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A Abordagem Clássica da Administração representa uma base fundamental para o estudo e a compreensão da gestão organizacional.
Essa abordagem emergiu no início do século XX e é frequentemente associada aos pioneiros Frederick Taylor e Henri Fayol, que desempenharam papéis significativos no desenvolvimento de teorias.
A Teoria da Administração Científica de Taylor concentra-se na busca implacável pela eficiência no trabalho, enfatizando a padronização e a análise científica dos processos. Por outro lado, a Teoria Clássica de Fayol introduziu princípios gerais da administração, delineando funções administrativas essenciais, como planejamento, organização, comando, coordenação e controle.
Ambas as teorias desempenharam um papel crucial na formação da administração moderna, influenciando a maneira como as organizações são gerenciadas e estruturadas até os dias de hoje.
Neste contexto, exploraremos mais profundamente cada uma dessas teorias que compõem a Abordagem Clássica da Administração e seu impacto duradouro na gestão.
E como sempre, deixaremos o conteúdo bem mastigadinho, ilustrado e cheio de exemplos práticos para você!
Preparados? Pois estão, vamos começar!
A Administração Científica, também conhecida como Taylorismo, é uma teoria que faz parte da abordagem clássica da administração desenvolvida por Frederick Taylor no início do século XX.
Essa teoria busca aplicar métodos científicos para melhorar a eficiência e a produtividade no ambiente de trabalho.
Frederick Taylor começou a estudar a Administração Científica devido às suas experiências e observações no ambiente de trabalho durante o final do século XIX e início do século XX. Sua motivação principal era encontrar maneiras de melhorar a eficiência e a produtividade nas indústrias da época.
As principais eram:
Contexto da Revolução Industrial: Na virada do século XIX para o século XX, as indústrias estavam passando por um rápido processo de industrialização. O crescimento das fábricas e a introdução de máquinas trouxeram desafios de gerenciamento, pois as empresas precisavam encontrar maneiras de produzir mais em menos tempo e com menos recursos.
Ineficiências no local de trabalho: Taylor trabalhou em diversos empregos e notou muitas ineficiências e desperdícios nas práticas de trabalho da época. Ele viu que os métodos de produção eram frequentemente baseados em tradições e experiências individuais, em vez de em teorias científicas.
Falta de padronização: A falta de padronização nos métodos de trabalho e na maneira como as tarefas eram executadas levava a variações na qualidade e na produção. Taylor acreditava que isso era uma das principais causas da ineficiência nas fábricas.
Condições de trabalho precárias: Taylor também estava preocupado com as condições de trabalho dos operários. Ele acreditava que a melhoria da eficiência poderia resultar em uma redução do esforço físico e mental excessivo exigido dos trabalhadores.
Com base em suas observações e experiências, Taylor começou a desenvolver sua teoria da Administração Científica, que buscava aplicar princípios científicos ao gerenciamento das operações industriais.
Algumas das principais características da Administração Científica de Taylor incluem:
Estudo dos tempos e movimentos: Um estudo de movimento envolve descobrir a melhor sequência e o número mínimo de movimentos necessários para completar uma tarefa. Por isso, Taylor propôs a análise detalhada das tarefas executadas pelos trabalhadores, desmembrando-as em seus componentes mais simples. Isso permitiu a determinação do tempo necessário para realizar cada parte da tarefa, com o objetivo de eliminar desperdícios e otimizar o processo de trabalho. Exemplo: Em uma fábrica de automóveis, um engenheiro realiza uma análise minuciosa do processo de montagem de um veículo. Ele cronometra cada etapa da montagem, desde a instalação das peças até a fixação de parafusos. Com base nessas observações, o engenheiro determina que um operário habilidoso e treinado pode montar uma porta em exatos 8 minutos. Isso permite estabelecer um padrão de tempo para essa tarefa.
Padronização de métodos: Com base na análise dos tempos e movimentos, Taylor defendia a criação de métodos de trabalho padronizados, para que todos os trabalhadores realizassem as tarefas da mesma maneira eficiente. Isso reduziria a variação na produção e aumentaria a eficiência. Exemplo: Em uma linha de produção de alimentos, todos os operários recebem instruções detalhadas sobre como encher as latas com o produto. As instruções incluem a quantidade precisa a ser colocada em cada lata, a velocidade da esteira transportadora e o procedimento para selar as latas. Todos os trabalhadores seguem essas instruções rigorosamente, garantindo que o produto seja sempre enlatado da mesma maneira eficiente.
Treinamento e seleção de pessoal: Taylor acreditava na importância de selecionar cuidadosamente os trabalhadores com as habilidades necessárias e treiná-los para executar suas tarefas de acordo com os métodos cientificamente estabelecidos.
Incentivos financeiros: Ele também propôs o uso de incentivos salariais, como o pagamento por peça produzida ou prêmios por desempenho excepcional, como forma de motivar os trabalhadores a aumentar sua produtividade. Exemplo: Em uma linha de produção de roupas, os costureiros recebem um pagamento por peça produzida, levando em consideração, claro, que a peça esteja dentro dos padrões estabelecidos. Cada costureiro recebe um valor fixo por cada peça de roupa costurada. Isso cria um incentivo para que os costureiros trabalhem de forma diligente e eficiente, pois quanto mais peças produzirem, mais ganharão financeiramente.
Separação das funções de planejamento e execução: Taylor defendia que a tomada de decisões e o planejamento deveriam ser separados das atividades de execução. Os gerentes e especialistas em planejamento seriam responsáveis por determinar os métodos mais eficazes, enquanto os trabalhadores executariam as tarefas conforme as diretrizes estabelecidas.
A Administração Científica de Frederick Taylor fez várias contribuições fundamentais que continuam a influenciar a gestão moderna.
Separei aqui as contribuições mais importantes:
Ênfase na Eficiência: A ênfase de Taylor na eficiência e na otimização dos processos de trabalho ainda é relevante nos dias de hoje. Empresas buscam constantemente maneiras de eliminar desperdícios, reduzir custos e aumentar a produtividade. Grandes empresas de logística, por exemplo, utilizam sistemas de rastreamento e otimização de rotas para garantir que os veículos de entrega percorram a menor distância possível, economizando combustível e tempo. Isso reflete a busca contínua pela eficiência operacional para reduzir custos e aumentar a produtividade.
Padronização de Processos: A ideia de padronização de métodos e processos continua a ser uma prática essencial em muitas indústrias. Isso ajuda a garantir consistência na qualidade do produto e na execução das tarefas. Redes de fast food, por exemplo, padronizam seus procedimentos de preparação de alimentos em todas as suas filiais. Isso garante que os clientes recebam seus pedidos de forma consistentes e com poucas mudanças no sabor ou textura, independentemente da localização.
Análise de Tempos e Movimentos: A análise de tempos e movimentos desenvolvida por Taylor é a base para muitas técnicas modernas de gerenciamento de processos, incluindo a gestão de operações e a otimização de cadeias de suprimentos. E-commerces, por exemplo, utilizam análise de tempos e movimentos para otimizar os processos de embalagem e expedição. Isso inclui determinar o tempo ideal para embalar um pedido e a melhor maneira de organizar os produtos nas caixas, reduzindo erros e agilizando o envio.
Treinamento e Desenvolvimento: A ênfase de Taylor no treinamento e seleção de pessoal destacou a importância de ter funcionários qualificados e bem treinados. Hoje em dia, o desenvolvimento de habilidades e o treinamento continuam sendo prioridades para as organizações. Empresas de tecnologia, por exemplo, investem em programas de treinamento contínuo para seus desenvolvedores de software. Isso inclui treinamentos em novas linguagens de programação e técnicas de desenvolvimento, garantindo que a equipe esteja atualizada e capacitada para enfrentar desafios tecnológicos em constante evolução.
Incentivos Financeiros: Embora a forma exata dos incentivos financeiros tenha evoluído, o conceito de recompensar o desempenho continua a ser uma prática comum para motivar os funcionários e aumentar a produtividade. O setor de vendas diretas, por exemplo, oferece comissões mais altas para seus representantes de vendas que atingem metas de vendas mensais. Esses incentivos financeiros motivam os vendedores a “darem um gás” em busca de resultados. O Uber também é um ótimo exemplo disso, uma vez que oferece recompensas (através de “missões”), onde o motorista recebe uma quantia financeira após completar uma quantidade de corrida em um determinado período de tempo.
Separação de Funções: A separação das funções de planejamento e execução, proposta por Taylor, ainda é aplicada em muitas empresas. Isso permite que especialistas em planejamento e gerentes se concentrem na definição de estratégias e métodos, enquanto os trabalhadores executam as tarefas. Em grandes consultorias de gestão, por exemplo, os consultores seniores são responsáveis por desenvolver estratégias de negócios para os clientes, enquanto equipes de implementação executam as mudanças propostas. Essa divisão de funções permite que especialistas em planejamento se concentrem na criação de soluções estratégicas, enquanto a outra equipe “bota a mão na massa”.
Ênfase na Ciência e Dados: A Administração Científica enfatizou a importância da aplicação de métodos científicos e da coleta de dados para tomar decisões informadas. Isso se alinha com a ênfase atual em análise de dados e gestão baseada em evidências. Grandes hospitais utilizam análises de dados para prever a demanda por determinados serviços médicos em diferentes períodos do ano (épocas de vacinação ou em que a população costuma ficar mais resfriada, por exemplo). Isso ajuda a alocação eficiente de recursos e a garantia de que os pacientes recebam cuidados adequados, com base em dados e evidências científicas.
Melhoria Contínua: A busca constante por melhorias e a mentalidade de melhoria contínua, promovida por Taylor, ainda é uma parte essencial da cultura organizacional em muitas empresas modernas, especialmente aquelas que adotam abordagens como o Lean e o Seis Sigma. Gigantes do setor de eletrônicos, por exemplo, adotam a metodologia Lean para identificar e eliminar desperdícios em seu processo de produção. Os funcionários são incentivados a sugerir melhorias, criando uma cultura de melhoria contínua que aumenta a eficiência e a qualidade dos produtos.
Henri Fayol (1849-1925), um influente industrial francês e teórico da administração europeu, é reconhecido como o “Pai da Gestão”.
Seu trabalho revolucionário inicialmente não era amplamente conhecido nos Estados Unidos até que sua obra mais importante, “General and Industrial Management“, fosse traduzida para o inglês em 1949.
Muitos dos conceitos gerenciais que constituem a base do pensamento administrativo moderno foram articulados pela primeira vez por Fayol.
Fayol acreditava que, com previsões científicas e métodos adequados de gerenciamento, resultados previsíveis satisfatórios certamente viriam. E isso faz bastante sentido, né?!
Os principais elementos da Teoria Clássica de Fayol incluem:
Princípios da Administração: Fayol identificou 14 princípios que servem como diretrizes para a gestão eficaz. Esses princípios incluem a divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação do indivíduo ao interesse geral, remuneração do pessoal, centralização, hierarquia, ordem, equidade, estabilidade, iniciativa e espírito de equipe (nos aprofundaremos mais sobre isso no próximo tópico).
Funções Administrativas: Fayol também definiu cinco funções administrativas que os gerentes devem realizar para atingir os objetivos da organização. Essas funções são planejamento, organização, comando, coordenação e controle.
Hierarquia Organizacional: A Teoria Clássica destaca a importância da hierarquia na organização, com níveis claros de autoridade e responsabilidade. Fayol acreditava que a hierarquia adequada facilitaria o fluxo eficiente de informações e decisões na organização.
Ênfase na Eficiência: A Teoria Clássica enfatiza a busca pela eficiência nas operações organizacionais, incluindo a otimização dos processos de produção e a alocação eficaz de recursos.
Organização Formal: Fayol defendia a importância de uma estrutura organizacional formal, com regras e regulamentos claros para orientar o comportamento dos membros da organização.
A Teoria Clássica de Fayol teve um impacto significativo no campo da administração e influenciou muitos dos princípios e práticas de gestão que ainda são aplicados nas organizações modernas.
Lembra que falamos no começo do capítulo que Fayol estabeleceu os chamados 14 princípios da Gestão? Pois bem, vamos conhecê-los.
Divisão do Trabalho: O trabalho deve ser dividido entre os indivíduos com base em suas especializações, de modo a garantir seu foco total na efetiva realização da tarefa que lhes é atribuída. Exemplo: Em uma fábrica de automóveis, os funcionários são divididos em departamentos especializados, como montagem, pintura e controle de qualidade. Cada departamento concentra-se em tarefas específicas, garantindo maior eficiência e qualidade na produção de veículos.
Autoridade e responsabilidade: A autoridade e a responsabilidade estão relacionadas entre si. Autoridade significa o direito de dar ordens, enquanto a responsabilidade significa ser responsável. Assim, quem quer que seja dada a autoridade para obediência exata deve ser responsabilizado por qualquer coisa que dê errado. Exemplo: Um gerente de projeto tem autoridade para tomar decisões relacionadas ao projeto, mas também é responsável pelo sucesso ou fracasso do projeto.
Disciplina: Os indivíduos que trabalham na organização devem ser bem disciplinados. A disciplina refere-se à obediência, comportamento, respeito demonstrado pelos funcionários para com os outros. Em um escritório, por exemplo, a disciplina implica chegar ao trabalho a tempo, cumprir prazos e seguir as políticas da empresa.
Unidade de Comando: De acordo com este princípio, um indivíduo na organização deve receber ordens de apenas um supervisor. Caso um indivíduo tenha relação de subordinação com mais de um supervisor, pode haver mais conflitos com relação a quais instruções devem ser seguidas. Exemplo: Um funcionário em uma equipe de produção deve receber diretrizes e instruções apenas de seu gerente de produção. O gerente de produção, por sua vez, recebe diretrizes e instruções apenas do encarregado de produção, e assim por diante. Isso, segundo Fayol, evita conflitos de autoridade e confusão nas tarefas a serem executadas.
Unidade de direção: Unidade de direção significa que todos os indivíduos ou grupos que realizam diferentes tipos de tarefas devem ser direcionados para o objetivo comum da organização. Exemplo: Uma empresa de tecnologia define o objetivo comum de desenvolver um novo produto. Todos os departamentos, como engenharia, design e marketing, trabalham juntos para alcançar esse objetivo comum.
Subordinação do Indivíduo ao Interesse Geral: De acordo com este princípio, o interesse individual e organizacional devem coincidir para que a tarefa seja cumprida. O indivíduo não deve colocar seu interesse pessoal sobre o interesse comum, caso haja conflito.
Remuneração do Pessoal: Os métodos de pagamento devem ser justos o suficiente para que tanto os empregados quanto os empregadores fiquem satisfeitos. Isso parece meio óbvio, né?! Na época de Fayol era revolucionário.
Centralização: Fayol define centralização como o meio de reduzir a importância do papel do subordinado na organização, e até que ponto a autoridade é centralizada ou descentralizada depende do tipo de organização em que o gerente está trabalhando. Em uma pequena empresa, por exemplo, o proprietário toma a maioria das decisões diretamente. Isso representa uma alta centralização de autoridade. Em contraste, em uma grande corporação, a autoridade é descentralizada para diferentes níveis gerenciais.
Hierarquia: Deve haver uma hierarquia adequada na organização que facilite o fluxo adequado de autoridade e comunicação. Sugere que cada indivíduo deve saber de quem deve obter instruções e a quem deve prestar contas. Além disso, a comunicação subindo ou descendo deve passar por cada nível de autoridade. Em certas circunstâncias em que o fluxo rápido de comunicação é necessário, a rigidez de uma hierarquia pode apresentar problemas. Assim, Henry Fayol sugeriu que qualquer pessoa na hierarquia pode interagir uns com os outros, independentemente de seus níveis de autoridade.
Ordem: Este princípio está relacionado ao arranjo sistemático de coisas e pessoas na organização. Isso significa que todo material deve estar em seu lugar e deve haver um lugar para cada material. Exemplo: Em um escritório, os documentos são organizados e arquivados em pastas e gavetas designadas para facilitar o acesso rápido e eficiente quando necessário. Da mesma forma, no caso das pessoas, “o homem certo deve estar no cargo certo, realizando as tarefas certas”.
Equidade: Todos os funcionários da organização devem ser tratados igualmente com respeito à justiça e bondade. Significa garantir que as políticas e procedimentos se apliquem igualmente a todos, independentemente de sua posição na empresa.
Estabilidade: Os funcionários devem ser mantidos na organização, pois novas nomeações podem incorrer em grandes custos de seleção e treinamento. Esse princípio está ligado à retenção de talentos. Para Fayol, a empresa deve valorizar a estabilidade de sua equipe de alto desempenho, evitando demissões frequentes, o que economiza em custos de recrutamento e treinamento.
Iniciativa: O gerente deve motivar seus subordinados a pensar e agir para executar o plano. Eles devem ser encorajados a tomar iniciativas, pois isso aumenta o zelo e a energia entre os indivíduos. Uma equipe de desenvolvedores de software, por exemplo, é encorajada a propor melhorias nos processos de desenvolvimento de software, incentivando a criatividade e a inovação.
Esprit de Corps (Espírito de Equipe, na tradução): Isso significa, basicamente, que “unidade é força”. Assim, cada indivíduo deve trabalhar em conjunto para obter sinergia e estabelecer relações cordiais entre si.
A Teoria Clássica de Henri Fayol fez várias contribuições fundamentais para a gestão que continuam a influenciar os dias modernos.
Aqui estão algumas das contribuições mais importantes:
Funções Administrativas: Fayol definiu cinco funções administrativas essenciais – planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Essas funções ainda são consideradas fundamentais na gestão moderna, fornecendo uma estrutura clara para a administração de organizações.
Princípios da Administração: Fayol elaborou 14 princípios de gestão que oferecem diretrizes valiosas para a tomada de decisões e o gerenciamento eficaz das organizações. Muitos desses princípios, como unidade de comando, divisão do trabalho e autoridade e responsabilidade, são aplicáveis ainda nos dias de hoje.
Universalidade da Administração: Fayol argumentou que os princípios da administração são universais e podem ser aplicados a qualquer tipo de organização, independentemente de seu tamanho, setor ou país de atuação. Essa visão continua sendo relevante, pois os princípios de gestão podem ser adaptados a diferentes contextos organizacionais.
Ênfase na Estrutura Organizacional: Fayol destacou a importância da estrutura organizacional na eficácia da gestão. Sua ênfase na organização hierárquica, na definição de funções e na clareza nas relações de autoridade ainda influencia a forma como as empresas organizam suas operações.
Ênfase na Eficiência: Fayol enfatizou a importância da eficiência na administração, buscando a melhor utilização dos recursos disponíveis. Isso permanece como um objetivo central na gestão moderna, com a busca contínua por eficiência operacional e redução de desperdícios.
Enfoque na Administração como Ciência: Fayol defendeu a ideia de que a administração poderia ser estudada e ensinada como uma ciência. Essa visão contribuiu para o desenvolvimento da gestão como uma disciplina acadêmica e para o surgimento de teorias de administração subsequentes.
Integração de Objetivos Pessoais e Organizacionais: Fayol reconheceu a importância de alinhar os interesses pessoais dos funcionários com os objetivos da organização. Esse conceito é relevante nos dias de hoje, à medida que as empresas buscam envolver e motivar seus funcionários para atingir metas organizacionais.
Ênfase na Tomada de Decisões: Fayol ressaltou a importância da tomada de decisões informadas e da autoridade para tomá-las. Isso se alinha com a ênfase moderna na gestão baseada em dados e na descentralização das decisões para níveis mais baixos da organização.
Flexibilidade: Embora a Teoria Clássica seja mais estruturada, sua ênfase na flexibilidade organizacional e na capacidade de adaptação às mudanças do ambiente continua sendo relevante em um mundo de negócios em constante evolução.
Em resumo, as contribuições da Teoria Clássica de Fayol para os dias modernos incluem uma estrutura conceitual sólida para a gestão, princípios aplicáveis, ênfase na eficiência e na universalidade da administração, que continuam a ser fontes de orientação e inspiração para os gestores e líderes atuais.
Embora tenham ênfases diferentes (Taylor na tarefa e Fayol na estrutura), há várias relações e semelhanças entre essas duas teorias:
Ênfase na Eficiência: Ambas as teorias tinham uma forte interesse na eficiência e na otimização dos processos organizacionais. Taylor concentrou-se na eficiência do trabalho no nível operacional (tarefas), enquanto Fayol aplicou os princípios da administração para melhorar a eficiência em todos os níveis da organização (estrutura).
Padronização de Métodos: Tanto Taylor quanto Fayol enfatizaram a padronização dos métodos de trabalho. Taylor usava a análise de tempos e movimentos para desenvolver métodos de trabalho eficientes, enquanto Fayol promovia a padronização de procedimentos administrativos para melhorar a eficiência organizacional.
Separação de Funções: Ambos reconheciam a importância da separação das funções de planejamento e execução. Taylor propôs a separação entre planejamento e trabalho de execução, enquanto Fayol delineou funções administrativas que incluíam planejamento, organização e controle.
Enfoque nas Pessoas: Taylor e Fayol também reconheceram a importância das pessoas na organização. Taylor propôs a seleção e treinamento adequados dos trabalhadores, enquanto Fayol destacou a importância da autoridade e da responsabilidade para garantir a cooperação dos funcionários.
Universalidade dos Princípios: Ambas as teorias acreditavam que os princípios da gestão eram universais e aplicáveis a uma ampla variedade de organizações e setores.
Contribuições para o Desenvolvimento da Gestão: Tanto a Administração Científica de Taylor quanto a Teoria Clássica de Fayol contribuíram para o desenvolvimento da gestão como uma disciplina acadêmica e para a definição de conceitos fundamentais de administração.
Embora essas duas teorias compartilhem algumas semelhanças, é importante observar que também existem diferenças significativas em suas perspectivas e focos. Taylor concentrou-se principalmente nos aspectos operacionais e técnicos da gestão, enquanto Fayol adotou uma compreensão mais ampla, considerando a gestão como uma disciplina que abrange todas as atividades organizacionais.
No entanto, apesar das diferenças, tanto a Administração Científica de Taylor quanto a Teoria Clássica de Fayol desempenharam papéis importantes na evolução da teoria da gestão e continuam a influenciar a prática gerencial e os estudos de gestão nos dias de hoje.
Após as contribuições iniciais de Frederick Taylor e Henri Fayol para a Teoria Geral da Administração, surgiram diversas abordagens e teorias, incluindo a Teoria das Relações Humanas, Teoria Estruturalista e muito mais.
Cada uma dessas abordagens e suas respectivas teorias ofereceu perspectivas e ferramentas valiosas para a gestão, destacando a importância das relações sociais, do comportamento humano, da motivação, da qualidade, da estratégia e da flexibilidade nas organizações, contribuindo para a evolução da gestão como disciplina e prática ao longo do tempo.
Por exemplo, o Taylorismo foi aprimorado por Henry Ford, o criador do Fordismo.
Enquanto o Taylorismo tinha como objetivo principal o aumento da produtividade dos trabalhadores por meio da racionalização dos movimentos e do controle da produção, o Fordismo representou uma evolução: ele incluiu a verticalização. A verticalização controlava desde as fontes das matérias-primas, até a produção das peças e distribuição dos seus veículos.
Posteriormente, o Fordismo deu origem ao Toyotismo, nosso modelo de sistema de produção mais atual com um foco acentuado na qualidade do produto, com mão de obra multifuncional e altamente qualificada, controle de qualidade realizado em todas as etapas e emprego intensivo de tecnologia no processo produtivo.
E ainda não paramos de evoluir! Novas teorias e abordagens de gestão surgem regularmente à medida que os estudiosos e profissionais buscam melhorar a eficácia das organizações.
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