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Bons estudos!
A origem da contabilidade remonta a civilizações antigas, sendo uma das práticas mais antigas desenvolvidas pelo ser humano para registrar transações econômicas e controlar recursos financeiros.
Os primeiros vestígios de contabilidade datam de cerca de 7.000 a.C., com os sumérios na Mesopotâmia, onde registros de negócios eram feitos em tabuletas de argila.
No Egito antigo, por volta de 2.000 a.C., os escribas egípcios também utilizavam sistemas de contabilidade para acompanhar os bens do faraó, os impostos e as transações comerciais. Na Grécia antiga, filósofos como Aristóteles e Platão contribuíram para o desenvolvimento de ideias relacionadas à contabilidade.
No entanto, foi na Idade Média e durante o Renascimento que a contabilidade começou a se consolidar como uma disciplina mais formal. A obra “Summa de arithmetica, geometria, proportioni et proportionalita” de Luca Pacioli, publicada em 1494, é considerada um marco na história da contabilidade, pois introduziu o método das partidas dobradas, que é amplamente utilizado até os dias de hoje.
Com o tempo, a contabilidade evoluiu para atender às necessidades em constante mudança das empresas e governos. A Revolução Industrial no século XIX trouxe novos desafios contábeis devido à expansão das empresas e ao aumento das transações comerciais. Isso levou à criação de princípios contábeis mais rigorosos e ao estabelecimento de órgãos reguladores, como o FASB (Financial Accounting Standards Board) nos Estados Unidos.
Hoje, a contabilidade é uma disciplina fundamental no mundo dos negócios e das finanças, desempenhando um papel essencial na tomada de decisões, na prestação de contas e na transparência financeira. Ela continua a evoluir com o avanço da tecnologia, incluindo a automação e o uso de sistemas de informação financeira para facilitar o registro e a análise de dados contábeis.
E como sempre, deixaremos o conteúdo bem mastigadinho, ilustrado e cheio de exemplos práticos para você!
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Vamos começar!
A contabilidade pode ser definida como uma ciência que se dedica ao estudo das condições e variações (sejam elas qualitativas ou quantitativas) que ocorrem no conjunto de bens, direitos e obrigações de qualquer entidade, seja esta uma pessoa física ou jurídica.
Todas as transações financeiras e movimentações de valores realizadas no seio de uma organização são devidamente registradas pela contabilidade, a qual sintetiza esses acontecimentos em forma de balanços, demonstrações financeiras e relatórios.
Através desses dados, apresentam-se os resultados obtidos pela empresa, disponibilizando uma vasta quantidade de informações valiosas para orientar as decisões tomadas tanto internamente como externamente à entidade.
Em outras palavras, é por meio da atividade contábil que o detentor do patrimônio consegue administrar e planejar o futuro de seu empreendimento, assegurando-se de que a empresa está em consonância com suas metas e decidindo quais providências tomar para alcançar seus objetivos com maior eficácia.
Patrimônio é o termo utilizado para descrever o conjunto global de bens, direitos e obrigações associados a uma pessoa física ou jurídica, englobando, ao mesmo tempo, tudo o que se possui – bens e direitos – e tudo o que se deve – obrigações. A análise da situação e das flutuações no patrimônio, bem como de todos os seus efeitos, é o principal foco de estudo da contabilidade.
Sob a ótica contábil, apenas são considerados como direitos e obrigações aqueles que podem ser avaliados em um valor mensurável, ou seja, que podem ser convertidos de alguma forma em moeda.
Os bens e direitos compõem a parte positiva do patrimônio, denominada de ATIVO.
Por outro lado, as obrigações constituem o lado negativo do patrimônio, sendo referidas como PASSIVO.
Bens: englobam tudo o que detém valor econômico e pode ser transformado em dinheiro, sendo utilizado dentro da entidade para desempenhar uma função alinhada com o objetivo principal de seu proprietário.
Direitos: representam os recursos aos quais a entidade tem direito de receber, embora ainda não estejam sob sua posse. Todos esses direitos gerarão fluxo de capital no âmbito do patrimônio da empresa em algum momento futuro.
Obrigações: compreendem os valores e dívidas a serem pagos a terceiros e integram o passivo. Em uma transação a prazo, por exemplo, a empresa assume uma obrigação junto ao fornecedor, materializada por meio de uma conta a pagar equivalente ao valor da aquisição.
O balanço patrimonial é o resultado da avaliação de todos os recursos que a empresa possui (como dinheiro em caixa, contas a receber, imóveis, entre outros) e todas as suas obrigações (como contas e dívidas a pagar). Esse levantamento visa determinar a situação financeira da empresa em um determinado momento.
Ele proporciona informações sobre a situação contábil, financeira e econômica da entidade em um instante específico, funcionando como uma fotografia da empresa em um período particular. Por conta dessa natureza “estática” (uma fotografia), o balanço patrimonial é classificado como uma demonstração contábil estática.
Produzir um balanço patrimonial é, essencialmente, listar todos os valores, isto é, bens e direitos que pertencem à empresa (ativos) de um lado, e registrar todas as suas dívidas e obrigações (passivos) do outro.
No entanto, é crucial entender primeiro as competências e características dos elementos a serem analisados. Eles incluem:
Ativos: Os ativos podem ser divididos em duas categorias: ativos circulantes e ativos não circulantes. Essa divisão é baseada na facilidade com que esses itens podem ser convertidos em dinheiro; quanto mais fácil a conversão, mais líquido é o ativo.
Dentre os ativos circulantes, incluem-se o dinheiro em caixa, depósitos em conta corrente, contas a receber de clientes, duplicatas, cheques, promissórias, impostos a recuperar, investimentos de curto prazo, estoques, entre outros.
Os ativos não circulantes compreendem itens realizáveis a longo prazo (como parcelas de dívidas a receber e crédito junto a sócios), investimentos de longo prazo (participações, cotas, ações e outros investimentos de longo prazo), bens móveis e imóveis (terrenos, automóveis, prédios, equipamentos e toda a estrutura física da empresa) e ativos intangíveis (marcas, patentes, processos, pontos de venda, pesquisas, etc.).
Passivos: A classificação dos passivos da empresa também segue o critério de liquidez, semelhante ao dos ativos, mantendo a divisão entre itens circulantes e não circulantes.
O passivo circulante inclui todas as dívidas e obrigações a serem pagas pela empresa a credores em um prazo igual ou menor do que um ano. Portanto, estão no passivo circulante empréstimos de curto prazo, contas a pagar a fornecedores, obrigações, financiamentos, salários de funcionários e outros compromissos com prazo inferior a um ano.
No grupo de passivos não circulantes estão os valores em financiamentos de longo prazo, dívidas com fornecedores, empréstimos, contingências trabalhistas e todos os débitos planejados para serem quitados em um prazo superior a um ano.
Patrimônio líquido:Ao final, o resultado demonstrará o patrimônio líquido, composto pelo capital social da empresa e todas as suas reservas, já descontados os prejuízos acumulados e as ações em tesouraria. O patrimônio líquido representa o valor real do patrimônio da empresa, composto pelo investimento inicial dos sócios na empresa, bem como pelos lucros reinvestidos no negócio.
Calculando os valores do balanço patrimonial e já tendo em mãos os valores dos ativos e passivos, é fácil chegar ao patrimônio líquido, simplesmente subtraindo o segundo dos primeiros.
Para calcular os valores do balanço patrimonial, basta subtrair os passivos dos ativos:
Ativo – Passivo = Patrimônio líquido
ATIVOS
Disponibilidade em Caixa: 11.000,00
Valores a Receber de Vendas: 35.000,00
Estoque de Produtos: 74.000,00
Investimento em Matéria-prima: 20.000,00
Frota de Veículos: 70.000,00
TOTAL DO ATIVO: 210.000,00
PASSIVOS
Fornecedor 1: 4.000,00
Fornecedor 2: 4.000,00
Obrigações com Salários: 13.000,00
Reservas para Provisões: 2.000,00
TOTAL DO PASSIVO: 23.000,00
Ativo – Passivo = Patrimônio líquido:
210.000,00 – 23.000,00 = 187.000,00
Simples assim!
A Demonstração de Resultados do Exercício, conhecida como DRE, é um documento contábil que tem como finalidade detalhar a apuração do resultado de um determinado período (lucro ou prejuízo), através da comparação das receitas com os custos e despesas de uma empresa.
Esse tipo de perspectiva financeira proporcionada pela DRE auxilia os gestores a obterem uma visão mais precisa das decisões a serem tomadas, orientando-os a fazer estimativas mais fundamentadas e mostrando, por exemplo, se há viabilidade econômica para determinados investimentos.
A DRE avalia o período designado como exercício financeiro, que normalmente é definido como o intervalo de tempo entre janeiro a dezembro de um ano (12 meses). No entanto, a DRE também pode ser elaborada mensalmente para fins de controle interno ou trimestralmente para fins de cumprimento das obrigações fiscais.
A elaboração de uma DRE e a sequência das informações que devem ser incluídas no documento são regidas por regulamentos legais. Elas devem seguir rigorosamente uma estrutura predefinida e reconhecida pelas normas de contabilidade.
Na primeira linha da DRE, é registrada a Receita Bruta de Vendas, ou seja, o valor total das vendas realizadas pela empresa durante o período em análise.
A partir dessa receita, são deduzidos os abatimentos, as devoluções de vendas, os descontos concedidos aos clientes e os impostos incidentes sobre as atividades comerciais.
O valor resultante é denominado Receita Líquida de Vendas da empresa, da qual é subtraído o custo total dos produtos vendidos ou dos serviços prestados.
O resultado dessa subtração é conhecido como Lucro Bruto, a partir do qual são deduzidas todas as despesas financeiras, operacionais, gerais e administrativas. Simultaneamente, são incluídas nessa seção outras receitas operacionais que a empresa possa ter gerado durante o período.
Com esses cálculos, chega-se ao Lucro ou Prejuízo Operacional Líquido. A partir desse valor, são deduzidos (ou acrescidos) os resultados operacionais, como despesas ou ganhos financeiros, as participações de cotistas, empregados, debenturistas, administradores, partes beneficiárias, entre outros.
Com esse processo, chegamos ao Lucro Líquido do Exercício (LLE), que representa o resultado final de toda a Demonstração de Resultados.
Complicou? Calma! Vamos ver a estrutura de uma Demonstração de Resultados completa a seguir:
Receita Operacional Bruta
(-) Deduções da Receita Bruta
(-) Devoluções de vendas
(-) Descontos concedidos
(-) Impostos diretos sobre vendas (ICMS, PIS/COFINS, ISS)
(=) Receita Operacional Líquida
(-) Custos de mercadorias vendidas ou serviços prestados
(=) Lucro Operacional Bruto
(-) Despesas operacionais
(-) Despesas comerciais
(-) Despesas administrativas
(+) Receitas operacionais
(=) Lucro Operacional Líquido
(-) Despesas financeiras
(-) Despesas com sócios
(-) Despesas com participações
(+) Receitas financeiras
(=) Lucro Líquido do Exercício
Vamos trabalhar com números agora para fixarmos bem o conteúdo?!
Suponhamos que estamos analisando os resultados financeiros de uma empresa chamada “Empresa ABC” (Administra Brasil Cursos) para o exercício de 2023. Aqui está uma demonstração de resultados fictícia para a “Empresa ABC” com alguns valores hipotéticos:
Receita Operacional Bruta: R$ 500.000,00
(-) Deduções da Receita Bruta: (-) Devoluções de vendas: R$ 10.000,00
(-) Descontos concedidos: R$ 20.000,00
(-) Impostos diretos sobre vendas (ICMS, PIS/COFINS, ISS): R$ 50.000,00
(=) Receita Operacional Líquida: R$ 420.000,00
(-) Custos de Mercadorias Vendidas ou Serviços Prestados: R$ 180.000,00
(=) Lucro Operacional Bruto: R$ 240.000,00
(-) Despesas Operacionais: R$0,00
(-) Despesas Comerciais: R$ 30.000,00
(-) Despesas Administrativas: R$ 40.000,00
(+) Receitas Operacionais: R$ 10.000,00
(=) Lucro Operacional Líquido: R$ 180.000,00
(-) Despesas Financeiras: R$ 5.000,00
(-) Despesas com Sócios: R$ 2.000,00
(-) Despesas com Participações: R$ 3.000,00
(+) Receitas Financeiras: R$ 7.000,00
(=) Lucro Líquido do Exercício: R$ 177.000,00
Neste exemplo hipotético, a “Empresa ABC” teve uma Receita Operacional Bruta de R$ 500.000,00. Após deduzir as devoluções de vendas, descontos concedidos e impostos sobre vendas, a Receita Operacional Líquida foi de R$ 420.000,00.
Os custos de mercadorias vendidas ou serviços prestados totalizaram R$ 180.000,00, resultando em um Lucro Operacional Bruto de R$ 240.000,00.
Após subtrair as despesas operacionais (despesas comerciais e administrativas) e adicionar as receitas operacionais, o Lucro Operacional Líquido foi de R$ 180.000,00.
Em seguida, foram consideradas as despesas financeiras e as despesas com sócios e participações, bem como as receitas financeiras, chegando-se a um Lucro Líquido do Exercício de R$ 177.000,00. Este valor representa o resultado líquido da “Empresa ABC” para o exercício de 2023.
Bem tranquilo, né?!
Agora que já aprendemos sobre o balanço patrimonial e DRE, precisamos entender sobre regimes tributários.
Um dos elementos mais cruciais para a vida de uma empresa é sua contabilidade tributária.
Os regimes tributários são conjuntos de regras e diretrizes estabelecidos pelas autoridades fiscais de um país para determinar como as empresas devem calcular e pagar seus impostos. Esses regimes definem as obrigações fiscais das empresas, incluindo a forma como devem declarar sua receita, deduzir despesas, calcular os impostos devidos e efetuar os pagamentos ao governo.
Os regimes tributários também determinam a alíquota de impostos que as empresas devem aplicar sobre sua base tributável, bem como as formas de pagamento, prazos e obrigações acessórias relacionadas à contabilidade e à prestação de informações fiscais.
No Brasil, os principais regimes tributários são o Lucro Real, o Lucro Presumido e o Simples Nacional. Cada um desses regimes possui regras específicas e é mais adequado para diferentes tipos de empresas, dependendo de seu porte, faturamento, atividade econômica e outros fatores. A escolha do regime tributário correto pode ter um impacto significativo na carga tributária de uma empresa e, portanto, é uma decisão importante que deve ser avaliada com cuidado.
Uma escolha inadequada nesse momento pode resultar no pagamento de impostos em um montante incorreto, afetando a saúde financeira do negócio e, em casos extremos, gerando possíveis questões fiscais com a Receita Federal.
Vamos falar mais sobre cada um desses regimes tributários (Real, Presumido e Simples Nacional) para você entender como eles podem afetar a saúde do negócio.
O Lucro Real proporciona o cálculo preciso do lucro anual da empresa, após a dedução das despesas.
Em outras palavras, para determinar a quantia a ser paga em impostos, a empresa deve conhecer exatamente seu lucro, que servirá como base de cálculo do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), calculados pela pessoa jurídica e ajustados conforme as exigências fiscais.
No Lucro Real, o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) são calculados usando o regime não cumulativo. Isso significa que os valores das aquisições podem ser creditados para compensação tributária, de acordo com os parâmetros legais. Existem algumas exceções de atividades que, mesmo sob a opção pelo Lucro Real, estão sujeitas ao regime cumulativo do PIS e da COFINS, conforme estabelecido pela legislação.
De forma resumida:
Quando usar: É indicado para empresas com faturamento anual elevado ou que têm prejuízos frequentes. Também é obrigatório para algumas atividades específicas, como bancos e seguradoras.
Vantagens: Permite a dedução de despesas reais, o que pode reduzir a base de cálculo do imposto de renda. É mais preciso, especialmente para empresas com flutuações significativas nos resultados.
Desvantagens: Requer contabilidade detalhada e demanda mais tempo e recursos para cumprir as obrigações fiscais.
No Lucro Presumido, a tributação é mais simplificada.
Em resumo, esse regime se baseia em uma estimativa de lucro, aplicando percentuais padrão sobre a receita da empresa para calcular os impostos. Portanto, como não se trata do lucro contábil real, mas sim de uma estimativa fiscal, ele é chamado de “presumido”.
Empresas que adotam o Lucro Presumido não podem aproveitar créditos gerados pelo PIS e COFINS, pois não se encaixam no sistema não cumulativo. No entanto, elas têm a vantagem de recolher essas contribuições com alíquotas mais baixas em comparação com o Lucro Real.
De forma resumida:
Quando usar: É adequado para empresas com faturamento anual até um certo limite (varia de acordo com a legislação do país) que não se enquadram nas obrigatoriedades do Lucro Real. Pode ser vantajoso para empresas com margens de lucro elevadas.
Vantagens: Simplifica a contabilidade, pois a tributação é calculada com base em uma margem de lucro presumida, dispensando o detalhamento das despesas reais. Menos burocrático.
Desvantagens: Pode resultar em uma carga tributária mais alta para empresas com margens de lucro baixas.
No regime tributário do Simples Nacional, o cálculo e o pagamento de impostos (IR, CSLL, PIS, COFINS e outros) são mais simplificados ainda, e normalmente também mais acessíveis.
No entanto, nem todas as pessoas jurídicas podem optar pelo Simples, uma vez que é um sistema específico destinado a beneficiar apenas micro e pequenas empresas. Somente empresas com faturamento anual inferior a R$ 3.600.000 até 31 de dezembro de 2017 e inferior a R$ 4.800.000 a partir de 2018 podem aderir a esse regime.
De forma resumida:
Quando usar: É apropriado para microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com faturamento até um determinado limite (varia de acordo com a legislação do país).
Vantagens: Simplifica a tributação, unificando diversos impostos em uma única guia de pagamento. Reduz a burocracia e é ideal para empresas com faturamento mais baixo.
Desvantagens: Pode não ser vantajoso para empresas que poderiam pagar menos impostos em regimes de Lucro Real ou Lucro Presumido, especialmente se tiverem muitas despesas dedutíveis.
Vou fornecer um exemplo didático de cálculo do regime tributário para Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional para uma empresa fictícia chamada “Empresa XYZ” que atua no setor de comércio varejista de eletrônicos.
Suponhamos que a “Empresa XYZ” tenha o seguinte faturamento anual e custos:
Faturamento Anual da Empresa XYZ: R$ 1.000.000,00
Custos Totais (Despesas Dedutíveis): R$ 300.000,00
Lucro Bruto: Faturamento – Custos Totais
Lucro Bruto = R$ 1.000.000,00 – R$ 300.000,00
Lucro Bruto = R$ 700.000,00
Agora, vamos calcular os impostos para cada regime tributário:
1. Lucro Real: A alíquota de imposto de renda para empresas no regime de Lucro Real é de 15%. O imposto de renda é calculado sobre o lucro líquido, após a dedução de todas as despesas. Então, temos:
Imposto de Renda (Lucro Real) = 15% x R$ 700.000,00
Imposto de Renda (Lucro Real) = R$ 105.000,00
2. Lucro Presumido: A alíquota de imposto de renda para empresas no regime de Lucro Presumido é de 15%. No Lucro Presumido, o imposto de renda é calculado com base em uma margem de lucro presumida, que varia de acordo com a atividade da empresa. Para nosso exemplo, vamos usar uma margem de lucro presumida de 32%. Então, temos:
Lucro Presumido = 32% x R$ 1.000.000,00
Lucro Presumido = R$ 320.000,00
Imposto de Renda (Lucro Presumido) = 15% x R$ 320.000,00
Imposto de Renda (Lucro Presumido) = R$ 48.000,00
3. Simples Nacional: O Simples Nacional é um regime simplificado que utiliza uma tabela com faixas de faturamento e alíquotas variáveis. Para o nosso exemplo, usaremos a seguinte tabela simplificada:
Faturamento até R$ 360.000,00 – Alíquota de 4,0%
Faturamento de R$ 360.000,01 a R$ 900.000,00 – Alíquota de 7,3%
Faturamento de R$ 900.000,01 a R$ 1.440.000,00 – Alíquota de 9,5%
Logo, teremos:
Imposto de Simples Nacional (Lucro Presumido) = 7,3% x R$ 1.000.000,00
Imposto de Simples Nacional (Lucro Presumido) = R$ 73.000,00
Portanto, para a “Empresa XYZ” com um faturamento de R$ 1.000.000,00 e custos de R$ 300.000,00:
No regime de Lucro Real, o imposto de renda seria de R$ 105.000,00.
No regime de Lucro Presumido, o imposto de renda seria de R$ 48.000,00.
No regime de Simples Nacional, o imposto de Simples Nacional seria de R$ 73.000,00.
*Esses valores são apenas exemplos e podem variar de acordo com a legislação vigente, a atividade da empresa e outros fatores específicos.
**É importante consultar os valores atuais para determinar o regime tributário mais adequado para sua empresa, ok?! Tenha sempre os dados atualizados do ano vigente em mãos!
O objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio das entidades, que inclui todos os bens, direitos e obrigações (vimos tudo isso, lembra?!) que uma empresa ou organização possui. O campo de aplicação da contabilidade abrange a gestão e o registro sistemático desses elementos patrimoniais, bem como a geração de informações financeiras úteis para a tomada de decisões econômicas e para a prestação de contas a stakeholders, com o uso de técnicos como balanço patrimonial e DRE (também aprendemos sobre isso).
Basicamente, a contabilidade envolve a coleta, o registro, a classificação, a análise e a interpretação de informações financeiras e contábeis. Ela visa a produção de demonstrações financeiras, como o balanço patrimonial, a demonstração de resultados (ou demonstração do resultado do exercício) e o demonstrativo de fluxo de caixa, que refletem a situação financeira e os resultados operacionais de uma entidade em um determinado período.
Além disso, a contabilidade é aplicada em diversos contextos, como:
Empresas: Ela é amplamente utilizada por empresas de todos os portes para monitorar suas finanças, avaliar o desempenho, calcular impostos, planejar orçamentos e atender a obrigações regulatórias. Exemplo: Uma empresa de varejo monitora seus ativos (estoque de produtos), passivos (dívidas e contas a pagar), e direitos (recebíveis de clientes) usando a contabilidade. Ela usa essa informação para calcular lucros, pagar impostos, planejar investimentos em expansão e avaliar a saúde financeira da empresa.
Setor público: A contabilidade governamental é voltada para a gestão dos recursos públicos, permitindo o controle das receitas e despesas do governo, a prestação de contas à sociedade e o cumprimento das normas legais. Exemplo: Um governo municipal utiliza a contabilidade governamental para registrar todas as receitas provenientes de impostos, taxas e transferências, bem como as despesas em áreas como educação, saúde e infraestrutura. Essas informações são essenciais para prestação de contas à população e para cumprir os requisitos legais.
Organizações sem fins lucrativos: Entidades como ONGs e instituições de caridade também utilizam a contabilidade para gerenciar seus recursos e apresentar informações transparentes aos doadores e às autoridades reguladoras. Exemplo: Uma organização não governamental (ONG) que atua na proteção ambiental usa a contabilidade para acompanhar suas doações, despesas operacionais e investimentos em projetos de conservação. Essa organização precisa demonstrar transparência financeira aos seus doadores e aos órgãos reguladores.
Auditoria: A auditoria contábil avalia a precisão e a confiabilidade das informações contábeis de uma organização, proporcionando segurança aos investidores e outros interessados. Exemplo: Uma empresa de auditoria é contratada para revisar os registros contábeis de uma grande corporação. Os auditores examinam os registros financeiros da empresa para garantir que estão de acordo com os princípios contábeis, identificando qualquer erro ou fraude potencial.
Planejamento financeiro: A contabilidade desempenha um papel importante no planejamento financeiro pessoal, ajudando indivíduos a gerenciar suas finanças, economizar, investir e cumprir obrigações fiscais. Exemplo: Um indivíduo utiliza a contabilidade pessoal para controlar suas despesas mensais, elaborar um orçamento familiar e investir seu dinheiro com sabedoria. Isso envolve o registro de todas as fontes de renda, gastos, investimentos e dívidas para alcançar metas financeiras, como a compra de uma casa ou a aposentadoria confortável.
Portanto, o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio, enquanto seu campo de aplicação abrange uma ampla gama de atividades relacionadas à gestão financeira e à geração de informações relevantes para a tomada de decisões econômicas.
Os princípios contábeis são um conjunto de diretrizes e normas que orientam a prática da contabilidade, garantindo a consistência, a confiabilidade e a transparência das informações financeiras. Sem esses princípios, tudo seria uma bagunça generalizada.
Os principais princípios contábeis incluem:
Princípio da Entidade: Estabelece que a contabilidade de uma entidade deve ser separada da contabilidade de seus proprietários ou de outras entidades. Os ativos, passivos e resultados devem ser registrados considerando-se apenas os da entidade em questão. Exemplo: Uma empresa de consultoria registra suas transações financeiras separadamente das finanças pessoais de seus sócios, mantendo contas bancárias separadas e registros contábeis independentes.
Princípio da Continuidade: Presume que a entidade continuará operando no futuro previsível e, portanto, os ativos e passivos são registrados e mensurados com base nessa premissa. Exemplo: Uma empresa de manufatura apresenta suas demonstrações financeiras presumindo que continuará operando nos próximos 12 meses, sem planos de encerrar suas atividades.
Princípio do Custo Original: Determina que os ativos e passivos devem ser registrados inicialmente pelo seu custo original de aquisição, produção ou contratação. Posteriormente, podem ser ajustados para refletir seu valor justo, quando necessário. Exemplo: Uma empresa adquire um equipamento de produção por $10.000. Ela registra esse equipamento em seus livros contábeis pelo valor de aquisição de $10.000.
Princípio da Competência: Determina que as receitas e despesas devem ser reconhecidas no período em que são geradas ou incorridas, independentemente de terem sido recebidas ou pagas em dinheiro. Exemplo: Uma empresa de construção reconhece uma receita em seu balanço no momento em que conclui a construção de um edifício, mesmo que o pagamento do cliente seja recebido em parcelas ao longo de vários meses.
Princípio da Consistência: Estabelece que os métodos contábeis e políticas contábeis adotados por uma entidade devem ser consistentes ao longo do tempo, a menos que haja uma justificativa válida para a mudança. Exemplo: Uma empresa sempre utiliza o método de depreciação linear para calcular a depreciação de seus ativos fixos e não muda para um método diferente, a menos que haja uma razão válida e documentada.
Princípio da Prudência: Recomenda que, em situações de incerteza, a contabilidade deve adotar uma abordagem conservadora, registrando perdas potenciais imediatamente, mas reconhecendo ganhos apenas quando realizados. Exemplo: Em um período de incerteza econômica, uma empresa decide fazer uma provisão adicional para perdas em contas a receber, mesmo que as perdas reais ainda não tenham ocorrido.
Princípio da Materialidade: Determina que informações financeiras importantes devem ser relatadas em detalhes, enquanto informações menos relevantes podem ser resumidas ou omitidas, desde que isso não prejudique a compreensão das demonstrações financeiras. Exemplo: Uma empresa relata detalhadamente todas as despesas com salários e benefícios de seus funcionários, mas agrupa pequenas despesas de escritório sob uma única categoria no balanço.
Princípio da Integralidade: Estabelece que todas as transações financeiras e eventos devem ser registrados e relatados de forma completa e precisa, sem omissões deliberadas. Exemplo: Uma empresa registra todas as suas despesas, incluindo aquelas de pequeno valor, como material de escritório, e não omite deliberadamente nenhuma despesa.
Princípio da Não Compensação: Determina que ativos e passivos, bem como receitas e despesas, não devem ser compensados ou compensados a menos que permitido ou exigido por normas específicas. Exemplo: Uma empresa não compensa uma dívida pendente de um cliente com um pagamento atrasado de um fornecedor em suas demonstrações financeiras, a menos que haja uma autorização legal específica para fazê-lo.
Princípio da Revelação Adequada: Exige que as informações financeiras sejam apresentadas de forma clara e completa, incluindo notas explicativas que fornecem detalhes adicionais sobre os itens nas demonstrações financeiras. Exemplo: Em suas notas explicativas, uma empresa fornece detalhes sobre seu método de depreciação, políticas de contingências e eventos subsequentes importantes que afetam suas demonstrações financeiras.
Princípio da Realização da Receita: Estabelece que a receita deve ser reconhecida quando uma venda ou prestação de serviços for concluída e os recursos resultantes forem realizáveis ou coletáveis. Exemplo: Uma loja de eletrônicos reconhece a receita de uma venda de televisão quando o cliente efetua o pagamento, e não quando o produto é entregue.
Princípio da Objetividade: Recomenda que as informações financeiras sejam registradas e apresentadas de forma imparcial, livre de viés ou julgamento subjetivo. Exemplo: Um contador registra todas as transações de acordo com os fatos e documentos comprovativos, e não porque foi solicitado por alguém sem alguma documentação.
Esses princípios contábeis fornecem a estrutura fundamental para a prática contábil, ajudando a garantir a integridade das demonstrações financeiras e a consistência na forma como as transações financeiras são registradas e relatadas.
Além desses princípios, existem normas contábeis específicas, como as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) e os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos (GAAP), que detalham os requisitos contábeis em jurisdições específicas. Vamos falar mais sobre a IFRS, pois ela é obrigatória em diversos países, inclusive no nosso Brasil.
As Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS, sigla em inglês para International Financial Reporting Standards) são um conjunto de normas e diretrizes contábeis desenvolvidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), uma organização internacional sem fins lucrativos, para padronizar a elaboração e apresentação de demonstrações financeiras em escala global.
As Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) são obrigatórias em mais de 140 nações, incluindo o Brasil. Quando um país decide adotar as IFRS como normas para a elaboração das demonstrações financeiras das empresas em seu território, ele assume a responsabilidade pela conformidade com esses padrões.
Isso implica que o governo deve implementar a legislação necessária para regular o processo e supervisionar a adoção do novo formato. Além disso, é importante destacar que cada país tem a flexibilidade de escolher se adotará integralmente ou parcialmente as Normas Internacionais de Contabilidade.
Essa abordagem pode ser benéfica para nações que já possuem diversos padrões e modelos contábeis consolidados. No entanto, em países de grande extensão territorial, como o Brasil, a presença de múltiplos métodos de apuração e apresentação das demonstrações financeiras pode gerar complexidades significativas. Portanto, o Brasil optou por adotar o padrão internacional unificado, conforme estabelecido pelo IFRS, buscando simplificar e harmonizar as práticas contábeis no país.
Independentemente da escolha metodológica feita pelo governo de cada nação, a IFRS Foundation tem como objetivo principal facilitar a adoção de um sistema contábil e auxiliar na sua implementação. Nesse contexto, o Brasil optou por uma adoção completa das normas internacionais de contabilidade, visando à convergência com as melhores práticas contábeis globais.
As principais características e objetivos das IFRS são:
Padronização Global: As IFRS têm o objetivo de harmonizar as práticas contábeis em todo o mundo, facilitando a comparação das demonstrações financeiras de empresas de diferentes países. Exemplo: Uma empresa multinacional com operações em vários países prepara suas demonstrações financeiras usando as IFRS. Isso permite que os investidores e analistas comparem facilmente o desempenho da empresa em diferentes mercados, pois as práticas contábeis são padronizadas.
Transparência: As IFRS visam fornecer informações financeiras transparentes e relevantes para investidores, credores e outros stakeholders, ajudando a tomar decisões informadas. Exemplo: Uma empresa divulga todas as informações relevantes sobre suas políticas contábeis nas notas explicativas de suas demonstrações financeiras, incluindo detalhes sobre métodos de depreciação, cálculo de provisões e critérios de reconhecimento de receitas. Isso ajuda os investidores a entender as bases das informações financeiras apresentadas.
Princípios-base: Elas são baseadas em princípios gerais, como o princípio da essência sobre a forma, e fornecem orientações para a elaboração de demonstrações financeiras de alta qualidade. Exemplo: Uma empresa segue o princípio da essência sobre a forma ao registrar uma transação complexa. Mesmo que a forma da transação possa ser complicada, a empresa se concentra na substância econômica da transação ao registrá-la em suas demonstrações financeiras, garantindo que os princípios contábeis sejam respeitados.
Flexibilidade Limitada: Embora exista alguma flexibilidade na aplicação das IFRS, elas estabelecem diretrizes rígidas para a apresentação de informações financeiras, reduzindo a margem de interpretação e julgamento. Exemplo: As IFRS estabelecem critérios específicos para o reconhecimento de receitas de contratos de longo prazo. Uma empresa que adota as IFRS deve seguir esses critérios rigorosos ao reconhecer receitas de um projeto de construção ao longo do tempo, em vez de usar seu próprio julgamento para determinar quando reconhecer a receita.
Evolução Contínua: As IFRS são revisadas e atualizadas periodicamente para refletir as mudanças nas práticas comerciais e as necessidades dos usuários das demonstrações financeiras. Exemplo: O IASB (Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade) atualiza as IFRS regularmente para refletir mudanças nas práticas comerciais e nas necessidades dos usuários das demonstrações financeiras. Isso inclui a introdução de novas normas, como a IFRS 16 sobre arrendamentos, para garantir que as IFRS permaneçam relevantes e atualizadas.
Adoção Global: Muitos países e regiões ao redor do mundo adotaram ou convergiram com as IFRS em seus próprios sistemas contábeis, contribuindo para a harmonização global das práticas contábeis. Exemplo: O Canadá, que historicamente usava padrões contábeis canadenses, convergiu suas práticas contábeis com as IFRS em 2011. Isso permitiu que as empresas canadenses adotassem as IFRS, alinhando suas demonstrações financeiras com as práticas contábeis globais e facilitando a comparação internacional. E isso, é claro, gerou diversos negócios, expandindo o capital do país.
Primeiramente, calma e respira! Há muita tarefa pela frente e o tempo voa quando fazemos cálculos, análises e relatórios contábeis complexos.
Um contador novato em uma empresa desempenha uma série de funções importantes, geralmente com supervisão e orientação de profissionais mais experientes. Aqui estão algumas das funções típicas de um contador iniciante:
Registro de Transações: O contador novato pode ser responsável por registrar transações financeiras diárias, como vendas, compras, pagamentos e recebimentos em sistemas contábeis da empresa. Exemplo: O contador novato registra todas as vendas realizadas durante o dia em um sistema contábil da empresa, inserindo informações como data, valor da venda, método de pagamento e identificação do cliente, se aplicável.
Conciliação Bancária: Ele pode auxiliar na conciliação das contas bancárias da empresa, garantindo que os saldos contábeis coincidam com os saldos bancários. Exemplo: Ele compara os extratos bancários com os registros contábeis, identificando qualquer diferença entre os saldos e investigando transações não registradas ou discrepâncias.
Preparação de Documentos Contábeis: Isso inclui a preparação de faturas, recibos, lançamentos contábeis e outros documentos financeiros necessários. Exemplo: O contador novato prepara faturas para serem enviadas aos clientes, incluindo todas as informações necessárias, como detalhes do produto ou serviço, preço e termos de pagamento.
Apoio na Elaboração de Relatórios Financeiros: O contador novato pode auxiliar na preparação de relatórios financeiros, como o balanço patrimonial, a demonstração de resultados e o demonstrativo de fluxo de caixa, com base nas informações contábeis registradas. Exemplo: Sob orientação, ele coleta os dados contábeis relevantes e ajuda a montar um relatório financeiro mensal, incluindo o balanço patrimonial e a demonstração de resultados, garantindo que todas as informações estejam corretas.
Análise de Contas: Ele pode auxiliar na análise de contas contábeis, identificando possíveis erros ou discrepâncias e colaborando na resolução de problemas. Exemplo: Ele analisa uma conta de despesas e percebe que há um lançamento duplicado. Ele notifica o supervisor contábil e auxilia na correção do erro no sistema.
Apoio na Auditoria: Em empresas sujeitas a auditorias externas, o contador novato pode fornecer documentação e auxiliar os auditores durante o processo de auditoria. Exemplo: Durante uma auditoria externa, o contador novato fornece ao auditor sênior documentos solicitados, como registros de transações e documentos de suporte.
Gestão de Documentação Financeira: Manter registros financeiros organizados e garantir que os documentos contábeis sejam arquivados adequadamente é uma parte importante da função. Exemplo: Ele cria um sistema de arquivamento eficiente para os documentos contábeis da empresa, garantindo que eles estejam organizados e acessíveis quando necessário.
Assistência no Cumprimento de Obrigações Fiscais: O contador iniciante pode auxiliar na preparação e envio de declarações fiscais, como a Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Declaração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Exemplo: Sob a supervisão de um contador mais experiente, ele ajuda a reunir a documentação necessária e a preencher corretamente os formulários fiscais para a declaração de impostos.
Suporte à Equipe Financeira: Colaborar com outros membros da equipe financeira, como o Controller ou o Chief Financial Officer (CFO), para atingir metas e objetivos financeiros. Aqui, ele pode auxiliar na análise de tendências e variações.
Aprendizado e Desenvolvimento: Um contador novato geralmente utiliza essa fase inicial para aprender os processos contábeis da empresa, adquirir experiência prática e desenvolver suas habilidades contábeis e financeiras. Exemplo: O contador novato participa de treinamentos internos, workshops e cursos externos para aprimorar suas habilidades contábeis e expandir seu conhecimento sobre as operações financeiras da empresa.
É importante destacar que as responsabilidades de um contador novato podem variar de acordo com o tamanho da empresa, a indústria e a estrutura organizacional. Conforme adquire experiência e conhecimento, o contador novato pode progredir em sua carreira e assumir responsabilidades mais amplas e complexas dentro da empresa.
E é claro que, nos primeiros dias, você provavelmente terá vários profissionais mais experientes à sua disposição, te auxiliando e supervisionando o seu trabalho, oferecendo feedbacks construtivos ou dicas que facilitarão sua vida naquele ambiente de trabalho, como onde encontrar o banco de dados de determinados clientes, como usar um determinado software, qual site encontrar determinada base de cálculo, e outras coisas do tipo.
Então, calma e respira de forma tranquila!
Esta talvez seja a pergunta mais comum para o profissional moderno que está adentrando na área contábil.
Embora seja verdade que muitos cálculos financeiros possam ser automatizados na Era Moderna, ainda existem razões significativas para aprender sobre contabilidade, mesmo em um ambiente cada vez mais tecnológico. Aqui estão algumas dessas razões:
Compreensão e Interpretação de Dados: Mesmo com automação, é essencial compreender os dados gerados pelos sistemas contábeis. Muitas vezes os sistemas geram apenas dados, e é preciso de um profissional para transformar esses dados brutos em informações úteis. A capacidade de interpretar informações financeiras é crucial para tomar decisões informadas em negócios, finanças pessoais e investimentos. Exemplo: Um profissional contábil ajuda o gerente de uma loja de varejo a analisar relatórios financeiros para entender que produtos estão vendendo bem e quais precisam de ajustes. Essa compreensão ajuda a otimizar o estoque e aumentar os lucros.
Verificação e Controle: Embora os sistemas automatizados sejam poderosos, eles não estão isentos de erros ou fraudes. Conhecimentos contábeis permitem que as pessoas verifiquem e controlem a precisão dos registros financeiros, identificando inconsistências e irregularidades. Por exemplo, se um auditor examinar os registros contábeis de uma empresa em busca de discrepâncias ou irregularidades e não entender os princípios contábeis, ele pode não detectar fraudes financeiras.
Planejamento Financeiro: A contabilidade ajuda na elaboração de orçamentos, planejamento tributário e gestão financeira. Mesmo com a automação, é necessário entender os princípios contábeis para tomar decisões financeiras sólidas.
Tomada de Decisões Estratégicas: A análise financeira é fundamental para a tomada de decisões estratégicas em empresas e organizações. Profissionais que entendem a contabilidade estão em melhor posição para influenciar essas decisões. Exemplo: O CEO de uma empresa precisa decidir se deve expandir para um novo mercado. Ele usa análises financeiras, como projeções de lucro e perda, para tomar essa decisão com base em dados sólidos.
Cumprimento das Regulamentações: A conformidade com regulamentações financeiras e fiscais é uma responsabilidade importante. Profissionais e empresas precisam entender as regras contábeis para evitar multas e penalidades. Exemplo: Um contador de uma empresa garante que os registros financeiros estejam em conformidade com as normas contábeis e fiscais vigentes, evitando multas e sanções.
Comunicação Eficaz: Em ambientes de negócios, a contabilidade é uma linguagem comum usada para comunicar informações financeiras a colegas, superiores, investidores e outros stakeholders. O conhecimento contábil melhora a comunicação eficaz.
Adaptação à Mudança: A tecnologia continua a evoluir, e o conhecimento contábil é uma base sólida para a adaptação a novas ferramentas e sistemas contábeis automatizados. Exemplo: Um contador que está acostumado a usar um software contábil tradicional aprende a usar uma nova ferramenta de contabilidade baseada em nuvem para acompanhar a evolução da tecnologia.
Empreendedorismo: Se você é um empreendedor ou planeja iniciar um negócio, a compreensão da contabilidade é essencial para administrar suas finanças, atrair investidores e crescer de forma sustentável. Exemplo: Um empreendedor que inicia um negócio precisa entender os conceitos contábeis para gerenciar o fluxo de caixa, calcular margens de lucro e atrair investidores em potencial. Além disso, caso ele queira expandir fazendo alianças estratégicas com novos parceiros de negócios, se a contabilidade não tiver em dia, dificilmente essa parceria dará certo. Contabilidade é sinônimo de transparência. Sem transparência, muitos negócios se perdem.
Então, embora a automação tenha transformado muitos aspectos da contabilidade, o conhecimento contábil continua a ser uma habilidade valiosa e relevante na Era Moderna. Ele permite uma compreensão mais profunda das finanças, ajuda na tomada de decisões informadas e fornece uma base sólida para o sucesso em uma variedade de campos profissionais e pessoais.
A contabilidade é a linguagem essencial dos empreendimentos. É principalmente por meio dela que as metas são estabelecidas, o desempenho é avaliado e os resultados são quantificados dentro de uma empresa.
Portanto, familiarizar-se com os recursos oferecidos por esse curso online gratuito de contabilidade básico traz benefícios significativos para a carreira de qualquer profissional. Isso simplifica suas decisões relacionadas a investimentos, desenvolvimento de produtos, estratégias de vendas e diversas outras iniciativas que contribuem para o crescimento de um negócio.
Nos tempos atuais, em que a busca constante por aprimoramento se torna cada vez mais crucial para enfrentar a competição no mercado, um profissional competente deve buscar constantemente a capacitação e compreender não apenas sua área específica, mas também a operação integral da empresa.
Portanto, adquirir conhecimento adicional sobre contabilidade por meio desse curso online de contabilidade básica é fundamental, não apenas para aqueles que atuam diretamente na área contábil, mas para todos os profissionais envolvidos no empreendimento.
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