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Bons estudos!
O plano de controle de produção (PCP) é um documento que detalha todas as atividades necessárias para o planejamento, controle e execução da produção de uma empresa. Ele é elaborado com o objetivo de garantir que todos os recursos, materiais e capacidades produtivas sejam utilizados de forma eficiente e eficaz.
O PCP é responsável por estabelecer as diretrizes para a produção, definindo o cronograma de atividades, as quantidades de produtos a serem fabricados, os recursos necessários, as datas de entrega e outros detalhes relevantes. Ele considera informações como a demanda dos clientes, o estoque disponível, a capacidade produtiva da empresa e os prazos de entrega acordados.
Além disso, o PCP também é responsável por monitorar e controlar o andamento da produção, verificando se as metas estão sendo alcançadas, realizando ajustes quando necessário e tomando medidas para evitar atrasos ou problemas na entrega dos produtos.
Em resumo, o plano de controle de produção é um instrumento essencial para o gerenciamento da produção, garantindo que as atividades sejam executadas de forma organizada e eficiente, visando atender às demandas dos clientes e otimizar o desempenho da empresa.
Vamos em frente!
As quatro partes de qualquer processo de produção são:
Entradas
Variáveis controladas
Variáveis não controladas
Saídas
Daremos uma olhada em cada uma delas.
O primeiro passo em qualquer processo de produção é reunir as matérias-primas e outros insumos que serão utilizados na produção. Essas são suas entradas!
Isso inclui tudo, desde os componentes individuais, que serão montados em um produto final, até os materiais de embalagem e rótulos usados para produtos acabados.
Esses insumos existem como base de todo controle de processo na manufatura, pois sem eles todo o sistema não funcionará.
Não importa quão fortes sejam seus controles, sem entradas cuidadosamente inspecionadas e gerenciadas, todo o processo corre o risco de ser desviado.
Para um exemplo prático, proponho falarmos de cookies. Todo mundo gosta de cookies, e esse é um exemplo acessível e simples de entendermos.
No caso dos cookies, as entradas podem ser:
- Farinha
- Açúcar
- Ovos
- Fermento em pó
- Manteiga
- Energia (para o forno)
Se a manteiga estiver rançosa ou os ovos estiverem estragados, os biscoitos não sairão da forma esperada, não importa o que você faça. Por isso, é muito importante que avalie todas suas matérias-primas e insumos das entradas.
Em seguida, temos variáveis controladas. Estes são os elementos do processo de produção que podem ser manipulados para alcançar os resultados desejados.
Em nosso exemplo de cookie, as variáveis controladas podem ser:
- Receita
- Tempo de cozimento
- Temperatura do forno
Ao alterar esses fatores, você pode afetar o resultado do seu produto.
No entanto, é importante observar que há um limite para o quanto você pode alterar uma variável controlada sem afetar outros aspectos do processo.
Por exemplo, se você dobrar a quantidade de fermento em pó exigida em uma receita, os biscoitos provavelmente ficarão muito secos.
É aqui que o conhecimento do processo e a experiência entram em jogo. Para ter sucesso, os fabricantes devem entender como as variáveis controladas interagem umas com as outras e que efeito cada uma tem no produto final.
Ao contrário das variáveis controladas, as variáveis não controladas são os elementos do processo de produção que não podem ser alterados.
Em nosso exemplo de cookies, podemos incluir a atenção do padeiro ou a temperatura e umidade do ambiente na cozinha.
Embora não haja nada que você possa fazer para alterá-los imediatamente, é fundamental entender como neutralizá-los ou considerá-los em seu produto final.
Finalmente, temos as saídas. Estes são os resultados do processo de produção que podem ser medidos e quantificados.
Em nosso exemplo de cookie, as saídas podem incluir o número de cookies assados, seu peso médio ou seu diâmetro médio. É importante notar que nem todas as saídas são produtos físicos.
Em muitos casos, as saídas também podem incluir dados ou informações geradas pelo próprio processo.
Por exemplo, uma máquina pode gerar um registro das velocidades e taxas de avanço usadas durante uma execução de fabricação. Essas informações podem ser usadas para melhorar execuções futuras ou diagnosticar problemas com o processo.
Embora os mais comuns sejam rendimento e qualidade, outros resultados importantes podem incluir tempo de ciclo de fabricação, uso de energia ou desperdício de material.
A capacidade de produção é a quantidade máxima de bens ou serviços que uma empresa pode produzir em um determinado período de tempo, utilizando seus recursos disponíveis de maneira eficiente. Ela é geralmente medida em termos de unidades físicas (por exemplo, número de produtos) ou valor monetário (por exemplo, valor total da produção).
A capacidade de produção de uma empresa é determinada por fatores como a quantidade de equipamentos, mão de obra, matéria-prima, tecnologia disponíveis, entre outros.
É importante gerenciar adequadamente a capacidade de produção para atender à demanda do mercado, evitar gargalos e otimizar a eficiência operacional.
Suponha que uma fábrica de calçados tenha uma linha de produção com 10 máquinas de costura. Cada máquina pode produzir, em média, 50 pares de sapatos por dia. A fábrica opera em um regime de 8 horas diárias.
Para calcular a capacidade de produção diária, você multiplicaria o número de máquinas pelo número de unidades que cada máquina pode produzir.
Neste caso, seria:
Capacidade de produção diária = Número de máquinas * Unidades produzidas por máquina
Capacidade de produção diária = 10 máquinas * 50 pares de sapatos por máquina
Capacidade de produção diária = 500 pares de sapatos
Portanto, nesse exemplo, a capacidade de produção diária dessa fábrica de calçados seria de 500 pares de sapatos.
Lembre-se de que esse é apenas um exemplo e os números podem variar dependendo das circunstâncias e recursos disponíveis em cada empresa.
Um bom plano de controle abordará todas as seguintes questões:
Quais são as entradas do processo?
Quais são as variáveis controladas?
Quais são as variáveis não controladas?
Quais são as saídas do processo?
Como o processo será monitorado?
Quem é responsável por cada etapa do processo?
O que deve ser feito se um problema for identificado?
Um plano de controle bem projetado fornecerá um roteiro claro e conciso para garantir que o processo de fabricação funcione sem problemas e atenda a todos os requisitos de qualidade.
Descrever as etapas que precisam ser tomadas permite que os fabricantes evitem possíveis problemas e reajam rapidamente se surgir um problema.
Vamos conhecer os três estágios para a qualidade no plano de controle de produção:
O primeiro estágio é a entrada, à medida que as matérias-primas e suprimentos são trazidos para a instalação.
Para garantir que apenas materiais de qualidade sejam usados no processo de fabricação, é importante implementar um sistema de inspeção de entrada.
Essa inspeção deve ser conduzida por um indivíduo treinado que saiba o que procurar e como documentar quaisquer problemas encontrados adequadamente.
Se for identificado um problema, o material deve ser devolvido ou colocado em quarentena até que se possa determinar se atende ou não às especificações exigidas.
Em seguida, temos o processo de montagem. É aqui que a maioria dos produtos é montada e terá várias verificações de qualidade por toda parte.
Uma compreensão clara de como o produto deve ser montado e quais tolerâncias são aceitáveis é fundamental. Isso ajudará a garantir que cada componente seja colocado em seu devido lugar e que nenhuma etapa seja perdida.
Se algum problema for identificado durante este estágio, é importante tomar medidas corretivas imediatamente para evitar mais problemas.
Finalmente, há o controle de qualidade de saída. Esta é a última chance de detectar quaisquer problemas antes que o produto seja enviado ao cliente.
Uma inspeção completa deve ser realizada nesta fase, e qualquer produto que não atenda às especificações exigidas deve ser consertado ou descartado.
Também é importante documentar quaisquer problemas encontrados para que possam ser resolvidos em lotes futuros.
O Plano Mestre de Produção (PMP) é um documento que estabelece as diretrizes para a produção de bens ou serviços em um determinado período de tempo, geralmente em médio prazo. Ele é desenvolvido com base na previsão da demanda e nas capacidades de produção da empresa.
Veja como fazê-lo no vídeo abaixo:
O PMP tem como objetivo principal equilibrar a demanda dos clientes com a capacidade de produção da empresa, garantindo que os produtos sejam fabricados de forma eficiente e entregues dentro dos prazos estabelecidos.
Ele serve como uma ferramenta de planejamento que ajuda a sincronizar as atividades de produção, compras de matéria-prima, gerenciamento de estoque e alocação de recursos.
No Plano Mestre de Produção, são definidos itens como os volumes de produção por período, cronogramas de produção, quantidades de materiais necessários, necessidades de mão de obra e outros recursos.
Ele serve como um guia para orientar a programação da produção, levando em consideração a capacidade de produção da empresa, a disponibilidade de recursos e as demandas dos clientes.
O PMP é um componente importante no processo de planejamento e controle da produção, permitindo que a empresa tenha uma visão clara das atividades produtivas e tome decisões mais assertivas para atender às demandas do mercado.
Como implantar o PCP na sua indústria?
Como fazer um Cronograma Simples e Eficiente para a Indústria?
Como Programar vários Projetos em um Cronograma?
Como implantar o PCP em 2 meses?
Cada empresa terá suas diretrizes e requisitos específicos, mas algumas coisas precisam ser incluídas em cada plano de controle de produção.
Se você é novo no gerenciamento de controle de processos, crie uma planilha com os seguintes itens:
Primeira coluna da planilha: Nome do processo. Na primeira coluna da esquerda, liste o nome do processo ou do item. Isso pode ser algo tão simples como “manteiga” ou “misturar ingredientes secos” para uma receita de cozimento.
Segunda coluna da planilha: Nome da Máquina ou Ferramenta. Determine a máquina ou ferramenta usada para completar este processo. Em um negócio mais complicado, pode ser listado como uma “linha de montagem” ou “máquina de moldagem por injeção”. Adapte ao seu negócio. Se for um componente criado em outro lugar e adquirido, por exemplo, pode ser listado como “fornecedor” ou “terceirizado”.
Terceira coluna da planilha: Processo de controle. Determine o processo/procedimento que será usado para medir e manter a qualidade da saída. Requer inspeção visual ou medição com régua ou paquímetro? É pesado em uma balança ou testado quanto à funcionalidade?
Quarta Coluna da planilha: Tolerância. Para muitas inspeções de controle, haverá uma decisão binária. ‘Funciona ou não funciona?’. Entretanto, para muitos outros, haverá um nível de qualidade aceitável. Isso é conhecido como tolerância, e deve ser claramente definido em seu plano de controle de produção. Por exemplo, se um cookie for um pouco mais achatado do que o normal, ele ainda pode estar dentro dos limites de qualidade aceitável, mas, se estiver queimado, falhou na inspeção.
Quinta coluna da planilha: Técnica de medição. Aqui, liste exatamente como os dados do item serão medidos. Uma inspeção visual também exigirá documentação fotográfica? A máquina de teste registra automaticamente os dados de estresse ou precisará ser inserido manualmente em um computador? Adapte, novamente, às necessidades do seu negócio.
Sexta coluna da planilha: Amostragem. Nesta coluna, liste qual porcentagem da produção total estará sujeita a esse processo de controle. Em alguns casos, pode fazer sentido testar cada item. Mas em outros, uma amostragem aleatória pode ser mais prática. Uma inspeção visual de cada um custa caro para uma empresa que produz 1.000 biscoitos por hora. Mas uma amostra de 10% ou 100 cookies a cada hora pode ser mais gerenciável. Adapte, novamente, às necessidades do seu negócio.
Sétima coluna: Plano de reação. A última coisa que todo sistema de controle de produção deve ter é um plano de reação concreto. Se a manteiga chega rançosa, é desperdiçada ou devolvida ao fornecedor? O que acontece se um lote for queimado devido a um erro do operador? Tenha em mente que este é apenas um esboço básico do que deve ser incluído em seu plano de controle do processo de fabricação. Você também precisará considerar outros fatores, como a frequência com que essas verificações devem ser feitas e quem será o responsável por fazê-las. Mas com um pouco de planejamento e premeditação, você pode garantir que cada lote de cookies, ou qualquer outro produto, atenda aos seus altos padrões. Novamente, esse é somente um esboço. Faça adaptações conforme as necessidades do seu negócio.
É claro que na Era da Tecnologia existem maneiras de automatizar muito disso e liberar seu tempo para se concentrar em outros aspectos do negócio.
As soluções de software de planejamento de recursos empresariais (ERP) podem ajudá-lo a rastrear todas as peças móveis em seu processo de fabricação, desde matérias-primas até produtos acabados.
Pense no sistema ERP como o núcleo do negócio. Tudo gira em torno dele. Isso significa reunir todos os departamentos da sua empresa e armazená-los em um banco de dados central. Isso dá uma base sólida para sua equipe trabalhar, uma vez que o acesso às informações é direto e rápido, não precisando de um telefonema ou e-mail para obter um dado bruto.
Veja o case abaixo:
Existem milhares de sistemas ERPs no mercado. É importante deixar claro que um sistema muito complexo não é o ideal para pequenas empresas, assim como sistemas simples não são indicados para multinacionais.
Por isso, antes de mais nada, é necessário compreender o tamanho do seu negócio e suas necessidades de sistema.
Há sistemas ERP que criam uma versão digital do plano de controle do processo de fabricação e o colocam em ação com apenas alguns cliques.
O software costuma guiar seus usuários pelas etapas de criação de especificações de controle, atribuição de tarefas e programação de execuções de produção.
E como tudo é feito digitalmente, é possível facilmente fazer alterações e ajustes conforme necessário, sem desperdício de papel ou perda de dados.
O benefício de um sistema ERP é que, como as informações de todas as áreas são integradas nele, a área de produção pode aumentar a quantidade de produtos que, automaticamente, o setor de vendas saberá quantos produtos terá em seu estoque para oferecê-los aos seus consumidores.
Por sua vez, a área de finanças saberá quantos produtos estão sendo vendidos e a velocidade que isso está ocorrendo, podendo se antecipar na liberação de valores para a compra de matérias-prima e insumos para manter a produção 100% funcional.
Recomendamos sempre o uso de tecnologias, pois elas automatizam processos, geram insights poderosos para tomada de decisões por meio de relatórios gerados automaticamente, minimizam erros humanos em processos manuais, e muito mais.
Os métodos e práticas de controle de processos na fabricação ajudam as empresas a atender e superar continuamente as necessidades de seus clientes no fornecimento de produtos de alta qualidade a um preço baixo.
O controle de processo na fabricação garante a análise em tempo real de toda a empresa, resultando em uma fabricação econômica e no uso eficiente de todos os recursos.
Esses processos foram projetados para melhorar a qualidade dos produtos fabricados ou serviços prestados em muitas indústrias ao redor do mundo.
As mudanças no mercado global podem ocorrer rapidamente, e os fabricantes devem se adaptar e permanecer competitivos para sobreviver.
Esperamos que tenha gostado deste curso online profissionalizante de Plano de Controle de Produção (PCP).
Desejamos a você todo o sucesso do mundo. Agora você pode solicitar os seus certificados se assim o desejar. Até o próximo curso!
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