Curva ABC

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  1. Curva ABC (180 horas)
  2. Fundamentos de Gestão de Estoques nas Empresas (20 horas)
  3. Técnicas de Gerenciamento de Estoques (LEC, FSN, JIT, MRP, ABC) (20 horas)
  4. Princípio de Pareto em Estoques (20 horas)
  5. Aplicação dos Cálculos ABC em Diferentes Setores de Negócios (20 horas)
  6. Coleta e Análise de Dados para Curva ABC (20 horas)
  7. Curva ABC e Redução de Custos (20 horas)
  8. Estratégias de Pricing Baseadas na Curva ABC (20 horas)
  9. Planejamento e Previsão de Demanda Usando Curva ABC (20 horas)
  10. Análise de Rentabilidade com Curva ABC (20 horas)

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Nosso Curso Online de Curva ABC já começou!

A Curva ABC tem suas origens no Princípio de Pareto, que foi desenvolvido pelo economista e sociólogo italiano Vilfredo Pareto, em 1896.

Pareto observou que, em muitos casos, 80% das consequências advêm de 20% das causas. Originalmente, ele aplicou essa observação à distribuição de riqueza na Itália, onde descobriu que 80% das terras eram possuídas por 20% da população.

Essa ideia foi posteriormente adaptada por diferentes campos, incluindo o gerenciamento de estoques, onde se percebeu que uma pequena porcentagem dos itens geralmente representa a maior parte do valor ou do impacto no inventário total. Foi aí que surgiu a Curva ABC como uma forma prática de aplicar o Princípio de Pareto.

A popularização da Curva ABC como uma ferramenta de gerenciamento de estoques é geralmente creditada aos avanços nas técnicas de gestão científica e de operações, que começaram a se desenvolver no início do século XX. No contexto empresarial, a Curva ABC foi amplamente difundida durante e após a Segunda Guerra Mundial, quando a gestão eficiente de recursos tornou-se crucial para as indústrias.

Foi nesse período que empresas começaram a perceber que poderiam otimizar seus processos ao focar nos itens mais valiosos e reduzir os custos associados ao gerenciamento de itens menos importantes. A Curva ABC permitiu que as empresas classificassem seus produtos de forma eficaz, garantindo que os itens que representavam o maior valor econômico recebessem atenção especial.

Hoje, a Curva ABC é utilizada em uma variedade de indústrias e setores, desde manufatura até varejo, para ajudar as empresas a gerenciar melhor seus estoques e recursos. Ela não só se aplica à gestão de estoques, mas também pode ser usada em outras áreas, como na priorização de clientes, fornecedores e até mesmo em análises financeiras.

Por exemplo, uma empresa pode usar a Curva ABC para identificar quais clientes trazem mais receita e, assim, alocar mais recursos para atender esses clientes prioritários. Da mesma forma, pode ser usada para determinar quais fornecedores são mais críticos para a operação da empresa e precisam de uma gestão mais próxima.

Portanto, entender a origem e a aplicação da Curva ABC não é apenas interessante do ponto de vista histórico, mas também essencial para qualquer gestor que busca otimizar as operações e maximizar os resultados da sua empresa, especialmente da área de Gestão de Estoques.

 

O que é Gestão de Estoque é quais as Principais Técnicas de Gerenciamento?

Um dos ativos mais valiosos de uma empresa é o estoque. Em vários setores, como varejo, serviços de alimentação e manufatura, a falta de estoque pode ter efeitos prejudiciais. Além de ser um passivo, o estoque também pode ser considerado um risco. Pode ser propenso a roubo, danos e deterioração.

Mas, independentemente do tamanho da sua empresa, ter um sistema de gestão de estoque adequado é muito importante para qualquer negócio. Ele pode ajudá-lo a acompanhar todos os seus suprimentos e determinar os preços exatos. Ele também pode ajudá-lo a gerenciar mudanças repentinas na demanda sem sacrificar a experiência do cliente ou a qualidade do produto. Isso é especialmente importante para marcas que desejam se tornar uma organização mais centrada no cliente.

E quando falamos em sistema de gestão, as vezes, somente o uso de planilhas como o Excel já supre a necessidade da empresa. Até porque o objetivo de qualquer bom sistema de gerenciamento de estoque é ajudar os gerentes de armazém a acompanhar os níveis de estoque de seus produtos. Isso significa permitir total transparência em sua cadeia para monitorar o fluxo de mercadorias de seu fornecedor. E as planilhas são muito boas para isso.

Os sistemas próprios, claro, também têm seus benefícios, tanto operacionais quanto financeiros. Não só servirá para melhorar o desempenho, mas também será útil para evitar roubos com a ajuda do rastreamento e segurança do produto. Então, cabe ao gestor decidir se terá um sistema próprio uma planilha administrativa.

Os gerentes também podem usar seu plano de gerenciamento de estoque para monitorar os procedimentos de vendas que levam a um melhor serviço. O gerenciamento de estoque é especialmente útil para empresas que desejam gerenciar com eficiência itens sazonais ou novos best-sellers ao longo do ano sem interromper o restante de sua cadeia.

Por fim, o gerenciamento de estoque é essencial para entregar os produtos para os clientes no tempo correto; evitar roubo ou perda de produto; gerenciar itens sazonais ao longo do ano; lidar com a demanda repentina ou mudanças de mercado; garantir a máxima eficiência de recursos e; melhorar as estratégias de vendas usando dados atualizados do estoque.

Existem várias técnicas de gerenciamento de estoques que ajudam a equilibrar essa balança.

Vamos falar, de forma bem resumida, sobre algumas das mais conhecidas: LEC, FSN, JIT, MRP e ABC.

Entender cada uma dessas técnicas e como aplicá-las pode fazer toda a diferença no dia a dia da gestão de uma empresa.

  1. LEC (Lote Econômico de Compra). O LEC, ou Lote Econômico de Compra, é uma técnica que busca determinar a quantidade ideal de um produto a ser comprado para minimizar os custos totais de estoque. A ideia é comprar em uma quantidade que evite tanto o excesso quanto a falta de produtos, sempre buscando o equilíbrio entre o capital investido e o capital necessário. Primeiro, multiplicamos o custo fixo do pedido pela demanda necessária por 2. O valor resultante então é dividido pelo custo de armazenagem. Como resultado dessa equação, temos a quantidade de itens que compõem o lote econômico de compras, ou seja, quantos itens devem ser comprados no lote para gerar a melhor economia nos custos. Depois de calcular o LEC, calcule o tempo de produção por lote (TPL). A fórmula é bem simples, basta multiplicar o LEC pelo número de dias de produção ativa, dividindo o resultado pela demanda total. Por fim, precisamos conhecer o estoque mínimo que sua empresa precisa daquele item. As unidades do estoque mínimo então são multiplicadas pelo tempo de produção por lote (TPL) e o resultado dividido pelo LEC. O tempo de ressuprimento, medido em dias, indica o tempo de intervalo ideal entre os pedidos econômicos para manter a produção ativa e sem riscos de abastecimento.

  2. FSN (Fast-moving, Slow-moving, and Non-moving). A técnica FSN classifica os itens do estoque com base em sua movimentação, ou seja, na rapidez com que são vendidos ou utilizados. Os itens são categorizados em três grupos: Fast-moving (F): Itens que se movimentam rapidamente, ou seja, são vendidos ou utilizados em grande quantidade. Slow-moving (S): Itens que se movimentam mais devagar, com menor frequência de vendas ou uso. Non-moving (N): Itens que praticamente não se movimentam, ficando parados no estoque por longos períodos. Por exemplo, em uma farmácia, os medicamentos de uso comum, como analgésicos, podem ser classificados como “Fast-moving” (F), enquanto produtos especializados, como um remédio para uma doença rara, poderiam ser “Slow-moving” (S) ou até “Non-moving” (N) se quase nunca saem do estoque. Essa técnica ajuda a identificar quais produtos precisam de reposição frequente e quais podem ser comprados em menor quantidade.

  3. JIT (Just in Time). O JIT, ou Just in Time, é uma técnica de gerenciamento de estoques que visa reduzir ao máximo o tempo entre a produção e o consumo dos produtos, mantendo o estoque no nível mínimo necessário. O objetivo é produzir ou adquirir os itens “na hora certa”, ou seja, apenas quando há demanda por eles, evitando custos com armazenamento. Pense numa montadora de automóveis que só recebe as peças para montagem dos carros à medida que os pedidos são feitos. Isso evita que a empresa gaste com grandes estoques de peças que podem não ser usadas imediatamente. Dessa forma, a montadora só compra o que vai usar naquele momento.

  4. MRP (Material Requirement Planning). O MRP, ou Planejamento das Necessidades de Materiais, é uma técnica que usa previsões de demanda para calcular quantos materiais e componentes são necessários para a produção, e quando eles devem ser adquiridos. O MRP ajuda a planejar o estoque de forma que sempre haja material suficiente para atender a produção, mas sem exageros que resultem em excesso de estoque. Por exemplo, uma fábrica de eletrodomésticos pode usar o MRP para planejar a compra das peças necessárias para produzir seus produtos, como motores, parafusos e componentes eletrônicos. Com base nas previsões de vendas, o MRP ajuda a determinar quantas unidades de cada peça serão necessárias e quando elas devem ser encomendadas para que estejam disponíveis no momento certo.

  5. ABC (Activity-Based Costing). A técnica ABC, ou Custeio Baseado em Atividades, tema desse curso, é usada para categorizar os itens do estoque com base em sua importância em termos de valor e impacto nos custos. Os itens são divididos em três categorias: A: Itens de alto valor, que representam uma pequena quantidade do total de itens, mas uma grande parte do valor do estoque. B: Itens de valor moderado, que representam uma quantidade intermediária do total de itens e valor. C: Itens de baixo valor, que representam a maior quantidade do total de itens, mas uma pequena parte do valor do estoque. Por exemplo, numa loja de eletrônicos, televisores de última geração podem ser classificados como itens “A” por terem alto valor e impacto nos lucros, enquanto acessórios como cabos HDMI podem ser classificados como “C”, por terem baixo valor e serem vendidos em maior quantidade. A técnica ABC permite que a empresa foque na gestão mais rigorosa dos itens “A”, enquanto itens “C” podem ser gerenciados de maneira mais simples. O B, claramente, é o intermediário.

Cada uma dessas técnicas de gerenciamento de estoques tem sua aplicação específica, e a escolha de qual (ou quais) usar depende muito das características do negócio e dos objetivos da empresa. O LEC ajuda a minimizar os custos totais de estoque, o FSN foca na movimentação dos itens, o JIT reduz ao máximo o estoque necessário, o MRP planeja as necessidades de materiais com base em previsões, e o ABC categoriza os itens de acordo com seu valor e impacto.

Ao aplicar essas técnicas de maneira combinada e inteligente, uma empresa pode não só melhorar sua eficiência operacional, mas também reduzir custos e aumentar sua competitividade no mercado. Então, se você está lidando com gestão de estoques, vale a pena dar uma olhada nessas estratégias e ver como elas podem ser aplicadas ao seu negócio.

Afinal, uma boa gestão de estoques não é apenas sobre ter produtos disponíveis, mas sobre ter os produtos certos, na quantidade certa, no momento certo.

Bom, vamos nos aprofundar na nossa Curva ABC.

 

Curva ABC: O que é e como Aplicar na Prática?

Curva ABC, logística, estoque - Curso online grátis profissionalizante complementar (2)

A curva ABC é um importante instrumento para o administrador. 

Ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração. Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa. 

Após os itens terem sido ordenados pela importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras: 

  • Classe A: Grupo de itens mais importante que devem ser trabalhados com uma atenção especial pela administração. 
  • Classe B: Grupo intermediário. 
  • Classe C: Grupo de itens menos importantes em termos de movimentação, no entanto, requerem atenção pelo fato de gerarem custo de manter estoque. 

 

Curva ABC - Gestão de Estoque - Hiper

  1. A classe “A” são os itens que nesse caso dão a sustentação de vendas, podemos perceber que apenas 20% dos itens correspondem a 80% do faturamento.

  2. A classe “B” responde por 30% dos itens em estoque e 15% do faturamento.

  3. A classe “C” compreende sozinha por 50% dos itens em estoque, respondendo por apenas 5% do faturamento. A curva ABC tem sido usada para a administração de estoques, para definição de políticas de vendas, estabelecimento de prioridades para a programação da produção e uma série de outros problemas usuais na empresa.

Entretanto, esse é um parâmetro teórico, pois a empresa poderá adapta-lo para melhor gerir o negócio

Iremos exemplificar os cálculos a seguir com base nos valores A= até 50%, B= até 30% e C= até 20%. Lembre-se desses valores!

 

Como fazer a Curva ABC passo a passo?

Antes de você iniciar a leitura do passo, deixo aqui o link de download gratuito da nossa Curva ABC no Excel

Nessa planilha do Excel gratuita que deixamos, basta preencher os dados. Já tem gráfico e instruções.

É mais prático do que fazer tudo na unha, né?! É claro que não iríamos te deixar na mão passando só a teoria chata, né?! Bom uso da planilha!

 

Nosso passo-a-passo:

Passo 1: Definir os dados que quer analisar. Como dito, existem curvas ABC para diversas situações. Podemos utilizá-la para fazer estudo de clientes (ou stakeholders), para categorização de insumos, para estudo de participação ou produtividade, avaliação de impactos, controle de estoque, avaliação dos custos etc.

Assim, cabe a você saber quais dados quer avaliar. No nosso caso, iremos fazer um estudo sobre o custo de cada etapa com o objetivo de saber em qual das fases iremos gastar mais dinheiro. Isso irá nos ajudar nas tomadas de decisão a fim de reduzir nossos custos.

Curva ABC - atividades

 

Passo 2: Ordenar valores. Essa etapa é muito simples. Nós iremos ordenar nossos dados em ordem decrescente – ou seja, do mais caro para o mais barato.

 

Passo 3: Fazer o somatório acumulado. E por qual motivo? Em Estatística, os somatórios cumulativos servem para nos dar a dimensão de participação de um conjunto de dados.

Ao ordenarmos os valores do maior para o menor, temos uma primeira categorização: nós colocamos os maiores impactos financeiros no topo. Somamos o primeiro item (R$59.181,21) com o segundo item (R$25.062, 77). Depois somamos esse total entre o primeiro item e o segundo item (R$84.243,98) com o terceiro item (R$23.477,98), e assim por diante.

O total acumulado, obviamente, deverá sempre dar o mesmo valor do “total” inicialmente calculado. 

 

Passo 4: Fazer a porcentagem do total acumulado. Tendo dimensão dos custos cumulativos, agora vamos avaliar a participação de cada grupo em todo o projeto.

Logo, vamos dividir o total acumulado de cada linha pelo valor total da obra (R$166.223,35). Na primeira linha (poço tubular), o cálculo para se chegar a porcentagem será: R$59.181,21 dividido por R$166.223,35 x 100, e chegaremos na porcentagem de 35,60%. Lembre-se que somamos o total cumulativo, e não o “total”.

Sendo assim, na segunda linha teremos como cálculo: R$84.243,98 dividido novamente pelo total R$166.223,35 x 100, e chegaremos na porcentagem de 50,68%. Faremos isso em todas as linhas. 

 

Passo 5. Definir nossa classificação ABC. Iremos utilizar como base os valores A= até 50%, B= até 30% e C= até 20%. Sendo assim, dividiremos nossas atividades por nível de impacto, sendo as atividades classificadas como “A” aquelas que nos importam de fato, isto é, aquelas atividades que irão mais influenciar nos gastos, já que é este nosso objetivo, lembra? 

curva ABC - exemplo prático

Perceba que somente o primeiro item é classificado como A, e o segundo item é classificado como B. Por que isso aconteceu? Aqui, neste exemplo, lembra que utilizamos a soma acumulada nos fornece um estudo do “até”. Portanto, “Poço tubular” é a única atividade que pode contribuir com até no máximo 50% do valor total da obra.

Assim, quando incluímos o item seguinte, esse valor máximo é superado por 0,68%. A adoção das faixas é discricionária. Portanto, ela será definida pelo gestor/administrador que realiza a análise com base na sua experiência e bom senso.

Você poderia, por exemplo, definir que em seu estudo que o item A iria até 55%, sem problema nenhum. Lembre-se que isso parte do bom senso do gestor do estudo.

 

Passo 6. Criar o gráfico da Curva ABC. Por fim, bastar gerar um gráfico para o relatório final, seja no Excel ou em qualquer outro programa que tenha essa função.

Gráfico ABC

Bem legal, não é?!

 

Então, recapitulando os passos para se fazer a Curva ABC, temos:

  • Passo 1: Definir os dados que quer analisar.
  • Passo 2: Ordenar valores.
  • Passo 3: Fazer o somatório acumulado. 
  • Passo 4: Fazer a porcentagem do total acumulado.
  • Passo 5: Definir nossa classificação ABC.
  • Passo 6: Criar o gráfico da Curva ABC.

 

Como fazer Estratégias de Pricing Baseadas nos Resultados da Curva ABC?

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Estratégias de pricing, ou precificação, são fundamentais para o sucesso de qualquer negócio, e uma abordagem baseada na Curva ABC pode ser extremamente eficaz para maximizar lucros, otimizar o mix de produtos e direcionar estratégias de vendas. A Curva ABC é uma ferramenta poderosa para categorizar produtos, clientes ou qualquer outro fator de negócio em três categorias: A, B e C, onde A representa os itens de maior importância, B os de importância moderada e C os de menor importância.

Vamos explorar como você pode criar estratégias de pricing eficazes utilizando os resultados da Curva ABC.

  1. Identificação e Classificação de Produtos. O primeiro passo para implementar uma estratégia de pricing baseada na Curva ABC é a identificação e classificação dos produtos. Vamos entender isso melhor. Liste todos os produtos que sua empresa oferece. Para cada produto, calcule o valor total de vendas, margens de lucro, ou outra métrica relevante que você deseje utilizar na classificação. Baseado na métrica escolhida, ordene os produtos do mais ao menos significativo. Produtos na categoria A são os que representam a maior parte do valor (geralmente 70-80% do total), B representam uma parte considerável (15-20%), e C representam o restante (5-10%).

  2. Estratégias de Pricing para Cada Categoria. Agora que seus produtos estão classificados, é hora de desenvolver estratégias de pricing específicas para cada categoria. Produtos da categoria A são frequentemente aqueles que têm maior valor percebido pelos clientes. Nesse caso, você pode adotar uma estratégia de pricing baseada em valor, onde o preço reflete os benefícios e a qualidade percebida. Isso permite que você mantenha margens de lucro mais altas. Como esses produtos são essenciais para seus clientes, é possível aumentar os preços com menor risco de perder vendas. No entanto, esse aumento deve ser justificado por melhorias percebidas, como maior qualidade, melhor serviço ou exclusividade. Produtos na categoria B não têm o mesmo impacto dos produtos da categoria A, mas ainda são importantes para o portfólio da empresa. Combine produtos da categoria B com produtos da categoria A em pacotes ou bundles. Use promoções sazonais ou descontos para estimular as vendas, especialmente se você estiver tentando reduzir estoques. Por fim, produtos na categoria C representam uma pequena fração do valor total do negócio. Considere se vale a pena manter esses produtos no portfólio. Se eles não trazem valor significativo, pode ser estratégico descontinuá-los. Se você deseja limpar estoques desses produtos, pode adotar uma estratégia de preços de penetração, reduzindo significativamente os preços para incentivar a venda rápida. Outra estratégia é usar produtos da categoria C como produtos de entrada, com preços baixos para atrair novos clientes. Uma vez que o cliente esteja engajado, você pode direcioná-los para produtos das categorias A ou B.

  3. Ajustes e Monitoramento Contínuos. A implementação de uma estratégia de pricing baseada na Curva ABC não é um processo único. É essencial monitorar continuamente os resultados e ajustar as estratégias conforme necessário. Monitore o desempenho de cada categoria de produtos após a implementação da nova estratégia de pricing. Avalie se as margens de lucro aumentaram, se as vendas melhoraram, e como os clientes estão respondendo às mudanças de preço. A dinâmica do mercado muda, assim como a demanda dos clientes. Reavalie periodicamente a classificação dos produtos para garantir que a estratégia de pricing ainda esteja alinhada com as realidades do mercado. Mantenha-se atento ao feedback dos clientes em relação aos preços. Isso pode oferecer insights valiosos sobre a percepção de valor e ajudar a ajustar as estratégias conforme necessário.

Implementar estratégias de pricing baseadas na Curva ABC permite uma abordagem mais segmentada e eficiente para maximizar o lucro e melhorar o desempenho do negócio. Ao entender quais produtos são mais críticos, você pode dedicar mais tempo e recursos para precificá-los de forma a maximizar seu valor, enquanto ajusta a estratégia para produtos de menor impacto.

Lembre-se, a chave para o sucesso em pricing é a flexibilidade e a disposição para ajustar suas estratégias com base no feedback e nas mudanças do mercado. Uma abordagem baseada na Curva ABC é um excelente ponto de partida para estruturar suas estratégias de pricing de forma mais eficaz e direcionada.

 

Quais são os Principais Indicadores de Desempenho (KPIs) na Gestão de Materiais?

KPIs (Indicadores-Chave de Desempenho) na logística são medidas que avaliam o desempenho e a eficiência dos processos de uma organização. Essas métricas geralmente refletem o desempenho em vários aspectos da operação logística, desde a recepção da matéria-prima até a entrega do produto final ao consumidor.

Esses indicadores são essenciais porque possibilitam reconhecer oportunidades de aprimoramento, identificar as principais perdas e as falhas que podem afetar a reputação da empresa no mercado a longo prazo.

Aqui estão alguns dos principais KPIs com exemplos:

  1. Custo de Armazenagem: Este KPI mede os custos totais associados ao armazenamento de materiais, incluindo aluguel de espaço, energia, segurança e mão de obra. Por exemplo, se uma empresa gastar R$ 50.000 por mês em armazenamento, esse valor será monitorado para identificar oportunidades de redução de custos.

  2. Taxa de Rotatividade de Estoque: Indica a frequência com que o estoque é renovado em um determinado período. Uma alta rotatividade pode indicar uma boa gestão de estoque. Por exemplo, se a rotatividade de estoque for 12, significa que o estoque foi renovado 12 vezes em um ano.

  3. Lead Time de Reposição: Mede o tempo total necessário para repor o estoque, desde o pedido ao fornecedor até a chegada dos materiais ao armazém. Um exemplo seria um lead time de 10 dias, indicando que esse é o tempo médio que a empresa leva para receber novos materiais após fazer um pedido.

  4. Taxa de Ruptura de Estoque: Este KPI mostra a frequência com que o estoque se esgota, impedindo a empresa de atender a demanda. Uma taxa de ruptura de 5% indicaria que, em 5% das vezes, a empresa não conseguiu atender a pedidos devido à falta de estoque.

  5. Nível de Serviço ao Cliente: Mede a capacidade da empresa de atender aos pedidos dos clientes no prazo e na quantidade solicitada. Um exemplo seria um nível de serviço de 98%, indicando que 98% dos pedidos foram atendidos conforme solicitado.

  6. Custo de Aquisição de Materiais: Avalia o custo total de aquisição dos materiais, incluindo preço de compra, frete, impostos e outros custos relacionados. Por exemplo, se o custo médio de aquisição de um material for R$ 200, esse valor será monitorado para garantir que as compras sejam feitas de forma eficiente.

  7. Acuracidade de Inventário: Mede a precisão entre o estoque registrado no sistema e o estoque físico real. Uma acuracidade de 95% indicaria que 95% dos itens do estoque estão corretamente registrados.

  8. Taxa de Obsolescência: Indica a porcentagem de materiais em estoque que se tornaram obsoletos e não podem mais ser utilizados ou vendidos. Por exemplo, uma taxa de obsolescência de 2% sugere que 2% do estoque perdeu seu valor por ser obsoleto.

  9. Tempo de Ciclo de Pedido: Avalia o tempo médio que leva para processar um pedido, desde o recebimento até a entrega do material ao cliente. Um exemplo seria um tempo de ciclo de 3 dias, indicando que esse é o tempo médio necessário para concluir um pedido.

  10. Taxa de Devoluções de Materiais: Mede a frequência com que os materiais são devolvidos ao fornecedor devido a problemas como defeitos ou não conformidade. Por exemplo, uma taxa de devolução de 1% indicaria que 1% dos materiais comprados foram devolvidos.

Esses KPIs ajudam a monitorar e otimizar a gestão de materiais, garantindo que a empresa opere de maneira eficiente e com custos controlados.

 

Como usar a Curva ABC para a Redução de Custos na Empresa?

Ao classificar itens, produtos, ou mesmo atividades dentro da empresa com base em sua importância relativa, a Curva ABC permite identificar onde os maiores gastos estão concentrados e, consequentemente, onde as ações de redução de custos podem ser mais impactantes.

Vamos entender passo a passo como usar a Curva ABC para a redução de custos na sua empresa, baseando-se na análise detalhada de cada categoria:

  1. Categoria A: Foco nas Grandes Economias. Itens da categoria A, por representarem a maior parte dos custos, devem ser o foco principal das estratégias de redução. Aqui, renegocie contratos e termos com os fornecedores desses itens. Considere condições como descontos por volume, prazos de pagamento mais longos ou mesmo buscar fornecedores alternativos com preços mais competitivos. Reduza o estoque desses itens implementando práticas como Just-in-Time (JIT), que evita excesso de estoque e, consequentemente, custos de armazenamento desnecessários. Avalie a possibilidade de substituir itens da categoria A por alternativas mais baratas, mas que ainda atendam aos padrões de qualidade necessários.

  2. Categoria B: Melhorias e Eficiências. Itens da categoria B não geram tanto impacto no custo total, mas ainda oferecem oportunidades para melhorias. Considere automatizar processos relacionados a esses itens para reduzir custos operacionais. Por exemplo, se esses itens forem materiais de consumo interno, a automação do pedido e reposição pode reduzir custos administrativos. Analisar processos relacionados à categoria B pode revelar ineficiências ocultas. Talvez seja possível otimizar a logística ou melhorar o fluxo de trabalho, resultando em economia. Se esses itens forem adquiridos de fornecedores que também fornecem itens da categoria A, tente negociar descontos adicionais ou condições mais vantajosas com base no volume total de compras.

  3. Categoria C: Pequenas Economias, Grande Volume. Embora os itens da categoria C representem uma pequena fração do custo total, eles podem ser otimizados em massa para pequenas economias cumulativas. Considere eliminar itens da categoria C que não são essenciais ou substituí-los por alternativas mais baratas. Padronize itens da categoria C para reduzir a variedade e, com isso, simplificar a gestão de estoque e compras. Isso pode resultar em economia de escala, mesmo para itens de baixo custo. Em vez de manter um estoque grande desses itens, adote uma estratégia de compra por demanda, reduzindo os custos de armazenamento e os riscos de obsolescência.

Ao focar nos itens que mais impactam o orçamento, implementar estratégias específicas para cada categoria e monitorar os resultados de forma contínua, é possível otimizar as operações, melhorar a eficiência e, por fim, aumentar a lucratividade da empresa.

 

Por fim, como Aplicar a Curva ABC em Diferentes Setores de Negócios?

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A Curva ABC é uma ferramenta versátil que pode ser aplicada em diversas áreas de negócios para otimizar processos, recursos e resultados. A ideia central é classificar itens, tarefas, clientes, ou outros recursos em três categorias (A, B, e C), com base na sua importância ou impacto no negócio.

Vamos explorar como essa metodologia pode ser usada na prática em diferentes áreas de negócios.

  1. Gestão de Estoques. Na gestão de estoques, como vimos, a Curva ABC é amplamente utilizada para categorizar produtos com base em sua importância financeira. Aqui está como aplicá-la: Itens da categoria A devem ser gerenciados com mais rigor, com controles de estoque frequentes e previsões de demanda detalhadas. Itens da categoria C podem ter um controle menos rigoroso, talvez com revisões trimestrais.

  2. Análise de Clientes. A Curva ABC também pode ser usada para priorizar clientes com base em seu valor para a empresa. Liste todos os clientes e calcule o valor que cada um traz para a empresa, seja em receita, lucro, ou frequência de compra. Classifique os clientes do mais valioso ao menos valioso. Os clientes da categoria A serão os que geram a maior parte da receita (70-80%). Clientes da categoria B contribuem com uma parte moderada (15-20%) e os da categoria C são os de menor impacto. Dedique mais recursos e esforços para atender os clientes da categoria A, oferecendo atendimento personalizado e promoções exclusivas. Os clientes da categoria C podem ser atendidos com estratégias de marketing mais gerais e automatizadas.

  3. Gestão de Fornecedores. Gerenciar fornecedores de maneira eficaz é crucial para a cadeia de suprimentos. Aplicar a Curva ABC aqui pode ajudar a priorizar a gestão de fornecedores que são mais críticos para a operação. Liste todos os fornecedores e avalie seu impacto com base em critérios como volume de fornecimento, qualidade dos produtos, e custo. Classifique os fornecedores da mesma forma que nos exemplos anteriores. Aqueles que fornecem insumos críticos e de alto valor entram na categoria A. Fornecedores de itens menos críticos, mas ainda importantes, entram na categoria B. Os fornecedores de menor impacto, ou facilmente substituíveis, ficam na categoria C. Negocie contratos de longo prazo e estabeleça parcerias estratégicas com fornecedores da categoria A. Os fornecedores da categoria C podem ser gerenciados de forma mais flexível, com acordos de curto prazo.

  4. Prioridade em Tarefas e Projetos. No gerenciamento de projetos ou no dia a dia de uma empresa, a Curva ABC pode ajudar a priorizar tarefas. Liste todas as tarefas ou projetos em andamento e avalie seu impacto no negócio, considerando critérios como prazo, custo, e retorno esperado. As tarefas que têm o maior impacto positivo no negócio entram na categoria A, enquanto aquelas de impacto moderado ficam na B, e as menos importantes na C. Foco nas tarefas da categoria A, garantindo que elas sejam realizadas com qualidade e dentro do prazo. Tarefas da categoria C podem ser delegadas ou realizadas em momentos de menor pressão.

  5. Análise de Produtos. Se sua empresa oferece uma gama variada de produtos, a Curva ABC pode ser usada para identificar quais são os mais rentáveis ou mais vendidos. Liste os produtos e calcule seu impacto com base em vendas ou margem de lucro. Produtos que geram a maior parte da receita ou lucro entram na categoria A, seguidos pelos da categoria B e, finalmente, pelos menos importantes na categoria C. Concentre esforços de marketing, desenvolvimento e promoção nos produtos da categoria A. Produtos da categoria C podem ser descontinuados ou vendidos com menos foco promocional.

  6. Gestão Financeira. Na gestão financeira, a Curva ABC pode ser aplicada para analisar despesas ou receitas, ajudando a identificar áreas que precisam de mais atenção. Liste todas as despesas ou fontes de receita e calcule o valor total de cada uma. As maiores despesas ou fontes de receita vão para a categoria A, enquanto as de impacto moderado ficam na B, e as de menor impacto na C. Revise as maiores despesas (categoria A) para identificar possíveis economias. Para as receitas, foco em aumentar a contribuição das fontes da categoria A.

A aplicação da Curva ABC em diferentes áreas de negócios permite uma gestão mais eficiente, focando nos aspectos que realmente importam e otimizando recursos.

Independentemente da área de aplicação, o princípio básico é o mesmo: identificar, classificar, e focar no que traz mais valor para a empresa.

Ao aplicar essa metodologia, você consegue direcionar seus esforços de forma mais estratégica, garantindo melhores resultados com menor desperdício de tempo e recursos.

 

Esperamos que todo esse conhecimento tenha sido de grande valia para você! 🙂 

 

E ficamos por aqui…

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