Pedagogia Empreendedora

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  1. Pedagogia Empreendedora (60 horas)
  2. O Professor como Protagonista da Pedagogia Empreendedora (15 horas)
  3. Os 4 Princípios da Pedagogia Empreendedora (15 horas)
  4. A perspectiva socioconstrutivista como foco (10 horas)
  5. Educação Empreendedora para Nativos Digitais (10 horas)
  6. Gamificação na Educação (10 horas)
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Capítulo 1: O Empreendedorismo no Contexto Educacional

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Atualmente, as estratégias de empreendedorismo em contexto educacional são um fenômeno global que emana da política. A política tem sido um importante ponto de partida para a investigação sobre o empreendedorismo num contexto pedagógico.

A União Europeia, o Conselho Nórdico, a OCDE, a UNESCO e a Fundação Monetária Internacional são exemplos de diferentes atores internacionais que usam uma retórica que implica o empreendedorismo em contextos educacionais.

Basicamente, defendem e promovem a educação empresarial como uma parte importante da educação infantil. De fato, a pedagogia empreendedora é muito rara aqui, no Brasil.

Mas, qual seria o sentido deste curso se não oferecer uma visão mais ampla do assunto para que ele seja mais frequentemente debatido na sociedade?

Um exemplo de visão mais ampla também pode ser encontrada nas pesquisas iniciais pioneiras de Allan Gibb sobre o tema, na década de 90, onde entendeu que a educação empreendedora – especialmente entre os jovens na escola primária – é “o desenvolvimento de habilidades e comportamentos empreendedores que tornam os indivíduos mais autoconfiantes e mais bem equipados para lidar com a vida em todos os seus sentidos mais complexos, como relacionamento, família, política, economia e emprego“.

 

Capítulo 2: Expandindo os Conceitos

Como o termo ‘empreendedorismo‘ deriva originalmente do setor econômico, é necessário esclarecer seu significado em um contexto pedagógico. Um uso restrito e tradicional do termo ’empreendedorismo’ refere-se quase exclusivamente a negócios, incluindo como as pessoas aprendem a iniciar e operar uma empresa.

Uma abordagem separada – e muito mais ampla – do termo está ligada às qualidades e habilidades humanas que possibilitam que indivíduos dentro de organizações e comunidades ajam de forma flexível e criativa ao enfrentar rápidas mudanças sociais e econômicas. 

Essa compreensão mais ampla do termo se concentra não na aquisição de conhecimento sobre empreendedorismo, mas sim no desenvolvimento de uma mentalidade empreendedora ao lidar com os outros (relacionamento, família, política, economia e emprego, lembra?!).

O interesse pelos aspectos pedagógicos das abordagens ampla e restrita cresceu ao longo do tempo. Uma abordagem restrita ao empreendedorismo levou a focar em como construir os programas de empreendedorismo mais eficazes (principalmente nas universidades, mas também nas escolas públicas e/ou particulares, embora nestas últimas a dificuldade é enorme devido às políticas públicas de Ensino).

Ao longo dos anos, diferentes termos como “educação para o empreendedorismo”, “aprendizagem empreendedora” e “aprendizagem empresarial” têm sido usados ​​para descrever a ligação entre empreendedorismo e práticas pedagógicas. A fim de harmonizar e focar em uma definição ampla, optamos por usar a noção de “empreendedorismo pedagógico” neste curso.

Além da escolha do termo, como dito, incluímos também o empreendedorismo pedagógico como aquele que se preocupa mais do que promover uma mentalidade empreendedora, mas que prepara o aluno para a vida.

E a vida é difícil em nosso país, principalmente para quem tem o próprio Estado como “inimigo” do Empreendedor, dificultando sua rotina com burocracia e cobrando impostos altíssimos. Mas vamos deixar essa variável de lado, por enquanto.

A percepção do termo “empreendedorismo pedagógico” refere-se a uma definição geral que inclui competências e qualidades relativas à resolução de problemas, criatividade, inovação, planeamento de um estudo e/ou trabalho e capacidade de trabalho em equipe dos alunos. 

Já na nossa visão, o empreendedorismo pedagógico é uma abordagem educacional voltada a melhorar os métodos de ensino e aprendizagem, onde o foco está no desenvolvimento de habilidades individuais, mas também nas competências para trabalhar em equipe e com o aprofundamento do uso da tecnologia no ambiente de trabalho, a fim de construir conhecimento “para a vida real”, isto é, para uma sociedade que muda rápida e constantemente. 

Neste nosso entendimento, o empreendedorismo pedagógico centra-se na inovação, criatividade e ser parte integrante do paradigma do construtivismo social. Sigamos, então, em frente.

 

Capítulo 3: O Professor como Protagonista da Pedagogia Empreendedora

A pedagogia empreendedora integra uma variedade de abordagens de ensino inovadoras e ativas, que facilitam a integração da tecnologia e tornam o processo de aprendizagem cativante e significativo para o aluno. No entanto, as reflexões sobre a educação empreendedora e as ações nesse campo de ensino devem não se concentrar apenas nos alunos, mas também nos professores, que são os principais agentes de mudança e fontes de inspiração

O objetivo deste capítulo é fornecer aos atores educacionais, professores e tomadores de decisão, um debate para ajudar a promover o espírito de empreendedorismo entre seus alunos, isto é, como oferecer ferramentas educacionais para uma abordagem de ensino para implementar atividades empreendedoras e como oferecer ferramentas digitais para aprimorar as práticas de ensino, aproximando-o daquilo ele mais gosta: a tecnologia.

O uso da pedagogia empreendedora pressupõe que o professor assuma muitos papéis, às vezes diferentes daqueles associados ao tipo de ensino que já está acostumado. Esses papéis podem ser, entre outros:

  • Motivador. O professor motiva o aluno a fim de promover o comprometimento.
  • Guia. O professor acompanha o aluno durante todo o processo de aprendizagem e serve como um guia. O professor pode reorientar o interesse do aluno para os objetos reais de aprendizagem.
  • Facilitador. O professor proporciona o acesso ao conhecimento, mas os alunos têm autonomia para construir sua própria aprendizagem.

 

Esses papéis exigem que o professor desenvolva habilidades de liderança e gestão, bem como a capacidade de criar ambientes e situações educacionais significativas para os alunos. Esta é uma mudança radical, na qual afetará a missão da escola e o papel dos professores. Dentre outras principais mudanças, temos:

 

1. A perspectiva socioconstrutivista como foco

Essa mudança de paradigma coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem e modifica o papel do professor, que, ao invés de lecionar, ele mais acompanha e orienta a construção do conhecimento.

 

2. Inclusão de uma população escolar diversificada

A tecnologia rompe fronteiras de culturas, raças, etnias e religiões. Além disso, haverá o aumento da presença de alunos com necessidades especiais. E cabe ao professor propor abordagens pedagógicas diferenciadas.

 

3. Preparar os alunos para o mercado de trabalho em constante mudança

O mercado de trabalho é afetado por mudanças rápidas e frequentes. Para desenvolver alunos funcionais e adaptativos, é importante melhorar seu perfil de saída da escola. O desenvolvimento de competências transversais (pensamento crítico, capacidade de comunicação, resolução de problemas), de forma a reforçar as competências dos seus alunos, é hoje uma preocupação dos professores com uma mente mais aberta às necessidades sociais.

 

4. Uma geração acostumada à tecnologia digital

Tanto alunos e professores terão um grande aprendizado diário. A maioria dos alunos já está acostumada a um certo uso de objetos digitais, e os professores deverão estar preparados para dispor de abordagens pedagógicas envolvendo tecnologia digital. Essa realidade deve ser levada em conta no desenho das atividades educativas e coloca o desafio de proporcionar formação em habilidades digitais (ética, metodologia, autonomia digital) aos alunos (e professores também, é claro). 

 

Capítulo 4: Os 4 Princípios da Pedagogia Empreendedora

O objetivo da pedagogia empreendedora é implementar ferramentas, conhecimentos, estratégias e abordagens pedagógicas para desenvolver valoresatitudes e habilidades empreendedoras entre os alunos. Para implementar a pedagogia empreendedora nas salas de aula são necessárias algumas (re)considerações operacionais. Uma sequência pedagógica deve conter as 4 seguintes características:

  • É empoderador. Incentiva os alunos a assumirem o controle de sua própria aprendizagem.
  • É experiencial. Permite que o aluno aprenda através da experiência, em vez de aprender com a experiência dos outros.
  • É reflexivo. Incentiva os alunos a pensar sobre o que é aprendido e como é aprendido.
  • É cooperativo. O trabalho colaborativo permite que os diferentes membros de uma equipe contribuam para o processo de aprendizagem dos outros.

 

Capítulo 5: Na Prática: Abordagens e Ferramentas 

Os professores usam várias abordagens empreendedoras, muitas vezes de forma implícita. Neste capítulo, iremos explorar vários exemplos da implementação prática da pedagogia empreendedora no ensino. 

 

Abordagem baseada em problemas fictícios gerais

É um método pedagógico onde o aluno deve mobilizar recursos informacionais para entender e então encontrar uma solução para um problema encontrado no material proposto pelo professor.

Seja em um contexto de aprendizagem colaborativa ou individual, a abordagem baseada em problemas envolve o aluno em um processo cognitivo por meio do uso de situações concretas e uma abordagem construtivista da aprendizagem. Esta abordagem é semelhante ao estudo de caso em cursos de administração.

Exemplo de como implementar: O professor apresenta aos alunos uma situação-problema para resolver em equipe. Na situação-exemplo aqui apresentada, os alunos devem desenvolver vários peões que serão usados em um novo jogo de tabuleiro para crianças de 5 a 12 anos. O peão deve, portanto, ser fácil de manuseado para as crianças, estável no tabuleiro de jogo e de acordo com o título do jogo: “Peões Diversos”.

Especificamente, os participantes devem:

  • Pense no significado do termo (“Peões Diversos”) para ter uma melhor noção de seu significado;
  • Resolver um problema que não é deles/para eles;
  • Usar recursos externos aos membros da equipe, se desejarem, como o uso da internet para buscar fontes de inspiração.

 

Ao longo deste processo criativo, os alunos devem:

  • Compartilhar as tarefas entre os grupos aleatoriamente;
  • Fazer propostas durante o brainstorming (técnica usada para levantar ideias de soluções de problemas);
  • Apresentar os caminhos que levaram o grupo ao processo reflexivo;
  • Criar protótipos de peões diferentes em cores, tamanhos, temáticos (se houver), funções (se irão andar somente para frente, de lado, diagonal, etc., levando em consideração o público-alvo, que são crianças de 5 a 12 anos), entre outros;
  • Apresentar o trabalho para toda a sala de aula;
  • Participar da avaliação do trabalho dos demais alunos da sala de aula, não com notas, mas com comentários assertivos.

 

Tente imaginar quantos benefícios um exercício como este poderá trazer aos alunos. Senso de criatividade, trabalho em equipe, criação de um protótipo que poderá inclusive se tornar um negócio de verdade, senso crítico ao avaliar os demais trabalhos dos alunos, e muito mais.

 

Abordagem baseada em problemas reais

A abordagem do projeto coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem. Esta abordagem estimula vários valores empresariais (autoconfiança, motivação, empenho, espírito de equipe).

Juntando forças e encontrando os meios necessários, os alunos são chamados a explorar situações concretas , de forma a potenciar a aprendizagem ou a criar uma oferta de valor acrescentado em benefício de um público-alvo.

Exemplo de como implementar: A escola poderá fazer parcerias com empresas e instituições sem fins lucrativos para auxiliar na solução de problemas ou geração de ideias, onde os alunos escolhem um problema e geram coletivamente novas boas ideias, que serão selecionadas e apresentadas para esses parceiros no momento adequado/combinado.

Pode ser um problema oferecido por parcerias, como um problema de comportamento de funcionários, problemas com estoque, vendas, novas ideias para produtos em uma determinada área, marketing, etc. 

O professor poderá apresentar ferramentas de simulação de vendas, por exemplo. Esse software dá aos alunos a oportunidade de se familiarizar com as melhores práticas de vendas online de forma experimental. 

Os alunos por si só desenvolverão múltiplas habilidades empreendedoras (gestão de estoques, comunicação com clientes, gestão financeira), enquanto lidam com as operações diárias de uma empresa. Assim, irão desenvolvendo suas habilidades organizacionais e seu senso pessoal de eficácia.

Além disso, alunos poderão se destacar e chamar atenção do mercado de trabalho, no geral, facilitando sua introdução neste meio, pois atualmente é muito difícil encontrar o “primeiro emprego”, visto que as empresas costumam procurar candidatos com alguma bagagem profissional.

 

Uso de simulações e jogos

Jogos e simulações podem ser usados ​​em um ambiente educacional para ajudar os alunos a desenvolver habilidades de pensamento crítico e fomentar a metacognição dos alunos, proporcionando-lhes situações comuns da vida profissional ou do mundo dos negócios.

Exemplo de como implementar: Competições de planos de negócios (onde cada aluno apresenta uma empresa com um produto ou serviço inovador), pitches empresariais (pitch é uma apresentação curta e direta sobre uma empresa ou projeto que tem como objetivo despertar a atenção de um investidor, parceiro ou cliente pelo negócio) ou uso de simulações de software de bolsa de valores, que trarão estratégias de aprendizado que apresentam diferentes aspectos do empreendedorismo.

 

Ferramentas e atividades que integram os 4 princípios da pedagogia empreendedora

Aqui estão alguns exemplos de atividades para cada um dos 4 princípios da pedagogia empreendedora.

Como atividade fortalecedora, use uma plataforma de vídeo (YouTube, por exemplo) para que o aluno adquira novos conhecimentos de forma autônoma sobre um assunto em específico e; use ambientes virtuais de aprendizagem (como o Moodle, por exemplo) para que os alunos participem ativamente do processo de aprendizagem e assumam a responsabilidade por sua própria aprendizagem.

Como atividade reflexiva, peça aos alunos que usem um mapa mental para estruturar seus pensamentos no conhecimento adquirido (Cmaptool, Mindmeister, Mindup , Xmind são alguns aplicativos que criam mapas mentais online); usar um Plano de Negócio para desenvolver um conceito de negócios relacionado ao conhecimento adquirido (o SEBRAE oferece um modelo de Plano de Negócios bem interessante); criar fóruns de discussão ou redes sociais para acompanhar a construção da aprendizagem e a forma como esta aprendizagem estrutura o pensamento dos alunos (grupos do Facebook ou WhatsApp, Twitter, fóruns online) e; solicite que os alunos produzam um resumo escrito ou um vídeo que lhes permita refletir sobre sua aprendizagem depois da apresentação do Plano de Negócio.

Como atividade cooperativa, opte por aplicativos digitais que permitem que grupos colaborem remotamente Asana, Trello, GoogleDrive, Office 365, Skype, etc.

Por fim, como atividade experiencial, selecione experiências concretas e propor atividades que simulem as tarefas realizadas em sua profissão ou no mundo dos negócios; use aplicativos ou softwares que serão úteis para apresentação do seu Plano de Negócio (software de contabilidade, vendas ou marketing, por exemplo); realize simulações usando ferramentas ou tecnologias relevantes e; proponha estágios remunerados (ou não remunerados), mini participações em empresas parceiras como “consultor Junior”, etc.

 

Capítulo 6: Considerações Finais

A pedagogia empreendedora fornece caminhos e princípios operacionais para uma pedagogia de aprendizagem ativa e centrada no futuro do aluno. Diversas abordagens pedagógicas são consistentes com a pedagogia empreendedora, que visa o desenvolvimento das competências transversais do aluno. Esse desenho de ensino pode exigir que os professores transformem seu papel e revisem a sequência educacional de seu curso.

E não é necessário abrir mão dos aprendizados tradicionais, como português e matemática, até porque essas matérias são frequentemente usadas nas empresas, como cálculos de folha de pagamento ou o próprio ato de redigir documentos respeitando regras gramaticais. A ideia é aplicar o uso dessas matérias em uma abordagem real para o aluno.

Esperamos que os exemplos de práticas pedagógicas e os recursos propostos neste curso tenham servido para inspirar você, professor ou interessado, que deseja desenvolver ou difundir um modelo de ensino com foco empreendedor.

E use e abuse da tecnologia. O uso da tecnologia será útil para criar ambientes de aprendizagem em massa, permitir que os alunos organizem e “dividam” seu trabalho na nuvem com os demais, compartilhem ferramentas e aplicativos facilitadores online, foquem em situações de aprendizagem autênticas, que serão comuns no futuro profissional do aluno.

Esperamos que tenha gostado deste curso online de Pedagogia Empreendedora. 

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Desejamos a você todo o sucesso do mundo. Até o próximo curso! 

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Desejamos a você muito sucesso!

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