Terapia Comportamental Dialética (DBT)

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  3. Compreensão e Tratamento do Transtorno Borderline em DBT (20 horas)
  4. Compreensão e Tratamento do Comportamento Suicida em DBT (20 horas)
  5. Gestão de Sessões na Terapia Individual e em Grupo em DBT (20 horas)
  6. Técnicas e Práticas de Mindfulness em DBT (20 horas)
  7. Técnicas e Práticas de Aceitação em DBT (20 horas)
  8. Técnicas e Práticas de Regulação Emocional em DBT (20 horas)
  9. Técnicas e Práticas de Tolerância ao Mal-estar em DBT (20 horas)
  10. Técnicas e Práticas de Habilidades Interpessoais em DBT (20 horas)

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Nosso Curso Online de Terapia Comportamental Dialética (DBT)

A Terapia Comportamental Dialética (DBT, Dialectical Behavior Therapy) foi desenvolvida por Marsha M. Linehan na década de 1980.

A Dra. Linehan é uma psicóloga clínica e pesquisadora que inicialmente trabalhou com pacientes que tinham transtorno de personalidade borderline (TPB), um distúrbio que envolve emoções intensas, instabilidade emocional e comportamentos de autoagressão.

A DBT foi criada como uma abordagem de tratamento para pessoas com TPB, e seu desenvolvimento foi influenciado por várias fontes, incluindo a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que enfoca a identificação e modificação de pensamentos disfuncionais, e a terapia dialética, que enfatiza a integração de opostos aparentes.

A DBT combina elementos da TCC com estratégias de aceitação e mindfulness, buscando ajudar os indivíduos a desenvolver habilidades para melhorar a regulação emocional, a tolerância ao desconforto emocional e a capacidade de lidar com relacionamentos interpessoais desafiadores.

Desde sua criação, a DBT tem sido amplamente utilizada não apenas no tratamento do TPB, mas também em uma variedade de outras condições, como transtornos alimentares, transtornos de ansiedade e depressão. Ela se tornou uma abordagem terapêutica popular e eficaz para muitos problemas psicológicos.

 

Quais são as Práticas Mais Comuns em DBT que um Terapeuta Deve Conhecer para Atender o Paciente com Excelência?

A Terapia Comportamental Dialética (DBT) é uma abordagem terapêutica abrangente que incorpora várias práticas e técnicas para ajudar os indivíduos a desenvolverem habilidades para lidar com problemas do cotidiano.

A DBT normalmente se concentra em:

  1. Mindfulness (Atenção Plena): O mindfulness é uma prática central na DBT. Ela envolve a capacidade de estar plenamente presente no momento atual, sem julgamento. Os pacientes aprendem a observar seus pensamentos, emoções e sensações corporais com aceitação e sem reagir impulsivamente. Isso ajuda a aumentar a consciência de suas experiências internas.

  2. Aceitação: A aceitação é outra componente importante da DBT. Os indivíduos aprendem a aceitar a si mesmos e suas emoções, mesmo quando essas emoções são intensas ou difíceis de lidar. Isso não significa que eles precisam gostar das emoções ou concordar com elas, mas sim reconhecê-las e permitir que elas existam.

  3. Regulação Emocional: A DBT ensina habilidades de regulação emocional para ajudar os pacientes a gerenciar emoções intensas de forma saudável. Isso inclui estratégias para identificar, nomear e expressar emoções, além de aprender a diminuir a intensidade emocional quando necessário.

  4. Tolerância ao mal-estar: Esta é outra habilidade importante ensinada na DBT. Os indivíduos aprendem a suportar o mal-estar sem recorrer a comportamentos autodestrutivos ou impulsivos. Isso envolve a capacidade de resistir ao impulso de evitar ou fugir das emoções difíceis.

  5. Habilidades Interpessoais: A DBT inclui treinamento em habilidades interpessoais para melhorar relacionamentos e comunicação. Isso ajuda os pacientes a desenvolver relacionamentos mais saudáveis e a lidar com conflitos de maneira construtiva.

E é claro que vamos falar sobre cada uma delas de forma mais aprofundada!

 

Prática 1 e 2: Como um Terapeuta Trabalha em DBT com as Práticas de Mindfulness e Aceitação com os seus Pacientes?

A mindfulness na DBT envolve a prática da atenção plena, que é a habilidade de estar consciente do momento presente sem julgamento.

Aqui, os pacientes são ensinados a observar seus pensamentos, emoções e sensações corporais de forma não crítica e a estar presentes no momento atual. A mindfulness ajuda as pessoas a desenvolverem autoconsciência, regulação emocional e a lidar de forma mais eficaz com o estresse e a ansiedade.

A aceitação na DBT refere-se à habilidade de aceitar a si mesmo e sua situação atual, sem julgamento ou resistência. Isso não significa que a pessoa deva resignar-se passivamente às circunstâncias, mas sim reconhecer a realidade e encontrar maneiras construtivas de lidar com ela.

A aceitação é especialmente importante para indivíduos com transtorno de personalidade borderline, que muitas vezes experimentam emoções intensas e têm dificuldade em tolerar o desconforto emocional.

Portanto, a combinação da mindfulness e da aceitação na DBT ajuda os pacientes a desenvolverem habilidades de regulação emocional, a lidar com pensamentos autodestrutivos e a melhorar seus relacionamentos interpessoais. Essas práticas são integradas ao longo do tratamento e são parte fundamental da abordagem terapêutica da DBT.

 

Exemplos das principais técnicas e práticas que o terapeuta pode trabalhar aqui com o paciente:

  1. Atenção Plena na Observação do Pensamento (Mindfulness): O terapeuta guia o paciente em uma prática de atenção plena enquanto observa seus pensamentos. O paciente está se sentindo ansioso e tem pensamentos intrusivos sobre um evento social futuro. O terapeuta encoraja o paciente a reconhecer esses pensamentos sem julgamento, como se estivessem assistindo a um filme. O paciente aprende a observar os pensamentos sem se envolver emocionalmente com eles, permitindo que eles se dissolvam naturalmente.

  2. Aceitação Radical (Aceitação): O paciente está lutando com sentimentos de culpa intensa devido a ações passadas. O terapeuta introduz o conceito de aceitação radical e incentiva o paciente a aceitar completamente esses sentimentos, reconhecendo que eles são uma resposta natural às ações passadas. O paciente pratica a aceitação radical, evitando a autopunição e trabalhando em direção a uma compreensão mais profunda de suas motivações e um compromisso de agir de forma mais alinhada com seus valores no futuro.

  3. Observação de Emoções (Mindfulness): O paciente está experimentando uma onda de raiva após uma discussão com um colega de trabalho. O terapeuta orienta o paciente a praticar a observação de emoções com atenção plena. O paciente identifica a raiva, descreve-a com palavras e percebe as sensações físicas associadas. Isso ajuda o paciente a separar-se da emoção e a reconhecê-la como uma experiência temporária, o que reduz a impulsividade nas respostas.

  4. Aceitação de Comportamentos Problemáticos (Aceitação): O paciente compartilha uma experiência em que agiu impulsivamente e prejudicou um relacionamento. O terapeuta trabalha com o paciente na aceitação de seu comportamento passado, sem julgamento. Eles exploram as circunstâncias e emoções que contribuíram para o comportamento. O paciente não se culpa, mas se compromete a aprender com a experiência e a desenvolver estratégias mais saudáveis para lidar com conflitos no futuro.

  5. Pausa Mindful (Mindfulness): O paciente está em uma situação em que se sente extremamente irritado e prestes a reagir impulsivamente. O terapeuta ensina o paciente a usar a “pausa mindful”. O paciente reconhece seu estado emocional, dá um passo para trás, fecha os olhos por um momento e concentra-se na respiração. Isso permite que o paciente observe suas emoções com clareza e escolha uma resposta mais ponderada, evitando a escalada do conflito.

 

Prática 3: Como um Terapeuta Trabalha em DBT com a Prática de Regulação Emocional com os seus Pacientes?

A regulação emocional em DBT refere-se ao processo de aprender a lidar de maneira saudável e eficaz com as próprias emoções.

Muitas pessoas que precisam da DBT experimentam emoções intensas e instáveis, o que pode levar a comportamentos autodestrutivos, impulsividade e dificuldades nos relacionamentos.

 

Exemplos das principais técnicas e práticas que o terapeuta pode trabalhar aqui com o paciente:

  1. Lista de Tolerância de Dor Emocional: O terapeuta ajuda o paciente a criar uma lista de estratégias para tolerar a dor emocional de forma saudável. Por exemplo, o paciente pode listar atividades como caminhar, escrever em um diário, ouvir música relaxante ou praticar exercícios de respiração profunda. O paciente pode então usar essa lista quando se sentir emocionalmente sobrecarregado como uma maneira de regulação emocional.

  2. Roda de Emoções: O terapeuta apresenta uma “roda de emoções” que lista várias emoções, desde as mais leves até as mais intensas. O paciente é encorajado a identificar e rotular suas emoções com base na roda. Isso ajuda o paciente a desenvolver uma maior consciência de suas emoções e a identificar quando as emoções estão se tornando avassaladoras.

  3. Meditação da Bondade Amorosa: O terapeuta guia o paciente em uma meditação da bondade amorosa. O paciente concentra sua atenção em enviar pensamentos e desejos de bondade e compaixão a si mesmo e aos outros. Essa prática ajuda o paciente a criar um espaço interno de compaixão, o que pode aliviar a intensidade das emoções negativas.

  4. Análise Funcional das Emoções: O terapeuta ajuda o paciente a realizar uma análise funcional das emoções, explorando as situações, pensamentos e comportamentos que desencadeiam determinadas emoções. Isso ajuda o paciente a compreender melhor as origens de suas emoções e a identificar estratégias específicas de regulação emocional para cada situação.

 

Prática 4: Como um Terapeuta Trabalha em DBT com a Prática de Tolerância ao Mal-Estar com os seus Pacientes?

A tolerância ao mal-estar é uma prática fundamental na Terapia Comportamental Dialética (DBT).

Na DBT, muitas vezes, as pessoas que buscam tratamento têm dificuldades em lidar com emoções intensas, angústia emocional e situações estressantes. Elas podem recorrer a comportamentos impulsivos, como autolesões, abuso de substâncias ou explosões de raiva, como uma forma de aliviar imediatamente o sofrimento emocional.

A tolerância ao mal-estar e a regulação emocional são conceitos inter-relacionados, mas eles não são exatamente a mesma coisa na Terapia Comportamental Dialética (DBT).

A regulação emocional em DBT envolve aprender a lidar com emoções intensas e instáveis, identificar e nomear emoções, aplicar técnicas de modulação emocional e desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamento para gerenciar as emoções de maneira eficaz.

Por outro lado, a tolerância ao mal-estar é uma parte específica da regulação emocional que se concentra na capacidade de suportar e aceitar o desconforto emocional sem recorrer a comportamentos autodestrutivos ou impulsivos para aliviá-lo. É uma habilidade dentro do conjunto mais amplo de habilidades de regulação emocional ensinadas na DBT.

 

Exemplos das principais técnicas e práticas que o terapeuta pode trabalhar aqui com o paciente:

  1. Imaginação Criativa: A Imaginação Criativa ajuda o paciente a criar um espaço mental seguro e reconfortante. O terapeuta orienta o paciente a imaginar um lugar ou situação onde ele se sinta seguro e em paz. Quando o mal-estar emocional surge, o paciente pode fechar os olhos e se transportar mentalmente para esse lugar, concentrando-se nas sensações de segurança e calma que ele evoca. Essa técnica ajuda a reduzir a intensidade das emoções e proporciona conforto emocional.

  2. Distração Saudável: A Distração Saudável envolve envolver-se em atividades que desviem a atenção do mal-estar emocional. O terapeuta ajuda o paciente a criar uma lista de atividades saudáveis e agradáveis que o paciente pode realizar quando se sente sobrecarregado emocionalmente. Isso pode incluir praticar um hobby, fazer uma caminhada, ouvir música ou ligar para um amigo. A ideia é que, ao direcionar a atenção para algo positivo e prazeroso, o paciente possa aliviar o desconforto emocional, mesmo que temporariamente até que aprenda a trabalhar cada vez mais essas emoções durante as sessões.

  3. Prática da Tolerância à Dor: A Prática da Tolerância à Dor envolve aprender a suportar o desconforto físico e emocional sem reações impulsivas. O terapeuta pode ensinar o paciente a usar técnicas como respiração profunda e relaxamento para enfrentar o desconforto emocional. Isso ajuda o paciente a desenvolver a capacidade de enfrentar emoções difíceis sem recorrer a comportamentos autodestrutivos.

  4. Aceitação da Realidade: A Aceitação da Realidade envolve encorajar o paciente a aceitar as situações que não podem ser mudadas ou controladas. O terapeuta trabalha com o paciente para que ele possa reconhecer quando uma situação está além de seu controle e desenvolver estratégias para lidar com ela de maneira saudável. Por exemplo, se um paciente enfrenta a perda de emprego, o terapeuta pode ajudá-lo a aceitar a realidade e a criar um plano realista para buscar novas oportunidades de emprego.

 

Prática 5: Como um Terapeuta Trabalha em DBT com a Prática de Habilidades Interpessoais com os seus Pacientes?

A Terapia Comportamental Dialética (DBT) também dá uma atenção significativa aos relacionamentos interpessoais como parte essencial do tratamento.

O motivo para isso é que muitas pessoas que buscam a DBT têm dificuldades significativas em seus relacionamentos interpessoais, com familiares, amigos, parceiros e colegas de trabalho, o que pode contribuir para seus problemas emocionais, sociais, profissionais e comportamentais.

 

Exemplos das principais técnicas e práticas que o terapeuta pode trabalhar aqui com o paciente:

  1. Compreensão e Validação: O terapeuta ajuda o paciente a praticar a compreensão e validação das emoções dos outros em situações cotidianas. Por exemplo, se o parceiro do paciente estiver chateado com o trabalho, o terapeuta incentiva o paciente a perguntar sobre os sentimentos dele e a validar sua experiência, demonstrando empatia e escuta ativa. Isso ajuda a criar um ambiente de apoio e compreensão. A verdade é que muitos de nós passamos por momentos onde sentimos que não somos ouvidos ou reconhecidos no trabalho. Quando colegas de trabalho demonstram empatia e interesse genuíno pelas preocupações e sentimentos de seus colegas, isso cria um ambiente de trabalho mais colaborativo e aberto à comunicação. Isso pode ajudar a evitar mal-entendidos, conflitos interpessoais e fofocas no local de trabalho.

  2. Treinamento em Comunicação Efetiva: O terapeuta trabalha com o paciente para aplicar técnicas de comunicação efetiva em situações reais. Por exemplo, um profissional que não sabe como se referir ao gênero de um colega LGBT, o terapeuta poderia auxiliar o paciente a abordar a situação de forma sensível. Isso pode incluir encorajar o profissional a falar diretamente com o colega, perguntando algo como: “Eu quero me certificar de me referir a você da maneira mais respeitosa possível. Qual pronome você prefere que eu use?” Essa abordagem demonstra consideração pelas necessidades do colega e comunica um compromisso em respeitar sua identidade de gênero. O treinamento em comunicação efetiva ajuda o paciente a escolher palavras cuidadosas e a estabelecer uma comunicação aberta e respeitosa no ambiente de trabalho, promovendo relações interpessoais saudáveis e evitando mal-entendidos ou conflitos desnecessários.

  3. Resolução de Conflitos: O terapeuta orienta o paciente a lidar com conflitos de forma construtiva em situações do dia a dia. Se surgir um desentendimento com um amigo sobre planos futuros, o terapeuta ajuda o paciente a identificar as questões subjacentes, a ouvir as preocupações do amigo com empatia e a colaborar na busca de uma solução que funcione para ambos. Isso promove relações saudáveis e solução de problemas eficaz.

  4. Estabelecimento de Limites Saudáveis: O terapeuta auxilia o paciente na prática de estabelecer e comunicar limites pessoais nas situações comuns cotidianas. Imagine que um familiar do paciente pede dinheiro emprestado, e o paciente não está confortável com a ideia de fazer esse empréstimo no nome dele para o familiar. O terapeuta auxilia o paciente a estabelecer limites saudáveis nessa situação delicada. O terapeuta pode encorajar o paciente a expressar seus limites de maneira firme e respeitosa, explicando que está enfrentando suas próprias despesas e não pode fornecer o dinheiro solicitado no momento. Ao mesmo tempo, o terapeuta pode sugerir que o paciente ofereça alternativas ou apoio emocional ao familiar que está enfrentando dificuldades financeiras, demonstrando empatia e cuidado, mesmo quando não pode atender ao pedido. Isso ajuda o paciente a proteger seu bem-estar emocional, evitando compromissos financeiros que possam causar estresse ou ressentimento, ao mesmo tempo em que mantém um relacionamento saudável com o familiar, baseado na comunicação aberta e no respeito mútuo.

  5. Habilidades para Lidar com Críticas e Feedback Negativo: O terapeuta ensina o paciente a lidar com críticas e feedback negativo de forma construtiva nas situações do dia a dia. Por exemplo, se um colega de trabalho fizer uma crítica sobre o desempenho do paciente em um projeto, o terapeuta ajuda o paciente a não se sentir atacado pessoalmente. O paciente aprende a escutar atentamente o feedback, considerando suas sugestões de maneira objetiva, e não reagir defensivamente. Em vez disso, o foco é direcionado para como o feedback pode ser usado como uma oportunidade de aprendizado e melhoria. Isso ajuda o paciente a desenvolver uma atitude mais resiliente diante das críticas, promove o crescimento profissional e contribui para um ambiente de trabalho mais colaborativo e construtivo.

  6. Construção de Relações Positivas: O terapeuta incentiva o paciente a se envolver em atividades sociais que promovam relacionamentos positivos no cotidiano. Imaginemos um paciente que, devido à ansiedade social e à baixa autoestima, se encontra isolado socialmente. Em colaboração com seu terapeuta, ele expressa um profundo interesse em fotografia e a ideia de se juntar a um grupo de entusiastas da fotografia que fazem expedições mensais em meio à natureza o atrai. O terapeuta trabalha com o paciente para superar as barreiras emocionais que o impedem de participar dessas atividades, incluindo preocupações sobre sua habilidade fotográfica e o medo de ser julgado pelos mais diversos motivos que possam existir. Eles desenvolvem estratégias para enfrentar essas preocupações, como a prática de afirmações positivas e a implementação gradual de interações sociais durante as expedições.

  7. Compreensão das Dinâmicas de Relacionamento: O terapeuta explora com o paciente as dinâmicas de relacionamento presentes em sua vida cotidiana, ajudando-o a identificar padrões comportamentais que podem afetar negativamente suas interações. Imaginemos um paciente que reage defensivamente em qualquer discussão, seja com familiares, amigos ou colegas de trabalho. O terapeuta pode explorar esses padrões de comportamento defensivo e ajudar o paciente a identificar as emoções subjacentes, como o medo de ser julgado. O terapeuta, então, orienta o paciente a praticar estratégias diferentes, como manter o contato visual (não mais desviando o olhar), ouvir ativamente as preocupações dos outros e responder de maneira calma e assertiva, para que o conflito não tome rumos indesejados.

  8. Tolerância à Solidão: O terapeuta orienta o paciente a praticar a tolerância à solidão e a desenvolver um relacionamento saudável consigo mesmo. Isso pode envolver dedicar tempo a atividades autossatisfatórias, como ler livros de ficção científico, praticar exercícios como caminhada ou natação, ou realizar projetos criativos, como compor uma música, construir e cuidar de um jardim com diferentes plantas, aprender a tocar um novo instrumento musical, etc. Essas atividades ajudam o paciente a desfrutar da solidão de maneira construtiva.

  9. Estratégias para Manter Relações: O terapeuta ajuda o paciente a desenvolver estratégias para manter relacionamentos saudáveis ao longo do tempo. Isso inclui expressar gratidão regularmente pelos amigos e entes queridos, demonstrar apreço por suas ações e investir tempo e esforço contínuos nas relações importantes. Essas ações fortalecem os laços interpessoais e promovem relações duradouras.

 

Como é o Processo de de Resolução de Problemas dos Pacientes em DBT?

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O processo de resolução de problemas dos pacientes na Terapia Comportamental Dialética (DBT) envolve várias etapas, adaptadas para atender às suas necessidades específicas.

Aqui está uma visão geral do processo:

  1. Identificação do Problema: O paciente e o terapeuta trabalham juntos para identificar claramente o problema. Por exemplo, o paciente pode reconhecer que está se sentindo sobrecarregado devido à carga de trabalho no emprego e à dificuldade em equilibrar sua vida profissional com sua vida pessoal.

  2. Análise da Situação: O terapeuta auxilia o paciente na análise da situação. Eles exploram os fatores desencadeantes, como prazos apertados e responsabilidades familiares, e examinam as emoções associadas, como ansiedade e frustração. O paciente também descreve como tem reagido a essa situação, como ficar irritado no trabalho e se sentir culpado em casa.

  3. Geração de Soluções: O paciente é incentivado a gerar possíveis soluções para o problema. Por exemplo, ele pode sugerir a possibilidade de conversar com o supervisor sobre a distribuição de tarefas ou procurar maneiras de melhorar sua organização pessoal para otimizar seu tempo.

  4. Avaliação das Alternativas: O paciente e o terapeuta avaliam as alternativas. Eles discutem os prós e contras de cada opção. Por exemplo, ao discutir a ideia de falar com o supervisor, eles consideram o impacto potencial na carreira e a probabilidade de o supervisor ser receptivo.

  5. Escolha da Melhor Solução: Com base na avaliação, o paciente escolhe a solução que considera mais adequada. Neste exemplo, ele decide abordar o supervisor e discutir a carga de trabalho, pois vê isso como a opção mais eficaz para resolver o problema.

  6. Implementação da Solução: O paciente coloca a solução escolhida em prática, agendando uma reunião com o supervisor para discutir suas preocupações e buscar uma solução.

  7. Acompanhamento e Avaliação: O progresso é monitorado, e o paciente e o terapeuta acompanham a eficácia da solução. Eles avaliam se houve melhorias no equilíbrio entre vida pessoal e profissional e se o paciente se sente menos sobrecarregado.

  8. Revisão e Aprendizado: Após a implementação da solução, o paciente e o terapeuta revisam o resultado. Eles discutem o que funcionou bem, como a comunicação aberta com o supervisor, e o que pode ser aplicado a situações semelhantes no futuro. Isso ajuda o paciente a aprender com a experiência e a desenvolver habilidades de resolução de problemas mais eficazes.

 

Como é a Atuação Terapêutica para Pacientes com Transtorno de Personalidade Borderline? 

O transtorno de personalidade borderline, também conhecido como transtorno de personalidade emocionalmente instável, é um transtorno mental caracterizado por padrões persistentes de instabilidade emocional, impulsividade, relacionamentos interpessoais instáveis ​​e problemas de autoimagem.

O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é uma condição de saúde mental caracterizada por instabilidade emocional, dificuldades em manter relacionamentos interpessoais estáveis, impulsividade e uma autoimagem instável.

Pessoas com TPB frequentemente experimentam emoções intensas e oscilantes, o que pode levar a mudanças abruptas de humor, impulsividade em áreas como gastos financeiros e comportamentos autodestrutivos, como automutilação ou tentativas de suicídio.

A DBT tem como objetivo principal ajudar as pessoas com TPB a desenvolverem habilidades que já abordamos aqui nesse curso, como a regulação emocional, tolerância ao mal-estar, treinamento de habilidades interpessoais e mindfulness e aceitação.

Uma sessão terapêutica com um paciente com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) na abordagem da Terapia Comportamental Dialética (DBT) pode ser altamente estruturada e focada em desenvolver habilidades específicas para ajudar o paciente a lidar com os sintomas do TPB.

 

Como iniciar os trabalhos com um paciente com TPB?

Aqui está uma visão detalhada de como iniciar os trabalhos com um paciente diagnosticado com TPB:

  1. Estabelecendo uma Parceria Terapêutica: O terapeuta inicia a sessão com empatia e compreensão, criando um ambiente seguro e de apoio. Ele entende que pacientes com TPB frequentemente têm dificuldades em confiar em outros devido a experiências passadas de abandono ou rejeição. Em vez de impor metas ou tópicos logo na primeira sessão, como de costume, o terapeuta pode convidar o paciente a compartilhar seus objetivos e preocupações iniciais na sessão. Isso permite que o paciente sinta que sua voz é ouvida e que suas necessidades são valorizadas. Cria-se um vínculo inicial.

  2. Revisão de Comportamentos e Eventos da Semana: O terapeuta inicia essa parte da sessão incentivando o paciente a relatar eventos, comportamentos, emoções e impulsos que ocorreram ao longo da semana. À medida que o paciente relata esses eventos, o terapeuta presta atenção especial aos detalhes, procurando identificar pensamentos automáticos que podem ter desencadeado as emoções intensas. Por exemplo, se o paciente menciona ter se sentido extremamente irritado após uma conversa no trabalho, o terapeuta pode explorar os pensamentos que surgiram durante essa interação para entender melhor o que desencadeou a raiva. O terapeuta aborda esses comportamentos com empatia, buscando compreender o que levou o paciente a agir de determinada maneira. Durante essa revisão, o terapeuta utiliza as habilidades de DBT para ajudar o paciente a desenvolver uma compreensão mais profunda de suas reações emocionais e comportamentais.

  3. Treinamento em Habilidades de DBT: O terapeuta aplica o treinamento nas práticas da DBT. O terapeuta, por exemplo, ensina técnicas específicas para identificar e regular emoções intensas, como a prática de nomear emoções, o que ajuda o paciente a identificar com mais clareza o que está sentindo. Além disso, estratégias de relaxamento, como a respiração profunda, são exploradas para ajudar o paciente a acalmar a intensidade emocional. A lista de práticas de regulação emocional é discutida, fornecendo ao paciente uma variedade de ferramentas para escolher de acordo com a situação.

  4. Estabelecimento de Metas e Plano de Ação: Com base na análise do evento problema, o terapeuta e o paciente estabelecem juntos metas realistas para o paciente trabalhar até a próxima sessão. Eles desenvolvem um plano de ação concreto que inclui estratégias específicas para lidar com desafios semelhantes no futuro.

  5. Feedback e Encorajamento: O terapeuta fornece feedback construtivo, valida as experiências do paciente e incentiva o progresso. O paciente é encorajado a praticar as habilidades e estratégias aprendidas durante a semana.

  6. Agendamento da Próxima Sessão: A sessão termina com o agendamento da próxima sessão, criando uma sensação de continuidade e compromisso com o tratamento.

 

Como é a Atuação Terapêutica para Pacientes com Comportamentos Suicidas?

O comportamento suicida é um comportamento em que a pessoa tem a intenção de causar danos a si própria ou de tirar a própria vida. É um problema sério de saúde mental que pode resultar de uma série de fatores, incluindo transtornos mentais, abuso de substâncias, problemas de relacionamento e estresse financeiro ou emocional.

O comportamento suicida pode incluir pensamentos suicidas, planos de suicídio, tentativas de suicídio e morte por suicídio. As pessoas que têm pensamentos suicidas podem sentir-se desesperadas, desamparadas ou sem esperança. Elas podem ter dificuldade em controlar emoções intensas, como raiva ou tristeza, e podem sentir-se desconectadas das outras pessoas.

É importante lembrar que o comportamento suicida não é uma fraqueza ou covardia, e que muitas pessoas que sofrem de problemas de saúde mental experimentam pensamentos suicidas em algum momento.

O tratamento do comportamento suicida geralmente envolve uma combinação de terapia e, em alguns casos, medicação.

A terapia pode ajudar a pessoa a desenvolver habilidades para lidar com emoções intensas, mudar padrões de pensamento negativos ou disfuncionais e aprender estratégias de resolução de problemas.

Assim como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), a terapia dialética comportamental (DBT) também pode ser útil no tratamento do comportamento suicida. É importante lembrar que o tratamento do comportamento suicida pode ser um processo longo e difícil, e que o apoio contínuo é necessário. As pessoas que têm pensamentos suicidas devem procurar ajuda imediatamente.

Há muitos recursos disponíveis, incluindo linhas de crise e serviços de emergência. A prevenção do suicídio é possível e pode ser alcançada com tratamento e suporte adequados.

 

Como identificar comportamentos suicidas em seus pacientes?

Os terapeutas da Terapia Comportamental Dialética (DBT) devem ser treinados para identificar comportamentos suicidas em seus pacientes, uma vez que isso é uma parte crítica da abordagem terapêutica de DBT, que se concentra em lidar com o risco de suicídio.

Aqui estão algumas das maneiras pelas quais um terapeuta DBT pode identificar comportamentos suicidas em seus pacientes:

  1. Avaliação Inicial de Risco: Durante a avaliação inicial, o terapeuta DBT questiona o paciente sobre seu histórico de pensamentos e comportamentos suicidas. Isso inclui perguntas sobre tentativas anteriores de suicídio, ideação suicida (pensamentos sobre o suicídio) e planos específicos para se machucar. Uma avaliação aberta e franca é essencial para obter informações precisas.

  2. Monitoramento Contínuo: Durante as sessões de terapia e entre elas, o terapeuta faz um monitoramento contínuo dos sintomas e do estado emocional do paciente. Eles prestam atenção a mudanças abruptas no humor, relatos de desesperança, sentimentos de desamparo ou impulsividade que possam indicar um risco aumentado de comportamento suicida.

  3. Sinais de Alerta: O terapeuta DBT é treinado para reconhecer sinais de alerta de comportamento suicida. Isso inclui expressões verbais diretas, como mencionar a vontade de se matar, bem como expressões indiretas, como se despedir de pessoas queridas, dar pertences pessoais, ou ficar excessivamente isolado.

  4. Autoavaliação do Paciente: A DBT ensina aos pacientes habilidades de autoavaliação, incentivando-os a monitorar seus próprios estados emocionais e reconhecer quando estão em perigo. O terapeuta ajuda o paciente a desenvolver a capacidade de comunicar abertamente sobre seus sentimentos e pensamentos suicidas. Isso ajuda o terapeuta a identificar o comportamento ou pensamento suicida.

 

Como iniciar os trabalhos com pacientes com comportamentos suicidas?

Iniciar o tratamento com um paciente que apresenta comportamentos suicidas requer um cuidado especial e uma abordagem sensível.

Aqui está uma visão detalhada de como um terapeuta em DBT (Terapia Comportamental Dialética) pode começar o trabalho com esse tipo de paciente:

  1. Avaliação Inicial e Segurança: O terapeuta deve realizar uma avaliação detalhada do paciente para entender a gravidade dos comportamentos suicidas e os fatores de risco envolvidos. Isso inclui perguntar sobre histórico de tentativas de suicídio, ideação suicida atual, uso de substâncias e presença de transtornos mentais coexistentes. A segurança imediata do paciente é uma prioridade. Se o terapeuta acreditar que o paciente está em perigo iminente, medidas de segurança, como hospitalização, podem ser necessárias.

  2. Estabelecimento de Uma Aliança Terapêutica: O terapeuta deve estabelecer uma aliança terapêutica sólida com o paciente desde o início. Isso envolve criar um ambiente seguro, de apoio e não julgamento onde o paciente se sinta à vontade para compartilhar seus pensamentos e sentimentos mais profundos. A empatia e a compreensão do terapeuta são fundamentais para desenvolver essa relação de confiança.

  3. Psicoeducação sobre DBT: O terapeuta explica ao paciente o que é a Terapia Comportamental Dialética, seus princípios e abordagens. Isso ajuda o paciente a entender como a DBT pode ajudá-lo a lidar com suas emoções intensas e comportamentos autodestrutivos. O paciente também deve estar ciente de que a DBT é um tratamento de longo prazo, que exige comprometimento.

  4. Avaliação de Ideação Suicida e Comportamentos Autolesivos: O terapeuta trabalha com o paciente para explorar a natureza e as circunstâncias dos pensamentos suicidas e comportamentos autolesivos. Isso inclui identificar gatilhos, padrões e estratégias que o paciente utiliza para lidar com esses pensamentos. O paciente pode relatar, por exemplo, que, quando se sente ignorado por seus pais, muitas vezes se isola e se envolve em automutilação para aliviar a dor emocional. Todas as informações são importantes e devem ser anotadas pelo profissional. O terapeuta utiliza escalas de avaliação de risco para monitorar a gravidade e a frequência dos comportamentos suicidas ao longo do tratamento.

  5. Desenvolvimento de Habilidades de Mindfulness: O terapeuta começa a introduzir o paciente às habilidades de mindfulness, que são uma parte fundamental da DBT. Para ajudar o paciente a começar a praticar mindfulness, o terapeuta pode sugerir exercícios simples, como a “atenção plena à respiração”. Nesse exercício, o paciente é orientado a dedicar alguns minutos todos os dias para se concentrar em sua respiração, observando-a de maneira atenta, sem tentar mudá-la. Conforme o paciente se torna mais confortável com a atenção plena à respiração, o terapeuta pode expandir as técnicas de mindfulness, como a “atenção plena corporal”, na qual o paciente é incentivado a observar sensações em seu corpo sem julgamento. O terapeuta também ajuda o paciente a aplicar a atenção plena às suas emoções e pensamentos, ajudando-o a reconhecer quando os pensamentos suicidas surgem e a observá-los de maneira neutra, sem se envolver emocionalmente. A prática regular de mindfulness pode ajudar o paciente a desenvolver uma relação diferente com seus pensamentos suicidas. O objetivo é que o paciente desenvolva uma relação diferente com seus pensamentos suicidas, aprendendo a observá-los sem ser dominado por eles.

  6. Construção de uma Estrutura Terapêutica: O terapeuta trabalha em conjunto com o paciente para estabelecer metas claras, como extinguir os atos de automutilação e desenvolver estratégias mais saudáveis de enfrentamento. Isso ajuda o paciente a ter um senso de direção e a entender o que esperar do tratamento. A estrutura também inclui a revisão dos comportamentos autodestrutivos, promovendo a responsabilidade, disciplina e a prestação de contas.

  7. Desenvolvimento de Um Plano de Segurança: O terapeuta trabalha com o paciente para criar um plano de segurança que aborda o que o paciente deve fazer em momentos de crise. Isso pode incluir estratégias de distração, contatos de emergência e recursos de apoio. O terapeuta ajuda o paciente a identificar estratégias eficazes de distração, como envolver-se em atividades que proporcionem alívio imediato do sofrimento emocional, como ouvir música, praticar exercícios ou fazer desenhos. Além disso, o terapeuta auxilia o paciente na identificação de contatos de emergência, como amigos de confiança, familiares ou profissionais de saúde mental, que o paciente pode procurar quando estiver em crise. Ele ajuda o paciente a criar uma lista de recursos de apoio, como linhas telefônicas de prevenção ao suicídio, serviços de emergência ou grupos de apoio. Ter esses recursos disponíveis proporciona ao paciente uma sensação de segurança e a certeza de que há ajuda disponível quando necessário.

  8. Compromisso com o Tratamento: O terapeuta enfatiza a importância do compromisso contínuo com o tratamento, mesmo quando os desafios surgem. O paciente é incentivado a participar das sessões de terapia, grupos de habilidades e a praticar as técnicas aprendidas no dia a dia.

  9. Monitoramento Regular e Ajustes no Tratamento: O terapeuta faz um monitoramento constante do progresso do paciente e faz ajustes no tratamento conforme necessário. Isso inclui a avaliação contínua do risco de suicídio e o reforço das estratégias de enfrentamento conforme o paciente avança no tratamento.

  10. Envolvimento da Rede de Apoio: Quando um paciente está passando por um tratamento de DBT, como no caso de alguém que enfrenta ideação suicida e automutilação, o terapeuta desempenha um papel importante em incentivar o paciente a envolver sua rede de apoio. Isso envolve encorajar o paciente a compartilhar sua jornada terapêutica com familiares e amigos de confiança. O paciente pode ser incentivado a escolher cuidadosamente quais membros de sua rede de apoio ele deseja envolver, considerando aqueles que são solidários e capazes de oferecer apoio positivo. Uma vez que o paciente concorda em envolver sua rede de apoio, o terapeuta pode ajudar o paciente a comunicar efetivamente suas necessidades e metas terapêuticas aos familiares e amigos. Isso pode incluir explicar os desafios que o paciente está enfrentando, as estratégias aprendidas na terapia e como a rede de apoio pode oferecer suporte prático e emocional. Essa rede de apoio pode ajudar a identificar sinais de alerta precoces, fornecer incentivo e incentivar o paciente a aplicar as habilidades e estratégias aprendidas na terapia em situações da vida real. É uma parte fundamental do processo terapêutico da DBT, que visa proporcionar ao paciente um sistema de apoio sólido para sua jornada de recuperação.

 

Como é uma Sessão de Terapia individual e em Grupo em DBT?

A DBT pode ser realizada tanto em terapia individual como em grupo. Aqui estão algumas diferenças entre as duas abordagens:

 

Terapia Individual

  • Na terapia individual, a pessoa trabalha diretamente com um terapeuta em sessões particulares.
  • A terapia individual é mais personalizada e focada nas necessidades específicas da pessoa.
  • A terapia individual é útil para trabalhar em questões individuais, como traumas passados, relações interpessoais difíceis ou problemas específicos de saúde mental.
  • A terapia individual pode ajudar a pessoa a desenvolver uma relação mais próxima com o terapeuta e receber um apoio mais individualizado.

 

Terapia em Grupo

  • Na terapia em grupo, a pessoa participa de sessões com um terapeuta e outras pessoas que estão passando por questões semelhantes.
  • A terapia em grupo é mais social e pode ajudar a pessoa a se conectar com outras pessoas que estão passando por experiências semelhantes.
  • A terapia em grupo é útil para trabalhar em questões de interação social, como lidar com conflitos interpessoais ou se comunicar de forma mais eficaz.
  • A terapia em grupo pode oferecer um ambiente de apoio seguro e encorajador, onde as pessoas podem compartilhar suas experiências e ajudar umas às outras.

Ambas as abordagens têm seus benefícios e podem ser usadas em conjunto para um tratamento mais abrangente. A escolha entre terapia individual e em grupo dependerá das necessidades individuais da pessoa e da recomendação do terapeuta. 

 

Que Tipos de Pacientes Esperar nas Consultas? E Como Personalizar o Foco de Tratamento em DBT para Pacientes com Diagnósticos Diversificados?

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A Terapia Comportamental Dialética (DBT) é frequentemente usada para tratar uma variedade de transtornos emocionais e comportamentais. Aqui estão alguns tipos de pacientes e seus diagnósticos comuns que podem procurar um terapeuta em DBT, bem como o foco de tratamento para cada um deles:

  1. Transtorno de Personalidade Borderline (TPB): O TPB é uma das principais indicações para a DBT. Os pacientes com TPB frequentemente experimentam flutuações intensas de humor, impulsividade, relações interpessoais instáveis e ideação suicida. O foco do tratamento para esses pacientes é, normalmente, a regulação emocional, a tolerância ao mal-estar e a melhoria das habilidades interpessoais, tendo como principal meta a redução de comportamentos autodestrutivos.

  2. Transtorno Bipolar: Pacientes com transtorno bipolar podem se beneficiar da DBT para ajudar a lidar com oscilações de humor. O tratamento pode se concentrar em estratégias de regulação emocional e mindfulness, tendo como metas a prevenção de recaídas.

  3. Transtorno de Ansiedade: A DBT pode ser usada para tratar transtornos de ansiedade, como o transtorno de ansiedade social ou o transtorno de pânico. O foco do tratamento pode ser na regulação emocional, com metas no gerenciamento da ansiedade e na construção de habilidades de enfrentamento.

  4. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): Pacientes com TDAH podem se beneficiar da DBT para melhorar a atenção, o foco e o gerenciamento de impulsos. O tratamento pode incluir estratégias de mindfulness, com metas em habilidades de organização.

  5. Transtorno do Controle dos Impulsos: Pacientes com transtornos relacionados ao controle de impulsos, como o transtorno explosivo intermitente ou o transtorno de jogo, podem se beneficiar da DBT para aprender a controlar impulsos prejudiciais e comportamentos explosivos.

  6. Transtornos Alimentares: A DBT pode ser aplicada no tratamento de transtornos alimentares, como a bulimia ou a compulsão alimentar. Pode ser trabalhada a regulação emocional, tendo como meta do tratamento a promoção de uma relação mais saudável com a comida e a prevenção de comportamentos alimentares prejudiciais.

  7. Depressão: Pacientes com depressão podem usar a DBT para aprender habilidades de regulação emocional, com metas relacionadas ao enfrentamento de pensamentos negativos. O tratamento também pode incluir estratégias de mindfulness, tendo como meta a identificação de padrões de pensamento disfuncionais.

  8. Transtornos do Espectro Autista (TEA): A DBT pode ser adaptada para pacientes com TEA para ajudá-los a desenvolver habilidades interpessoais e emocionais. A meta pode ser relacionada à melhoria na comunicação eficaz e construção de relacionamentos.

  9. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): Pacientes com TEPT podem se beneficiar da DBT para ajudar a lidar com os sintomas de trauma, como flashbacks, pesadelos e hipervigilância. O tratamento pode focar em técnicas de regulação emocional, tendo como metas a redução de sintomas de ansiedade ao lembrar de experiências traumáticas passadas.

  10. Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): Pacientes com TOC podem usar a DBT para aprender a gerenciar compulsões e obsessões. O tratamento pode incluir estratégias de tolerância ao mal-estar, com metas na redução da ansiedade e aprimoramento das habilidades de enfrentamento.

  11. Transtorno de Personalidade Narcisista: A DBT pode ser usada para pacientes com transtorno de personalidade narcisista para melhorar o relacionamento interpessoal, tendo como metas promover a empatia e reduzir comportamentos egocêntricos.

  12. Transtorno de Personalidade Antissocial: Pacientes com transtorno de personalidade antissocial podem se beneficiar da DBT para desenvolver empatia e habilidades de relacionamento interpessoal. O tratamento pode ter como metas o controle de impulsos e construção de relacionamentos saudáveis.

  13. Transtorno de Estresse Agudo: Pacientes que passaram por eventos traumáticos recentes (normalmente 4 semanas), como um acidente ou perda significativa, podem usar a DBT para lidar com o estresse agudo e os sintomas de trauma. O tratamento pode incluir técnicas de regulação emocional, com metas na prevenção dos sintomas de ansiedade.

  14. Dependência Química: Pacientes em recuperação de dependência química podem ter um tratamento concentrado em regulação emocional, tolerância ao mal-estar, com foco na construção de uma rede de apoio sólida. A meta pode ser desenvolver habilidades de enfrentamento, lidar com gatilhos e prevenir recaídas.

Ah, a DBT é altamente adaptável e pode ser personalizada para atender às necessidades individuais de cada paciente, independentemente do diagnóstico específico. O terapeuta trabalhará em colaboração com o paciente para determinar metas terapêuticas e estratégias que sejam mais eficazes para sua situação única.

 

Lembre-se:

A DBT não apenas ajuda os pacientes a sobreviver, mas também a prosperar, fornecendo habilidades essenciais para uma vida emocionalmente saudável e satisfatória.

 

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