NR 9 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos

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  1. NR 9 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos (50 horas)
  2. Identificação das Exposições Ocupacionais Físicas, Químicas e Biológicas (5 horas)
  3. Avaliação das Exposições Ocupacionais Físicas, Químicas e Biológicas (5 horas)
  4. Medidas de Prevenção e Controle das Exposições Ocupacionais Físicas, Químicas e Biológicas (5 horas)
  5. Fundamentos do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) (5 horas)
  6. NR 9 e a Exposição às Vibrações (5 horas)
  7. NR 9 e a Exposição ao Calor (5 horas)
  8. Cultura de Segurança no Trabalho (10 horas)
  9. Reconhecimento e Incentivo à Segurança no Trabalho (5 horas)
  10. Medição do Impacto das Estratégias de Segurança no Trabalho (5 horas)

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Nosso Curso Online de NR 9 – Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos já começou!

A NR 9 foi inicialmente publicada pela Portaria MTb nº 3.214, em 08 de junho de 1978, com o título “Riscos Ambientais”.

Classificada como Norma Geral pela Portaria SIT nº 787, de 28 de novembro de 2018, a versão original da norma determinava que era necessário avaliar os riscos ambientais. Esses riscos englobam não apenas agentes físicos, químicos e biológicos, mas também outros perigos que não são considerados insalubres ou arriscados. O objetivo era promover a neutralização ou eliminação desses riscos através de medidas de proteção coletiva ou individual.

Desde 2019, o Governo Federal tem promovido a revisão das normas que regulam a segurança no trabalho. Em fevereiro de 2020, durante uma reunião da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), foram discutidas as recentes atualizações das Normas Regulamentadoras (NRs) que passaram a vigorar. Essas modificações foram significativas e abrangeram as NRs 1, 7, 9, entre outras. As mudanças estão principalmente relacionadas à Saúde e Segurança do Trabalho (SST).

Desde sua criação, a NR 9 passou por onze modificações, incluindo três revisões amplas do conteúdo e oito alterações menores. Nessa última grande revisão mencionada, o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) foi extinto e substituído pelo PGR, conforme estabelecido na Portaria nº 8.873, de julho de 2021.

O PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) é uma ferramenta gerencial que visa reduzir os riscos dentro da organização, garantindo a saúde e segurança dos colaboradores. A principal distinção é que o PGR possui um escopo mais amplo e não se limita apenas à identificação de riscos, como ocorria com o PPRA. Ele também inclui riscos ergonômicos e acidentes, sendo considerado uma evolução do PPRA ao introduzir novas diretrizes e definições.

Devido à sua abrangência, o PGR requer um monitoramento mais rigoroso e frequente.

A criação do PGR é obrigatória para todas as empresas e instituições, independentemente da quantidade de funcionários, do setor em que atuam ou do nível de risco das atividades. Além disso, o programa deve ser atualizado continuamente sempre que houver qualquer situação que justifique essa necessidade, como mudanças nos processos, atualizações na legislação, melhorias nas medidas de controle ou a identificação de novos riscos.

Entretanto, se não houver eventos que exijam uma atualização imediata, o empregador deverá fazer a revisão do programa obrigatoriamente a cada dois anos. Para aquelas empresas que já possuem um sistema de gestão em funcionamento, essa revisão será exigida a cada três anos.

Vale ressaltar que existem exceções à obrigatoriedade do PGR. Por força da legislação, microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com níveis de risco 1 e 2 estão dispensados dessa obrigação caso não identifiquem exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos em seu levantamento preliminar de riscos.

Classificado como um programa de melhoria contínua, o PGR é ideal que esse acompanhamento ocorra de maneira constante. O primeiro passo para realizar a transição é estudar em profundidade o PGR para compreender quais ações precisam ser adicionadas ao que já era feito pela empresa com o PPRA.

Um dos principais obstáculos na implementação do PGR é sua integração com outros programas de segurança no trabalho da empresa. Além disso, ele deve ser revisado a cada dois anos em formato de histórico. O PGR também é considerado um documento dinâmico, necessitando atualizações sempre que houver alterações nas práticas da organização.

Além do texto principal da NR 9, é fundamental levar em conta os anexos, que oferecem orientações mais detalhadas para diferentes agentes ambientais. Até agora, a norma possui dois anexos que abordam vibrações e calor, mas está previsto que novos anexos sejam lançados no futuro. Vamos falar sobre tudo isso aqui, nesse curso!

 

Como é feita a Identificação, Avaliação e Medidas de Prevenção e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos de acordo com a NR 9?

O objetivo da NR 9 é bem claro: ela serve para definir os requisitos necessários para avaliar as exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos.

E não é só sobre identificar esses riscos, mas também sobre como subsidiar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que abordamos anteriormente, e que está previsto na NR-1, ajudando a definir as medidas de prevenção necessárias para proteger os trabalhadores.

 

Fase 1 – Identificação das Exposições Ocupacionais

Identificar as exposições ocupacionais é o primeiro passo para qualquer programa de prevenção. E como isso é feito? A norma diz que é preciso considerar alguns fatores, como:

  1. Descrição das Atividades: Primeiro, é preciso entender o que os trabalhadores estão fazendo, qual é a atividade.

  2. Identificação do Agente e Formas de Exposição: Aqui, a ideia é saber exatamente qual agente está presente e como ele pode afetar os trabalhadores.

  3. Possíveis Lesões ou Agravos à Saúde: É necessário avaliar o que essas exposições podem causar à saúde das pessoas.

  4. Fatores Determinantes da Exposição: Quais são as condições ou situações que levam à exposição desses agentes?

  5. Medidas de Prevenção Já Existentes: Verificar se já existem medidas de prevenção em vigor.

  6. Identificação dos Grupos de Trabalhadores Expostos: Não é todo mundo que está exposto da mesma forma, então é preciso identificar quem são os grupos mais vulneráveis.

 

Lembrando que existem três categorias principais de exposição ocupacional: química, física e biológica.

Cada uma delas apresenta diferentes riscos e perigos à saúde dos trabalhadores, tornando essencial a definição de limites de exposição para assegurar sua proteção.

  1. Exposição Química: Diz respeito ao contato com substâncias químicas no ambiente laboral, como gases, vapores, líquidos ou poeiras. Essas substâncias podem penetrar no organismo dos trabalhadores por inalação, ingestão ou contato dérmico.

  2. Exposição Física: Envolve o contato com fatores físicos como ruído, vibração, calor, umidade e luminosidade. Esses elementos podem impactar a saúde dos trabalhadores de diversas formas, acarretando desde problemas auditivos até doenças na pele.

  3. Exposição Biológica: Refere-se ao contato com agentes biológicos como vírus, bactérias e fungos. Esses microrganismos estão presentes em locais de trabalho como hospitais, laboratórios e indústrias alimentícias.

Vale destacar que os limites para cada tipo de exposição podem variar conforme a legislação e as normas regulamentadoras vigentes em cada país ou setor. Aqui, na NR 9, são abordadas as vibrações e exposição ao calor. Falaremos especificamente sobre elas daqui a pouquinho, ok?! Vamos em frente!

 

Fase 2 – Avaliar as Exposições Ocupacionais

Depois de identificar, vem a parte de avaliar essas exposições.

Primeiro, faz-se uma análise preliminar das atividades de trabalho e dos dados disponíveis sobre os agentes. Essa análise vai ajudar a determinar se já dá pra adotar medidas de prevenção diretas ou se é necessário fazer uma avaliação mais detalhada. Se for preciso, a norma prevê a realização de uma avaliação quantitativa. Mas o que é isso?

Basicamente, é uma medição mais precisa da exposição para comprovar que as exposições estão sob controle; medir exatamente quanto os trabalhadores estão expostos e; ajudar a definir melhor as medidas de prevenção.

Essa avaliação tem que ser bem representativa, levando em conta como o trabalho é organizado e as condições ambientais envolvidas. E não pode esquecer: os resultados dessas avaliações têm que ser incorporados ao inventário de riscos do PGR. Tudo precisa estar documentado e em conformidade com o que é exigido nos anexos da norma!

 

Fase 3 – Medidas de Prevenção e Controle

Agora, chegamos ao ponto das medidas de prevenção e controle. Cada tipo de agente (físico, químico ou biológico) tem medidas específicas, que estão detalhadas nos anexos das normas. E é fundamental que essas medidas sejam adotadas para eliminar ou pelo menos controlar as exposições ocupacionais, sempre seguindo os critérios definidos pela norma.

Essas medidas não estão separadas, elas fazem parte do controle dos riscos do PGR e devem ser incluídas no Plano de Ação. Ou seja, tudo tem que estar interligado e bem planejado.

E se não houver os critérios específicos? Enquanto os anexos específicos não são estabelecidos, algumas medidas devem ser adotadas para prevenir os riscos, como usar os critérios e limites de tolerância da NR-15 e seus anexos; considerar metade dos limites de tolerância como nível de ação para agentes químicos e; para o ruído, usar metade da dose como nível de ação.

E se não houver limites de tolerância na NR-15? Diferentes tipos de limites de exposição ocupacional (LEO) são definidos por legislações e normas regulamentadoras, com a finalidade de salvaguardar a saúde dos trabalhadores em seus ambientes laborais. Destaca-se, aqui, a TLV (Threshold Limit Value), adotado pela ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists).

O TLV serve como uma referência para controlar a exposição a agentes químicos, físicos e biológicos, fundamentando-se em evidências científicas sobre os impactos desses agentes na saúde laboral. Ademais, existem outros limites relacionados à exposição ocupacional, como os estabelecidos pela OSHA (Occupational Safety and Health Administration) nos Estados Unidos.

É fundamental lembrar que esses limites são flexíveis e podem ser revisados à luz de novas descobertas e pesquisas sobre os efeitos específicos de certos agentes na saúde dos trabalhadores. Portanto, é crucial que as empresas realizem avaliações regulares da exposição ocupacional e implementem estratégias eficazes para prevenção e controle, incluindo o uso adequado de EPIs (equipamentos de proteção individual) e a adoção de práticas seguras em saúde no ambiente laboral.

A ideia aqui é que cada etapa do processo, desde a identificação até a implementação das medidas de controle, seja bem documentada, sempre visando a segurança dos trabalhadores. Afinal, o PGR não é apenas uma exigência legal, mas uma ferramenta vital para manter a saúde e a segurança no ambiente de trabalho.

Espero que tenha ficado tudo claro até aqui!

 

Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR): Como Funciona na Prática?

Para facilitar o entendimento, vamos tomar como exemplo a área de construção civil, combinado?!

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) na construção civil, no nosso exemplo aqui, seria o pilar de segurança dentro das obras, garantindo que os trabalhadores estejam protegidos e que os riscos no ambiente de trabalho sejam administrados de maneira eficaz.

O PGR não é apenas um documento que fica lá, no fundo de uma gaveta. Na verdade, é um processo contínuo e multidisciplinar, que envolve identificar, avaliar e controlar os riscos ocupacionais constantemente.

O objetivo principal do PGR é bem claro: reduzir acidentes e doenças ocupacionais. E, claro, quando a gente fala em diminuir acidentes, isso também significa menos faltas no trabalho, menos rotatividade e, consequentemente, mais produtividade. Um ambiente de trabalho seguro não só melhora a qualidade de vida dos colaboradores, mas também reflete diretamente nos resultados da empresa.

Essa obrigatoriedade do PGR surgiu com a atualização da NR 1 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, que passou a exigir que todas as empresas tenham um plano de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) desde janeiro de 2022. A ilustração abaixo esclarece melhor tudo isso:

 

E por que isso é importante?

Porque o PGR tem um escopo mais amplo, como mencionamos anteriormente. Ele não só abrange os riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos, mas também os acidentes de trabalho. Ou seja, ele é mais completo e detalhado, o que traz mais segurança para todos.

Agora, se você está pensando que o PGR é só mais um documento a ser preenchido, pense de novo. Cada canteiro de obras precisa ter o um PGR, e ele deve contemplar todos os riscos específicos daquele local. E não adianta ter vários PGRs diferentes rodando por aí. Tem que ser um só, e é a construtora que fica responsável por ele. Importante lembrar também que o PGR deve ser elaborado por um profissional capacitado, alguém que entenda do assunto e possa garantir que tudo esteja em conformidade com as normas.

 

Mas, o que exatamente compõe um PGR?

Ele deve conter um inventário de riscos e um plano de ação.

O inventário de riscos é como um mapa, identificando todos os perigos presentes no ambiente de trabalho. E o plano de ação? Esse é o guia que vai dizer o que precisa ser feito para minimizar ou eliminar esses riscos!

Agora, um ponto crucial: o PGR não pode ser um documento estático. Ele precisa ser dinâmico, estar sempre sendo atualizado conforme as fases da obra vão avançando. Infelizmente, em alguns casos, o PGR é feito no começo da obra e depois é esquecido. Mas, para que ele realmente cumpra o seu papel, é fundamental que esteja sempre em prática, sendo revisado e ajustado conforme necessário.

Quando a obra envolve serviços terceirizados, as empresas contratadas também têm um papel a cumprir. Elas precisam fornecer à construtora um inventário dos riscos ocupacionais relacionados às suas atividades. Essas informações são incorporadas ao inventário de riscos do PGR, e isso ajuda a elaborar os planos de ação adequados. Mas fique tranquilo, a empreiteira não precisa entregar um PGR completo. Apenas as informações sobre os riscos específicos já são suficientes.

Além do inventário de riscos e do plano de ação, o PGR também deve incluir alguns documentos importantes. Por exemplo, é necessário ter um projeto da área de vivência no canteiro de obras, conforme exigido pela NR 18, que trata das condições e do meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Esse projeto precisa ser elaborado por um profissional habilitado, garantindo que as áreas de convivência ofereçam conforto e segurança aos trabalhadores.

Outro documento essencial é o projeto elétrico das instalações temporárias, que também deve ser elaborado por um profissional qualificado. Isso garante que as instalações elétricas estejam adequadas e seguras para o uso. Além disso, os sistemas de proteção coletiva e os Sistemas de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ) devem ser projetados e dimensionados corretamente, sempre com o respaldo de um profissional habilitado.

E, claro, não podemos esquecer dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). O PGR deve incluir uma relação detalhada desses equipamentos, especificando suas características técnicas e garantindo que eles sejam adequados aos riscos presentes no ambiente de trabalho. Afinal, de nada adianta ter EPIs se eles não forem apropriados para o tipo de risco que os trabalhadores estão enfrentando, não é verdade?!

 

E quando o plano de ação estiver definido, qual o próximo passo?

Uma vez que o plano de ação está definido, a construtora deve se encarregar de implementar as mudanças necessárias. Isso inclui alterar processos, sinalizar e demarcar locais de risco, instalar proteções, extintores e fornecer os EPIs adequados. E tudo isso precisa estar sempre atualizado, de acordo com o estágio em que a obra se encontra.

Além de ser uma medida de segurança, o PGR também serve como um instrumento de análise para futuras melhorias. Após a conclusão da obra, a construtora pode usar o PGR para identificar pontos de melhoria e aplicar essas lições em novos projetos. Isso não só ajuda a prevenir acidentes futuros, mas também eleva o padrão de segurança e qualidade no trabalho.

Então, em resumo, o PGR é muito mais do que um simples documento burocrático. Ele é um aliado indispensável na promoção de um ambiente de trabalho seguro e saudável, garantindo que todos os envolvidos em uma obra estejam protegidos e preparados para enfrentar os desafios do dia a dia com segurança e confiança.

Lembrando que tomamos como exemplo a área da construção civil, onde o PGR é obrigatório, mas as diretrizes de prevenção definidas na NR 9 se aplicam em todas as situações onde há exposição ocupacional a agentes físicos, químicos e biológicos. Isso significa que cada ambiente de trabalho vai precisar de uma análise específica para determinar o que é necessário.

Além disso, essa NR e seus anexos devem ser utilizados para prevenir e controlar os riscos ocupacionais causados por esses agentes. E se o assunto for atividades ou operações insalubres ou perigosas, é importante também seguir o que está previsto na NR-15 e NR-16, que tratam desses casos mais críticos.

 

Vamos falar sobre a Exposição às Vibrações? (Anexo I da NR 9)

O texto deste Anexo I da NR 9 estabelece os requisitos para a avaliação da exposição ocupacional às vibrações em mãos e braços (VMB) e às vibrações de corpo inteiro (VCI) dentro do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), conforme previsto na NR 1.

A percepção das vibrações de corpo inteiro (VCI) e vibrações de mãos e braços (VMB) muitas vezes passa despercebida. Isso ocorre porque, frequentemente, o trabalhador que está exposto a esse agente físico já se habituou ao desconforto. Tomando como exemplo um motorista, a condição do veículo pode ser considerada insalubre ou não, dependendo da manutenção e das condições das estradas.

Dessa forma, para chegar a uma conclusão adequada, é necessário realizar medições dos níveis de vibração utilizando equipamentos apropriados. A vibração de mãos e braços (VMB) acontece durante o uso de ferramentas como martelete pneumático, perfuratriz, esmerilhadeira, lixadeira, parafusadeira, grampeadeira, desmoldadora e motosserra, entre outras. Já a vibração de corpo inteiro (VCI) ocorre quando se utiliza equipamentos com força motriz própria, como empilhadeiras, veículos off-road, máquinas pesadas, tratores e implementos agrícolas.

A aplicação dessas diretrizes é necessária em qualquer local onde haja exposição ocupacional a essas vibrações.

As organizações devem adotar medidas de prevenção e controle para proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores contra as vibrações mecânicas. Isso inclui eliminar o risco sempre que possível, ou, quando não for possível, reduzi-lo ao menor nível possível. No processo de controle das vibrações, é importante considerar fatores como esforços físicos e aspectos posturais.

Além disso, a organização precisa comprovar que, durante as manutenções preventivas e corretivas de veículos, máquinas, equipamentos e ferramentas, foram adotadas medidas para controlar e reduzir a exposição às vibrações. No caso de ferramentas manuais que gerem acelerações superiores a 2,5 m/s², é obrigatório que as especificações técnicas informem o nível de vibração emitido, indicando as normas utilizadas para essa medição.

A avaliação preliminar da exposição às vibrações deve considerar vários aspectos, como o ambiente de trabalho, as características das máquinas e ferramentas, e o tempo efetivo de exposição diária. Com base nos resultados dessa avaliação, medidas preventivas e corretivas devem ser adotadas. Caso a avaliação preliminar não seja suficiente para tomar decisões sobre as medidas necessárias, uma avaliação quantitativa da exposição deve ser realizada.

A avaliação quantitativa da exposição dos trabalhadores às vibrações deve ser representativa das condições reais de trabalho. Para a VMB, a avaliação é feita através de sistemas que medem a aceleração resultante de exposição normalizada (aren), com um nível de ação estabelecido em 2,5 m/s² e um limite de exposição em 5 m/s². Se a exposição exceder esses limites, medidas preventivas ou corretivas devem ser tomadas imediatamente.

Já para a VCI, a avaliação também envolve a medição da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) e do valor da dose de vibração resultante (VDVR). O nível de ação para a VCI é de 0,5 m/s² para aren e 9,1 m/s¹,⁷⁵ para VDVR, com limites de exposição estabelecidos em 1,1 m/s² e 21,0 m/s¹,⁷⁵, respectivamente. Situações que ultrapassam esses níveis também exigem a adoção de medidas corretivas.

As medidas de prevenção devem incluir a avaliação periódica da exposição, a orientação dos trabalhadores sobre os riscos e a vigilância da saúde focada nos efeitos das vibrações. Além disso, devem ser adotados procedimentos e métodos de trabalho que reduzam a exposição. Em casos onde sejam necessárias medidas corretivas, elas podem incluir a modificação de processos de trabalho, a substituição de ferramentas, a redução do tempo de exposição, ou a alternância de atividades.

Essas diretrizes entraram em vigor no dia 3 de janeiro de 2022, conforme a Portaria SEPRT n.º 8.873, de 23 de julho de 2021.

 

Vamos falar sobre a Exposição ao Calor? (Anexo III da NR 9)

Antes que você pergunte, não, não existe anexo II na NR 9.

A Norma Regulamentadora 09 (NR 9), por meio de seu Anexo III, estabelece diretrizes claras e específicas para a avaliação e controle da exposição ocupacional ao calor.

Aqui, vou explicar de forma didática os principais pontos abordados nesse anexo, que é fundamental para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores expostos ao calor em ambientes de trabalho, combinado?! Vamos lá!

 

Qual é o objetivo do anexo III? O principal objetivo deste anexo é definir os requisitos necessários para a avaliação da exposição ocupacional ao calor, um agente físico que pode causar sérios danos à saúde dos trabalhadores se não for devidamente controlado. Basicamente, ele busca assegurar que os trabalhadores não sofram efeitos adversos devido à exposição ao calor no ambiente de trabalho.

As diretrizes estabelecidas neste anexo são aplicáveis a qualquer situação onde haja exposição ocupacional ao calor. Isso significa que qualquer local de trabalho que envolva calor intenso, seja ele proveniente de fontes naturais (como o sol em atividades externas) ou artificiais (como fornos em indústrias), deve seguir essas normas para proteger seus trabalhadores.

 

Mas, de quem é a responsabilidade? A organização, ou seja, a empresa ou empregador, tem a responsabilidade de adotar medidas preventivas para garantir que a exposição ao calor não cause danos à saúde dos trabalhadores. Isso envolve desde a orientação e treinamento dos funcionários até a implementação de medidas práticas para reduzir a exposição ao calor.

 

E como deve ser feita a orientação aos trabalhadores? A organização deve orientar os trabalhadores sobre diversos aspectos relacionados à exposição ao calor, incluindo:

  1. Fatores de risco: Explicar o que pode aumentar os riscos da exposição ao calor, como a umidade, a carga de trabalho, entre outros.

  2. Distúrbios relacionados ao calor: Ensinar os sinais e sintomas de problemas de saúde decorrentes do calor, como insolação e exaustão térmica, além dos tratamentos necessários.

  3. Comunicação: Incentivar os trabalhadores a informarem seus superiores ou médicos caso apresentem sintomas relacionados ao calor.

  4. Prevenção: Detalhar as medidas preventivas específicas para cada tipo de atividade.

  5. Informações sobre o ambiente de trabalho: Informar sobre as características do local de trabalho que podem influenciar a exposição ao calor.

  6. Situações de emergência: Explicar como agir em situações de emergência decorrentes da exposição ao calor.

 

E como funciona a Avaliação Preliminar da Exposição ao Calor? Antes de adotar qualquer medida, a organização deve realizar uma avaliação preliminar da exposição ao calor, considerando vários fatores, como:

  1. Identificação do perigo: Reconhecer quais são os riscos relacionados ao calor.

  2. Fontes geradoras de calor: Determinar de onde vem o calor no ambiente de trabalho.

  3. Propagação do calor: Entender como o calor se espalha no ambiente.

  4. Número de trabalhadores expostos: Identificar quantos e quais trabalhadores estão expostos ao calor.

  5. Atividades e tipo de exposição: Avaliar quais atividades são realizadas e como a exposição ao calor ocorre durante essas atividades.

  6. Dados existentes: Utilizar informações já disponíveis na empresa sobre a saúde dos trabalhadores para identificar possíveis problemas.

  7. Medidas preventivas já existentes: Verificar o que já está sendo feito para prevenir a exposição ao calor.

 

Fiz a Avaliação Preliminar, e agora?! Medidas Preventivas! Após a avaliação, a organização deve implementar medidas preventivas para controlar a exposição ao calor. Essas medidas variam de acordo com o nível de exposição e podem incluir desde a disponibilização de água potável até a reprogramação de atividades para horários menos quentes.

Primeiro, se os níveis de exposição ao calor ultrapassarem os limites de ação, a organização deve fornecer água ou outro líquido adequado e; segundo, incentivar os trabalhadores a se manterem hidratados e realizar as atividades mais intensas em períodos do dia com temperaturas mais baixas, desde que não surjam novos riscos.

 

Depois das Medidas Preventivas, temos as Medidas Corretivas! Se os limites de exposição ao calor forem ultrapassados, a organização deve adotar medidas corretivas para reduzir essa exposição a níveis seguros. Essas medidas podem incluir:

  1. Ajustes nos processos de trabalho: Alterar as rotinas ou operações para minimizar a exposição ao calor.

  2. Alternância de atividades: Alternar entre atividades que expõem ao calor e atividades que não expõem, para dar descanso ao trabalhador.

  3. Acesso a áreas mais frescas: Garantir que os trabalhadores tenham acesso a locais mais frescos para pausas durante o trabalho.

 

E em relação à aclimatização, o que diz o Anexo III? Para trabalhadores expostos a níveis elevados de calor, é necessário considerar a aclimatização, que é a adaptação gradual do corpo ao calor. Esse processo é fundamental para evitar problemas de saúde e deve ser planejado cuidadosamente, com base em normas técnicas específicas. E quais são essas normas?

Acompanhe o quadro 1 abaixo:

 

Agora, o quadro 2:

Importante ressaltar que esses limites são válidos para trabalhadores com aptidão para o trabalho, conforme avaliação médica prevista na NR 7, ok?!

 

Por fim, a organização deve ter procedimentos de emergência específicos para lidar com situações relacionadas ao calor. Isso inclui:

  1. Primeiros socorros: Ter recursos disponíveis para prestar os primeiros atendimentos em caso de emergência.

  2. Comunicação: Informar todas as pessoas envolvidas sobre os procedimentos a serem seguidos em caso de emergência relacionada ao calor.

Perceba que o Anexo III da NR 9 é essencial para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores expostos ao calor. Ele estabelece um conjunto de diretrizes que as organizações devem seguir para prevenir problemas de saúde, reduzir a exposição ao calor e garantir que, em caso de emergência, existam procedimentos claros e eficazes.

Implementar essas medidas não só protege a saúde dos trabalhadores, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.

 

Quais as Melhores Práticas Gerais de Segurança do Trabalho? 

Separei à dedo as melhores práticas para garantir condições de trabalho seguras. Acompanhe:

 

1. Identifique todos os riscos de segurança no local de trabalho

Antes mesmo de começar a construir seu plano de segurança no local de trabalho, é importante definir e entender todas as fontes potenciais de perigo no local de trabalho.

Identificar esses riscos e problemas de segurança é o primeiro passo para proteger os funcionários no local de trabalho. Alguns dos riscos mais comuns geralmente incluem ergonomia, produtos químicos perigosos, problemas mecânicos, poluição sonora, visibilidade restrita, perigos de queda e riscos relacionados ao clima.

Vamos explorar alguns exemplos específicos em diferentes tipos de empresas:

  1. Metalúrgica: Em uma metalúrgica, os trabalhadores frequentemente lidam com máquinas pesadas e equipamentos de soldagem. Riscos comuns incluem a falta de proteção adequada contra faíscas de soldagem, que podem causar queimaduras, ou a exposição a vapores tóxicos durante o processo de metalurgia. Além disso, a má postura ao levantar materiais pesados pode levar a lesões nas costas.

  2. Escritório: Em ambientes de escritório, a ergonomia inadequada é um risco comum. Funcionários que passam longas horas sentados em frente ao computador podem desenvolver problemas de postura e lesões por esforço repetitivo, como a síndrome do túnel do carpo, devido ao uso incorreto do teclado e do mouse.

  3. Construção civil: Na construção civil, os trabalhadores enfrentam riscos diários, incluindo quedas de alturas, acidentes com equipamentos pesados, como guindastes, e exposição a poeira tóxica durante a demolição de estruturas antigas.

  4. Restaurante: Em restaurantes, especialmente em cozinhas movimentadas, os riscos incluem queimaduras de óleo quente, cortes de facas afiadas e escorregões em superfícies molhadas. Além disso, a exposição a substâncias químicas de limpeza pode ser um risco à saúde.

  5. Laboratório de pesquisa: Em laboratórios de pesquisa, a manipulação de produtos químicos perigosos é comum. Os riscos envolvem a exposição a substâncias tóxicas ou corrosivas, bem como a falta de precauções adequadas para evitar acidentes químicos.

  6. Fábrica de produtos químicos: Nesse ambiente, os trabalhadores estão expostos a uma variedade de produtos químicos perigosos, como ácidos e solventes. Riscos incluem vazamentos, inalação de vapores tóxicos e contato com substâncias que podem causar queimaduras ou irritações.

 

2. Defina políticas de segurança e lembre os funcionários de segui-las

Após identificar todos os possíveis riscos no local de trabalho, o próximo passo é definir as políticas e procedimentos de segurança.

Muitas organizações têm manuais de segurança que os funcionários podem usar como referência sempre que tiverem dúvidas. No entanto, não basta criar esses materiais se seus funcionários não os consumirem e os seguirem. É trabalho dos empregadores lembrar continuamente aos funcionários a importância de seguir as diretrizes de segurança.

Sabemos que, no dia a dia, o “papo” de segurança do trabalho pode causar tédio nos colaboradores da empresa. Mas precisamos nos modernizar e chamar atenção desses colaboradores, e não “abandoná-los” no sentido de que “se eles não se importam, então também não vou me importar”. Isso é inadmissível!

Aqui estão nossas melhores dicas práticas de como um profissional de segurança do trabalho pode lembrar continuamente os funcionários da importância das diretrizes de segurança de uma forma lúdica e criativa:

  1. Jogos de Segurança: Crie jogos ou quizzes de segurança que os funcionários possam participar durante o horário de almoço ou intervalos. Ofereça prêmios para aqueles que obtiverem as melhores pontuações, incentivando o aprendizado e a competição saudável.

  2. Mascote de Segurança: Introduza um mascote de segurança amigável na empresa, como um super-herói da segurança. Esse mascote pode aparecer em pôsteres, vídeos e até mesmo eventos especiais para entreter e educar os funcionários sobre práticas seguras.

  3. Histórias de Sucesso: Crie uma série de histórias de sucesso relacionadas à segurança, destacando funcionários que seguiram as diretrizes de segurança de maneira exemplar e evitaram acidentes. Compartilhe essas histórias em boletins informativos ou em um mural de reconhecimento.

 

3. Manter os colaboradores alinhados para fomentar a cultura de segurança

Suponha que você esteja tentando construir um local de trabalho centrado no funcionário, garantir uma experiência positiva do funcionário e promover uma cultura de segurança. Perceba que todos os seus funcionários, incluindo líderes e gerentes, precisam estar alinhados, se não a cultura não irá sobreviver.

Aqui, os empregadores muitas vezes negligenciam a importância de comunicações abertas, bem como regras de segurança no local de trabalho, e isso reflete nos colaboradores. O profissional de segurança do trabalho deve educar também a área estratégica da empresa para que a cultura de segurança seja criada e mantida.

Algumas ótimas dicas aqui:

  1. Mural Interativo de Segurança: Instale um mural de segurança interativo na empresa, no qual os funcionários possam adicionar suas próprias dicas de segurança, histórias ou feedback. Isso promove a participação ativa e o compartilhamento de conhecimento.

  2. Dia Temático de Segurança: Organize um “Dia Temático de Segurança” a cada trimestre. Por exemplo, um dia pode ser dedicado à conscientização sobre EPIs, com atividades como desfiles de moda de EPIs. Outro dia pode focar em primeiros socorros, com demonstrações e treinamentos práticos.

  3. Simulações Interativas: Organize simulações interativas de situações de segurança. Isso pode envolver a criação de cenários realistas em que os funcionários tenham que tomar decisões de segurança. Use tecnologia de realidade virtual, se possível, para uma experiência mais imersiva.

  4. Desafios de Segurança Mensais: Estabeleça um desafio de segurança diferente a cada mês. Por exemplo, um mês pode ser sobre prevenção de incêndios, enquanto o próximo pode se concentrar na ergonomia. Os funcionários que participarem e concluírem os desafios com êxito podem ganhar distintivos de segurança (e quem sabe até bonificações, se a empresa for legal).

 

4. Construa um plano de comunicação de segurança

Muitas organizações estão agora implementando comunicações de segurança como um valor central da empresa. Esse foco em um local de trabalho centrado na segurança melhora não apenas o moral dos funcionários, mas também o resultado final.

O plano de comunicação de segurança deve consistir em um conjunto de materiais, atualizações importantes da empresa, mensagens e outras campanhas internas que precisam ser comunicadas aos funcionários certos no momento certo.

Além da pontualidade, a criação de conteúdo envolvente e relevante é crucial aqui.

E, como criar isso? Ao criar seu plano de comunicação de segurança, sempre se faça estas perguntas:

  1. Quais são as principais mensagens que queremos comunicar?

  2. Quais são as atualizações de segurança importantes a serem compartilhadas com os funcionários?

  3. Como e onde a documentação importante deve ser armazenada e compartilhada com os funcionários?

  4. Quais funcionários devem ser alcançados?

  5. Como vamos segmentar o público interno para garantir que o funcionário certo receba a mensagem certa no momento certo?

  6. Que tipo de conteúdo devemos distribuir para garantir um alto engajamento?

  7. Quais canais de comunicação devemos usar para distribuir as mensagens?

  8. Podemos alcançar os funcionários em seus telefones celulares em questão de segundos?

  9. Como reconheceremos aqueles que seguem as diretrizes para garantir melhor conformidade entre os demais funcionários?

  10. Como medimos o impacto de nossas campanhas de comunicação?

 

5. Designar um representante de saúde e segurança

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Como alguns funcionários relutam em compartilhar seus problemas de segurança com seus gerentes diretos, algumas organizações nomeiam representantes de saúde e segurança designados.

Ao fazer isso, os funcionários podem discutir suas preocupações com confiança e discrição com os representantes que atuam como intermediários de confiança entre gerentes e funcionários. No entanto, os empregadores são responsáveis por permitir que esses representantes estejam sempre conectados com os funcionários e garantir que eles possam entrar em contato com eles em tempo hábil.

Designar um representante de saúde e segurança é uma prática importante para promover um ambiente de trabalho seguro.

E como a empresa pode fazer isso? Eis um passo a passo:

  1. Identificar a Necessidade: Antes de designar um representante de saúde e segurança, a empresa deve avaliar a necessidade de tal posição. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de satisfação dos funcionários, análise de incidentes anteriores ou pelo feedback recebido sobre preocupações de segurança.

  2. Estabelecer os Critérios de Seleção: Defina critérios claros para a seleção do representante de saúde e segurança. Eles devem ser alguém que tenha interesse genuíno na segurança, compreenda os riscos relacionados ao trabalho e seja capaz de comunicar eficazmente com os colegas.

  3. Treinamento e Capacitação: Uma vez selecionado, o representante de saúde e segurança deve passar por treinamento adequado em questões de segurança no local de trabalho. Isso inclui conhecimento sobre regulamentações de segurança, identificação de riscos e procedimentos de segurança.

  4. Comunicação e Acesso: O representante deve ser acessível a todos os funcionários e estar disposto a ouvir suas preocupações relacionadas à segurança. Eles também devem ser capazes de comunicar eficazmente essas preocupações à alta administração.

  5. Colaboração com a Gerência: Embora o representante de saúde e segurança seja uma voz independente para os funcionários, é essencial que eles colaborem com a gerência para abordar questões de segurança. Isso inclui a participação em reuniões de segurança e a contribuição para a elaboração de políticas e procedimentos de segurança.

  6. Promoção da Cultura de Segurança: O representante deve desempenhar um papel ativo na promoção de uma cultura de segurança positiva. Isso pode envolver a organização de eventos de conscientização, campanhas de segurança e a celebração de sucessos relacionados à segurança.

  7. Acesso a Recursos: Certifique-se de que o representante de saúde e segurança tenha acesso aos recursos necessários para cumprir suas funções. Isso pode incluir informações atualizadas sobre segurança, equipamentos de proteção individual (EPIs) e apoio da gerência quando necessário.

  8. Avaliação Contínua: Realize avaliações regulares do desempenho do representante de saúde e segurança para garantir que eles estejam cumprindo suas responsabilidades de forma eficaz. Isso pode ser feito por meio de avaliações de desempenho, pesquisas de satisfação dos funcionários e revisões periódicas de políticas de segurança.

 

6. Construa confiança e seja consistente

A promoção de um ambiente de trabalho centrado na segurança passa pela construção de confiança no local de trabalho.

No português claro, os trabalhadores devem confiar que a prioridade número um de seus líderes é manter seus funcionários seguros, e não apenas ser um “cumprimento da lei” para evitar multas e processos.

E como a empresa pode “comprovar” seu interesse genuíno na segurança de seus colaboradores?

Aqui estão algumas ações práticas que uma empresa pode adotar e que o profissional de segurança de trabalho pode auxiliar:

  1. Comunicação Transparente: Estabeleça canais de comunicação abertos e transparentes entre a gerência e os funcionários. Isso inclui fornecer informações claras sobre políticas de segurança, procedimentos e incidentes relacionados à segurança.

  2. Reconhecimento e Recompensas: Estabeleça programas de reconhecimento e recompensas para destacar e recompensar os comportamentos seguros. Isso pode incluir prêmios, elogios públicos ou incentivos financeiros.

  3. Investigação de Incidentes: Realize investigações completas e imparciais de incidentes de segurança. Use essas investigações como oportunidades de aprendizado para melhorar os processos e prevenir futuros incidentes.

  4. Criação de Comitês de Segurança: Estabeleça comitês de segurança compostos por funcionários de diferentes departamentos. Esses comitês podem revisar políticas, analisar incidentes e desenvolver planos de ação.

  5. Fornecimento de Recursos Adequados: Certifique-se de que os funcionários tenham acesso aos recursos necessários para manter um ambiente de trabalho seguro. Isso inclui equipamentos de proteção individual (EPIs), ferramentas adequadas e treinamento atualizado.

  6. Avaliação de Desempenho: Inclua metas e indicadores de segurança no processo de avaliação de desempenho dos funcionários. Isso ajuda a destacar a importância da segurança em todas as atividades.

  7. Transparência em Relatórios de Segurança: Compartilhe regularmente relatórios de segurança com os funcionários, destacando os progressos e as áreas que precisam de melhoria.

 

7. Permita acesso fácil a documentos e informações importantes

Os funcionários que trabalham em situações de riscos normalmente passam a maior parte do tempo fora dos escritórios da empresa e muitas vezes não têm espaços de trabalho designados, seja uma mesa no escritório ou um computador na bolsa. Esses funcionários, de difícil acesso, precisam ter acesso instantâneo a todos os materiais e documentação de segurança importantes. Por outro lado, os empregadores precisam criar uma maneira de disponibilizar os materiais e documentos para esses profissionais.

Qual a melhor sugestão aqui para este impasse? A empresa pode desenvolver um aplicativo de segurança personalizado para a empresa, no qual os funcionários possam acessar dicas diárias de segurança, responder a questionários e acessar materiais e documentos importantes de segurança.

Assim, esses funcionários têm acesso aos feeds de notícias disponibilizados pela empresa, onde podem consumir conteúdo relevante para suas funções e riscos potenciais específicos de suas funções e, por outro lado, os gerentes e representantes de segurança podem enviar atualizações instantâneas, notificações de segurança e compartilhar conteúdo automaticamente de fontes de segurança confiáveis, como relatórios do Governo.

 

8. Meça o impacto de suas campanhas de comunicação de segurança

A maioria das organizações não mede o impacto de suas campanhas de comunicação de segurança no engajamento e na segurança dos funcionários.

E essa é uma grande falha por parte delas!

Como a empresa ou o profissional de segurança do trabalho pode fazer isso? Aqui estão algumas maneiras práticas de fazer isso:

  1. Pesquisas de Engajamento e Satisfação dos Funcionários: Realize pesquisas regulares de engajamento e satisfação dos funcionários que incluam perguntas específicas sobre a percepção deles em relação à comunicação de segurança. Pergunte, por exemplo, se eles se sentem bem informados sobre as políticas de segurança, se acreditam que a empresa valoriza sua segurança e se têm canais adequados para relatar preocupações.

  2. Acompanhamento de Incidentes e Acidentes: Analise os dados de incidentes e acidentes para identificar se houve mudanças após o lançamento de campanhas de segurança. Se o número de incidentes diminuir ou se tornar menos grave, isso pode ser um indicativo de que as mensagens de segurança estão tendo impacto.

  3. Taxa de Relato de Incidentes: Acompanhe a taxa de relato de incidentes pelos funcionários. Se houver um aumento nas notificações de incidentes ou preocupações de segurança após uma campanha de comunicação, isso pode indicar que os funcionários estão mais conscientes e dispostos a relatar problemas.

  4. Avaliação de Conhecimento e Compreensão: Realize testes de conhecimento antes e depois das campanhas para avaliar o quanto os funcionários aprenderam e retiveram das mensagens de segurança.

  5. Indicadores Comportamentais: Monitore os indicadores comportamentais relacionados à segurança, como o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a adesão a procedimentos seguros. Se esses indicadores melhorarem, pode ser um sinal de que a comunicação de segurança está influenciando o comportamento dos funcionários.

  6. Análise de Métricas de Comunicação: Use métricas de comunicação, como taxa de abertura de e-mails, taxas de participação em treinamentos de segurança e engajamento em plataformas de comunicação interna, para avaliar o envolvimento dos funcionários com as mensagens de segurança.

  7. Entrevistas e Grupos Focais: Realize entrevistas individuais ou grupos focais com funcionários para obter insights qualitativos sobre como eles percebem a comunicação de segurança e como ela afeta seu comportamento e atitudes.

 

Esperamos que todo esse conhecimento tenha sido de grande valia para você! 🙂

 

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