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Bons estudos!
A psicologia esportiva é uma área da psicologia que se dedica ao estudo do comportamento humano no contexto do esporte e da atividade física. Ela se concentra nas questões psicológicas que afetam o desempenho esportivo, bem como no impacto que a atividade física pode ter na saúde mental e bem-estar dos indivíduos.
A psicologia esportiva envolve o desenvolvimento de habilidades psicológicas, tais como autoconfiança, concentração, gerenciamento de estresse e resiliência, que podem ser aplicadas para melhorar o desempenho dos atletas em competições esportivas. Essas habilidades também podem ser úteis em outras áreas da vida, como no trabalho, na escola e em relacionamentos pessoais.
Além disso, a psicologia esportiva também trabalha com a prevenção e o tratamento de problemas psicológicos relacionados ao esporte, tais como a ansiedade de desempenho, a depressão e a baixa autoestima. Ela busca promover o bem-estar dos atletas e ajudá-los a lidar com as demandas e desafios do esporte e da atividade física de forma saudável e equilibrada.
O poder da mente pode ser um aliado importante para o desempenho dos atletas. Aqui estão alguns exemplos de como a mentalidade pode influenciar o desempenho atlético:
Visualização: Um jogador de basquete pode imaginar-se fazendo cestas, evitando defensores e liderando sua equipe para a vitória. A visualização ajuda a preparar a mente do atleta para o desempenho e aumenta a autoconfiança.
Foco: Um jogador de futebol pode manter o foco na bola e nas jogadas, ignorando os ruídos da torcida. O foco ajuda a manter a atenção no que é importante para o desempenho e evita distrações.
Controle emocional: Um atleta de tênis pode manter a calma e a compostura mesmo quando está perdendo o jogo. O controle emocional ajuda a evitar o estresse excessivo e manter a capacidade de pensar claramente.
Autoconfiança: Um corredor de longa distância pode acreditar em si mesmo, mesmo quando outros atletas são mais rápidos. A autoconfiança ajuda a manter a motivação e perseverança para alcançar objetivos.
Resiliência: Um lutador de artes marciais pode se recuperar de uma derrota e continuar a se esforçar para melhorar seu desempenho. A resiliência ajuda a superar adversidades e a manter o foco em longo prazo.
Trabalho em equipe: Um time de vôlei pode trabalhar juntos para superar um time mais forte através de comunicação e estratégia. O trabalho em equipe ajuda a alcançar objetivos comuns e a fortalecer a mentalidade do grupo.
Em resumo, a mentalidade pode influenciar o desempenho dos atletas de várias maneiras, desde a visualização até o trabalho em equipe. A psicologia do esporte pode ajudar os atletas a desenvolver e fortalecer essas habilidades mentais para melhorar seu desempenho e alcançar seus objetivos.
São 4. Vamos falar sobre cada um deles.
A motivação é um fator muito importante no desempenho esportivo, pois influencia diretamente na maneira como um atleta se comporta, reage a desafios e se dedica aos treinos e competições.
Quando um atleta está altamente motivado, ele geralmente é mais persistente, determinado e focado em alcançar seus objetivos. Isso pode levar a um melhor desempenho em treinos e competições, além de ajudar o atleta a lidar com a pressão e o estresse associados à alta performance.
Por outro lado, a falta de motivação pode levar a um desempenho abaixo do esperado, falta de concentração e menor engajamento com os treinos e competições. Isso pode ser resultado de fatores externos ou internos, como problemas pessoais, falta de suporte da equipe, entre outros.
Existem vários exemplos de atletas que tiveram um desempenho excepcional graças à sua motivação, como o nadador americano Michael Phelps, que conquistou 28 medalhas olímpicas ao longo de sua carreira, ou a tenista Serena Williams, que é considerada uma das melhores jogadoras de todos os tempos. Ambos os atletas citaram a motivação como um fator chave em seu sucesso.
Por outro lado, também existem exemplos de atletas que tiveram problemas de desempenho devido à falta de motivação, como a tenista Caroline Wozniacki, que se aposentou em 2020 aos 30 anos, citando a falta de motivação como um dos fatores que contribuíram para sua decisão.
Quando um atleta tem autoconfiança, ele acredita em suas habilidades e é capaz de enfrentar desafios com mais coragem e determinação. Isso pode levar a um desempenho melhor e mais consistente, além de ajudar o atleta a lidar com a pressão e o estresse associados à competição.
Por outro lado, a falta de autoconfiança pode levar a um desempenho abaixo do esperado, falta de coragem e menor capacidade de lidar com a pressão da competição. Isso pode ser resultado de fatores externos ou internos, como problemas pessoais, falta de suporte da equipe, entre outros.
Existem vários exemplos de atletas que tiveram um desempenho excepcional graças à sua autoconfiança, como o jogador de basquete Michael Jordan, que é considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos. Jordan era conhecido por sua confiança inabalável em suas habilidades e sua capacidade de lidar com a pressão em momentos críticos da partida.
Outro exemplo é o tenista suíço Roger Federer, que também é considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos. Federer é conhecido por sua atitude positiva em quadra e sua confiança em suas habilidades, o que lhe permitiu vencer muitos jogos difíceis ao longo de sua carreira.
Por outro lado, também existem exemplos de atletas que tiveram problemas de desempenho devido à falta de autoconfiança, como a nadadora americana Missy Franklin, que teve um desempenho abaixo do esperado nas Olimpíadas de 2016 devido à falta de confiança em suas habilidades.
A ansiedade é um fator que pode afetar negativamente o desempenho esportivo de um atleta, pois ela pode levar a uma série de sintomas físicos e psicológicos que podem interferir na habilidade do atleta de se concentrar e executar suas habilidades com eficácia.
Quando um atleta está ansioso, ele pode sentir tremores, sudorese excessiva, respiração rápida e superficial, além de ter dificuldade em se concentrar e tomar decisões rápidas. Isso pode levar a erros e a um desempenho abaixo do esperado.
Existem vários exemplos de atletas que tiveram problemas de desempenho devido à ansiedade, como a ginasta Simone Biles, que se retirou da competição de equipes nas Olimpíadas de Tóquio em 2021 devido a problemas de saúde mental, incluindo ansiedade.
Outro exemplo é o jogador de tênis francês Gaël Monfils, que já teve problemas com ansiedade durante as competições. Monfils admitiu que a ansiedade afetou seu desempenho em alguns jogos, levando a erros não forçados e falta de concentração.
Por outro lado, existem também exemplos de atletas que aprenderam a lidar com a ansiedade e a usá-la a seu favor. A jogadora de tênis Naomi Osaka, por exemplo, falou abertamente sobre sua luta contra a ansiedade e a depressão, mas também explicou como ela aprendeu a usar a ansiedade como uma fonte de energia positiva em quadra.
O importante é que os atletas reconheçam a ansiedade como uma parte normal da competição e aprendam a lidar com ela de forma saudável e produtiva, seja através de técnicas de respiração, meditação, visualização ou terapia.
A concentração permite que o atleta mantenha o foco em seus objetivos e execute suas habilidades com eficácia. Quando um atleta está concentrado, ele é capaz de bloquear distrações e manter o foco no que é importante, o que pode levar a um desempenho mais consistente e eficiente.
Por outro lado, a falta de concentração pode levar a erros e a um desempenho abaixo do esperado. Quando um atleta perde o foco, ele pode ser facilmente distraído por fatores externos, como a torcida, os adversários ou mesmo suas próprias emoções. Isso pode levar a erros não forçados e a uma falta de eficiência em executar suas habilidades.
Existem vários exemplos de atletas que tiveram um desempenho excepcional graças à sua concentração, como o corredor jamaicano Usain Bolt, que é conhecido por sua capacidade de manter o foco em seus objetivos e bloquear distrações durante as competições.
Outro exemplo é o jogador de basquete Kobe Bryant, que também era conhecido por sua capacidade de se concentrar nos objetivos do jogo e executar suas habilidades com eficácia, mesmo sob pressão.
Por outro lado, também existem exemplos de atletas que perderam a concentração em momentos críticos e acabaram tendo um desempenho abaixo do esperado, como o jogador de futebol brasileiro Roberto Baggio, que perdeu um pênalti decisivo na final da Copa do Mundo de 1994 devido à falta de concentração.
Por isso, a concentração é uma habilidade importante que os atletas devem desenvolver e aprimorar constantemente, seja através de técnicas de visualização, meditação ou simplesmente prática e repetição de suas habilidades.
A pressão e a ansiedade competitiva são fatores comuns no esporte e podem afetar significativamente o desempenho dos atletas.
Abaixo, seguem algumas estratégias que o psicólogo do esporte (ou psicólogo esportivo, como também é conhecido) que podem ajudar os atletas a lidar com esses fatores:
Ensinar a gerenciar a pressão. A pressão pode vir de várias fontes, como o público, a mídia ou a própria expectativa do atleta. É importante que o atleta aprenda a gerenciar essa pressão de maneira saudável, por meio de técnicas de relaxamento, visualização e concentração.
Criar expectativas realistas. É importante que o atleta estabeleça expectativas realistas para si mesmo, com base em suas habilidades e em seu nível atual de desempenho. Expectativas irrealistas podem levar à ansiedade e ao estresse desnecessários.
Usar a respiração como ferramenta. A respiração é uma ferramenta útil para reduzir a ansiedade. O atleta pode praticar técnicas de respiração profunda antes e durante a competição para manter a calma e a concentração.
Focar no momento presente. O atleta pode se concentrar no momento presente e em suas ações imediatas, em vez de se preocupar com o resultado final. Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade e manter a concentração.
Usar a linguagem corporal a seu favor. A postura, a expressão facial e o tom de voz podem afetar o estado emocional do atleta. O uso de uma postura confiante e relaxada, assim como a manutenção de uma expressão facial positiva e um tom de voz calmo, pode ajudar a reduzir a ansiedade e aumentar a autoconfiança.
Trabalhar em equipe. O apoio social é importante para reduzir a ansiedade e a pressão. O atleta pode buscar o apoio de colegas, treinadores e outros membros da equipe para lidar com os desafios emocionais da competição.
Desenvolver habilidades de resiliência. A resiliência é a capacidade de se recuperar de adversidades e continuar avançando. O atleta pode desenvolver habilidades de resiliência por meio do fortalecimento da autoconfiança, do estabelecimento de objetivos realistas e da prática de técnicas de gerenciamento de estresse.
Lesões esportivas são comuns em muitos esportes, e a reabilitação psicológica pode ser um aspecto importante para ajudar os atletas a se recuperarem totalmente.
Aqui estão alguns exemplos reais de como a reabilitação psicológica pode ajudar na recuperação de lesões esportivas:
Lindsey Vonn – esquiadora alpina: Lindsey Vonn é uma esquiadora alpina que sofreu várias lesões ao longo de sua carreira, incluindo uma lesão no joelho que a impediu de competir nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. Vonn trabalhou com um psicólogo do esporte para ajudá-la a lidar com a lesão e a recuperação. O psicólogo do esporte ajudou Vonn a se concentrar em seus objetivos de longo prazo e a lidar com o estresse e a ansiedade relacionados à lesão. Como resultado, Vonn foi capaz de se recuperar da lesão e voltar a competir em alto nível.
Kevin Durant – jogador de basquete: Kevin Durant é um jogador de basquete que sofreu uma lesão no tendão de Aquiles em 2019. Durant trabalhou com um psicólogo do esporte para ajudá-lo a lidar com a lesão e a recuperação. O psicólogo do esporte ajudou Durant a manter uma perspectiva positiva e a encontrar motivação durante a recuperação. Como resultado, Durant foi capaz de se recuperar da lesão e voltar a jogar em alto nível.
Alex Smith – jogador de futebol americano: Alex Smith é um jogador de futebol americano que sofreu uma lesão grave na perna em 2018. A lesão foi tão grave que Smith quase perdeu a perna. Smith trabalhou com um psicólogo do esporte para ajudá-lo a lidar com a lesão e a recuperação. O psicólogo do esporte ajudou Smith a lidar com a ansiedade e a depressão relacionadas à lesão, além de ajudá-lo a se concentrar em sua reabilitação. Como resultado, Smith foi capaz de se recuperar da lesão e voltar a jogar futebol americano profissionalmente.
A carreira de um atleta profissional envolve mudanças constantes no ambiente esportivo, como mudanças de equipe, lesões, aposentadoria e transição para novas carreiras.
A capacidade de se adaptar a essas mudanças pode ser crucial para o sucesso e o bem-estar emocional dos atletas.
Como o psicólogo do esporte pode auxiliar e preparar os atletas para se adaptar a mudanças no ambiente esportivo e na carreira de atleta? Algumas estratégias são:
Aceitação. Ensinar que a mudança pode ser um primeiro passo importante. Isso envolve reconhecer que mudanças fazem parte da carreira de um atleta e que a adaptação é necessária para continuar a progredir.
Controle do estresse. Mudanças no ambiente esportivo e na carreira de atleta podem ser estressantes. É importante que os atletas encontrem maneiras de gerenciar o estresse, como meditação, respiração profunda ou exercícios de relaxamento. O psicólogo esportivo pode utilizar várias técnicas e avaliar, junto com o atleta, qual técnica o ajuda a melhor manter o controle do estresse.
Estabelecimento de metas. Estabelecer novas metas para a carreira pode ajudar os atletas a se adaptar a mudanças e a se concentrar em novas oportunidades. Por exemplo, um atleta de natação pode estabelecer a meta final de melhorar seu tempo em 10 segundos em uma competição específica. Ele pode dividir essa meta em metas menores, como melhorar sua técnica de respiração e aumentar sua resistência, e estabelecer prazos realistas para alcançar cada uma dessas metas, junto, claro, de seu psicólogo do esporte. Ambos devem avaliar regularmente o progresso, reconhecendo e comemorando as pequenas conquistas alcançadas ao longo do caminho.
Foco nas habilidades transferíveis. As habilidades que um atleta desenvolve em sua carreira esportiva podem ser transferidas para outras áreas da vida. Os atletas podem encontrar maneiras de usar essas habilidades transferíveis em novas carreiras ou em outras áreas de sua vida. O jogador de futebol americano Tom Brady, por exemplo, é conhecido por sua ética de trabalho e habilidades de liderança dentro e fora do campo. Ele aplicou essas habilidades em sua empresa de nutrição esportiva e em outras oportunidades de negócios. A ex-ginasta brasileira Daiane dos Santos, campeã mundial, utiliza a disciplina, resiliência, boa comunicação e o carisma conquistado durante a vida esportiva e, hoje, é comentarista esportiva e se dedica a projetos sociais com jovens ginastas.
Adaptação às novas oportunidades. As mudanças no ambiente esportivo e na carreira de atleta podem trazer novas oportunidades. É importante que os atletas estejam abertos a essas oportunidades e busquem ativamente novas formas de desenvolver suas carreiras. A adaptação dos jogadores de futebol brasileiro para jogar no futebol europeu, por exemplo, é um processo desafiador. Eles devem se adaptar ao novo estilo tático (foco maior em sistemas de jogo defensivo e posicionamento em campo), ao porte físico (maior condicionamento em campo, exigindo massa muscular e resistência), à cultura (outro idioma, alimentação local, clima mais frio e até casos de racismo que ainda infelizmente ocorrem). Há muito para se preparar!
A avaliação psicológica em esportes é uma ferramenta importante para compreender e melhorar o desempenho dos atletas.
Existem várias técnicas de avaliação psicológica utilizadas na psicologia do esporte, incluindo:
Entrevistas. Entrevistas com atletas podem ser uma forma útil de coletar informações sobre suas crenças, expectativas, motivações e preocupações.
Questionários. Questionários psicológicos padronizados são frequentemente usados para avaliar características como personalidade, motivação, ansiedade e autoconfiança. Esses questionários são baseados em evidências e validados para uso em esportes.
Testes de habilidades específicas. Testes psicológicos específicos para esportes podem ser usados para avaliar habilidades importantes para o desempenho esportivo, como atenção, memória e tomada de decisão.
Observação comportamental. Observação direta de comportamentos e habilidades em um ambiente esportivo pode fornecer informações úteis sobre o desempenho de um atleta.
Registros de desempenho. Registro de desempenho de atletas durante competições ou treinos pode ajudar a avaliar o desempenho ao longo do tempo e identificar áreas para melhoria.
Biofeedback. Biofeedback é uma técnica que permite que os atletas monitorem sinais fisiológicos como frequência cardíaca e respiração, e usem essa informação para melhorar seu desempenho.
Entrevistas com treinadores e outros membros da equipe. Entrevistas com treinadores e outros membros da equipe podem fornecer informações valiosas sobre o desempenho do atleta e o ambiente esportivo em geral.
Cada técnica de avaliação psicológica tem seus pontos fortes e limitações, e é importante que os psicólogos do esporte escolham a técnica mais adequada para o caso específico do atleta.
A avaliação psicológica deve ser usada para fornecer informações precisas e úteis para melhorar o desempenho e o bem-estar emocional do atleta.
O estresse é uma parte inevitável da vida de um atleta, e é especialmente presente no ambiente altamente competitivo do esporte.
O estresse pode ter efeitos negativos no desempenho esportivo, na saúde física e mental do atleta, e na sua qualidade de vida geral. É, portanto, importante que os atletas saibam como lidar com o estresse e recuperar adequadamente para se manterem saudáveis e otimizar seu desempenho.
Uma abordagem comum para lidar com o estresse é a gestão do estresse, que envolve identificar e controlar as fontes de estresse. Isso pode incluir mudanças na rotina de treinamento, desenvolvimento de habilidades de coping (estratégias de enfrentamento) e práticas de relaxamento, como a meditação.
A recuperação é igualmente importante para ajudar os atletas a lidar com o estresse. A recuperação inclui atividades que ajudam a restaurar o equilíbrio fisiológico e psicológico do corpo.
Algumas recomendações aqui:
Sono Adequado: Um psicólogo esportivo pode ensinar aos atletas a importância do sono na recuperação muscular e na consolidação da memória. Estudos mostram que a privação de sono pode levar a uma redução no desempenho esportivo e aumentar o risco de lesões (Milewski et al., 2014). Estratégias de relaxamento, como a meditação mindfulness, têm sido associadas a melhorias na qualidade do sono e no desempenho esportivo (Horsch et al., 2019).
Nutrição Adequada: Um psicólogo esportivo pode trabalhar com nutricionistas para criar planos alimentares personalizados. A pesquisa indica que a ingestão adequada de proteínas e carboidratos após o exercício pode acelerar a recuperação muscular (Aragon & Schoenfeld, 2013). Educar os atletas sobre a importância da hidratação é crucial, pois a desidratação pode afetar negativamente o desempenho e a recuperação (Sawka et al., 2007).
Descanso Ativo: A inclusão de sessões de alongamento estático após o treinamento pode reduzir a dor muscular de início tardio, comumente experimentada por atletas (Herbert & Gabriel, 2002). Pesquisas mostram que a prática de ioga pode melhorar a flexibilidade, a força e a redução do estresse em atletas (Cramer et al., 2013).
Massagem e Liberação Miofascial: Estudos indicam que a massagem esportiva pode reduzir a percepção de dor muscular e melhorar a amplitude de movimento após o exercício (Weerapong et al., 2005). A liberação miofascial usando rolos de espuma tem sido associada à melhoria da mobilidade articular e à redução da rigidez muscular (MacDonald et al., 2013).
Hidroterapia: Banhos de imersão em água quente têm sido usados para aliviar a dor muscular e promover a recuperação após o exercício (Vaile et al., 2007). A imersão em água fria pode reduzir a inflamação e o dano muscular induzido pelo exercício (Leeder et al., 2012).
Psicoterapia: Intervenções psicoterapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental, têm sido eficazes na redução do estresse e na melhoria do desempenho psicológico dos atletas (Hanton et al., 2005). O treinamento em habilidades de comunicação e resolução de conflitos pode melhorar as relações interpessoais dentro das equipes esportivas (Beauchamp et al., 2012).
Com base nesses exemplos e evidências científicas, um psicólogo esportivo pode orientar os atletas a adotar estratégias de recuperação específicas, adaptadas às suas necessidades individuais e aos objetivos de desempenho esportivo. Lidar com o estresse e recuperar adequadamente são importantes para ajudar os atletas a manterem um desempenho consistente e saudável.
Fontes:
Milewski, M. D., Skaggs, D. L., Bishop, G. A., Pace, J. L., Ibrahim, D. A., Wren, T. A., & Barzdukas, A. (2014). Chronic lack of sleep is associated with increased sports injuries in adolescent athletes. Journal of Pediatric Orthopaedics, 34(2), 129-133.
Horsch, C., Spinath, F. M., & Strobel, A. (2019). Mindfulness-based intervention in mindfulness, sleep quality, and subjective well-being. Mindfulness, 10(4), 646-655.
Aragon, A. A., & Schoenfeld, B. J. (2013). Nutrient timing revisited: is there a post-exercise anabolic window? Journal of the International Society of Sports Nutrition, 10(1), 5.
Sawka, M. N., Burke, L. M., Eichner, E. R., Maughan, R. J., Montain, S. J., & Stachenfeld, N. S. (2007). American College of Sports Medicine position stand: exercise and fluid replacement. Medicine and Science in Sports and Exercise, 39(2), 377-390.
Herbert, R. D., & Gabriel, M. (2002). Effects of stretching before and after exercising on muscle soreness and risk of injury: systematic review. BMJ, 325(7362), 468.
Cramer, H., Lauche, R., Langhorst, J., & Dobos, G. J. (2013). Yoga for depression: a systematic review and meta-analysis. Depression and Anxiety, 30(11), 1068-1083.
Weerapong, P., Hume, P. A., & Kolt, G. S. (2005). The mechanisms of massage and effects on performance, muscle recovery and injury prevention. Sports Medicine, 35(3), 235-256.
MacDonald, G. Z., Penney, M. D., Mullaley, M. E., Cuconato, A. L., Drake, C. D., Behm, D. G., & Button, D. C. (2013). An acute bout of self-myofascial release increases range of motion without a subsequent decrease in muscle activation or force. Journal of Strength and Conditioning Research, 27(3), 812-821.
Vaile, J., Halson, S., Gill, N., & Dawson, B. (2007). Effect of hydrotherapy on the signs and symptoms of delayed onset muscle soreness. European Journal of Applied Physiology, 102(4), 447-455.
Leeder, J., Gissane, C., van Someren, K., Gregson, W., & Howatson, G. (2012). Cold water immersion and recovery from strenuous exercise: a meta-analysis. British Journal of Sports Medicine, 46(4), 233-240.
Hanton, S., Fletcher, D., & Coughlan, G. (2005). Stress in elite sport performers: a comparative study of competitive and organizational stressors. Journal of Sports Sciences, 23(10), 1129-1141.
Beauchamp, M. R., Bray, S. R., Eys, M. A., & Carron, A. V. (2012). Role ambiguity, role conflict, and athlete satisfaction. Journal of Applied Sport Psychology, 24(1), 92-104.
A psicologia esportiva é uma área em crescimento que se concentra em entender e melhorar a saúde mental e o desempenho dos atletas.
Através da compreensão dos fatores psicológicos que afetam o desempenho esportivo, os psicólogos do esporte podem ajudar os atletas a desenvolver estratégias eficazes para lidar com o estresse, aumentar a autoconfiança e a motivação, melhorar a comunicação e liderança, lidar com lesões e se adaptar a mudanças no ambiente esportivo.
Ao trabalhar em estreita colaboração com treinadores, fisioterapeutas, médicos e outros profissionais de saúde, os psicólogos do esporte podem ajudar a garantir que os atletas tenham a saúde física e mental necessárias para competir em alto nível e alcançar seus objetivos.
No entanto, é importante reconhecer que a psicologia esportiva não é apenas para atletas de elite. Atletas de todos os níveis podem se beneficiar de uma abordagem psicológica para o treinamento e competição esportiva.
Ao promover a saúde mental e o bem-estar dos atletas, a psicologia esportiva pode ajudar a tornar o esporte uma experiência positiva e gratificante para todos os envolvidos.
Esperamos que tenha gostado desse curso online gratuito de Psicologia Esportiva.
Agora você pode solicitar os certificados de conclusão em seu nome. Desejamos a você muito sucesso! Até o próximo curso! 🙂
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