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  1. Comunicação Gestual como Ferramenta de Aprendizado (200 horas)
  2. Comunicação Gestual: Mãos e Mentes (30 horas)
  3. Fundamentos da Linguagem Corporal no Ambiente de Aprendizagem (30 horas)
  4. Expressão Facial na Educação (20 horas)
  5. Gestos de Mãos e Braços para Enfatizar Conceitos (20 horas)
  6. A Linguagem Gestual na Educação Infantil (20 horas)
  7. Feedback Gestual para Melhorar o Desempenho dos Alunos (20 horas)
  8. Integração da Comunicação Gestual com Tecnologias Educacionais (20 horas)
  9. Observatório na Educação: Aprendendo com o Ambiente (20 horas)
  10. Avaliação da Cognição do Aluno a Partir dos seus Gestos (20 horas)

Onde usar os certificados:

💼 Processos Seletivos (Vagas de emprego)

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👩‍🏫 Atividades Extras (Faculdade)

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Comunicação Gestual: Mãos e Mentes

Há uma velha história sobre dois homens que estão passeando em um dia congelante de inverno, um conversando enquanto o outro apenas balançava a cabeça em silêncio. Finalmente, o homem que está falando se volta para seu companheiro silencioso e pergunta por que ele está tão quieto. O homem, então, diz: “Esqueci minhas luvas”.

Essa é uma história que Robert Krauss, professor de Psicologia americano, diz que seu avô lhe contou pela primeira vez há muitos anos. Na época, ele disse que não via sentido na história, mas, meio século depois, isso se tornou o foco principal de sua pesquisa.

Krauss é um dos diversos pesquisadores que por décadas lutam para analisar a essência dos gestos.

Em seus estudos mais recentes, ele traz evidências crescentes de que os humanos não gesticulam simplesmente para comunicar informações ao ouvinte. Na verdade, o objetivo principal de certos gestos pode ser para ajudar o próprio falante.

Krauss argumenta que os gestos ajudam a armazenar informações no cérebro, ativando partes do cérebro envolvidas no movimento.

Além disso, os gestos quase sempre precedem a palavra, eles não a seguem. Às vezes, até três segundos antes.

Isso é consistente com a ideia de que o gesto está tentando acessar a palavra. Caso estivesse sendo usado de forma comunicativa, não haveria razão do gesto preceder a palavra.

Por exemplo, é comum você estar falando e chegar ao ponto em que não consegue lembrar a palavra que deseja. É apenas uma palavra que escapa ao seu alcance naquele momento. Nesses momentos, os gestos ajudam a recuperar a palavra perdida.

Temos, então, a compreensão de como uma máquina funciona.

 

Aprendendo com o Ambiente

Os pensamentos internos dos humanos são extensões do mundo ao seu redor. 

As tecnologias e ferramentas que usamos, as pessoas com quem colaboramos, a caminhada que fazemos para a escola ou para o trabalho, tudo isso evoca sentimentos no corpo.

Nossas mentes então reúnem esses sentimentos, criando significados ou pensamentos que são informados por experiências passadas.

Desta forma, os pensamentos são iterativos. Iteração é o processo chamado na programação de repetição de uma ou mais ações.

Em outras palavras, as pessoas percebem o seu caminho através dos momentos atuais enquanto trazem à tona o que aprenderam ao longo da história acumulada do corpo. 

Aprender a atravessar a estrada com segurança, por exemplo, requer prática. Com o tempo, o cérebro organiza a entrada dos sentidos para reconhecer um bom momento para a travessia.

E o gesto é mais um uso essencial do corpo para pensar e aprender de forma iterativa.

Não apenas os movimentos das mãos das pessoas, os olhares para os lados, as voltas da cabeça e os encolher de ombros adicionam nuances e ênfase às palavras ditas aos ouvintes. Os gestos também ajudam os falantes a transformar pensamentos em palavras antes de pronunciá-las.

Em cenários de resolução de problemas, os gestos dos alunos de matemática podem mostrar que eles entendem os problemas apresentados e as respectivas fórmulas para resolvê-los antes que possam articular essas soluções por meio da fala.

Dessa forma, educadores treinados para procurar e entender o gesto podem ver o processo de um aluno e o progresso na compreensão de conceitos antes que ele seja capaz de traduzir esse entendimento para a fala ou um teste escrito.

Além disso, educadores e outros especialistas podem usar gestos para explicar conceitos com mais eficiência para alunos e novatos. Os gestos tornam as abstrações visíveis, dando-lhes forma temporária.

A visão de uma pessoa ou turma como um todo, portanto, facilita o aprendizado mútuo.

Mas, no cenário escolar, isso pode ser um pouco mais complexo, uma vez que a cada ano que passa deixamos de ver centenas de antigos alunos e começamos a ver uma outra centena de novos alunos.

 

Gestos e Seus Efeitos sobre os Ouvintes

É verdade que políticos, oradores, executivos de negócios e outros tipos de líderes tendem a gostar de falar com as mãos.

Mas, esse hábito realmente tem influência sobre como os outros interpretam essas palavras?

Além de tornar suas palavras mais claras, pesquisas descobriram que falar com as mãos realmente pode alterar a  percepção de seu personagem. Diversas pesquisas sugerem que certos gestos com as mãos podem sinalizar extroversão e domínio, por exemplo.

E de acordo com a especialista em linguagem corporal Carol Goman, as pessoas que se comunicam por meio de gestos ativos tendem a ser avaliadas como calorosas, agradáveis ​​e enérgicas, enquanto aquelas que permanecem paradas (ou cujos gestos parecem mecânicos demais) são vistas como lógicas, frias e analíticas. 

Na maioria dos contextos, a ideia de que gesticular distrai os ouvintes é falsa. Quando os professores gesticulam, os alunos prestam mais atenção.

A explicação científica para isso é que os gestos de mão alertam o córtex auditivo de que uma comunicação significativa está chegando.

A meta-análise do Psychological Bulletin determinou que os alunos entendem e lembram mais do que os professores dizem quando o movimento da mão acompanha as palavras, com gestos de representação que levam a uma compreensão mais profunda.

 

Quando os Alunos devem usar Gestos?

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Quando os alunos encenam tópicos com as mãos no momento da codificação (isto é, na aprendizagem inicial), é mais provável que recuperem as informações posteriormente.

Assistir a um colega expressar manualmente como o processo de fotossíntese, por exemplo, afeta positivamente a lembrança do aluno por semanas ou anos, muito semelhante aos benefícios de observar os gestos de um professor.

Alguns professores ficam tão marcados em nossa memória, que podemos lembrar dos seus gestos em uma explicação qualquer na sala de aula durante toda a vida.

Gesticular suporta a recuperação de informações, como uma espécie de vocabulário incomum.

Alunos que tentam gesticular palavras difíceis superam alunos que tentam fazê-lo sem o uso de gestos. 

Da mesma forma, gesticular ao reproduzir frases em uma língua estrangeira ajuda os alunos a lembrar e manter o que aprenderam.

Em um artigo para o The Wall Street Journal, a redatora científica Sharon Begley explicou que, quanto maior o esforço cognitivo necessário para a fala, mais gesticulamos.

Ela também observou que os alunos bilíngues gesticulam mais quando conversam em sua língua não dominante. Isso é um exemplo do que chamamos de “cognição incorporada”, onde o corpo e a mente se coordenam para descarregar a tensão mental em nossas mãos.

Portanto, gesticular ao codificar e recordar apoia a aprendizagem.

Vale lembrar que nem todos os gestos são iguais. O movimento deliberado e encenado é mais memorável do que o gesto espontâneo.

Além disso, quando os alunos representam manualmente um gráfico ou outro tipo de informação visual, o impacto positivo dos gestos na memória é reduzido.

Uma hipótese para essa descoberta é que gesticular encoraja os falantes a gerar suas próprias representações visuais internas de eventos, diminuindo a utilidade da representação visual real como uma dica de recordação. 

 

Avaliando a Cognição do Aluno a Partir dos seus Gestos

A escritora Annie Murphy Paul observa em seu livro ‘The Extended Mind: The Power of Thinking Outside the Brain que as crianças frequentemente transmitem “mensagens confusas” com os gestos ao explicar um conceito que não ficou bem compreendido por ele.

Detectar esses momentos de inconsistência cognitiva pode ajudar os professores a identificar até que ponto um aluno internalizou conhecimentos e habilidades e quando aplicar as intervenções instrucionais.

Por exemplo, se um aluno dá de ombros com as palmas das mãos abertas (o sinal universal para “não sei”) e responde corretamente que -8 +6 é igual a -2, esta é uma boa oportunidade para o professor pedir pra ele explicar como chegou nessa resposta correta.

Se as palavras e os gestos dos alunos se alinharem, o conceito foi dominado. Se os gestos e as palavras estiverem incorretos, o aluno tem ainda um caminho a percorrer. 

Uma incompatibilidade entre gestos e palavras faladas sinaliza que o aluno já está prestes a entender o conceito, mas que ainda é necessária mais instrução.

 

Estratégias para Incentivar os Gestos na Sala de Aula

Recomendamos que você empregue as seguintes estratégias (lembrando que elas podem ser adaptadas aos seus objetivos educacionais):

  1. Padronize gestos antes de apresentar os conceitos em aula. Por exemplo, sempre faça uma contagem nos dedos enquanto explica a ordem dos planetas. Ao fazer um gesto sobre sinais matemáticos, sempre que o sinal for de adição, por exemplo, faça um gesto de ‘subida’ com a palma da mão. Quando o sinal for de subtração, faça um gesto de ‘descida’ com a palma da mão.

  2. Oriente os alunos a prestarem atenção em suas mãos ao explicar algo novo. Explique o porquê isso poderia facilitar na compreensão do conteúdo.

  3. Incentive os alunos a gesticular ativamente durante as atividades. Seja explicando um conteúdo da aula ou quando estiverem interagindo com os colegas da carteira ao lado, estimule que seus alunos gesticulem enquanto falam.

  4. Observe quando os alunos lutam para encontrar as palavras certas. Quando perceber uma dificuldade para encontrar uma palavra, você pode lembrá-los de mover as mãos para ajudar a encontrar as palavras através de gestos. Nesse momento, ao perceber que o aluno fez o gesto certo, mas mesmo assim não conseguiu encontrar a palavra, você pode falar a palavra por ele ou ainda sugerir que outro aluno o faça, como forma de inclui-lo no processo de lembrança.

  5. Crie estratégias junto com os alunos. Por exemplo, negocie certos gestos que representam um determinado conteúdo. Sempre que necessário durante a aula ou aplicação de uma prova, ao fazer esses ‘gestos previamente negociados’, ficará mais fácil para os alunos relembrar informações ou tópicos importantes. Por exemplo, para representar a ‘Guerra fria’, você pode gesticular suas mãos esquentando seus braços e andar para longe dos alunos, a fim de enfatizar que, na Guerra Fria, não houve um conflito bélico direto em que os soldados se encontravam no campo de batalho. Era uma ‘Guerra à distância’.

  6. Peça aos alunos que usem gestos dêiticos. Por exemplo, apontar para elementos em um diagrama de anatomia, apontar para um mapa-múndi ou traçar figuras geométricas durante o processo de codificação.

  7. Observe as mãos dos alunos enquanto eles falam. Dessa forma, você pode avaliar a compreensão dele sobre o tema e se definir quando e como intervir com instruções.

  8. A prática levará à compreensão natural dos gestos. Depois de algumas aulas, suas mãos gesticularão mais naturalmente suas palavras, normalmente fazendo gestos muito semelhantes para o mesmo grupo de palavras ou conceitos. Você perceberá em dado momento que se tornou mais simples conduzir a complexa tarefa de ensinar. Seus alunos, em pouco tempo, se acostumarão com sua maneira de gesticular, tornando o processo de aprendizagem muito mais fácil e instintivo para eles.

 

Considerações Finais

Gesticular certamente é falar com as mãos em termos de transmissão de informações.

O gesto é apenas uma parte do grande conjunto de habilidades de linguagem corporal do professor, que envolve também a tonalidade e volume de voz, o caminhar pela sala, entre outros.

Os professores se tornarão educadores ainda mais qualificados e proporcionarão uma aprendizagem ainda mais significativa se compreenderem e aplicarem os conceitos e estratégias de comunicação gestual em sala de aula.

Eles serão capazes de comunicar informações de forma dinâmica, bem como auxiliará na memorização, uma vez que nosso cérebro grava as ações do nosso ambiente, como vimos neste curso.

Os sinais não verbais desempenham um papel crucial na comunicação porque podem transmitir ideias de uma maneira que sinais verbais sozinhos não conseguem.

Ao usar gestos, você deixa os alunos saberem que você, professor, está acessível, preparado e ansioso para apoiar seu desenvolvimento.

Esperamos que tenha gostado deste curso online profissionalizante de Comunicação Gestual como Ferramenta de Aprendizado.

Desejamos a você todo o sucesso do mundo. Agora você pode solicitar os seus certificados se assim o desejar. Até o próximo curso!

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