhor por suas finanças.

O terror da vida financeira é a falta de planejamento. 

Já adiantamos: se você está procurando neste curso uma fórmula mágica para conquistar dinheiro, seremos categóricos: ela não existe! Não há fórmulas mágicas para que o seu orçamento feche o mês de modo positivo, mas há várias técnicas e métodos que podem ser empregados a um contexto pessoal específico. 

 

Capítulo 4: Autoanálise Financeira

Uma autoanálise é uma reflexão sobre si mesmo – sobre a própria vida financeira, neste caso.

A sua vida financeira pode estar atrelada à vida financeira de outras pessoas, inclusive.

Por exemplo, se mora sozinho e não tem dependentes, terá um cenário em que é mais fácil controlar as oportunidades ou desafios financeiros. Se possui uma família em que é o único provedor e possui dependentes (como uma mãe que cria seus filhos pequenos sem qualquer auxílio, por exemplo), o seu cenário tem algumas complexidades a serem consideradas em médio e longo prazo.

É importante definir quem você é financeiramente hoje: se tem dívidas (e quais), se tem renda fixa (salários, investimentos e tudo o que rende dinheiro por um período – como mensalmente, por exemplo), se há dependentes, quais são as suas necessidades básicas de gastos, quais são as suas perspectivas de futuro, se possui renda extra, quais são os seus investimentos, quais os gargalos e saídas expressas de dinheiro, etc.

Faça uma autoanálise profunda sobre a sua vida financeira atual, considerando os aspectos acima. Isso pode levar algum tempo. Faça com calma e em detalhes. É indicado que se utilize papel e caneta para esboçar esta análise, ou, se preferir, uma planilha, como a do Excel.

A autoanálise vai poder indicar um diagnóstico de como anda as suas finanças pessoais. Isso servirá de base para o seu planejamento financeiro – suas contas mensais, as oportunidades e os riscos que possui neste momento.

Sempre haverá riscos, mas sempre haverá oportunidades, que nem sempre reconhecemos a curto prazo.

Um bom exemplo é o mundo do marketing, que é voltado para que você tome decisões rápidas e se envolva em um mundo tentador de ofertas e coisas que estão à sua disposição. Todas as empresas utilizam o marketing e a propaganda para vender mais e motivar os compradores a comprar – até mesmo os que não precisam comprar.

Isso é uma armadilha e tanto! O mercado é movido por ofertas e por um discurso de satisfação pessoal. Basta com que você coloque seus pés na rua ou ligue a TV, por exemplo, para ser bombardeado por ofertas. O impulso por comprar é ativado.

É preciso que você desligue-o!

 

Impulsos e gastos não planejados

O que nem todo mundo sabe é que, na maioria das vezes, não são as contas mensais (aquelas que você já tem em vista que deverá pagar) que abalam o seu orçamento, mas os impulsos e gastos não planejados, que nem sempre coincidem com aquilo que de fato você quer para a sua vida, ou seja, com o que de fato quer conquistar.

O dinheiro já está apertado, mas você sente o cheirinho característicos de uma grande loja de fast foods. Difícil resistir, não é mesmo?! Mas é aí que nos afundamos nas dívidas: nos pequenos detalhes e vontades, no qual dizemos para nós mesmos: “eu mereço, vai!”, e aí compramos. 

Por isso, quando fizer a sua autoanálise, considere toda a sua relação de rendimentos vs. necessidades, mas tente identificar também as saídas motivadas por impulsos.

Identifique o seu comportamento diário – dos seus gastos necessários ou desnecessários, como aquela bala de goma que compra quando está na padaria.

As suas perspectivas de futuro também contam muito nesta análise, pois os gastos motivados com supérfluos, na esmagadora maioria das vezes, colocam o seu futuro em xeque. O autoconhecimento é o primeiro passo da sua jornada. Vejamos, a seguir, algumas perguntas norteadoras para que auxiliar em sua reflexão:

  1. O que eu quero para minha vida no médio, curto e longo prazo? 

  2. O que eu tenho feito com as minhas contas e que me deixa mais longe dos meus verdadeiros objetivos? 

  3. Quais são minhas rendas fixas e extras? 

  4. Quais são meus custos fixos? 

  5. Quanto é, em média, meus custos variáveis? 

  6. Em que fase da vida estou? (sou estudante, pai/mãe de família, estou no início ou no final de carreira?)

  7. O que já conquistei e desejo conquistar? 

  8. Quanto tenho que ganhar e quanto tenho que economizar para conquistar meus objetivos? 

  9. Quando começo com minha mudança de hábitos e atitudes?

  10. Como começo com minha mudança de hábitos e atitudes?

  11. Onde começo com minha mudança de hábitos e atitudes?

 

Capítulo 5: Aspectos Pessoais e Gestão Financeira

Não importa onde esteja neste momento de sua vida financeira: você pode mudar tudo o que quiser tendo a atitude certa e os conhecimentos necessários.

Isso porque lidar com as contas e com o dinheiro é uma questão de atitude pessoal, e novas atitudes podem ser aprendidas em qualquer momento de sua vida. Ninguém nasceu sabendo o que era certo e errado em administração financeira pessoal. O primeiro passo você já deu: buscou este curso como um recurso para mudar a sua vida financeira.

 

Aspectos Culturais 

Para se ter uma ideia, atualmente, as pessoas têm mais acesso às informações necessárias para ter uma vida financeira mais saudável, mas muitas ainda apresentam sérios problemas para organizar as suas contas. Por que isso acontece?

Novamente, voltamos às questões sobre educação e cultura financeira no Brasil. A nossa educação básica não prioriza a educação financeira e o planejamento. As escolas não possuem em seu currículo matérias como economia doméstica e finanças pessoais, diferentemente do que ocorre nos países mais desenvolvidos.

Somos vistos (e com razão) como o país da curtição, da alegria, do futebol e carnaval, mas não do conhecimento, da organização ou do zelo.

Grande parte dos brasileiros ainda desconhecem os diferentes tipos de investimento e as formas mais assertivas de poupar dinheiro e pensar no futuro – e este é o primeiro impedimento para uma vida financeira saudável.

A cultura é um comportamento, uma espécie de emoção. Ela é um conjunto de elementos que um grupo de pessoas possui em comum e que determina o seu modo de ser. Mas a cultura é orgânica, e a todo momento pode ser transformada. Tudo bem que há uma cultura que não privilegie atualmente a educação financeira no Brasil, mas isso pode ser mudado.

A cultura é algo muito intrínseco à nossa forma de pensar e até de sentir. É como uma lente pela qual enxergamos o mundo. Estes aspectos sociais definem também as nossas crenças e emoções. E as emoções impactam o nosso comportamento em todos os sentidos – inclusive nas nossas finanças. Logo, as emoções que sentimos em relação ao dinheiro são essenciais para a saúde da nossa vida financeira. Afinal, é o dinheiro quem realiza nossos desejos e compra as provisões necessárias para a nossa subsistência. E na falta dele, o mundo daqueles mais sensíveis desaba.

O que você sente quando não tem dinheiro suficiente para tomar decisões? O seu mundo já desabou pela falta de dinheiro? Como se sentiu quando teve contas para pagar e não teve dinheiro suficiente para isso? E quando as dívidas acumulam, o que isso faz você sentir? Tristeza, desânimo, desesperança?

Por outro lado, há as ameaças: é através das emoções que as ofertas de crédito facilitado impactam as pessoas – basta ver as propagandas de cartões de crédito. Contudo, essas propagandas escondem os juros exorbitantes dos cartões, e isso traz muitos riscos de endividamento para a população desavisada.

Questione-se: o que dói mais? Gastar uma nota de R$100,00 que está na sua carteira ou comprar algo por R$100,00 no cartão de crédito? Possivelmente, lhe incomoda mais gastar o dinheiro físico, por ser menos abstrato que a sua conta de crédito. O dinheiro físico é um crédito mais fácil de gerenciar sobre o cartão, que é um tipo de crédito que não vemos.

Por isso, a dica aqui é: avalie e reavalie a necessidade do uso do seu cartão de crédito. Ele contém várias armadilhas, e se você tem muitos impulsos, é possível que você resolva sua vida financeira somente cortando os cartões.

É natural andarmos com pouco dinheiro (ou quase nada), e isso pode ser um bom motivo para você, que está com problemas de gestão financeira pessoal. Ande com o dinheiro necessário (e talvez mais um pouco para se sentir seguro para uma urgência, mas não leve muito!). Em urgências, você também pode optar pelo pix, novidade que veio para ajudar os brasileiros.

É importante trabalhar com estas sensações e usá-las em favor de sua gestão financeira. Elas não são boas, sabemos! Mas se você estoura seu limite do cartão todos os meses, alguma coisa tem de estar errada! 

Trata-se de gastar o que realmente tem para gastar e, caso não tenha, não gastar! Sabemos, sim, que andar com dinheiro físico, hoje, é arriscado, entretanto, um risco maior ainda é o de ficar apertado ou sem dinheiro para arcar com seus gastos mensais, fazendo com que você nunca tenha dinheiro guardado para conquistar seus objetivos.

Já pensou, então, em deixar de lado o cartão de crédito e gastar somente o que você tem de dinheiro na carteira?

 

Hábitos saudáveis em relação ao dinheiro

Tudo o que você faz em sua vida é uma questão de hábitos – e hábitos podem ser alterados.

Um hábito é um comportamento regular, que você faz sempre, como escovar os dentes depois das refeições ou contar todos os seus gastos em um período.

Por exemplo, você tem o hábito de fazer planilha de orçamento todos os meses? Tem o hábito de fazer cálculos sempre que vai comprar algo à vista e a prazo? Reserva um tempo da sua vida para colocar as suas contas em dia? Sabe até quanto pode gastar no mercado, por exemplo?

Você provavelmente já iniciou sua autoanálise financeira, que foi o primeiro passo para a mudança, e já sabe o que dá ou não certo na sua vida em termos de finanças.

Sobre o que não dá muito certo, você deve mudar alguns hábitos e ajustar certas atitudes. Por exemplo, não tem como ignorar os saldos do seu dia a dia: quanto você ganha por dia e quanto gasta por dia.

É preciso ter o hábito de controlar toda a sua vida financeira a todo o momento. Parece complicado e tedioso, mas não é. Depois que o comportamento se torna padrão, vira um hábito e você acaba realizando ações sem pensar ou sem pesar na sua vida. Faça do seu controle financeiro um hábito saudável.

No começo, é preciso esforço para mantê-lo, mas os resultados virão em pouco tempo. Há muitas formas de criar um controle do seu orçamento e vários aplicativos lhe ajudam com isso. É preciso reconhecer qual metodologia funciona para o seu caso e transformar isso em um hábito.

Lembre-se que a sociedade capitalista nos incentiva a todo momento a ganhar mais e mais dinheiro. Mas, quando a questão é como gastá-lo, ainda é um tabu. Vejamos algumas práticas para gerenciar gastos e ganhos.

 

Capítulo 6: Práticas de Gestão Financeira Pessoal

Neste capítulo, vamos criar um planejamento financeiro e adotar algumas boas práticas que irão transformar as suas finanças pessoais. O que resta agora é você assumir-se como responsável por suas escolhas e colocar-se como exclusivo condutor da sua vida financeira. Do que você precisa? Qual o melhor para a sua saúde financeira?

Como diria o filósofo grego Aristóteles, “as pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã”. Que tipo de pessoa você quer ser em relação às suas finanças?

 

Metas e a sua Importância

Para começarmos, defina metas para a sua vida pessoal e financeira. As metas são objetivos que têm plenas condições de serem atingidos. São como “sonhos”, mas alcançáveis e reais, em que é possível criar um plano de ação para atingi-los. As metas devem ser divididas da seguinte forma:

  1. Metas de curto prazo. São metas mais fáceis de alcançar ou são prioridades. Podem ser metas pessoais de até dois anos. Exemplos: Ajustar o orçamento mensal e reorganizar a relação de receitas e despesas; conseguir um novo emprego; guardar todo mês 100 reais. 

  2. Metas de médio prazo. Podem ser objetivos para daqui a três ou cinco anos. São objetivos que temos em mente, mas que não temos disponibilidade no momento. Exemplos: ter um filho; começar uma pós; aprender um novo idioma; comprar alguma coisa que quero muito com os 3.600 reais que guardei nos últimos 3 anos (100 reais todo mês durante 36 meses).

  3. Metas de longo prazo. São objetivos que demandam mais dinheiro, esforço ou que podem ser construídos com tempo. Podem levar 10 anos ou muito mais, mas devem ser realizados um pouco a cada mês para que objetivo se realize. Exemplos: pagar o INSS para ter direito à aposentadoria; realizar AQUELA viagem dos sonhos; dar uma boa entrada ou comprar uma casa à vista.

 

Finanças Pessoais na Prática 

Além de boas práticas e conhecimentos especializados de finanças, você precisa conhecer a sua própria realidade. E esta análise não deve ser generalizada: quanto mais detalhada, melhor.

Você precisa considerar em sua análise financeira os seus rendimentos, as suas necessidades e as suas perspectivas de futuro. Isso será o seu ponto de partida para o planejamento e adoção de metodologias de finanças pessoais.

Deve, ainda, considerar que, durante o ano, há oscilações e períodos com maiores e menores gastos, mudança de comportamento, novas responsabilidades. Finais e início de ano, normalmente, é quando gastamos mais.

 

Postura Financeira

Você poderá adotar hábitos financeiros em diferentes momentos do ano, obtendo informações certeiras e reorganizando seus hábitos para criar um plano de ação.

Adotar uma nova postura financeira leva tempo, mas você deve começar agora mesmo. Comece analisando as suas contas em pelo menos três meses, ou seja, 90 dias, e poderá obter informações melhores sobre as suas condições atuais e como mudá-las. Se você sabe que final e começo de ano gasta mais, guarde dinheiro ou evite gastá-lo com os impulsos neste período, por exemplo. 

 

Planejamento Financeiro 

Depois de concluir a sua análise financeira, é hora de colocar a mão na massa.

Primeiramente, vamos organizar os seus dados financeiros. Anote em um papel todos os gastos – até os mais supérfluos, como o cafezinho que você toma de vez em quando.

Anote tudo sobre o seu orçamento pessoal ou, se tiver em família, você pode fazer o orçamento familiar, unindo os rendimentos do casal (e de outros contribuintes) e as necessidades da família.

Você pode começar com o seu mês atual ou fazer um exercício com os últimos três meses. Estes são os dados básicos que você irá precisar para criar um orçamento mensal:

(+) 1. Receitas 

(-) 2. Despesas 

(-) 3. Dívidas 

(+) 4. Poupança 

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1. (+) Receitas. As receitas serão as suas “entradas”. Saldo Positivo.

É tudo o que você ganha no mês: 

  • Salário

  • Aposentadoria

  • Pensão

  • Rendimentos de investimentos

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Coloque ainda todas as suas rendas extras (que não são fixas), se tiver. Caso haja mais de uma fonte de renda fixa, você pode optar por definir como: Receita 1, Receita 2, Receita 3, e assim por diante. O que for melhor para você em relação à organização. 

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2. (-) Despesas. As despesas serão as suas “saídas”. Saldo negativo.

Tudo o que você gasta com suas necessidades mensais: 

  • Habitação (aluguel ou financiamento)

  • Transporte (ônibus, trem ou gasolina para o carro)

  • Despesas pessoais (com higiene pessoal, remédios, roupas, etc.)

  • Educação (material escolar, mensalidade da faculdade, escolas de idiomas, etc.)

  • Telefone e internet

  • Água, luz e gás

  • Alimentação

  • Lazer

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3. (-) Dívidas. Mais “saídas”. Devem ser pagas com prioridade. Saldo negativo.

Se você possui dívidas acumuladas, coloque este item no seu orçamento. Com isso, terá o compromisso de superá-las, dedicando parte dos seus ganhos a elas. Caso não tenha dívidas, desconsidere este item. Devem ser consideradas despesas fixas até liquidá-las. 

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4. Poupança. Outras “entradas”. São as suas reservas. Saldo positivo.

É o quanto você está investindo no futuro: previdência privada, investimentos, etc. Tenha sempre uma meta de poupança. Pode ser dividida em Poupança de Longo Prazo (emergências) e Investimentos. 

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Hora de colocar tudo isso na planilha! 

Coletando esses dados, é hora de colocá-los em uma planilha.

Você pode utilizar aplicativos e softwares online para gerenciar as suas finanças pessoais. Há muitos recursos pagos e gratuitos para isso.

Se você é iniciante em termos de gestão financeira pessoal, indicamos o método mais simples possível. Uma planilha (impressa ou no seu computador) pode ser a melhor ferramenta, neste caso. Mas você pode fazer este acompanhamento em um caderno, se preferir.

Não importa a ferramenta! O que importa é ter controle sobre os seus números. Sabendo quais são as suas receitas e quais são as suas despesas – bem como os seus investimentos e dívidas – é hora de determinar o quanto deve dedicar dos seus rendimentos às suas necessidades. ]

Isso é muito relativo e pessoal. Você pode adaptar os seus rendimentos em porcentagens gastas para cada uma das suas despesas, dívidas ou investimentos, sem deixar nada de fora. Quem decide a porcentagem certa é você, conforme a sua autoanálise.

Algumas sugestões para você, com base em especialistas 

 

T. Harv T

Harv Eker, autor do best-seller Segredos de ‘Uma Mente Milionária – Aprenda a enriquecer mudando seus conceitos sobre o dinheiro’, sugere dividir os seus ganhos e gastos da seguinte forma: 

  • 50% necessidades básicas: suas despesas mensais (o que inclui dívidas, se houver);

  • 10% despesas de longo prazo: poupança para emergências;

  • 10% diversão e lazer: esportes, passeios, turismo, etc.; 

  • 10% instrução: reserva para educação sua ou de filhos ou parceiro(a);

  • 10% investimentos: dinheiro que só poderá ser usado para algum tipo de investimento, e nada além disso e;

  • 10% doações: é opcional, e tem a ver com responsabilidade social.

 

Regra 50/15/35

Regra muito defendida por economistas, tudo o que você ganha pode ser dividido em 50%, 15% e 35%, da seguinte maneira:

  • 50% para o pagamento de gastos essenciais – despesas;

  • 15% para investimento no futuro – imóveis, viagens, etc., e;

  • 35% com estilo de vida – gastronomia, lazer, telefone/internet/TV a cabo, etc.

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Sami Dana

O especialista em finanças Sami Dana sugere dividir os seus rendimentos da seguinte forma: 

  • Com as despesas da casa, como água, luz e aluguel, o ideal é gastar, no máximo, 35% do orçamento;

  • Com alimentação, que inclui supermercado e refeições fora de casa, o percentual fica em 25%; 

  • Saúde de beleza, que compreende plano de saúde privado, remédios e salão de beleza, os gastos não devem ultrapassar 10% do orçamento;

  • Com o transporte devem ser gastos, no máximo, 5%; 

  • Com educação 15% e; 

  • Com lazer e despesas extras, os restantes 10% do orçamento.

 

Estes são apenas exemplos de divisão dos rendimentos sobre as despesas.

Você pode analisar a sua vida financeira atual e ver que a conta nem sempre fecha. Não se desespere!

Considere que nada pode ficar de fora do seu orçamento mensal e que cada um destes itens deve ser cumprido. Você não pode tirar das suas necessidades básicas para o seu lazer, por exemplo, e nem poderá deixar de lado as suas dívidas já existentes.

Decida a porcentagem para cada item, conforme a sua realidade. Depois de definir todas as suas receitas e despesas, veja o que é preciso melhorar.

Enxugue tudo o que puder ser enxugado de suas despesas, sem comprometer o seu conforto.

Por exemplo, se gasta muito da comida de um determinado restaurante, veja a possibilidade de receber um marmitex personalizado deste lugar com todas as opções que você gosta de comer.

Se gasta muito com beleza, que tal criar uma rotina de cuidados domésticos com produtos com melhores custos-benefícios?

Se vai trabalhar de carro todos os dias e gasta muito com gasolina e estacionamento, que tal dividir as despesas com seus colegas de trabalho, intercalando caronas e gastos?

Se você já tem uma poupança, que tal dedicar parte deste montante em pagar as suas dívidas? Elas pesam muito em um orçamento.

Caso não tenha reservas, não tem problema: renegocie e encontre com os seus credores uma solução e um desconto favorável. Parcele sem juros, se possível. E, principalmente, não faça novas dívidas! O quanto antes se livrar delas, mais dinheiro sobrará em seu orçamento.

 

Capítulo 7: Últimas Dicas

Se os seus rendimentos são baixos, que tal criar uma fonte de renda extra nas horas vagas? Comece fazendo por conta aquilo que você já sabe fazer ou que não requer muito investimento. Se você tem um carro, pesquise sobre como funciona os aplicativos de carona e quanto eles podem te render uma graninha a mais no final do mês.

Para isso, pesquise dicas de melhores horários, melhores locais, tenha um seguro (que é importante também se for trabalhar com isso, por exemplo), entre outros itens. Fale com algum conhecido que já trabalha com isso, ou, se for cliente, pergunte ao motorista de aplicativo algumas coisas. É bem possível que ele se abra com você sem nenhum problema.

Você pode também fazer renda extra para melhorar os seus investimentos (poupança para o futuro). Veja que é importante sempre aprimorar a sua vida profissional para ter condições de ganhar mais por seu trabalho.

Ah, e sempre reserve para a educação!

Quando você investe bem as suas economias, faz o dinheiro trabalhar para você. A isso damos o nome de renda passiva. Pesquise sobre as melhores formas de investir o seu dinheiro com os melhores retornos. Tesouro direto é uma opção a se pensar nos dias atuais.

Faça valer a pena cada centavo do seu dinheiro!

 

Capítulo 8: Considerações Finais

O planejamento e a gestão financeira pessoal é possível e só depende da atitude certa!

Além disso, é muito mais simples do que parece. Foque em suas necessidades, sonhos e metas que não terá erro.

Você deve compreender que a autoanálise financeira é o primeiro passo para que você possa “virar a chave” e dar um novo início à sua vida financeira. Observando o seu comportamento em relação ao que ganha e ao que gasta, as crenças que têm sobre a riqueza e a sua relação com o trabalho (e outras formas de renda), você conseguirá criar um planejamento financeiro realista e assertivo.

Você pôde conhecer, neste curso, algumas técnicas de planejamento financeiro que com certeza farão toda a diferença em sua vida. Ter metas em curto, médio e longo prazo dará sentido ao processo e otimização de suas finanças pessoais.

Você também viu como fazer a definição de suas metas, bem como aprendeu mais sobre os aspectos de cada uma delas. 

Esperamos que tenha gostado deste curso online de Finanças Pessoais.

Agora você pode solicitar todos os certificados de conclusão deste curso.

Desejamos a você todo o sucesso do mundo. Até o próximo curso! 

Chegamos ao fim desse curso!

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Já finalizamos nosso curso! Esperamos que tenha sido rápido e prático para você.

Esperamos também que as informações e conhecimentos compartilhados ao longo deste curso tenham sido valiosos para você.

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Os certificados são enviados em formato PDF para seu e-mail informado no pedido em poucos minutos após aprovação do pedido.

Você pode usá-los para fins de recrutamento e seleção, entrega de horas extracurriculares na faculdade e para entrega prova de títulos em concursos públicos (mediante edital).

Desejamos a você muito sucesso!

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