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Bons estudos!
Você sabia que pelo menos um em cada oito de nós é afetado por problemas de saúde mental no trabalho?
Bom, o Dia Mundial da Saúde Mental é em 10 de outubro e, como um profissional da área da saúde, de RH ou um pequeno gestor de negócios, você não precisa esperar essa data para reavivar os esforços para proteger e melhorar a saúde mental da sua equipe.
E dizemos isso porque não sabemos se ou quando pode ocorrer uma nova crise global de saúde mental.
A pandemia de COVID-19 sozinha causou um aumento de 25% na prevalência de ansiedade e depressão em todo o mundo. Criou uma verdadeira crise global para a saúde mental, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Além disso, continuamos com crescentes desigualdades sociais e econômicas, conflitos prolongados, violência e emergências de saúde pública. São fatores que afetam populações inteiras e estão ameaçando o progresso em direção à melhoria do bem-estar.
Inicialmente, é importante destacarmos que pelo menos 84 milhões de pessoas foram deslocadas à força por conflitos e desastres naturais em 2021, ao mesmo tempo em que os serviços de saúde mental foram severamente interrompidos e a lacuna de tratamento para problemas de saúde mental aumentou drasticamente.
E qual a consequência disso? De acordo ainda com a OMS, pessoas com problemas de saúde mental morrem prematuramente (até 20 anos antes da média) devido a condições físicas evitáveis. Isso sem contar que também são mais propensos a sofrer graves violações de direitos humanos, discriminação e estigma em alguns países.
Outra pesquisa da Organização Mundial da Saúde estima que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos a cada ano para depressão e ansiedade, que custa à economia global quase 1 trilhão de dólares. E, mesmo onde a ajuda está disponível, o estigma e a discriminação impedem que muitas pessoas recebam os cuidados de que necessitam.
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de Boa Saúde e Bem-estar das Nações Unidas exige que 80% das nações integrem a saúde mental aos cuidados de saúde primários até 2030. No entanto, dados da OMS publicados em 2021 mostraram que apenas 25% das nações tinham um sistema para fazê-lo.
Todos esses só revelam uma coisa: estamos em uma crise global de saúde mental, e apenas poucos de nós nos demos conta disso.
Os jovens são particularmente os mais afetados por problemas de saúde mental.
Um em cada cinco jovens de 15 a 24 anos relata que muitas vezes se sentia deprimido e tinha pouco interesse em fazer as coisas.
Um em cada sete adolescentes de 10 a 19 anos vive com algum tipo de problema de saúde mental.
O suicídio é a quinta causa de morte mais prevalente nessa faixa etária. Morrem 45.800 jovens todos os anos, um a cada 11 minutos.
Existem ações que estão sendo tomadas para controlar esse problema? Felizmente existem, sim.
Crowdsourcing é um modelo de terceirização aberto e compartilhado, cujo propósito é reunir diferentes pessoas em torno da realização de uma tarefa ou da solução.
A plataforma de crowdsourcing de inovação Uplink do Fórum Econômico Mundial está ajudando a encontrar novas maneiras de ajudar jovens com problemas de saúde mental.
Seu Youth Mental Health Challenge (ou Desafio de Saúde Mental Jovem, da sigla em inglês) atraiu 75 soluções para ajudar a resolver o problema.
As 14 inovações vencedoras, desde terapia por smartphone e treinamento para jovens em zonas de conflito até um serviço de aconselhamento de crise para pessoas LGBTQI+, agora receberão financiamento do patrocinador da iniciativa Salesforce para ajudá-los a se tornar operacionais.
Entretanto, a mensagem deste capítulo não é simplesmente mostrar o que estão fazendo ao redor do mundo, mas fazer com que você entenda a importância e contexto do jovem no mercado.
O Brasil é o 7° país do mundo com mais empreendedores. Quem mais movimenta a economia em nosso país são os pequenos empreendedores. E há anos é assim.
Os jovens, e não apenas eles, que montam um novo negócio são vistos como modelos para seus pares. Embora os empreendedores mais bem-sucedidos possam ser jovens adultos ou mais velhos, sempre há a chance de os jovens empreendedores transformarem suas ideias em negócios de sucesso.
Se isso acontecer em um ambiente vulnerável ou desfavorecido, como comunidades, o impacto pode ser enorme e incalculável.
O impacto social é uma das principais razões pelas quais o empreendedorismo é atrativo para os jovens. Muitas histórias de sucesso estabeleceram uma ligação entre juventude e sucesso, especialmente no que diz respeito ao empreendedorismo.
Quer um exemplo bem bacana? Comprar pela internet e receber em casa parece algo bem comum para nós. Entretanto, famílias que moram em comunidades no Rio de Janeiro têm dificuldade de receber suas encomendas pelos mais variados motivos.
Empreendedores, então, criaram uma iniciativa que faz a entrega do pedido no domicílio (que antes não chegava pelas transportadoras ou Correios).
Essa iniciativa entrega, atualmente, cerca de 2.500 encomendas diariamente em sete diferentes comunidades. Há também diversos outros exemplos de empreendedores que transformam lixo em arte urbana contemporânea, criam “sensores de enchentes inteligentes” que avisa os moradores daquele local de um possível risco, e por aí vai.
São trabalhos bem importantes e com um grande impacto social.
Na situação de crise global em que muitos perderam seus empregos, o risco de serem excluídos do mercado de trabalho se torna maior entre os jovens, principalmente as mulheres.
A crise do COVID-19 impactou os jovens de diferentes maneiras, como perda de renda, interrupção da educação, interrupção do aprendizado no trabalho, aumentou as dificuldades de encontrar um emprego e até mesmo diminuiu a qualidade do emprego. Esses são os principais pontos negativos.
Por outro lado, quando os jovens empreendedores iniciam um negócio, eles também criam empregos decentes não apenas para seus pares, mas também para pessoas de diferentes idades que precisam de uma ocupação.
Um fator ‘cômico’ (se não trágico) é que as pessoas nunca tiveram mais tempo para pensar em soluções empreendedoras do que durante o bloqueio da pandemia do COVID-19.
Dessa forma, os jovens que podem ser estudantes ou recém-formados consideraram o empreendedorismo como uma forma de assumir o controle de seu futuro, já que dificilmente arrumaram trabalho durante este bloqueio.
Ao mesmo tempo, eles criam soluções enquanto impulsionam as comunidades locais e criam mudanças sociais e econômicas e aceleram o crescimento sustentável.
Não por isso, o número de empreendimentos só cresceu no Brasil nesse período. Um dos pontos adoráveis do empreendedorismo é que, onde há um público com algum problema, surge um público com energia, disposição e iniciativa para criar soluções que atendam esse problema.
A produtividade é afetada quando os problemas de saúde mental não são gerenciados adequadamente, portanto, há ampla motivação para as empresas levarem os problemas de saúde mental a sério.
Todos nós precisamos de apoio quando não estamos no auge da saúde mental e, desde a pandemia, gerenciar a saúde mental no local de trabalho tem sido mais importante do que nunca.
Os funcionários lidam com um estresse significativo quando preocupados em contrair doenças ou em ter que procurar ‘outra jornada’ para acomodar o aumento dos preços dos produtos no mercado e serviços no geral.
Tudo ficou mais caro, e parece que não damos conta do nosso tempo, nem do nosso dinheiro, quanto mais da nossa saúde física e mental.
Quando os funcionários se sentem sobrecarregados com estresse e esgotamento, é menos provável que tenham um desempenho de alto nível e se envolvam com seu trabalho.
A pergunta de ouro é: o que os empregadores podem fazer para combater o desafio do estresse e do esgotamento?
A solução primária é oferecer apoio de saúde mental aos seus trabalhadores. Isso não apenas mostrará aos funcionários que você se preocupa com o bem-estar deles, mas também permitirá que eles obtenham ajuda e suporte com quaisquer problemas que estejam tendo no trabalho.
As empresas que fornecem apoio emocional quando um funcionário está lidando com problemas pessoais em casa ou com problemas relacionados ao trabalho podem impedir que uma situação gerenciável se transforme em algo que exija soluções profissionais de longo prazo.
Por que todo local de trabalho deveria ter alguém a quem os funcionários possam recorrer sobre saúde mental?
A resposta é simples: uma boa saúde mental significa produtividade, desempenho, bom clima organizacional. Isso reflete em lucro, crescimento do negócio, novas contratações e mais benefícios para colaboradores e sociedade.
Se você deseja apoiar a saúde mental e o bem-estar de seus funcionários, é uma boa prática ter alguém em sua equipe que entenda e tenha experiência em lidar com diferentes problemas e preocupações de saúde mental.
Recomendamos que esse profissional seja um psicólogo, psiquiatra, enfermeiro, médico do trabalho ou outro profissional da saúde especializado em saúde mental.
Não sendo possível, pode ser um conselheiro, um gerente ou até mesmo um membro da equipe com experiência em saúde mental.
Quando os funcionários têm alguém a quem recorrer quando enfrentam um problema, eles se sentem mais valorizados e podem ficar tranquilos sabendo que alguém está disponível se precisarem de ajuda.
No local de trabalho, é comum deixar questões pessoais, emoções e sentimentos em casa. Espera-se que todos sejam profissionais.
No entanto, isso nem sempre é viável, e a pandemia é a prova disso. No auge da pandemia, muitas pessoas perderam entes queridos para a doença.
As pessoas que não estavam sendo demitidas de seus empregos tinham que ir trabalhar com a mente e o coração pesados, trabalhando longas e difíceis horas.
Tivemos recorde de profissionais com ‘Burnout’, que é uma espécie de distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estressa, e muito mais.
Nossa saúde mental foi afetada negativamente, o que, por sua vez, impactou nosso desempenho no trabalho. Isso levou muitos trabalhadores a desistirem, levando ao que o mundo denominou de ‘The Great Resignation’, ou ‘A Grande Demissão’. E sabe o mais interessante? Ela ocorreu antes mesmo da pandemia.
Isso não quer dizer que o apoio à saúde mental já não estivesse em vigor antes da pandemia. Ainda assim, agora mais do que nunca, os empregadores estão implementando programas dedicados a apoiar o bem-estar mental dos funcionários.
As empresas com maior velocidade de resposta às mudanças começaram a priorizar a saúde mental e o bem-estar dos funcionários para atrair e reter os melhores talentos.
A ideia é que, se um trabalhador está lidando com um problema pessoal em casa, sofrendo de uma condição de saúde mental pré-existente ou enfrentando um problema no trabalho, ele pode procurar uma pessoa treinada para lidar com esses assuntos dentro da empresa antes que essa condição piore e se torne algo incontrolável.
O departamento de RH pode ser capaz de lidar com esses tipos de problemas? Segundo pesquisas e outros embasamentos teóricos, tudo indica que não.
Eles não são treinados para lidar com problemas de saúde mental dos funcionários, portanto, ter profissionais treinados e da área da saúde disponíveis é sempre o mais recomendado.
Os especialistas em saúde mental são treinados para ficar atentos a problemas de desempenho que possam revelar uma necessidade de saúde mental.
Quando os funcionários falam abertamente sobre um problema pessoal, os gerentes podem se antecipar e intervir para sugerir que ele recorra a uma pessoa treinada para ajudar nessas questões específicas.
Entenda: um profissional que cuida da saúde mental dos colaboradores nas empresas não é um custo adicional, e sim um investimento. Um dos melhores investimentos, inclusive. E você vai entender melhor o porquê.
O que acontece quando não há ajuda treinada disponível para apoiar o bem-estar mental dos funcionários? Muitas coisas podem dar errado.
Um dos principais efeitos da saúde mental precária é não comparecer ao trabalho. De acordo com a SHRM (Associação Profissional de Membros de Recursos Humanos, da sigla em inglês), a doença mental custa mais dias de trabalho perdidos do que algumas condições físicas, como artrite, asma, dor nas costas, diabetes, hipertensão e doença cardíaca.
As condições mencionadas aqui podem acontecer com qualquer pessoa, portanto, se você estiver enfrentando uma ou mais delas agora, procure entender a causa, pois pode estar relacionada à sua saúde mental.
Priorizar a saúde mental dos funcionários é uma obrigação para as organizações para que as causas possam ser identificadas e tratadas o mais rápido possível.
Como empregador, é importante priorizar o bem-estar mental dos funcionários. Isso significa que a saúde mental dos funcionários vem em primeiro lugar. O aumento dos lucros e da receita vem a seguir porque, afinal, uma empresa provavelmente não será bem-sucedida se seus funcionários não forem trabalhar e produzir.
Você, gestor, sabe o prejuízo da ausência de um funcionário em um setor-chave do negócio. Você, colaborador, sabe como a produção cai quando parte da sua equipe não comparece ao trabalho.
Por isso, os funcionários devem se sentir mental e emocionalmente seguros para ter um bom desempenho e se envolver com seu trabalho. Caso contrário, eles não poderão se concentrar totalmente em realizar o trabalho e gerar resultados.
Problemas de saúde mental são muitas vezes silenciosos, entretanto, é comum que haja pistas bem à sua frente. Basta olhar com mais atenção. Algumas pistas:
Quando as políticas de saúde e segurança de um empregador não estão à altura, os funcionários se sentem desvalorizados, suas necessidades não são atendidas e sua saúde e segurança não são uma prioridade.
Por exemplo, os funcionários podem ter que lidar com materiais e equipamentos perigosos e a empresa sequer se preocupar com EPIs (Equipamento de Proteção Individual), ou podem trabalhar em um ambiente superlotado, mal iluminado, sem ventilação ou com o ar-condicionado sem manutenção, que pode causar diversas doenças respiratórias, ou ainda trabalhar em um ambiente insalubre.
Se seus trabalhadores ou sua equipe estão lidando com esses problemas, a sua saúde mental pode ser afetada. Aliás, já deve ter sido. É importante tomar medidas urgentemente.
Os empregadores que não conseguem se comunicar com seus funcionários e não são transparentes sobre todos os aspectos do trabalho geralmente não conseguem construir confiança e relacionamentos fortes com seus funcionários.
Por outro lado, a comunicação eficaz faz exatamente o oposto. Isso torna os funcionários mais à vontade para comunicar suas próprias preocupações e perguntas.
Como resultado, é mais provável que os funcionários procurem seus gerentes com quaisquer problemas com os quais lidam no trabalho e em casa. Isso pode impactar positivamente sua saúde mental.
Os gerentes que não oferecem recursos aos funcionários podem fazer com que os funcionários se sintam sobrecarregados e desmotivados. É por isso que é tão importante oferecer suporte aos funcionários ao lidar com tarefas difíceis, em vez de esperar que eles mesmos resolvam.
Quando os funcionários estão sob muita pressão para executar suas tarefas em níveis irracionais, isso pode levar a uma tensão desnecessária, fazendo com que sua saúde mental sofra.
Isso pode ocorrer, por exemplo, quando ele é obrigado a resolver um problema gerado por outro profissional e sem instrução adequada, sofrendo grande pressão ou ameaça de demissão caso esse problema não seja resolvido no tempo hábil e na qualidade esperada.
Quando os funcionários têm uma grande carga de trabalho e muitas horas, estresse adicional e exaustão emocional, não apenas haverá uma diminuição na produtividade, mas também sofrerão uma sensação de sobrecarga que os fará sentir que nunca terão uma pausa.
É muito comum também que esses funcionários estejam tão preocupados em perder o emprego que podem sofrer com ansiedade e depressão. Esse medo de não conseguir mais pagar as contas e cuidar de suas famílias pode afetar seriamente a saúde mental do colaborador. Por isso, programas e políticas devem ser criados para prevenir este problema comum.
É prática comum as organizações esperarem que os funcionários deixem seus problemas pessoais em casa. Isso faz sentido porque questões pessoais podem criar distrações e afetar o desempenho no trabalho.
Mas, pare e pense o seguinte: e se essas questões pessoais não puderem ser deixadas em casa? E se esses problemas afetarem tanto os funcionários que também devem ser abordados no trabalho?
Pois bem, algumas empresas não se questionam sobre isso e não priorizam a saúde mental dos funcionários a esse respeito, e os trabalhadores são forçados a resolver seus problemas sem o apoio de seus empregadores.
Mesmo que os trabalhadores não expressem exatamente os problemas que estão enfrentando e queiram manter suas vidas pessoais privadas, a empresa deve dar abertura e recursos para eles admitirem que sua saúde mental e desempenho estão sendo afetados por problemas pessoais.
É papel do RH e do empregador intervir com programas e oferecer recursos para ajudar os trabalhadores a se sentirem apoiados e confortados, independente do problema que tenham, seja ele dentro ou fora do escritório.
Se um funcionário está lidando com um transtorno de ansiedade, sofrendo de depressão ou simplesmente se sentindo sobrecarregado, seu desempenho no trabalho pode sofrer.
Eles podem se sentir distraídos ao lidar com seus problemas de saúde mental e ter dificuldade em se concentrar no trabalho. Como mencionado anteriormente, a doença mental também pode aumentar o absenteísmo, de modo que os funcionários podem nem comparecer ao trabalho.
Outros fatores de desempenho no trabalho podem ser impactados negativamente por problemas de saúde mental, como:
Falta de engajamento com o trabalho diante da falta de concentração;
Falta de comunicação com colegas de trabalho, gerando possíveis erros e retrabalhos de produção;
Distanciamento social, que pode ocasionar nos mais diversos problemas, sendo o principal a perda do cliente diante do atendimento inadequado, distante e frio.
Agora que você entende a importância de manter o bem-estar mental dos funcionários, o próximo passo é agir oferecendo suporte.
Além de ter uma pessoa de apoio à saúde mental disponível para os funcionários conversarem, existem outras medidas que você pode tomar para proteger a saúde mental de seus funcionários.
Aqui, abordaremos as nossas 5 melhores recomendações:
Seja você o profissional da saúde, do RH ou o gestor do negócio, procurar maneiras de apoiar mentalmente os funcionários pode ajudá-los a aprender os sinais de problemas de saúde mental, que falamos anteriormente.
Dessa forma, você pode detectar possíveis problemas antes que eles se tornem problemas maiores. Isso pode envolver treinamento sobre os sintomas mais comuns de depressão e ansiedade.
Outra maneira de procurar sinais em potencial é incentivar os gerentes a observar os padrões de desempenho e assiduidade. Depois de identificar funcionários potencialmente de alto risco, você pode fornecer ajuda com um Programa de Aconselhamento ao Colaborador (PAC).
Esses programas são projetados para identificar e ajudar os funcionários a resolver problemas pessoais que podem afetar negativamente seu desempenho no trabalho, bem como migar medos, isolamento, uso de substâncias nocivas, tentativa de suicídio, dentre outros problemas.
O PAC geralmente envolve profissionais como enfermeiros de saúde mental psiquiátrica para apoiar os funcionários em necessidade.
Para que os funcionários se sintam à vontade para chegar até você com problemas de saúde mental, certifique-se de criar um local de trabalho livre de estigma.
Acompanhe estas dicas para combater o estigma em torno da doença mental em sua organização:
Educar os funcionários sobre condições comuns de saúde mental;
Criar um sentimento de pertencimento e comunidade que faça com que os funcionários se sintam confortáveis o suficiente para falar sobre estresse, carga de trabalho, compromissos familiares e outros problemas;
Desencorajar a linguagem estigmatizante, isto é, de críticas, de desqualificação, de desvirtuamento ou qualquer outra ação que condene moralmente um membro da equipe, clientes e fornecedores.
Outra maneira de tornar seu local de trabalho positivo é criar conscientização sobre doenças mentais e incentivar os membros da equipe a cuidar uns dos outros.
Você também pode desenvolver um programa educacional que incentive os funcionários a entrar em contato com colegas de trabalho que parecem estar emocionalmente angustiados.
Incutir um sentimento de carinho e preocupação nos funcionários permite que eles ofereçam ajuda quando virem um de seus colegas precisando de apoio. Em um local de trabalho que promove a conscientização sobre a saúde mental, os funcionários não devem pensar duas vezes antes de se oferecer para ajudar os outros quando precisarem.
Disponibilize ferramentas de autoavaliação de saúde mental para todos os funcionários. Use sistemas e aplicativos online para privacidade.
Nem todos se sentirão à vontade para compartilhar seus problemas pessoais com outras pessoas, não importa quão aberto e transparente seja o ambiente de trabalho que você criou.
Nesse caso, você pode oferecer aos funcionários ferramentas de autoavaliação de saúde mental que permitirão que eles reconheçam se são necessários ajuda ou recursos em potencial.
Os funcionários podem avaliar possíveis preocupações de saúde mental, seja um questionário de equilíbrio entre vida profissional e pessoal ou uma lista de verificação de avaliação de humor.
Se você ou outro colega de trabalho perceber que um funcionário precisa de suporte, tomar medidas para acomodá-lo pode ajudar muito.
Essas acomodações podem incluir a redução do horário de trabalho, dando-lhes a flexibilidade de trabalhar em casa ou mudando suas funções durante o período de recuperação mental desse colaborador. Aqui, a negociação sobre termos e condições de trabalho flexíveis deve ser feita pelo gestor, colaborador e advogados ou membros de sindicato, sugestivamente.
Embora oferecer acomodações permita que os funcionários ainda sejam produtivos, também lhes dá flexibilidade para se adaptarem às suas necessidades. Nem todos os funcionários podem lidar com as tarefas comuns de trabalho e as cargas de trabalho que outros funcionários podem lidar.
É fundamental reconhecer isso no local de trabalho e estar aberto às soluções modernas, como home office e jornadas flexíveis de trabalho, quando possível.
Como vimos neste curso, apoiar a saúde mental de seus funcionários inclui fornecer um PAC que ofereça aconselhamento gratuito aos funcionários e ter uma pessoa de apoio especializada em saúde disponível, que possa oferecer serviços de saúde mental, seja um psicólogo, psiquiatra, enfermeiro ou médico do trabalho.
A chave para acertar os processos de saúde mental da sua empresa é reconhecer que esse é um trabalho sempre em andamento e em constante evolução. Todos estão aprendendo a aperfeiçoar seu local de trabalho e a cultura da empresa todos os dias.
Inicie a melhoria do seu processo de saúde mental sendo aberto e transparente nos processos de contratação e nos requisitos de função. Trabalhe para fornecer os recursos, a educação e as ferramentas certas para colocar seus funcionários no caminho certo para o bem-estar mental.
Lembre-se, um funcionário feliz é um empregador feliz. Trabalhe continuamente em ações que gerem satisfação no trabalho e desempenho excepcional.
Esperamos que tenha gostado deste curso online profissionalizante de Saúde Mental no Trabalho.
Desejamos a você todo o sucesso do mundo!
Agora você pode solicitar todos os certificados de conclusão deste curso.
Até o próximo curso!
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