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O empreendedorismo, como conceito e prática, tem raízes profundas na história da humanidade, mesmo que o termo em si tenha ganhado popularidade relativamente recente.

A essência do empreendedorismo, que envolve a iniciativa de criar, inovar e assumir riscos para gerar valor, pode ser rastreada em diversas culturas e épocas, mostrando que o impulso de empreender é tão antigo quanto a própria civilização.

Se formos voltar bastante no tempo, podemos encontrar sinais de atividades empreendedoras já na Antiguidade. As civilizações antigas, como a Mesopotâmia, Egito, Grécia e Roma, tinham mercados e sistemas comerciais bem desenvolvidos, onde indivíduos arriscavam seus recursos em empreendimentos comerciais. Mercadores, artesãos e fazendeiros dessas épocas se dedicavam a atividades que hoje chamaríamos de empreendedoras, trocando bens e serviços em troca de valor econômico.

Na Grécia antiga, por exemplo, existiam os “emporoi”, que eram comerciantes que navegavam pelos mares Egeu e Mediterrâneo, comprando e vendendo mercadorias entre as cidades-estado. Esses comerciantes eram essencialmente empreendedores, pois assumiam riscos consideráveis, como tempestades, pirataria e flutuações nos preços, tudo em nome do lucro.

Durante a Idade Média, o conceito de empreendedorismo começou a se expandir, especialmente na Europa. Com o surgimento das cidades e feiras comerciais, artesãos e comerciantes tornaram-se figuras centrais na economia. Eles não apenas produziam bens, mas também os vendiam diretamente ao consumidor, assumindo riscos para expandir seus negócios.

O Renascimento (séculos XIV a XVII) foi um período crucial para o desenvolvimento do empreendedorismo. Esse período foi marcado por um renascimento do comércio e do pensamento econômico, especialmente na Itália, onde cidades como Veneza, Florença e Gênova se tornaram centros de comércio internacional. As famílias Medici, em Florença, por exemplo, eram não apenas banqueiros, mas também investidores em diversos empreendimentos, desde o comércio de especiarias até o financiamento de expedições comerciais. Esse espírito de inovação e risco é um precursor claro do empreendedorismo moderno.

A palavra “empreendedor” vem do francês “entrepreneur”, que significa “aquele que assume riscos e se envolve em novos projetos”. O termo começou a ser usado no século XVIII, com o economista francês Richard Cantillon, que é muitas vezes creditado como o primeiro a usar a palavra em um contexto econômico. Ele descreveu o empreendedor como alguém que compra a preços certos e vende a preços incertos, assumindo, assim, o risco do mercado.

Outro economista importante na definição do empreendedorismo foi Jean-Baptiste Say, também francês, que no início do século XIX expandiu a ideia de Cantillon. Say acreditava que o empreendedor não só assume riscos, mas também cria valor ao combinar recursos de maneiras inovadoras. Para ele, o empreendedor era essencial para o crescimento econômico porque introduzia inovações que melhoravam a eficiência e a produtividade.

A Revolução Industrial, que começou no final do século XVIII, foi um divisor de águas para o empreendedorismo. Esse período foi marcado por inovações tecnológicas e pela criação de novas indústrias, como as de têxteis, siderurgia e transporte. Figuras como James Watt, que melhorou a máquina a vapor, e Henry Ford, que revolucionou a fabricação de automóveis com a linha de montagem, são exemplos clássicos de empreendedores da era industrial. Eles não apenas criaram novos produtos, mas também transformaram a maneira como as pessoas viviam e trabalhavam.

O empreendedorismo durante a Revolução Industrial também foi impulsionado pela disponibilidade de capital e pelo desenvolvimento de mercados financeiros. Isso permitiu que empreendedores levantassem fundos para iniciar e expandir seus negócios, o que, por sua vez, levou a uma explosão de inovação e crescimento econômico.

No século XX, o empreendedorismo continuou a evoluir, especialmente com o advento da era da informação e da globalização. Empresas como a Apple, fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak, e a Microsoft, de Bill Gates, exemplificam o empreendedorismo na era digital, onde a inovação tecnológica se tornou o principal motor do crescimento econômico.

Hoje, o empreendedorismo é visto como um dos principais impulsionadores da inovação, da criação de empregos e do desenvolvimento econômico. O surgimento de startups e o acesso facilitado ao capital de risco permitiram que mais pessoas do que nunca se envolvessem em atividades empreendedoras.

Tudo ok, até agora?! Vamos em frente!

Empreendedorismo (Cases)

Existem diversos tipos de empreendedorismo, como: social, verde (ou sustentável), individual, corporativo, feminino, cooperativo, de franquias, cultural e digital.

Bons, os próprios nomes já sugerem do que se trata, né?!

Mas, o que torna o empreendedorismo único é seu foco em tornar o mundo um lugar melhor, resolvendo problemas sociais, culturais, ambientais e empresariais. Um negócio de empreendedorismo pode ser sem fins lucrativos, com fins lucrativos ou um híbrido dos dois.

Separei aqui meus cases prediletos para você. Acompanhe:

1. Charity: Water. Um case bem bacana que podemos citar é de Scott Harrison. Ele deixou uma vida de luxo na cidade de Nova York e foi para as costas da África Ocidental para ser voluntário em uma instituição de caridade de navios-hospital chamada Mercy Ships. A viagem foi um divisor de águas e, em 2006, Harrison fundou a Charity: water, uma organização sem fins lucrativos que fornece água potável segura e potável em 29 países ao redor do mundo. Em 2020, a organização havia cumprido 91.414 projetos em países em desenvolvimento. Somente em 2020, a Charity: Water arrecadou US$ 55,4 milhões. Graças ao seu trabalho, aldeões em locais rurais remotos, que anteriormente bebiam água de pântanos infestados de insetos ou passavam a maior parte de seus dias caminhando quilômetros para encher galões de uma fonte distante, cara e muitas vezes não confiável, tiveram água potável na torneira. E isso não apenas melhorou sua saúde e saneamento, mas também lhes deu tempo e dinheiro para construir negócios, cultivar mais e alimentar seus filhos.

2. Gerando Falcões. O Instituto Gerando Falcões foi criado com a missão de motivar os jovens das áreas periféricas a buscarem um futuro melhor e transformarem sua realidade. O movimento teve início em 2011, por meio de ações pequenas e ideias grandiosas do jovem empreendedor social Eduardo Lyra, que cresceu em uma favela de São Paulo. Hoje, o Instituto atua em diversas comunidades, incluindo periferias e presídios, com três focos principais: esporte, cultura e geração de renda. Seus projetos socioeducativos já beneficiaram mais de 100 mil crianças e adolescentes, oferecendo aos jovens novas possibilidades para seu desenvolvimento e planos de vida. A iniciativa visa proporcionar a 30 jovens entre 14 e 19 anos, que não têm condições financeiras para acessar educação superior ou cursos preparatórios para o mercado de trabalho, a chance de se profissionalizarem e empreenderem no campo da tecnologia e inovação.

3. Rede Asta. A Rede Asta tem, desde 2005, unido grupos de artesãs de diversas regiões do Brasil com o objetivo de elaborar e implementar soluções sustentáveis que promovam o reaproveitamento de resíduos, alinhando-se ao conceito de upcycling. Essa prática, conhecida como reutilização criativa, envolve a conversão de materiais indesejados e resíduos em produtos que possuem qualidade e valor ambiental. Todo o processo produtivo é realizado por artesãs oriundas de comunidades com baixo poder aquisitivo, contribuindo para a geração de renda e promoção da inclusão econômica.

4. GRAACC. Esse é super conhecido! Fundado em 1991 pelo oncologista pediátrico Antonio Sérgio Petrilli, o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer tem sido uma importante aliada no combate ao câncer infantil no Brasil. Com mais de 5 mil pacientes tratados e uma taxa de cura em torno de 70%, a organização opera com um rigoroso sistema de gestão e atendimento envolvendo pesquisadores universitários, iniciativa privada e comunidade.

5. Fonderie 47. Existem milhões de rifles AK47 deixados de lado na África, consequência dos conflitos armados que afetaram diversas nações do continente. Essas armas militares causam mortes e comprometem o progresso da região. Em 2009, foi criada a Fonderie 47 com o intuito de enfrentar esse desafio, retirando esses rifles de circulação e convertendo-os em joias exclusivas. Esse é um notável exemplo de como uma empresa pode exercer sua responsabilidade social ao criar produtos de elevado valor.

6. Adaptsurf. Utilizando o esporte como ferramenta, este projeto visa promover inclusão e integração social entre pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Uma das abordagens adotadas foi o surf adaptado. O Instituto se empenha em divulgar e promover o surf como uma modalidade esportiva adaptada, estabelecendo parcerias com entidades relacionadas ao esporte, escolas de surf e outros projetos similares.

7. Litro de Luz. É uma entidade que atua em mais de 20 países, proporcionando energia elétrica a comunidades sem acesso a essa fonte. Além de empregar uma tecnologia acessível, a organização desenvolve um método para capacitar os moradores e mobilizar voluntários para atender às demandas dessas comunidades. No Brasil, seu trabalho beneficia diretamente mais de 10 mil pessoas.

8. TOMS Shoes. Durante uma viagem, Blake Mycoskie notou que muitas crianças de famílias com recursos limitados não possuíam um par de sapatos. Diante dessa necessidade, ele criou a TOMS Shoes, que se compromete a doar um par de calçados para uma criança em situação de vulnerabilidade a cada venda realizada. Desde 2006, a empresa tem gerado um impacto social benéfico de várias maneiras, ao mesmo tempo em que mantém sua rentabilidade para aumentar o alcance do seu trabalho.

Bem legal, né?!

Quais são as Características do Empreendedor Moderno?

Embora existam diferentes maneiras de se tornar um empreendedor, muitos empreendedores de sucesso tendem a compartilhar algumas características-chave.

Essas características são muitas vezes o que ajudam um empreendedor a se tornar bem-sucedido e continuar a expandir seus negócios. Acompanhe comigo:

1. Empreendedores são inovadores. Muitas vezes, os termos “empreendedor” e “inovador” são usados ​​como sinônimos. A definição de “inovador” é “pensamento original e criativo”, e um inovador é alguém que “introduz novas ideias”. Os empreendedores são inovadores porque aplicam o pensamento criativo a uma questão ou problema e criam um novo produto ou serviço como solução para o problema. Empreendedorismo significa permanecer comprometido com seus objetivos além de seus sentimentos de excitação. Mantenha o rumo e mantenha sempre o seu ‘porquê’ em mente. Saiba pelo o quê você luta.

2. Empreendedores são solucionadores de problemas e agentes de mudança. Os empreendedores se concentram em encontrar soluções para resolver um problema ou questão. Isso significa que eles geralmente precisam pensar criticamente para encontrar uma solução única. Eles se concentram em como podem melhorar um problema ou melhorar uma solução existente para um problema. Muitas vezes, os empreendedores agem como agentes de mudança, defendendo uma mudança na maneira como as coisas são normalmente feitas. De fato, muitos empreendedores surgem com ideias de negócios engajando-se com sua comunidade e considerando as lacunas que podem ser preenchidas com uma boa solução. Empreender significa ser aquele que está disposto a dar um salto, trabalhar duro o suficiente para sacrificar, as vezes, tudo ao seu redor, em nome da resolução de problemas, porque ninguém mais é capaz disso ou possui o desejo de resolver isso.

3. Empreendedores não têm medo do fracasso. Os empreendedores percorrem uma lista interminável de problemas com muita energia. Como o empreendedorismo é um risco e não há garantias de que você será bem-sucedido, os empreendedores precisam ser resilientes e não querer desistir. Muitos empreendedores de sucesso tiveram que falhar e perseverar em meio a desafios para chegar onde estão. Os empreendedores precisam estar abertos ao fracasso, pois muitas pequenas empresas não sobrevivem ao primeiro ano de operação e usam o fracasso como uma oportunidade de crescimento. Embora seja intenso, ser um empreendedor significa que você pode viver a vida aprendendo uma quantidade incrível e maximizar seu impacto no mundo, porque você precisa enfrentar os problemas mais difíceis, e problemas mais difíceis traz uma bagagem muito maior do que resolver problemas pequenos do cotidiano.

4. Empreendedores se adaptam e evoluem. Para ter sucesso, os empreendedores devem ser capazes de evoluir e se adaptar às mudanças no mercado. Essa é uma característica importante, pois ajuda os empreendedores a responder bem às mudanças nas necessidades do consumidor e ajustar seu modelo de negócios para atender às demandas do mercado. Eles precisam ser bons em responder às mudanças no mercado e estar abertos a evoluir seus negócios para expandir e aumentar seu impacto. Assim, por exemplo, um empreendedor pode ajustar um produto existente para torná-lo mais ecológico ou ter mais recursos do que um produto concorrente. Ou eles podem mudar seu serviço existente para responder melhor às necessidades de seu público ou expandir seu público para incluir mais consumidores.

Como o Empreendedorismo Impacta a Economia?

O empreendedorismo tem um impacto importante na economia de várias maneiras, incluindo:

1. Aumento no número de emprego. Ao entrar no negócio por conta própria, os empresários criam seu próprio emprego. Se forem bem-sucedidos, também poderão empregar outras pessoas e ajudar a aumentar o número de empregos relacionados às suas operações, como a terceirização de seus negócios para um fornecedor.

2. Abre novos mercados e estimula a economia. Os empreendedores criam novos negócios o tempo todo, inventando novos bens e serviços ou melhorando os já existentes. Isso cria um efeito cascata que ajuda a abrir novos mercados na economia. Ao criar novos produtos e serviços regularmente, os empreendedores ajudam a manter a economia saudável e inovadora. Dado que o capitalismo é um sistema de lucros e perdas, os empreendedores ajudam a descobrir o que os consumidores desejam e o que gera lucro. Por exemplo, na década de 1990, novas empresas de tecnologia da informação surgiram na Índia e negócios associados a outros setores, como fornecedores de hardware e centros de atendimento ao cliente, desenvolveram-se para dar suporte a esse novo mercado.

3. Ajuda a aumentar a renda nacional. Outra maneira pela qual o empreendedorismo afeta a economia é aumentando a renda nacional bruta, que é a quantidade total de dinheiro ganho pelas pessoas e empresas de uma nação. Com o aumento do emprego, as pessoas na economia ganham mais e contribuem mais em impostos. Isso ajuda o governo a gastar mais em projetos e serviços públicos. O empreendedorismo é um fator crítico na criação de uma economia saudável e um aspecto essencial de muitas economias ao redor do mundo. Além disso, o Brasil é movido não pelas grandes empresas, mas pelas pequenas. O empreendedorismo está em nosso sangue há décadas, mas muitos não sabem disso.

4. Promove a mudança social na sociedade. Os empreendedores rompem com a tradição e o status quo para impulsionar a economia em novas e excitantes direções. Muitas vezes, os empreendedores são responsáveis ​​pelo desenvolvimento dos melhores e mais recentes produtos, tornando obsoletos métodos e sistemas antigos. Eles também podem trazer mais consciência para uma lacuna nos serviços ou bens sociais e identificar pontos fracos na sociedade. Quer um exemplo bem bacana? Comprar pela internet e receber em casa parece algo bem comum para nós. Entretanto, famílias que moram em comunidades no Rio de Janeiro têm dificuldade de receber suas encomendas pelos mais variados motivos. Empreendedores, então, criaram uma iniciativa que faz a entrega do pedido no domicílio (que antes não chegava pelas transportadoras ou Correios). Essa iniciativa entrega, atualmente, cerca de 2.500 encomendas diariamente em sete diferentes comunidades. Há também diversos outros exemplos de empreendedores que transformam lixo em arte urbana contemporânea, criam “sensores de enchentes inteligentes” que avisa os moradores daquele local de um possível risco, e por aí vai. São trabalhos bem importantes e com um grande impacto social.

Quais Recursos os Empreendedores Precisam?

O caminho para o empreendedorismo não é uma linha reta, e muitos empreendedores de sucesso passam por desvios e obstáculos antes de encontrar o caminho certo.

Ao contrário de uma profissão mais tradicional, tornar-se um empreendedor geralmente envolve muitas tentativas e erros e uma pitada saudável de perseverança. Uma das grandes vantagens de ser um empreendedor é o quão acessível é como carreira, independentemente da sua formação ou nível de educação.

No entanto, existem vários recursos que aumentarão suas chances de sucesso como empreendedor, como:

1. Estabilidade financeira. Embora seja definitivamente possível para você ser um empreendedor sem estar financeiramente próspero, ter algum financiamento reservado facilitará sua jornada de empreendedorismo. Procure reunir um suprimento de dinheiro adequado para cobrir suas despesas de negócios pelo menos no primeiro ano. Ser financeiramente estável antes de entrar no empreendedorismo lhe dará mais espaço de manobra para construir seu negócio por um período mais longo. Isso também o liberará para se concentrar na busca de financiamento contínuo e na criação de um modelo de negócios sustentável, em vez de ser forçado a fazer algum dinheiro rápido, sempre que possível. Outro aspecto de ser financeiramente estável é não ter dívidas nem despesas gerais para começar. Se você tiver dívidas, tente minimizá-las ou pagá-las o máximo possível antes de iniciar seu negócio. No início, empregue-se para manter os custos indiretos baixos e, à medida que sua empresa se expande, contrate funcionários apenas quando sua empresa for financeiramente viável.

2. Um conjunto de habilidades diversificado. Como empreendedor, você precisa usar diferentes habilidades para construir seu negócio. Faça uma lista de suas habilidades atuais e identifique quaisquer lacunas em seu conjunto de habilidades. Em seguida, pense em como você pode aprender mais sobre as habilidades que você pode precisar para desenvolver ainda mais. Dessa forma, você se sentirá confiante em seu conjunto de habilidades como empreendedor. Por exemplo, talvez você tenha fortes habilidades de vendas, mas não possua habilidades relacionadas a contabilidade ou finanças. Ou talvez você tenha fortes habilidades interpessoais, mas tenha dificuldade em usar as mídias sociais para promover seus negócios. Cultivar um conjunto diversificado de habilidades significa que você pode aproveitá-las quando precisar e começar a correr. Isso também o tornará mais autossuficiente e um solucionador de problemas nas operações diárias de sua empresa.

3. Expert em pesquisa. Antes de entrar no empreendedorismo, reserve um tempo para pesquisar pequenas empresas e empreendedorismo existentes. Leia livros de negócios e blogs sobre empreendedorismo, ouça podcasts e siga empreendedores nas mídias sociais. Você pode querer concentrar sua pesquisa em um setor ou área específica, especialmente se estiver pensando em criar bens ou serviços para esse setor. Ou se você quiser criar um negócio liderado por mulheres, leia sobre outras empreendedoras inspiradoras. Dê uma olhada no que já está disponível e os concorrentes nesse setor. Consuma o máximo de informações que puder sobre empreendedorismo, para saber o que funciona e o que não funciona. Como aspirante a empreendedor, informação é poder e há muitos recursos gratuitos que você pode usar para iniciar seu negócio.

4. Um problema pelo qual você é apaixonado. Como aspirante a empreendedor, você provavelmente tem muitas boas ideias, mas não será capaz de torná-las todas realidade. Em vez de perseguir todos os problemas que você vê, concentre-se no problema que você mais gosta de resolver, o problema que o incomoda e o mantém acordado à noite. Sua paixão e dedicação para resolver esse problema são o que o impulsionará como empreendedor e lhe dará a motivação para ser bem-sucedido. Pergunte a si mesmo qual é o problema que você mais gosta de resolver e por quê. O “porquê” irá mantê-lo motivado ao embarcar em sua jornada de empreendedorismo e lembrá-lo da paixão que você tem por resolver o problema. Por exemplo, você pode ser inspirado a resolver o problema da escassez de alimentos em sua comunidade porque cresceu em uma casa onde havia acesso limitado a produtos frescos.

5. Uma comunidade com outros empreendedores. Ser um empreendedor pode ser uma carreira difícil e gratificante, especialmente durante os primeiros anos do seu negócio. Entre em contato com outros empreendedores em sua comunidade e conecte-se com eles para construir sua rede. Faça perguntas sobre como eles lidam com os desafios do empreendedorismo, desde a incorporação e o merchandising até a promoção de produtos nas mídias sociais. Pense em maneiras de colaborar com outros empreendedores e impulsionar uns aos outros, como trabalhar em um produto juntos ou colaborar em um evento da comunidade. Construir fortes laços comunitários com outros empreendedores o ajudará a expandir seus negócios de maneira sustentável e a permanecer conectado às necessidades das pessoas ao seu redor.

6. Uma solução única. No empreendedorismo de sucesso, geralmente, os profissionais respondem a um problema com uma solução específica que é única e impactante. Pense em como você pode agregar valor ao problema e contribuir com algo novo para o mercado. Seja o mais específico possível e considere se sua solução difere do que já está disponível ou oferece algo novo aos consumidores. Por exemplo, talvez você perceba que há falta de acesso a produtos frescos em sua comunidade e cria a solução exclusiva de uma mercearia móvel que fornece produtos frescos semanalmente ou sob demanda. Para toda “dor” há um “remédio”. Encontre a dor do seu cliente e crie um remédio único para ele. Para fechar esse curso com chave de ouro, vamos nos aprofundar mais sobre soluções únicas?

Por fim, como Desenvolver uma Solução Única de Produtos ou Serviços no Mercado?

Desenvolver uma solução única de produtos ou serviços no mercado é, sem dúvida, um dos maiores desafios para qualquer negócio. É tipo aquela busca incessante pelo “diferencial”, sabe? Aquela característica que vai fazer o cliente olhar para o seu produto e pensar: “É exatamente isso que eu precisava!”.

Mas, claro, não é uma tarefa fácil. Então, vamos juntos entender como você pode criar algo realmente único, que se destaque no mercado e conquiste o coração dos consumidores:

1. Entenda Profundamente o Mercado. Antes de qualquer coisa, você precisa conhecer o seu terreno. Isso significa mergulhar de cabeça no mercado em que você quer atuar. Não adianta criar um produto ou serviço incrível se você não sabe como o mercado vai reagir a ele. Faça pesquisas, converse com clientes potenciais, entenda o que já existe por aí. Esse é o momento de abrir os olhos e ver o que está rolando, o que está dando certo e, principalmente, onde estão as brechas que você pode aproveitar. Por exemplo, imagine que você queira lançar um aplicativo de entrega de comida. Existem vários no mercado, certo? Mas o que os consumidores reclamam? Talvez seja o tempo de espera, a falta de opções saudáveis, ou a ausência de uma conexão mais pessoal com os entregadores. Perceba: ao entender o que falta, você pode oferecer uma solução que realmente faça a diferença.

2. Identifique e Explore as Necessidades Não Atendidas. Aqui entra aquela questão de ser um pouco “psicólogo” do consumidor. Quais são as dores dele? O que ele está procurando e não consegue encontrar? Muitas vezes, o mercado já oferece soluções, mas elas não são exatamente o que o cliente precisa. É aí que você pode brilhar! Imagine que você tenha notado que, apesar da quantidade de aplicativos de dieta, nenhum deles realmente considera as restrições alimentares de pessoas com alergias severas. Se você desenvolver uma plataforma que não só ofereça receitas, mas também adapte automaticamente as opções de acordo com as alergias e preferências alimentares, você estaria oferecendo uma solução única, algo que realmente resolve um problema não atendido.

3. Crie Uma Proposta de Valor Clara e Única. Agora que você já entendeu o mercado e identificou as necessidades, é hora de definir a sua proposta de valor. É basicamente o que faz o seu produto ou serviço ser especial. Pense naquilo que vai ser o “pulo do gato”, a característica que só o seu produto tem e que vai conquistar o cliente. Vamos pegar o exemplo do aplicativo de dieta novamente. Sua proposta de valor pode ser a personalização em tempo real, baseada em dados de saúde do usuário. Isso é algo que nenhuma outra plataforma oferece e que, para quem tem problemas de saúde, pode ser o diferencial decisivo.

4. Teste e Valide Sua Ideia. É nessa fase que você vai colocar a sua ideia à prova. E sim, aqui o medo de falhar pode bater forte, mas é essencial! Crie protótipos, versões beta, e teste com um grupo de consumidores. Esse feedback inicial é crucial para entender se a sua solução realmente atende às necessidades e expectativas do mercado. Vamos continuar com o exemplo do aplicativo de dieta. Lance uma versão inicial para um grupo pequeno, talvez para pessoas em fóruns de discussão sobre alimentação saudável. Escute o que eles têm a dizer, faça ajustes, e vá melhorando o produto com base no que realmente funciona para o público.

5. Aperfeiçoe a Experiência do Cliente. Um produto ou serviço não é apenas o que ele oferece de funcionalidade. A experiência do cliente é tudo! Desde o primeiro contato com a marca até o suporte pós-venda, cada interação deve ser pensada para encantar o consumidor. Por exemplo, se o seu aplicativo de dieta tem uma interface complicada, o usuário vai se frustrar e pode desistir de usá-lo, mesmo que a proposta seja boa. Invista em uma experiência de usuário fluida, intuitiva, e que faça o cliente se sentir valorizado.

6. Diferencie-se da Concorrência. Estar atento ao que os concorrentes estão fazendo é essencial. Mas, ao invés de copiar, você deve encontrar maneiras de se diferenciar. Isso pode ser através de inovações tecnológicas, um atendimento ao cliente excepcional, ou até mesmo uma campanha de marketing criativa que faça as pessoas falarem sobre a sua marca. Voltando ao exemplo do aplicativo, você pode se diferenciar oferecendo um serviço de consultoria online com nutricionistas, algo que os outros não têm. Isso agregaria valor ao serviço e te destacaria ainda mais no mercado.

7. Escalabilidade e Adaptabilidade. Por último, mas não menos importante, pense na escalabilidade do seu produto ou serviço. Isso significa que ele deve ser capaz de crescer e se adaptar às mudanças do mercado. O que é inovador hoje pode não ser amanhã, então esteja preparado para evoluir. Seu aplicativo de dieta pode começar focado em um público específico, mas com o tempo, talvez você precise expandir para incluir outras funcionalidades, como planos de exercícios ou integração com dispositivos de saúde. Mantenha a mente aberta e esteja sempre pronto para adaptar sua solução às novas demandas do mercado.

Criar uma solução única de produtos ou serviços não é algo que acontece da noite para o dia. É um processo que exige pesquisa, planejamento, e muita disposição para ouvir o mercado e fazer ajustes. Mas, ao seguir esses passos, você aumenta significativamente suas chances de sucesso.