Marketing Volante como Estratégia para Gestão da Marca

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  1. Marketing Volante como Estratégia para Gestão da Marca (180 horas)
  2. Fundamentos do Flywheel Effect (Efeito Volante) (20 horas)
  3. Estratégias de Posicionamento de Marca (20 horas)
  4. Desenvolvimento de Campanhas de Marketing Volante (20 horas)
  5. Experiências de Marca e Engajamento do Consumidor (20 horas)
  6. Efeito Doom Loop em Marketing Volante (20 horas)
  7. Elementos do Community Flywheel (Volante Comunitário) (20 horas)
  8. Princípios do Flywheel Marketing (Marketing Volante) (20 horas)
  9. Gestão de Marcas na Era Moderna (20 horas)
  10. Esquadrão Ágil no Marketing Volante (20 horas)

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Capítulo 1: Flywheel Effect (Efeito Volante)

Marketing Volante como Estratégia para Gestão da Marca

Já ouviu falar em “Marketing Volante”?

Jim Collins é um pesquisador, palestrante e consultor americano, focado no assunto de gestão de negócios, sustentabilidade e crescimento das empresas.

Collins cunhou o termo “Flywheel Effect”, ou efeito volante, para descrever um conceito nos negócios que afirma que as empresas não se tornam extraordinárias com uma única intervenção, mas sim através do acúmulo de vitórias incrementais que se somam ao longo de décadas de esforço, gerando um impulso de sustentação de relacionamentos duradouros.

Em outras palavras, o “Efeito Flywheel” baseia-se na ideia de que cada organização tem uma série de componentes que, quando devidamente alinhados ao longo do tempo, irão gerar uma tremenda velocidade e, eventualmente, causar um ciclo de feedback positivo para o negócio.

O termo “volante” é derivado da mecânica e descreve uma roda bastante pesada empregada para produzir e transmitir energia a vários outros componentes de uma máquina.

Sabe-se que o “volante” precisa de muita potência para dar partida e continuar girando, mas assim que ganha impulso e atinge uma velocidade alta, ele começa a armazenar e girar sozinho. Volantes vêm em uma variedade de tamanhos e formas, assim como as empresas.

As empresas geralmente não experimentam o efeito volante, pois não se comprometem com um conjunto específico de metas pelo tempo necessário para produzir os resultados pretendidos.

Basicamente, isso os leva a se empurrar em várias direções ao mesmo tempo porque não têm um “norte verdadeiro”, uma “teoria de negócios” bem articulada e, portanto, são suscetíveis a serem persuadidos por novos objetivos.

 

Efeito Doom Loop

É um ciclo de crenças negativas, onde uma série de crenças, ações e reações funcionam para reforçar crenças negativas e comportamentos indesejados. Toda empresa moderna passa por Doom Loops em seus processos, e isso prejudica o efeito volante no negócio.

Digamos, por exemplo, que você acredita que as reuniões são uma perda de tempo.

Essa crença informa suas ações. Você é como a maioria das pessoas, isto é, não se esforça mais em coisas que acredita ser uma perda de tempo.

Se você acredita que as reuniões são uma perda de tempo, é improvável que perca ainda mais tempo preparando-as com antecedência. Você fará o mínimo esforço possível no planejamento e na preparação das reuniões, obviamente.

Os blogueiros e alguns pesquisadores citam estatísticas que afirmam que as equipes de liderança sentem que 50% a 80% do tempo que passam em reuniões é uma grande perda de tempo. 

Então, outros líderes da sua empresa declaram publicamente que acreditam que as reuniões são uma perda de tempo também. Você consegue identificar o problema aí?

Um líder com esse tipo de crença trabalha para minimizar o tempo que dedica às reuniões.

Eles não fazem trabalho extra para tornar as reuniões bem-sucedidas. Então, quando todos os outros aparecem na reunião desse líder, eles se encontram em uma reunião que não foi bem planejada.

O líder demonstra por meio de suas ações que a preparação antecipada não é necessária ou esperada, então ninguém mais acredita que deve se preparar também. 

Sem um plano para conduzir a reunião ou muita preparação por parte de qualquer pessoa, a conversa é apática, gira em círculos e não alcança nenhum resultado significativo.

A reunião acaba sendo uma total perda de tempo, reforçando a crença original do líder

Diante de uma crença que a reunião é tempo perdido, todos na empresa passam a participar desse ciclo, não mais somente líderes, mas também colaboradores da linha de frente e diretores. 

A partir da sua ideia e ações, ninguém mais na sua empresa acaba se importando com reuniões. A reunião agora não faz mais parte da cultura da empresa.

Dessa forma, o “volante” perde velocidade, desacelera e entra em um estado conhecido como Doom Loop, onde cada movimento leva a um resultado pior do que a fase inicial. O objetivo é alterado e os recursos são redistribuídos.

O futuro passa a ser incerto, pois processos mudam constantemente e se transformam em uma cultura ‘flexível’ no posto de vista de colaboradores, mas destrutivo no ponto de vista de gestão. A marca da empresa, por sua vez, fica por um fio antes mesmo que o gestor se dê conta disso. 

Interessante e assustador, não é mesmo?!

 

Community Flywheel (Volante Comunitário)

Marcas e varejistas, de nativos digitais a organizações especializadas, precisam de novas ferramentas para capturar essa oportunidade. Muitos modelos estão competindo para definir como pensar esse novo mundo, mas um se destaca: o volante comunitário.

O ‘flywheel’ da comunidade tem cinco elementos.

Primeiro, é importante que você saiba quais consumidores sua marca atrai e de quais comunidades eles fazem parte.

Em segundo lugar, escolha apenas alguns “produtos heróis” que realmente encapsulem o valor da sua marca para permitir que você ‘corte o ruído digital’. Quando você fala sobre tudo um pouco, acaba não se aprofundando muito em nada.

Terceiro, apoie e dê vida a esses ‘produtos heróis’ com histórias de marca e clientes emocionantes e autênticas.

Quarto, alimente a comunidade com conteúdo para se envolver e estimule os defensores da marca a gerar seus próprios.

Quinto, facilite as transações, tanto offline quanto online.

Marcas que se destacam em todos os cinco elementos, além de aproveitar formas ágeis de trabalho, tecnologia de marketing central e análises, que são os principais facilitadores, geram um volante de giro rápido, no qual os defensores da marca geram conversa, engajamento e vendas.

O volante da comunidade foi lançado por empresas como Gymshark e Drunk Elephant quando o Instagram estreou há uma década. Agora, está sendo usado com sucesso em todos os setores.

Traeger, um inovador em churrasqueiras, construiu uma comunidade online, ou “Traegerhood”, de mais de um milhão de pessoas com 350.000 postagens geradas por usuários nas mídias sociais.

Ganni, uma marca de moda de luxo, construiu uma comunidade influente e leal de #GanniGirls, que compartilham um senso de conexão e valores semelhantes, como o empoderamento das mulheres e a igualdade de gênero.

O que essas empresas têm em comum? A resposta é simples: conexão emocional com o seu público.

Vamos nos aprofundar sobre os cincos elementos que abordamos anteriormente para que você entenda melhor sobre como é construída essa conexão emocional com o público.

 

Elemento 1: Foco total na comunidade

O primeiro passo é identificar as comunidades nas quais uma marca deseja ganhar o direito de participar, seja composta por mães que frequentam a igreja em São Paulo, entusiastas de ioga em Londrina, Paraná, ou pais veganos em todos os lugares do país.

Esta é uma evolução da segmentação de segmentos de consumidores, que estão ancorados em dados demográficos ou estados de necessidades individuais, para atingir comunidades de pessoas que compartilham interesses e valores semelhantes, que chamamos de comunidades de ‘relevância compartilhada’.

As marcas precisam realmente entender suas comunidades prioritárias, reunindo insights sobre, por exemplo, por que seus membros participam delas, como se sentem em relação aos produtos da marca, quais são suas necessidades não atendidas, como gostam de ser atendidos e o que os leva a comprar e onde. 

Uma marca global de cuidados com os cabelos realizou uma análise de suas comunidades de usuários e encontraram um novo nicho de usuários proativos na prevenção das doenças de pele. Dessa forma, passaram a incluir mensagens e conteúdo sobre prevenção nas embalagens dos seus produtos, o que gerou uma repercussão positiva no meio digital.

Da mesma forma, uma empresa global de sistemas de segurança encontrou duas importantes comunidades de clientes: um grupo de compradores de artes caras buscando proteção para sua prestigiosa coleção; e um grupo completamente diferente de amantes de animais de estimação, que rotineiramente verificavam seus sistemas de segurança para ver seus amigos peludos enquanto um jeito.

Alcançar esse entendimento requer uma forte função de percepção do consumidor com uma orientação cultural-antropológica. 

Uma boa compreensão da comunidade ajudará a marca a se comunicar bem e gerar uma resposta emocional, que é, em última análise, o que desencadeia um relacionamento duradouro entre a marca e o consumidor.

À medida que as emoções positivas se enraízam profundamente, os consumidores desenvolvem associações favoráveis ​​permanentes com a marca. E é isso o que você deverá buscar em seu trabalho de marketing.

Existem muitas fontes de insights do consumidor para alavancar, incluindo algumas que são novas ou emergentes.

Marcas e varejistas estão usando cada vez mais os dados do consumidor para obter conhecimento sobre como as comunidades se envolvem com eles nas plataformas. 

Isso gera informações relevantes para a criação de estratégias que atendam esse novo nicho de forma exclusiva e inovadora.

 

Elemento 2. Produtos heróis: seja focado no que interessa

As marcas devem concentrar seus esforços de engajamento em alguns produtos distintos projetados para criar valor.

Ter esses ‘produtos heróis’ é fundamental, porque sem eles, o mundo online pode ser confuso para os consumidores, que se cansam mais facilmente de percorrer as lojas online do que de navegar nas lojas.

É muito mais difícil para eles descobrir online o que distingue uma marca do que em uma loja bem projetada, a menos que as marcas os guiem.

As marcas que desejam promover seus ‘produtos heróis’ podem considerar várias ações, como, por exemplo:

  1. Saturar os canais de comunicação (tanto online quanto offline) com conversas e informações sobre um produto;

  2. Investir em interações experienciais, como lojas pop-up onde os clientes podem experimentar um produto;

  3. Amplificar o alcance da experiência do produto, compartilhando produtos gratuitos ou códigos de desconto com influenciadores digitais;

  4. Lançar ferramentas de marketing interativas através das quais os consumidores podem experimentar o produto digitalmente;

  5. Certificar-se de que os produtos heróis sejam facilmente descobertos online, talvez destacando produtos “o que experimentar primeiro” ou destacando seus produtos de maior sucesso em uma aba estratégica de “conheça os nossos produtos mais famosos”.

Os ‘produtos heróis’ geralmente acabam gerando uma parcela significativa das vendas, potencialmente 30% ou mais. Por exemplo, o clássico tamanco da Crocs tem sido o foco principal da empresa por várias décadas.

A marca conseguiu manter sua relevância por meio de frequentes colaborações de distribuição limitada com, por exemplo, o cantor Justin Bieber e pela loja Balenciaga.

 

Elemento 3. História de marca contável e confiável 

As marcas vão querer ser francas sobre o que representam e capazes de articular por que e como vivem de acordo com esses valores. 

Assim como a comunidade-alvo da marca deve ser específica, as histórias da marca devem ser direcionadas, refletir a linguagem que a comunidade usa e ser simples, mas atraentes o suficiente para que os clientes queiram compartilhá-las.

As mensagens podem ser provocativas, explorando ideais profundamente arraigados em comunidades específicas, e o fundador ou outro executivo de alto nível deseja estar no centro da marca e se comunicar diretamente com os consumidores, compartilhando diretamente os valores empregados por ele e sua equipe.

A Drunk Elephant, por exemplo, construiu sua história principal de marca embarcando em uma missão para sempre criar produtos de beleza livres de ingredientes nocivos. A marca adere e repete essa narrativa e continua criando produtos que aderem a esses valores.

 

Elemento 4. Comunidade engajada e ativa

As marcas precisam chamar a atenção das comunidades que atingiram por meio de seus produtos heróis e de sua história de marca, como vimos anteriormente.

Mas, mais importante que isso, eles também precisam alimentar essas conversas com um fluxo contínuo de conteúdo empolgante e envolvente ao qual consumidores e influenciadores possam se apegar.

Em outras palavras, é estimular para que a curiosidade e a conexão emocional permaneçam presentes pelo maior período de tempo possível. É não deixar o fogo apagar ou a vontade se esvair.

Igualmente importante é reconhecer, apoiar e agradecer aos influenciadores que mais defendem a marca, sempre buscando entender e engajar a comunidade organicamente, sem aquele tradicional marketing forçado e nada espontâneo de capturar e-mails e mandar dezenas de mensagens insistindo na venda.

A maioria das empresas usa dados de clientes para enviar comunicações por e-mail e, na melhor das hipóteses, personalizar sua segmentação e conteúdo de mídia digital para criar insights de marketing volante.

As marcas têm a oportunidade de mudar isso com testes e aprendizados. Isto é, ao entender os caminhos naturais que os consumidores percorrem para experimentar marcas e produtos, eles podem criar planos de envolvimento da comunidade que respondam a essas jornadas.

Em outras palavras, criar novos caminhos para novos públicos.

Para conseguir isso, um modelo operacional centrado na comunidade deve estar em vigor para permitir o envolvimento contínuo da comunidade e o gerenciamento e monitoramento eficientes das atividades de consumidores e influenciadores.

Em particular, recomendamos que as marcas façam o seguinte:

  1. Ao se envolver com a comunidade de uma marca, avalie o feedback e as ideias e esteja aberto para testar e experimentar novos produtos e serviços com base nessas conversas, fazendo com que a comunidade se sinta valorizada pela marca. Seja criação de novos sabores, seja mudança da identidade visual, uma bandeira social a ser defendida, todos os anseios da comunidade deve ser levada em consideração em sua estratégia.

  2. Ao colaborar com influenciadores, invista tempo antecipadamente para alinhar como a história da marca deve ser contada para aumentar a autenticidade. A equipe de marketing deve definir metas e proteções e criar extensas bibliotecas de conteúdo para dar aos influenciadores licença criativa dentro das diretrizes da marca.

 

Elemento 5. Transações sem esforço: remova todos os atritos

Os compradores têm expectativas muito altas para uma experiência de transação rápida e sem atritos em dispositivos móveis e desktop, mas muitas marcas ainda vêm experimentando altas taxas de cestas abandonadas e vendas perdidas.

Por exemplo, quase 70% dos consumidores dizem que a velocidade de carregamento da página afeta sua vontade de comprar um produto online, mas 85% dos sites falham no padrão de carregamento de cinco segundos ou menos que o Google diz ser necessário para evitar uma alta taxa de rejeição.

E muitas páginas de produtos ainda estão sobrecarregadas e difíceis de navegar: o Google descobriu que as sessões que convertem usuários têm 38% menos imagens do que as sessões que não convertem.

Novos canais de compras on-line, como o comércio social, estão aumentando ainda mais a aposta em uma experiência sem atrito.

Na China, estima-se que o comércio social tenha atingido US$ 360 bilhões em vendas, representando cerca de 13% das vendas no comércio eletrônico.

Como a presença da transação provavelmente será necessária em novos locais, como o metaverso, a capacidade de se adaptar e testar rapidamente novos canais e opções deve ser uma parte essencial de toda equipe de conversão.

 

Flywheel Marketing (Marketing Volante)

Antes de detalharmos os elementos do flywheel da comunidade, descrevendo como colocá-lo em movimento e por que abordagens ágeis de teste e aprendizado, precisamos entender os conceitos do marketing Flywheel, ou marketing volante, que é o principal facilitador para alcançar o volante da comunidade.

O marketing volante é um modelo de estratégia de marketing que se concentra na experiência do cliente. A ideia do uso dessa estratégia é que a empresa pode mostrar que ela pode crescer rapidamente se priorizar sempre a satisfação do cliente, não apenas as vendas.

O termo marketing volante está em ascensão. Você já deve ter ouvido falar do funil de vendas, não é?! Muitos pensam que o marketing flywheel é um sucessor ou até mesmo um substituto do funil de vendas. 

Em contraste com o marketing de funil, o ciclo do Marketing Volante pode começar a partir de qualquer ponto. Os esforços para obter clientes ou consumidores geralmente começam com a implementação de uma estratégia de marketing.

Novas oportunidades surgiram para obter vendas. Quanto mais vendedores forem obtidos com sucesso, melhorará o serviço para que convide mais clientes. Você já deve ter reparado isso em empresas como a Amazon, Mercado Livre, Shopee, entre outros.

A estratégia de marketing é reaplicada a todos os clientes satisfeitos que utilizam o serviço, bem como a novos clientes e esse ciclo se repete indefinidamente. 

Basicamente, no marketing volante, os consumidores são como uma fonte de energia para a roda do mercado.

Em 2019, o termo flywheel marketing foi introduzido pela primeira vez pelo CEO da Hubspot, Brian Halligan. Mas, na verdade, o conceito de marketing flywheel foi introduzido há muito tempo pelo criador da Amazon, Jeff Bezos.

 

Marketing Volante na Amazon

Segundo Jeff Bezos, um flywheel implementado com sucesso alcançará mais clientes. Quanto mais usuários usarem e fizerem compras na Amazon, mais oportunidades ela trará, bem como mais vendedores.

Você também não precisa gastar muitos custos de aquisição. Mais e mais vendedores estão oferecendo uma variedade de produtos a preços variados nos dias atuais. A vantagem para os usuários é que eles têm mais opções de ofertas de produtos. A vantagem para a empresa é que ela não precisa sequer oferecer produtos próprios.

O ciclo continuará a girar como uma roda. A partir da descrição acima, pode-se concluir que o conceito de flywheel marketing criado por Jeff Bezos pode ser interpretado como um método e estratégia de marketing que prioriza a experiência de compra que pode proporcionar a máxima satisfação.

Esse ciclo roda e se repete, fazendo com que o consumidor sempre volte para seu e-commerce, uma vez que ele nunca saiu de lá insatisfeito.

 

Marketing Volante para Agregar Valor à Marca

Existem 3 principais estágios para aplicação e que precisam ser compreendidos pela equipe de Marketing. 

Para cada estágio é importante que você tenha as estratégias adequadas, isto é, aquelas que você avaliará que melhor funcionarão para o negócio.

Como você bem sabe, não existe fórmula secreta para o sucesso de um negócio, e sim estratégias bem estudadas e com resultados mensuráveis.

Boas estratégias agregam valor à marca e facilitam a sua respectiva gestão, uma vez que clientes se tornam defensores do seu negócio.

Continuando, os 3 estágios são:

 

Estágio 1. Atração

Primeiro de tudo, você precisa ser atrativo. Mas, o que significa atração no Marketing Volante?

Basicamente, atrair significa criar uma estratégia para atrair clientes oferecendo uma experiência de compra memorável.

E quais estratégias eu posso usar?

Existem várias estratégias aplicadas aos marketplaces modernos. Aposto que você já recebeu uma oferta ou voucher de desconto de uma loja de roupa, um frete grátis do ifood ou uma corrida com um super desconto no Uber.

Quem não quer receber vouchers grátis? Um super desconto? Um frete grátis?

Não é de admirar que os consumidores sejam leais a essas empresas se continuarem a se beneficiar com elas.

A pergunta aqui é: o que sua empresa pode oferecer de melhor sem sobrecarregar os recursos financeiros, tecnológicos e de pessoal?

 

Estágio 2. Empenho

O próximo passo é focar na implementação da estratégia flywheel no negócio que está sendo realizado. A implementação da estratégia flywheel é realizada através da interação com os clientes.

Basicamente, empenhar-se significa moldar a estratégia para atrair clientes na prática, com a finalidade de oferecer uma experiência de compra memorável.

Após determinar a atração, é preciso se dedicar e aplicar os esforços necessários.

A pergunta aqui é: de onde sairá os recursos financeiros? Quais tecnológicos irei precisar, e como farei isso? Tenho capacidade humana suficiente para assegurar que tudo ocorra conforme o planejado? 

Após acertar todos os detalhes, é hora de prosseguir para o terceiro estágio.

 

Estágio 3. Prazer

Depois de passar pela atração e pelo empenho, o próximo estágio é o prazer, ou deleite. Em essência, esta etapa visa trazer comodidade de compra para que os clientes fiquem mais felizes em vir ao seu negócio.

Normalmente clientes satisfeitos irão sugerir seus amigos ou pessoas mais próximas a usarem seus serviços, e você pode incentivar essa ação realizando um programa que os faça convidar suas pessoas mais próximas para fazer compras em sua casa.

Existem empresas que usam estratégias de atração como descontos para compras, bem como mais descontos para clientes que indiquem novos clientes.

Nessa etapa, recomenda-se dar um presente se o cliente conseguir convidar a pessoa mais próxima dele. Não se esqueça também dos seus clientes fiéis. Prepare presentes bem bacanas e personalizados para os clientes que costumam fazer compras sempre.

É muito importante surpreender esses defensores da marca. Eles são consumidores-chave para o seu negócio. 

Mantenha esse ciclo por um longo tempo até que você consiga reduzir seus custos de aquisição. O ideal é que os custos de aquisição de novos clientes cheguem próximo a zero, contando apenas com a ajuda, apoio e divulgação do volante comunitário.

 

Gerindo Marcas na Era Moderna

Como os líderes de mercado estão construindo e gerindo marcas a partir de 2020?

Bom, para entender o presente, é claro que devemos primeiro olhar para o passado.

Na era de ouro da publicidade, as marcas ganhavam presença através dos meios de comunicação de massa, onde o “megafone” permitia um amplo alcance. 

Em seguida, a tecnologia e os dados ajudaram a desbloquear a personalização, a capacidade de segmentar com base na demografia e nas necessidades do cliente. A personalização deslocou os gastos abaixo da linha para um grande efeito de curto prazo, mas criou desafios de privacidade e custo-benefício. 

Hoje, entramos em uma nova era na qual novas mudanças na tecnologia e no comportamento do consumidor estão possibilitando que os profissionais de marketing se conectem com os consumidores em suas comunidades e gerem muito mais ressonância emocional. 

Estamos oficialmente na Era da busca pela conexão emocional com o cliente.

Para isso, os líderes devem estar sempre criando maneiras de se conectar com seu consumidor pelo maior tempo possível, até que isso se transforme em algo natural e verdadeiro para ele.

Os líderes precisam estar diariamente girando a roda do volante.

 

Mantenha-se sempre girando

Embora os cinco elementos e os três estágios que vimos possam ajudar uma marca a construir o volante da comunidade, obter e manter o volante girando exige que as empresas mudem a forma como trabalham e investem capital na direção certa.

As empresas precisarão fazer um investimento inicial para incendiar a comunidade, mas esse investimento normalmente pode diminuir com o tempo à medida que a comunidade de defensores aumenta.

Quanto às formas de trabalho, ela deve estar em um ciclo contínuo, onde o gestor e equipe deverão estar buscando recursos, alocando recursos e dividindo parte desses recursos com a comunidade, através de atrativos.

É assim que agregamos valor à marca nos dias atuais.

 

Esquadrão Ágil no Marketing Volante

Um ponto forte do marketing volante é que ele se presta a formas ágeis de trabalho, permitindo que uma marca teste e aprenda seu caminho para o envolvimento bem-sucedido da comunidade sem exigir investimentos iniciais de alto risco.

Esta é uma das principais razões pelas quais as startups têm sido tão bem-sucedidas no uso do modelo de volante.

Recomendamos começar com apenas um esquadrão ágil que reúna colegas multifuncionais de produto, marketing, marca, vendas, análise e insights para projetar, desenvolver, testar e lançar produtos em resposta ao feedback da comunidade.

O esquadrão ágil começa construindo um acúmulo de ideias, muitas das quais vêm da comunidade alvo.

Em seguida, ele prioriza e re-prioriza essas ideias quinzenalmente ou mensalmente, com base no impacto esperado em metas comuns, como receita incremental, lucratividade ou métricas de crescimento.

A cada semana, o esquadrão faz uma retrospectiva para entender o que funcionou e incorpora esses aprendizados na futura priorização do backlog, que é uma espécie de requisitos e encomendas relativas a produtos ainda não produzidos. 

Em outras palavras, backlog é uma lista de tarefas (ou lista de pendências) necessárias para dar suporte a um plano. Nesse nosso caso, a criação do produto.

O esquadrão tem o poder de fazer mudanças rapidamente, amplificando os sucessos e eliminando as falhas bem antes que elas se tornem dispendiosas.

Uma marca que possui uma equipe ágil tem, como benefícios, multiplicar a chance de sucesso em impulsionar o crescimento da comunidade.

A mudança geralmente ocorre em questão de semanas e, como resultado, a receita aumenta, o tempo de lançamento no mercado é reduzido drasticamente e a equipe de marketing fica menos sobrecarregada e melhor equipada para responder a futuras mudanças no mercado. 

Uma vez que um primeiro esquadrão ágil tenha demonstrado sucesso, recomendamos construir esquadrões adicionais, dimensionando a operação até que ela se torne a forma dominante de trabalho.

A qualificação é um componente central da transição para uma organização ágil e da construção do volante da comunidade.

As marcas devem se concentrar especificamente na construção de um grupo de especialistas, por exemplo, especialistas em escuta de mídia social, bem como educar a organização sobre a metodologia ágil e mudar a cultura para uma abordagem de aprendizado rápido e investimento no que funciona.

 

Considerações Finais

A ascensão dos canais digitais e sociais mudou fundamentalmente a forma como as marcas pensam sobre construção de marca, desenvolvimento de produtos e relacionamento no marketing.

Nesse ambiente, construir fidelidade de longo prazo é o maior desafio e a maior oportunidade que as marcas enfrentam.

Gerir uma marca por meio do marketing volante e com a ajuda da comunidade permite que as marcas se destaquem, estabeleçam uma conexão emocional com a comunidade e construam a lealdade de longo prazo necessária para prosperar na era digital.

Esperamos que tenha gostado deste curso online profissionalizante de Marketing Volante como Estratégia para Gestão da Marca.

Desejamos a você todo o sucesso do mundo. Agora você pode solicitar os seus certificados se assim o desejar.

Até o próximo curso!

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