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  2. Modelos Teóricos de Tomada de Decisão (20 horas)
  3. Inteligência Emocional e Tomada de Decisão (20 horas)
  4. Pensamento Crítico e Análise de Problemas (20 horas)
  5. Tecnologias e Ferramentas de Suporte à Decisão (20 horas)
  6. Gestão de Risco e Incerteza (20 horas)
  7. Decisões Estratégicas e Planejamento de Curto, Médio e Longo Prazo (20 horas)
  8. Aprendizado Organizacional e Feedback (20 horas)
  9. Tomada de Decisão em Ambientes de Alta Pressão (20 horas)
  10. Influência Cultural na Tomada de Decisão (20 horas)

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Nosso Curso Online de Processo Decisório Organizacional já começou!

Hoje, vamos dar uma olhada nesse tal de processo decisório nas empresas!

Quando a gente fala em tomada de decisão, a primeira imagem que vem à cabeça é um CEO, numa sala de reuniões, decidindo o futuro da empresa, não é?! Mas a verdade é que o processo decisório tem raízes bem mais profundas na história humana e, claro, evoluiu muito até se transformar no que conhecemos hoje.

Lá atrás, nos primórdios da humanidade, tomar decisões era uma questão de sobrevivência. Imagine nossos ancestrais, lá nas cavernas, decidindo se deviam ou não caçar aquele mamute. Não tinha PowerPoint, não tinha Excel, só a necessidade de escolher rápido e certo.

Quando as primeiras civilizações começaram a surgir, o processo decisório começou a se organizar de maneira mais formal. Nas antigas civilizações egípcia e mesopotâmica, por exemplo, reis e sacerdotes tomavam decisões importantes sobre como gerenciar recursos, construir pirâmides ou mesmo conduzir guerras. A estrutura hierárquica dessas sociedades já mostrava que, quanto mais alto o nível de poder, mais complexas eram as decisões a serem tomadas.

Então, a primeira lição aqui é: o processo decisório evolui, mas sua essência não, que é escolher a melhor opção entre várias alternativas.

Avançando na história, a Revolução Industrial no século XVIII trouxe mudanças gigantescas na forma como as decisões eram tomadas. As empresas passaram a crescer em tamanho e complexidade, e a tomada de decisão começou a se distanciar da figura única do dono da empresa. Novos cargos de gerência e supervisão surgiram, cada um com a responsabilidade de tomar decisões que impactassem suas respectivas áreas.

Foi nesse período que as ideias de administração científica, introduzidas por Frederick Taylor, começaram a ganhar força. Taylor defendia que a tomada de decisão nas empresas deveria ser baseada em dados e análises, não em achismos ou intuições. Ele trouxe um ar de “ciência” para o processo decisório, sugerindo que se aplicassem métodos rigorosos para escolher a melhor forma de realizar tarefas dentro de uma empresa. Isso era o embrião do que viria a se tornar um processo decisório mais estruturado e estratégico.

Por volta do século XX, a Escola Clássica de Administração, liderada por nomes como Henri Fayol e Max Weber, deu uma nova roupagem ao processo decisório. Fayol, por exemplo, destacou a importância de funções administrativas como planejamento, organização, direção e controle, todas intimamente ligadas ao processo de tomada de decisão. Max Weber, por sua vez, introduziu o conceito de burocracia como uma forma eficiente de organização, onde as decisões seguiam regras e procedimentos bem definidos.

Nessa época, o processo decisório já não era mais visto como uma simples escolha entre alternativas, mas sim como parte integrante de uma estratégia maior. As decisões eram tomadas levando em consideração não apenas o presente, mas também o impacto futuro, o que envolvia planejar e prever cenários.

Com a chegada dos computadores e, posteriormente, da internet, o processo decisório ganhou uma nova dimensão. Agora, as empresas tinham acesso a uma quantidade massiva de dados, que podiam ser analisados de formas antes inimagináveis. A análise de dados, ou business intelligence, passou a ser crucial para a tomada de decisões, permitindo que as empresas fossem mais ágeis e precisas em suas escolhas.

A tecnologia permitiu que o processo decisório se tornasse muito mais ágil e fundamentado.

 

Como Funcionam os Processos Decisórios na Era Atual?

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Qualquer empresa, seja ela uma multinacional ou uma pequena loja de bairro, precisa tomar decisões o tempo todo. E essas decisões não são mais baseadas apenas no feeling do chefe, como era antigamente. Hoje, existe todo um aparato tecnológico e metodológico que ajuda a transformar a tomada de decisão em algo mais científico e assertivo.

Vou te explicar isso de forma didática e com vários exemplos. Acompanhe:

  1. Decisão Baseada em Dados (Data-Driven Decision Making). Um dos pilares dos processos decisórios modernos é a famosa decisão baseada em dados. Estamos vivendo na era do big data, onde cada clique, cada compra, cada movimento dos consumidores é registrado e analisado. Isso significa que as empresas têm à disposição uma quantidade absurda de informações para guiar suas escolhas. Pense no Spotify, por exemplo. Como eles sabem quais músicas sugerir pra você? Não é magia, é ciência de dados. O Spotify analisa suas preferências musicais, as músicas que você mais ouve, e até o que outros usuários com gostos parecidos com o seu estão curtindo. Com base nisso, eles tomam decisões sobre quais músicas sugerir na sua playlist. Isso é o famoso data-driven decision making em ação.

  2. Processos Colaborativos. Outro ponto muito forte na era atual é a colaboração na tomada de decisões. Antes, o dono da empresa ou o CEO tomava as decisões no alto da sua sala, com pouca ou nenhuma contribuição dos funcionários. Hoje, as coisas mudaram. Muitas empresas adotam processos colaborativos, onde diferentes áreas se unem para discutir e decidir juntas. Vamos pegar o Google como exemplo. Lá, quando estão desenvolvendo um novo produto, como uma atualização do Android, eles não deixam a decisão nas mãos de uma única pessoa ou departamento. Os times de engenharia, design, marketing e até mesmo jurídico se reúnem pra discutir o produto, identificar problemas e sugerir melhorias. É uma verdadeira força-tarefa que permite que as decisões sejam mais abrangentes e considerem diferentes perspectivas.

  3. Ferramentas de Simulação e Cenários. Em algumas indústrias, onde os erros podem custar milhões ou até vidas, a tomada de decisão precisa ser ainda mais cuidadosa. É aí que entram as ferramentas de simulação. Essas ferramentas permitem que as empresas testem diferentes cenários antes de tomar uma decisão final. Um bom exemplo é a indústria aeronáutica. Antes de lançar uma nova aeronave, empresas como a Boeing ou a Airbus fazem inúmeras simulações, desde testes de aerodinâmica até simulações de possíveis falhas. Tudo isso é feito para garantir que, na prática, a aeronave será segura e eficiente, até porque um único acidente pode colocar toda a confiança na empresa em risco, não é mesmo?! Afinal, quem gostaria de viajar em aviões que de vez em quando caem por aí? É um processo decisório altamente sofisticado que se baseia em prever e evitar problemas antes que eles ocorram.

  4. Tomada de Decisão Intuitiva. Agora, mesmo com toda essa tecnologia, a intuição ainda tem seu lugar nos processos decisórios modernos. Especialmente em situações onde os dados não são conclusivos ou em mercados emergentes, onde o histórico é limitado, a intuição de líderes experientes pode ser a peça-chave. Vamos falar do Steve Jobs. Ele era conhecido por suas decisões altamente intuitivas, muitas vezes contrariando as pesquisas de mercado. Quando a Apple lançou o iPhone, por exemplo, muitos analistas duvidaram do sucesso do produto, já que os celulares com teclado físico dominavam o mercado. Jobs, no entanto, confiou na sua intuição de que um celular com tela totalmente touch seria revolucionário. E olha onde isso levou a Apple!

  5. Decisão em Tempo Real. Outra característica dos processos decisórios na era digital é a capacidade de tomar decisões em tempo real. Isso é especialmente importante em setores como o de finanças ou comércio eletrônico, onde as condições de mercado podem mudar num piscar de olhos. Pensa no mercado de ações. Traders utilizam sistemas avançados que analisam o mercado em tempo real e tomam decisões de compra ou venda em questão de segundos. Esses sistemas usam algoritmos complexos para avaliar uma infinidade de variáveis ao mesmo tempo, como preços de ações, notícias, e até o comportamento de outros traders. Tudo isso permite que as decisões sejam rápidas e precisas, minimizando riscos e maximizando ganhos.

  6. Decisão Automática com Inteligência Artificial. Agora, se a gente quiser ser realmente moderno, precisamos falar da inteligência artificial (IA). Hoje em dia, muitas decisões são tomadas automaticamente por sistemas de IA, sem nenhuma intervenção humana. Um exemplo bem interessante é o das plataformas de comércio eletrônico como a Amazon. Eles utilizam IA para definir os preços dos produtos de forma automática, ajustando-os de acordo com a demanda, a concorrência e até o comportamento de compra de cada usuário. Se um produto começa a vender muito, a IA pode aumentar o preço automaticamente para maximizar o lucro. Do mesmo jeito, se um produto está encalhado no estoque, a IA pode baixar o preço para estimular as vendas. E tudo isso acontece sem que um ser humano precise intervir.

Mas, vamos lá, nem tudo são flores. Com toda essa tecnologia e métodos disponíveis, os processos decisórios também enfrentam novos desafios. O excesso de dados, por exemplo, pode levar ao que chamamos de paralisia por análise, onde a quantidade de informação é tão grande que os gestores têm dificuldade em tomar uma decisão.

Então, no fim das contas, os processos decisórios na era atual são uma mistura fascinante de dados, tecnologia e, claro, o bom e velho julgamento humano. As empresas que conseguem combinar esses elementos de forma eficiente tendem a tomar decisões mais rápidas, precisas e alinhadas com suas estratégias de longo prazo.

E como você pode aplicar isso no seu dia a dia? Simples, não subestime o poder dos dados, mas também não se esqueça da importância da colaboração e, claro, da sua própria intuição. Afinal, no final das contas, o sucesso de uma decisão depende de um equilíbrio bem afinado entre esses elementos. Percebe como tudo se encaixa?

 

O que são Decisões Programadas e Não Programadas?

Se você já havia decidido ontem que ia pegar o ônibus para trabalhar hoje, significa que isso foi programado, correto?!

A gente toma decisões o tempo todo, e nas empresas isso não é diferente.

As decisões podem ser classificadas em três categorias com base no nível em que ocorrem. As decisões estratégicas definem o rumo de uma organização. Decisões táticas são decisões sobre como as coisas serão feitas. Por fim, as decisões operacionais referem-se às decisões que os funcionários tomam todos os dias para fazer a organização funcionar.

Essas decisões se dividem em dois grandes grupos: as programadas e as não programadas.

 

Decisões Programadas

As decisões programadas são aquelas que já têm um roteiro, um passo a passo bem definido. São decisões rotineiras, que seguem regras ou procedimentos padrões. Sabe aquela situação em que você já sabe exatamente o que fazer porque já passou por aquilo antes? Então, isso é uma decisão programada.

Elas acontecem com mais frequência nos níveis operacionais da empresa, mas não só lá. Vamos a alguns exemplos em todos os 3 níveis:

  1. Exemplos no Nível Operacional: Imagine que você trabalha num supermercado e percebe que o estoque de leite está baixo. A decisão de reabastecer o estoque é totalmente programada. Existe um processo claro: conferir a quantidade mínima, fazer o pedido ao fornecedor, e pronto. Sem muito mistério, não é? Outro exemplo é o processo de aprovação de férias dos funcionários. Se alguém solicita as férias dentro do prazo estipulado, e não há conflitos com a agenda de outros colegas, a decisão é aprovar. O gestor segue um procedimento padrão pra isso.

  2. Exemplos no Nível Tático: Vamos supor que uma loja tenha um procedimento anual para treinar novos vendedores. Todo ano, o gerente decide quando e como esse treinamento vai acontecer, seguindo um cronograma que já está na empresa há anos. É algo programado, quase automático. Numa fábrica, o planejamento da produção mensal geralmente segue um padrão, baseado na demanda do ano anterior. Se o mês de agosto historicamente exige mais produção, o planejamento tático para ajustar a linha de produção nesse período é programado, seguindo os padrões já estabelecidos.

  3. Exemplos no Nível Estratégico: A cada ano, as empresas precisam definir seus orçamentos. Embora essa seja uma decisão estratégica, ela é altamente programada. A empresa já tem métodos e procedimentos para alocar recursos, baseando-se em dados históricos e projeções. Algumas grandes redes de lojas têm um cronograma para abrir novas filiais a cada ano. A decisão de abrir uma nova loja em uma cidade específica pode seguir um modelo predefinido que considera a densidade populacional, concorrência, e potencial de mercado.

 

Decisões Não Programadas

Agora, as decisões não programadas são aquelas que fogem do roteiro. São aquelas decisões que você precisa tomar quando algo inesperado acontece, e não existe um manual prontinho pra te guiar. Essas decisões costumam ocorrer mais em situações complexas e únicas, e exigem uma análise mais cuidadosa.

Por exemplo, a Nutrorim havia lançado um novo produto chamado ChargeUp with Lipitrene, uma versão aprimorada de seu popular pó de bebida esportiva, ChargeUp. Em algum momento, um telefonema veio de um departamento de saúde do Estado para informá-los de 11 casos de desconforto gastrointestinal que podem estar relacionados ao seu produto, o que levou à decisão rápida de recolher o ChargeUp.

Embora essa decisão tenha sido conservadora, ela foi tomada sem um processo que pesasse a veracidade das informações mais profundamente. Duas semanas depois, ficou claro que os problemas de saúde relatados não estavam relacionados ao produto da empresa. Na verdade, todos os casos foram rastreados até uma barra de cereal contaminada de uma academia.

No entanto, o dano à marca já estava feito! Essa infeliz decisão fez com que a empresa repensasse a forma como as decisões eram tomadas quando sob pressão. A empresa agora reúne informações para fazer escolhas com mais robustez de informações, mesmo quando o tempo é essencial. Os processos decisórios evoluem, lembra?!

Bom, vamos a alguns exemplos nos 3 níveis da empresa:

  1. Exemplos no Nível Operacional: Imagine que um cliente está insatisfeito com um produto e ameaça expor a empresa nas redes sociais. A decisão sobre como gerenciar essa crise não segue um manual. Você precisa avaliar o contexto, considerar o impacto e agir rapidamente.

  2. Exemplos no Nível Tático: Digamos que uma nova regulamentação do governo impacte diretamente a operação da empresa. A decisão sobre como adaptar os processos internos para cumprir com a nova lei é não programada. Vai exigir reuniões, análises e, muitas vezes, consultoria externa. Se um concorrente lança um produto inovador que ameaça o seu mercado, a decisão de como responder é não programada. Talvez a empresa precise acelerar o lançamento de um novo produto, ajustar preços ou investir em marketing. Cada resposta vai depender das circunstâncias específicas.

  3. Exemplos no Nível Estratégico: Agora, no nível estratégico, um exemplo clássico de decisão não programada é a possibilidade de fusão com outra empresa. Se uma oferta de fusão aparece de surpresa, a decisão de aceitar ou não é altamente complexa e não segue um manual preexistente. Precisa de muita análise de mercado, financeira e até cultural. Outra decisão estratégica não programada pode ser a entrada em um mercado completamente novo. Pense numa empresa de eletrônicos que decide entrar no mercado de carros elétricos. Essa decisão vai envolver muito planejamento, estudo e, claro, coragem, porque não há garantias de sucesso.

 

Um ponto importante é que as decisões programadas e não programadas que acontecem em todos os níveis da empresa, às vezes, se conectam. Vamos dizer que uma decisão estratégica não programada, como a fusão com outra empresa, vai gerar uma série de decisões táticas e operacionais, tanto programadas quanto não programadas.

Tente imaginar, por exemplo, a lista de novas tarefas, funções e responsabilidades que aparecem quando duas empresas de diferentes culturas se fundem. A lista é grande, né?!

 

Como Desenvolver Pensamento Crítico e Habilidade de Análise de Problemas no Ambiente Empresarial?

Desenvolver o pensamento crítico e a habilidade de análise de problemas no ambiente empresarial é essencial para qualquer profissional que quer se destacar no mercado. Essas competências não são só desejáveis; são praticamente obrigatórias para quem deseja decolar na carreira.

 

Desenvolvendo o Pensamento Crítico

É quando um profissional não aceita as informações de forma passiva.

Em vez disso, ele questiona, analisa e considera diferentes perspectivas antes de tomar uma decisão.

Uma maneira de desenvolver o pensamento crítico na empresa é começar a questionar mais os processos no dia a dia (não confunda com questionar as pessoas!). Isso pode ser aplicado em praticamente qualquer área e em qualquer nível hierárquico.

Imagina que a equipe de vendas de uma empresa de tecnologia está sendo instruída a focar em um novo software de gestão. Um vendedor crítico vai se perguntar: “Esse software é realmente o que nossos clientes precisam?”, “Temos dados que comprovam essa demanda?”, “Como ele se compara com a concorrência?” Esse tipo de questionamento não só ajuda o vendedor a estar mais preparado, mas também a oferecer soluções mais adequadas para os clientes. Questionar é fundamental para melhorar!

Outra prática fundamental para desenvolver o pensamento crítico é a busca por informações em várias fontes. Quanto mais amplo for o leque de informações, mais embasadas serão as decisões.

Vamos supor que o responsável pelo setor de compras de uma indústria está avaliando novos fornecedores. Em vez de confiar apenas no primeiro orçamento que receber, ele pesquisa outros fornecedores, compara prazos de entrega, condições de pagamento, qualidade dos materiais, e até consulta colegas de outras empresas para ter referências. Perceba que essa coleta de informações amplia a visão e ajuda a escolher o fornecedor que trará o melhor custo-benefício.

 

Desenvolvendo a Habilidade de Análise de Problemas

Analisar problemas dentro da empresa é como dissecar um desafio em partes menores para entender como cada uma delas se conecta ao todo. Esse processo é essencial para chegar a soluções mais eficazes. Aqui, podemos usar o seguinte passo a passo:

  1. Identificação do Problema. O primeiro passo é sempre identificar claramente qual é o problema. Muitas vezes, a gente se perde tentando resolver algo que nem foi bem definido. Em um ambiente empresarial, isso pode acontecer em qualquer setor. Imagine que em uma fábrica, a produção começou a atrasar. Antes de implementar mudanças, é crucial identificar o verdadeiro problema: “É falta de matéria-prima?”, “Problema com as máquinas?”, “Os funcionários precisam de mais treinamento?” Somente após uma análise detalhada é que a gestão pode tomar decisões que realmente resolvam a questão e melhorem a eficiência. Em uma empresa de serviços financeiros, o CFO percebe que o fluxo de caixa está apertado. Ele precisa analisar: “Estamos gastando mais do que devemos em algum setor?”, “Os clientes estão demorando para pagar?”, “Será que precisamos renegociar prazos com fornecedores?” Identificar com clareza o problema financeiro é o primeiro passo para resolver a questão sem causar impactos negativos.

  2. Comparação de Alternativas. Depois de identificar o problema, o próximo passo é considerar todas as possíveis soluções. E é aqui que o pensamento crítico entra em cena. Avaliar alternativas, pensar nos prós e contras, e comparar opções antes de tomar uma decisão é fundamental. Digamos que o setor de TI de uma empresa precisa escolher um novo sistema de gestão. Em vez de simplesmente adotar a primeira solução que aparece, a equipe compara diferentes sistemas, analisa a compatibilidade com os sistemas atuais, avalia o custo-benefício, e considera a curva de aprendizado para os funcionários. Essa análise garante que a escolha seja a melhor para as necessidades da empresa. No setor de logística, ao enfrentar um aumento nos custos de transporte, a empresa precisa considerar alternativas: “Podemos otimizar as rotas?”, “Será que terceirizar o transporte é mais vantajoso?”, “Qual o impacto de mudar o fornecedor de frete?” Comparar essas alternativas ajuda a reduzir custos sem comprometer a eficiência.

  3. Implementação e Avaliação. Após escolher a melhor solução, é hora de implementar e monitorar os resultados. E, novamente, o pensamento crítico continua sendo essencial. Acompanhar o andamento, fazer ajustes quando necessário, e estar sempre aberto ao feedback são práticas que garantem o sucesso das soluções implementadas. Se uma empresa implementa um novo sistema de atendimento ao cliente, o trabalho não termina na instalação. É preciso monitorar a eficiência do sistema, coletar feedback dos clientes e dos atendentes, e ajustar conforme necessário. Assim, a empresa garante que o novo sistema realmente melhora a experiência do cliente. Se uma equipe de vendas começa a usar uma nova abordagem para prospectar clientes, é importante avaliar se essa abordagem está trazendo os resultados esperados. Se não, talvez seja necessário ajustar a estratégia, mudar o foco do mercado-alvo ou até mesmo voltar para o método anterior, se for o caso.

Desenvolver o pensamento crítico e a habilidade de análise de problemas no ambiente empresarial é uma prática contínua. Quanto mais você aplicar essas habilidades no dia a dia, mais natural elas vão se tornar. Pegue aquele problema ou desafio que está te incomodando a equipe e tome para si. Sim, estou falando daquela “bucha” que todos se escondem. Onde as pessoas enxergam problemas, enxergue oportunidade!

Muitos de nós deixamos de evoluir profissionalmente por achar que estamos “fazendo mais do que deveria na empresa”, pois lhe digo: não faça pela sua empresa, e sim por você mesmo! Faça o seu melhor, mesmo que não ganhe um bônus ou um aumento salarial.

O reconhecimento irá vir uma hora ou outra, mas a busca pela evolução tem que partir do profissional, e não da empresa. O objetivo da empresa é única e exclusivamente o lucro, já o seu objetivo deveria ser se desenvolver para estar apto às novas oportunidades que naturalmente aparecerão em sua vida.

Como meu pai sempre diz: fique sempre em alerta para não deixar o trem da oportunidade passar direto por sua estação!

 

Qual é o Processo de Tomada de Decisão?

A tomada de decisão dentro de uma empresa é como um quebra-cabeça: envolve várias peças, cada uma contribuindo para formar o todo. Esse processo não é algo que acontece do dia para a noite, e cada etapa tem a sua importância para garantir que a decisão final seja a mais acertada possível.

Vamos dar uma olhada em como esse processo funciona na prática?

  1. Identificação do Problema ou Oportunidade. O primeiro passo no processo de tomada de decisão é identificar claramente o que precisa ser resolvido ou aproveitado. Isso pode parecer óbvio, mas muitas vezes os problemas não são tão claros quanto parecem, ou as oportunidades podem passar despercebidas se não houver uma análise cuidadosa. Imagine que uma empresa de alimentos percebe uma queda nas vendas de um de seus produtos mais tradicionais, um tipo de biscoito que sempre foi bem aceito pelos clientes. A equipe de marketing nota que os consumidores estão optando por opções mais saudáveis e começa a identificar esse como o problema: a demanda por produtos mais saudáveis está afetando as vendas do biscoito tradicional.

  2. Coleta e Análise de Informações. Depois de identificar o problema, é hora de coletar o máximo de informações possíveis para entender melhor o contexto. Isso inclui dados internos, como relatórios de vendas, e informações externas, como tendências de mercado e comportamento do consumidor. No caso da empresa de alimentos, a equipe de marketing começa a analisar os relatórios de vendas detalhadamente, procurando padrões que indiquem quando e onde as vendas começaram a cair. Eles também fazem pesquisas de mercado para entender o que os consumidores estão procurando em produtos alimentícios e como as tendências de saúde e bem-estar estão impactando o mercado.

  3. Desenvolvimento de Alternativas. Com todas as informações em mãos, a próxima etapa é desenvolver alternativas para resolver o problema ou aproveitar a oportunidade. Nesta fase, a criatividade é essencial, pois nem sempre a primeira solução é a melhor. A equipe de marketing da empresa de alimentos, depois de analisar os dados, apresenta várias alternativas. Uma ideia é reformular a receita do biscoito para torná-lo mais saudável, com menos açúcar e gordura. Outra opção é lançar uma linha completamente nova de biscoitos saudáveis, mantendo a receita tradicional como está para os consumidores fiéis. Uma terceira alternativa é reposicionar o produto atual como uma indulgência ocasional, em vez de um lanche diário.

  4. Avaliação das Alternativas. Agora que as alternativas estão na mesa, é hora de avaliá-las. Isso envolve considerar os prós e contras de cada opção, assim como os recursos necessários, o tempo de implementação e o possível impacto nos negócios. A equipe de marketing começa a avaliar cada uma das alternativas. Reformular a receita do biscoito tradicional pode atrair novos consumidores, mas pode alienar os fãs antigos do produto. Lançar uma nova linha de biscoitos saudáveis pode exigir um investimento significativo em desenvolvimento e marketing, mas tem o potencial de captar uma nova fatia do mercado. Reposicionar o produto atual é a opção menos arriscada, mas pode não ser suficiente para reverter a queda nas vendas.

  5. Escolha da Melhor Alternativa. Com as alternativas avaliadas, chega a hora de tomar uma decisão. Qual das opções oferece o melhor equilíbrio entre risco e recompensa? Esta é uma etapa crítica, pois a escolha feita aqui determinará os próximos passos da empresa. Depois de muitas discussões e análises, a equipe de marketing decide que a melhor alternativa é lançar uma nova linha de biscoitos saudáveis. Eles acreditam que isso permitirá à empresa aproveitar a tendência de alimentação saudável sem arriscar a base de consumidores do produto tradicional.

  6. Implementação da Decisão. Uma vez tomada a decisão, é hora de implementá-la. Isso envolve a criação de um plano de ação, a alocação de recursos e a comunicação da decisão para todas as partes envolvidas. A empresa de alimentos desenvolve um plano detalhado para o lançamento da nova linha de biscoitos saudáveis. Isso inclui a criação de novos produtos, a definição de uma estratégia de marketing, a negociação com os varejistas para garantir espaço nas prateleiras e o treinamento da equipe de vendas para promover a nova linha. Eles também comunicam a mudança para os consumidores através de uma campanha publicitária focada nos benefícios dos novos produtos.

  7. Monitoramento e Avaliação dos Resultados. A última etapa do processo de tomada de decisão é monitorar os resultados e avaliar se a decisão tomada foi eficaz. Isso é importante para garantir que a solução implementada está funcionando como esperado e para fazer ajustes, se necessário. Após o lançamento da nova linha de biscoitos saudáveis, a equipe de marketing acompanha de perto as vendas e o feedback dos consumidores. Eles monitoram as redes sociais, analisam os relatórios de vendas semanais e conduzem pesquisas de satisfação para garantir que o novo produto está sendo bem aceito. Se perceberem que as vendas não estão indo como esperado, estão prontos para fazer ajustes na estratégia de marketing ou até mesmo na formulação dos produtos.

O processo de tomada de decisão em uma empresa é algo que requer muita análise, planejamento e, claro, ação. Desde a identificação do problema até a avaliação dos resultados, cada etapa desempenha um papel crucial para garantir que as decisões tomadas levem a empresa na direção certa.

E aí, deu para perceber como cada etapa do processo de decisão é interligada? Não importa o setor ou o tamanho da empresa, seguir um processo estruturado e simples como esse ajuda a minimizar riscos e maximizar as chances de sucesso.

 

Por fim, como Melhorar a Velocidade e Qualidade das Decisões?

Decidir, decidir e decidir… Esse é o dia a dia de quem está no mercado empresarial.

Seja você um gestor, líder de equipe ou até mesmo um colaborador que tem que tomar decisões no seu dia a dia, saber fazer isso com velocidade e qualidade é essencial. E quando a gente fala de decisões dentro de uma empresa, não estamos só falando de escolher o sabor do bolo do aniversariante do mês (que, convenhamos, é muito importante também), mas sim de decisões que podem mudar os rumos do negócio.

Mas calma, não precisa se desesperar! Existe um modelo bacana que ajuda a gente a entender melhor como tomar essas decisões de forma mais estruturada, chamamos de modelo BCD. É um acrônimo bonitinho que significa “Big-bet Decisions”, “Cross-cutting Decisions” e “Delegated Decisions”.

Vamos explorar cada um deles com exemplos práticos:

  1. Big-bet Decisions. As Grandes Apostas. Essas são aquelas decisões que têm um impacto enorme no futuro da empresa. Sabe quando você resolve apostar todas as suas fichas em uma jogada arriscada? Então, é por aí. Essas são decisões estratégicas, geralmente feitas pelo alto escalão da empresa, e que podem mudar completamente o jogo. Vamos imaginar que uma empresa de tecnologia está decidindo se deve investir em um novo produto revolucionário, algo que nunca foi feito antes. A Inteligência Artificial, por exemplo, já havíamos vistos algo sobre ela em filmes da década de 80, mas hoje ela é uma realidade, não é?! O ChatGPT, por exemplo, é um aplicativo de inteligência artificial com a capacidade de revolucionar a produção de conteúdo na internet. Esse e outros produtos de tecnologia generativa foram desenvolvidos pela OpenAI, uma empresa que conta com investimentos de diversos atores do setor tecnológico. Isso, em um primeiro momento, envolveu um risco enorme, afinal, e se o produto não desse certo? Mas, hoje, isso colocou a empresa anos-luz à frente dos concorrentes, tanto que nem a Inteligência Artificial criada pela próprio Google está à altura. Esse é um típico exemplo de “Big-bet Decision”. É o tipo de decisão que requer muita análise, pesquisa de mercado, e claro, uma boa dose de coragem.

  2. Cross-cutting Decisions: Decisões que Cortam a Empresa Toda. Essas são as decisões que afetam várias áreas da empresa ao mesmo tempo. Sabe aquela situação em que você toma uma decisão e ela acaba impactando o trabalho de todo mundo? Pois é, estamos falando disso aqui. E o grande desafio é fazer com que todas as áreas envolvidas estejam na mesma página, trabalhando em sincronia. Pense numa empresa de logística que decide implementar um novo sistema de gerenciamento de estoque. Essa decisão vai afetar diretamente o time de TI, o pessoal de operações, o financeiro, e até mesmo o atendimento ao cliente. Todo mundo precisa estar alinhado para que a transição para o novo sistema aconteça de forma suave e eficiente. Outro exemplo: Uma rede de supermercados decide mudar toda a sua estratégia de marketing, focando agora em vendas online. Essa decisão não só afeta o departamento de marketing, mas também envolve o time de TI (para ajustar a plataforma online), a logística (para gerenciar as entregas) e o atendimento ao cliente (para lidar com novos tipos de pedidos e reclamações). É uma decisão que “transforma” várias áreas da empresa, e se não for bem coordenada, pode causar um baita caos.

  3. Delegated Decisions: Decisões Delegadas. Essas são as decisões que você deixa na mão de outra pessoa ou equipe. Em vez de centralizar tudo, você confia que aquela pessoa ou grupo vai tomar a melhor decisão para aquela situação específica. Isso é importante porque permite que as decisões sejam tomadas de forma mais rápida e, muitas vezes, com mais expertise, já que quem está no front do problema geralmente entende melhor as nuances da situação. Imagine que uma empresa de desenvolvimento de software decide delegar ao time de engenheiros a escolha das ferramentas e tecnologias a serem usadas no próximo projeto. Em vez de um líder que talvez não tenha tanta intimidade com as novas tecnologias tomar essa decisão, os engenheiros – que estão imersos no trabalho – têm a liberdade para escolher o que melhor se encaixa nas necessidades do projeto. O que quero dizer aqui é: hoje, a empresa não precisa necessariamente controlar tudo. Às vezes, quem está na linha de frente precisa ter autonomia para escolher a melhor forma de produzir e entregar qualidade e excelência para o cliente.

A grande sacada do modelo BCD é entender que diferentes tipos de decisões exigem abordagens diferentes. Não dá pra tratar uma “Big-bet Decision” da mesma forma que uma “Delegated Decision”. Cada uma tem seu espaço e sua importância.

Na prática, imagine uma empresa que está passando por uma grande reestruturação. A decisão de reestruturar pode ser uma “Big-bet Decision” – é algo que pode mudar os rumos da empresa para sempre. Dentro dessa reestruturação, várias “Cross-cutting Decisions” terão que ser tomadas, como mudanças nos processos de RH, nas políticas de marketing, e na forma como os produtos são desenvolvidos. E, por fim, muitas dessas mudanças podem envolver “Delegated Decisions”, onde os líderes confiam em suas equipes para ajustar e implementar os detalhes do dia a dia.

 

E agora que entendemos o modelo BCD, a pergunta que fica é: como isso melhora a velocidade e a qualidade das decisões?

Bem, ao categorizar as decisões, a empresa consegue focar melhor os recursos e a atenção de acordo com a importância e o impacto de cada decisão. As “Big-bet Decisions” recebem toda a análise e cuidado necessários, enquanto as “Delegated Decisions” são feitas de forma rápida e eficiente, sem engessamento.

Outro ponto importante é a clareza e a comunicação. Quando todos sabem qual tipo de decisão estão lidando, a comunicação flui melhor, evitando mal-entendidos e retrabalhos. Isso também contribui para que as decisões sejam mais bem informadas e alinhadas com os objetivos estratégicos da empresa.

Em resumo, o modelo BCD é uma ferramenta poderosa que ajuda a organizar e priorizar as decisões dentro de uma empresa. Ele permite que as grandes apostas sejam feitas com toda a cautela necessária, que as decisões que afetam várias áreas sejam bem coordenadas, e que as decisões do dia a dia sejam delegadas para quem está mais perto do problema.

E, no final das contas, isso se traduz em decisões mais rápidas, de melhor qualidade, e uma empresa que opera de forma mais ágil e eficiente. Entendeu?!

 

Esperamos que todo esse conhecimento tenha sido de grande valia para você! 🙂

 

E ficamos por aqui…

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