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Capítulo 1: O que é Nutrição Clínica

Nutrição Clínica - Curso online grátis profissionalizante complementar

A nutrição clínica é uma área da nutrição que se concentra na avaliação e tratamento de indivíduos com condições médicas específicas através da dieta e nutrição.

É uma abordagem personalizada que considera fatores como histórico de saúde, estilo de vida e condições médicas existentes para desenvolver planos de alimentação que atendam às necessidades nutricionais individuais.

Os profissionais de nutrição clínica incluem nutricionistas clínicos, dietistas registrados e profissionais de nutrição médica. Eles trabalham em conjunto com médicos e outros profissionais de saúde para fornecer cuidados nutricionais a pacientes com condições médicas, como doenças cardíacas, diabetes, insuficiência renal e câncer.

Alguns dos tópicos que podem ser incluídos em um curso de nutrição clínica incluem avaliação nutricional, planejamento de dietas, suplementação, nutrição enteral e parenteral, nutrição em doenças específicas e gerenciamento de peso.

Em resumo, a nutrição clínica é uma área importante da nutrição que se concentra em fornecer cuidados nutricionais personalizados a pacientes com condições médicas

Como profissional de nutrição clínica, você trabalhará com médicos e outros profissionais de saúde para desenvolver planos de alimentação que atendam às necessidades nutricionais individuais dos pacientes.

 

Capítulo 2: Como fazer uma Avaliação Nutricional Eficiente

A avaliação nutricional eficiente envolve uma combinação de entrevistas, questionários, análises de laboratório e avaliações antropométricas para obter uma visão completa da saúde nutricional de uma pessoa.

Alguns dos passos que um nutricionista pode seguir incluem:

 

1. Histórico Alimentar 

O nutricionista pode fazer uma entrevista detalhada sobre a dieta atual, hábitos alimentares e preferências alimentares. Ele também pode solicitar registros de alimentos para uma análise mais precisa.

Aqui estão algumas dicas sobre como um nutricionista pode fazer um histórico alimentar detalhado:

  1. Entrevista: O nutricionista pode fazer perguntas detalhadas sobre a dieta atual, incluindo quantidade e frequência de refeições, alimentos e bebidas preferidos, restrições alimentares e hábitos de cozinha.

  2. Registros de alimentos: O nutricionista pode solicitar que o paciente mantenha registros escritos de tudo o que come e bebe por um período, geralmente de três a sete dias. Isso ajuda a obter uma visão mais precisa da dieta.

  3. Aplicativos de rastreamento de alimentos: O nutricionista pode usar a tecnologia a seu favor e sugerir que o paciente baixe aplicativos de rastreamento de alimentos para registrar sua dieta. Estes aplicativos podem fornecer informações detalhadas sobre os nutrientes presentes nos alimentos.

  4. Questionários: O nutricionista pode usar questionários, como o questionário de frequência alimentar, para obter informações adicionais sobre a dieta.

  5. Observação: O nutricionista pode observar as práticas alimentares do paciente durante a entrevista ou exame físico.

 Com base nessas informações, o nutricionista pode avaliar a adequação da dieta atual do paciente e identificar áreas em que ele pode fazer melhorias para atender às suas necessidades nutricionais.

 

2. Medidas Antropométricas

Medidas antropométricas são métodos de avaliação física que permitem ao nutricionista obter informações sobre a composição corporal de uma pessoa.

Aqui estão algumas medidas antropométricas comuns e como fazê-las:

  1. Medição de altura: A altura é medida com uma fita métrica colocada na parede, ao lado da pessoa, que se mantém com os pés juntos e a cabeça erguida.

  2. Medição de peso: O peso é medido usando uma balança precisa que registra o peso corporal total.

  3. Circunferência da cintura: A circunferência da cintura é medida usando uma fita métrica na posição mais estreita da cintura, geralmente logo acima do osso púbico.

  4. Índice de Massa Corporal (IMC): O IMC é calculado dividindo o peso em quilogramas pela altura ao quadrado. É importante ressaltar algumas limitações do IMC: ele não diferencia a massa muscular da massa gordurosa em relação a composição corporal total; e sua utilização em pacientes acamados, em pessoas com desidratação, edemas ou ascite, em atletas ou pessoas muito musculosas deve ser feita com cuidado e até mesmo contraindicada muita das vezes. Um fisiculturista, por exemplo, com peso de 130 kg e altura de 1,75 m, apesar de ter um percentual de gordura baixo, será classificado como obeso quando utilizar o cálculo do IMC. Então, atente-se a isso! Existem vários sites e apps que calculam para você o IMC.

  5. Dobras cutâneas: As dobras cutâneas são medidas usando uma pinça de dobras cutâneas para medir a espessura da gordura subcutânea em diferentes áreas do corpo.

  6. Bioimpedância Elétrica (BIA): A BIA é uma técnica não invasiva que mede a composição corporal ao enviar uma corrente elétrica fraca através do corpo. Quando você sobe em uma balança de bioimpedância, uma corrente elétrica de baixa voltagem passa pelo seu corpo através dos seus pés e, no caso da balança de bioimpedância tetrapolar, suas mãos. Essa corrente elétrica distingue o que é massa muscular do que é gordura por uma diferença de condução. É bem interessante!

  7. Tomografia por emissão de pósitrons (PET): A PET é uma técnica de imagem que permite ao nutricionista visualizar a distribuição de gordura e músculo no corpo. Em outras palavras, é um exame de imagem que avalia o metabolismo das estruturas analisadas, especialmente osso, músculo, cérebro, pulmão e fígado, entre outros órgãos. É uma técnica mais completa para avaliação física.

 O nutricionista escolherá a técnica adequada para seu paciente e usará essas informações para desenvolver um plano de alimentação personalizado, atendendo às suas necessidades nutricionais.

 

3. Exame físico

O nutricionista pode realizar um exame físico completo, incluindo a avaliação da pele, mucosas e estado nutricional geral.

Exames físicos são uma parte importante da avaliação nutricional e ajudam o nutricionista a identificar problemas de saúde subjacentes que possam afetar a nutrição do paciente.

Aqui estão alguns exemplos de exames físicos comuns que um nutricionista pode realizar:

  1. Exame de boca: O nutricionista pode examinar a boca do paciente para identificar problemas, como mau hálito, gengivite ou feridas na boca que possam afetar sua capacidade de se alimentar.

  2. Exame de abdômen: O nutricionista pode realizar um exame de abdômen para verificar a presença de inchaço, gás ou dor que possam indicar problemas digestivos.

  3. Exame de pele: O nutricionista pode examinar a pele do paciente para identificar sinais de desidratação ou outros problemas de saúde que possam afetar a nutrição.

  4. Exame de fezes: O nutricionista pode solicitar uma amostra de fezes para avaliar a presença de sangue, gordura ou outros sinais de problemas digestivos.

  5. Exame de sangue: O nutricionista pode solicitar exames de sangue para avaliar o nível de nutrientes no sangue, como ferro, vitamina B12 e proteínas.

  6. Teste de função pulmonar: O nutricionista pode realizar um teste de função pulmonar para avaliar a capacidade do paciente de respirar e absorver oxigênio, o que pode ser importante para pacientes com doenças respiratórias ou cardiovasculares.

 Todos esses exames físicos ajudam a formar uma imagem mais completa da saúde geral do paciente.

 

4. Questões Adicionais de Saúde

O nutricionista pode perguntar sobre condições médicas atuais, histórico de saúde e medicamentos, que podem afetar a saúde nutricional.

Aqui estão algumas questões que o nutricionista deve levantar:

  1. Histórico médico: O nutricionista pode perguntar sobre quaisquer condições médicas atuais ou passadas, como doenças cardíacas, diabetes, câncer ou problemas digestivos.

  2. Medicamentos: O nutricionista pode perguntar sobre quaisquer medicamentos que o paciente esteja tomando, incluindo medicamentos prescritos, para compreender e avaliar como eles podem afetar a sua nutrição.

  3. Alergias alimentares: O nutricionista deve perguntar se o paciente tem alguma alergia alimentar ou intolerância, como intolerância à lactose ou alergia ao glúten.

  4. Rotina alimentar: O nutricionista pode perguntar sobre as refeições e lanches regulares do paciente, incluindo a frequência e o tipo de alimentos consumidos.

  5. Hábitos de exercício: O nutricionista pode perguntar sobre os hábitos de exercício do paciente e explicar para seu paciente como eles podem afetar a sua nutrição. O aumento do nível de atividade física, por exemplo, pode aumentar o gasto calórico diário, o que significa que as necessidades nutricionais do indivíduo podem mudar. Além disso, atividades físicas intensas podem aumentar a necessidade de água e outros líquidos, o que é importante para manter o equilíbrio hidroeletrolítico. Pacientes que fazem atividades de longa duração e de alta intensidade, como corrida de maratona, podem exigir mais carboidratos para fornecer energia durante a atividade. Atividades que envolvem construção muscular, podem aumentar as necessidades de proteínas para ajudar na recuperação e no crescimento muscular.

  6. Estilo de vida: O nutricionista pode perguntar sobre outros fatores de estilo de vida, como fumo, consumo de álcool e sono, que podem afetar a saúde nutricional do paciente.

 

Resumindo, em uma avaliação nutricional eficiente, temos:

  1. Um panorama detalhado sobre a dieta atual, hábitos alimentares e preferências alimentares (histórico alimentar);

  2. Informações precisas sobre a composição corporal de uma pessoa (medidas antropométricas);

  3. Identificação de problemas de saúde subjacentes que possam afetar a nutrição do paciente (exame físico);

  4. Levantamento das condições médicas atuais, histórico de saúde e medicamentos que podem afetar a saúde nutricional (questões adicionais de saúde).

 

Capítulo 3: Nutrição Infantil

 

Alimentação infantil nos seis primeiros meses

Nos primeiros seis meses de vida da criança, a alimentação deve ser baseada apenas no consumo de leite materno

Não é necessário oferecer nenhum outro tipo de alimento para o bebê, nem mesmo água ou chá.

 

Alimentação infantil a partir dos seis meses

Assim que a criança completar seis meses de vida, pode-se iniciar a introdução de novos alimentos. Isso não significa, no entanto, que o leite materno deve ser excluído de sua alimentação. A recomendação é que ele seja oferecido até os dois anos ou mais.

Essa fase de introdução de novos alimentos nem sempre será fácil, uma vez que o bebê está adaptando-se a novos sabores e texturas e pode recusar uma série de alimentos.

É importante lembrar que se o bebê ou a criança recusar o alimento na primeira vez, é fundamental tentar oferecê-lo novamente em outras refeições.

De acordo com a cartilha do Ministério da Saúde, se a criança ainda mama no peito ao completar seis meses de vida, devem ser oferecidas duas papas de frutas e uma papa salgada, e quando a criança completar sete meses, devem ser oferecidas duas papas de frutas e duas papas salgadas. 

Ao completar oito meses, o bebê já pode alimentar-se do mesmo alimento que a família, desde que esse não contenha muitos condimentos e gorduras.

 

Alimentação infantil: crianças a adolescentes

Após os dois anos de idade, a criança, na maioria dos casos, já não recebe o leite da mãe.

Nesse momento, ela se alimenta praticamente do mesmo modo que os outros integrantes da família, sendo essencial, portanto, que as pessoas próximas deem o exemplo de como se alimentar bem.

 

Algumas dicas importantes para garantir a alimentação saudável das crianças:

  1. Evitar alimentos ricos em gordura;

  2. Evitar alimentos com muito sal;

  3. Evitar alimentos com grande quantidade de açúcares;

  4. Estimular a ingestão diária de frutas, verduras e legumes;

  5. Oferecer à criança alimentação rica em cores, ou seja, com uma grande variedade de alimentos coloridos. Além de garantir uma maior disponibilidade de nutrientes, os alimentos coloridos atraem a criança;

  6. Estimular que a criança beba água entre as refeições;

  7. Garantir que a criança tenha em sua alimentação, principalmente, alimentos in natura ou minimamente processados;

  8. Garantir que a criança alimente-se em horários regulares e realize de cinco a seis refeições por dia, sendo elas: café da manhã, lanche matinal, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.

 

Entre os alimentos que não são recomendados, estão:

  1. Refrigerantes;

  2. Sucos artificiais;

  3. Café preto;

  4. Produtos embutidos e enlatados;

  5. Bolos e bolachas recheadas;

  6. Doces, chocolates, achocolatados, sorvetes e balas;

  7. Frituras;

  8. Alimentos industrializados;

  9. Alimentos que possuem aditivos e conservantes artificiais;

  10. Salgadinhos.

 

Capítulo 4: Nutrição de Idosos

No cronograma alimentar do idoso, uma alimentação saudável requer de 5 a 6 refeições diárias, entre refeições principais e lanches.

A alimentação fracionada ativa o metabolismo e ajuda a equilibrar a fome e os excessos alimentares.

Todos os grupos de alimentos são importantes para a nutrição: proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais e fibras.

Antes de pensar em preparar a alimentação para idosos, devemos nos informar sobre o hábito alimentar dele ou dela: suas preferências e costumes, intolerâncias, alergias e recomendações de profissionais de saúde.

Os problemas de saúde também devem ser averiguados, pois algumas doenças são diretamente influenciadas pela alimentação, como diabetes, hipertensão, obesidade, intolerância ao glúten ou à lactose, etc.

As quantidades, os horários e a frequência das refeições também são fundamentais para verificarmos se os hábitos alimentares estão de acordo com o quadro de saúde que o assistido apresenta.

O que pode variar na refeição é a composição de cada um deles. No caso de pessoas saudáveis, todos esses nutrientes (grupo de alimentos) devem estar disponíveis em uma alimentação do idoso balanceada:

  • Vegetais: verduras, frutas, legumes e leguminosas;

  • Carboidratos: pães, cereais, arroz, batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa, inhame, cará, milho, mandioca, macarrão;

  • Proteínas: carne de gado, aves, peixes e porco, ovos, leite e derivados (queijos, iogurtes, coalhadas), dentre outros.

Para obter proteína suficiente, devemos consumir feijões, laticínios, ovos e carnes. Eles ajudam na produção saudável de células imunológicas. Os iogurtes naturais, Kefir e Kombucha, são ótimas opções para ajudar na flora intestinal, o que também reforça a imunidade.

O uso de temperos e os hábitos regionais também devem ser respeitados no momento de preparar a alimentação do idoso, sempre lembrando a velha dica do prato colorido: um prato colorido, recheado de verduras cozidas e cruas.

Algumas dicas nunca saem de moda ao escolher ingredientes para a alimentação do idoso:

  1. Devemos considerar o uso moderado de sal, açúcar, gordura e alimentos industrializados;

  2. Quanto ao preparo de carnes, prefira pratos cozidos e grelhados sem adição de gordura;

  3. Os temperos naturais como alho, cebola, limão, cheiro verde, ervas e azeite (não aquecido) são bem apreciados e mais saudáveis do que molhos gordurosos e industrializados;

  4. Alimentos integrais devem ter prioridade de escolha entre os carboidratos.

 

Capítulo 5: Nutrição de Pessoas Diabéticas

Quem é diabético e pretende adotar uma dieta saudável, deve seguir algumas recomendações e adotar uma dieta com alimentos ricos em fibras, proteínas e gorduras boas, como:

  1. Grãos integrais: farinha de trigo, arroz e macarrão integrais, aveia, pães e biscoitos integrais;

  2. Leguminosas: feijões, soja, grão-de-bico, lentilha, ervilha;

  3. Legumes em geral: exceto batata, batata doce, macaxeira ou mandioca e inhame, pois têm elevada concentração de carboidratos e devem ser consumidos em pequenas porções;

  4. Carnes magras, aves e peixes em geral: exceto carnes processadas, como presunto, peito de peru, salsicha, linguiça, bacon, mortadela e salame;

  5. Gorduras boas: óleos vegetais (soja, milho, girassol, canola), azeite de oliva, abacate;

  6. Oleaginosas: castanhas, amendoim, avelãs, nozes e amêndoas;

  7. Leite e derivados: deve-se ter atenção para escolher iogurtes sem adição de açúcar.

 Vale lembrar que os tubérculos, como batata inglesa, batata doce, macaxeira e inhame são alimentos saudáveis, mas que por serem ricos em carboidratos, também devem ser consumidos em pequenas quantidades.

As frutas, por terem seu açúcar natural, chamado de frutose, devem ser consumidas em pequenas quantidades por pessoas com diabetes.

A recomendação é de uma porção de fruta por vez:

  • 1 unidade média de frutas inteiras, como maçã, banana, laranja, tangerina e pêra;

  • 2 fatias finas de frutas grandes, como melancia, melão, mamão e abacaxi;

  • 1 mão cheia de frutas pequenas, dando cerca de 8 unidades de uvas ou cerejas;

  • 1 colher de sopa de frutas secas, como uva passa, ameixa e damasco.

 Além disso, é importante evitar o consumo de frutas juntamente com outros alimentos ricos em carboidratos, como tapioca, arroz branco, pão e doces.

 

Alimentos “proibidos” 

Os alimentos “proibidos” são aqueles ricos em açúcar ou carboidratos simples, como:

  1. Açúcar e doces em geral;

  2. Mel, geleia de frutas adoçadas, compotas com açúcar;

  3. Farinha branca, produtos de confeitaria e pastelaria;

  4. Doces em geral, chocolates e guloseimas;

  5. Bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos industrializados, achocolatados;

  6. Bebidas alcoólicas.

 É importante que as pessoas com diabetes aprendam a ler os rótulos dos produtos antes de consumir, pois o açúcar pode aparecer escondido sob a forma de glicose, xarope de glicose ou de milho, frutose, maltose, maltodextrina ou açúcar invertido.

 

Diet x Light: A melhor para manter a diabetes controlada

A definição de alimento light deve ser direcionada aos produtos que apresentam redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias, quando comparado com alimento convencional.

Diet significa que o alimento tem ausência total de um nutriente. Portanto, a primeira diferença entre alimento diet e light está na quantidade permitida de nutriente.

Enquanto o diet precisa ser isento, o light deve apresentar uma redução mínima de 25% de nutrientes ou calorias em relação ao alimento convencional. A segunda diferença, é que o alimento light não é, necessariamente, indicado para indivíduos que apresentem algum tipo de doença (diabetes, colesterol elevado, doença celíaca, fenilcetonúria).

No caso das pessoas com diabetes o termo correto é o diet, por ter ausência total de açúcar. Antes de comprar algum alimento light é importante verificar os ingredientes descritos no rótulo se a composição tem açúcar ou não.

 

Recomendações complementares para pessoas com diabetes:

  1. Alimente-se a cada 4 horas para evitar picos de hipoglicemia e hiperglicemia;

  2. Tenha sempre disponíveis alimentos práticos para os intervalos das refeições como frutas, barra de cereais light ou biscoitos salgados com fibras;

  3. Leia os rótulos com atenção. Não confie apenas na denominação diet ou light. Observe atentamente a composição nutricional do produto, identificando a quantidade de cada nutriente (gordura, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais);

  4. Procure manter o peso dentro da faixa de normalidade;

  5. Meça regularmente a glicose sanguínea.

 

Capítulo 6: Nutrição para Pessoas Hipertensas

Quem é hipertenso (ou pré-hipertenso) deve adotar hábitos mais saudáveis, para manter a doença sob controle, além de seguir a orientação médica sobre o uso de medicamentos específicos.

É fundamental manter o peso adequado, praticar atividades físicas, evitar o consumo de álcool e o tabagismo.

Vamos às orientações:

 

Evite o sódio em excesso

Evite o consumo de alimentos ricos em sódio. A quantidade ideal é de até 5 gramas de sal por dia (ou uma colher de chá).

Vale lembrar que além do sal, existem outros alimentos ricos em sódio:

  1. Carnes processadas (presunto, mortadela, bacon, paio);

  2. Defumados;

  3. Queijos (parmesão, roquefort, camembert, cheddar cremoso);

  4. Temperos prontos, catchup, mostarda, maionese;

  5. Sopas, caldos e refeições já preparadas;

  6. Vegetais enlatados como palmito, ervilha, milho, picles, cogumelos e azeitonas;

  7. Biscoitos, pastel, pizzas, batatas fritas, salgadinhos industrializados, amendoins, manteiga e margarina.

 

Prefira alimentos ricos em potássio

O potássio não é famoso somente para a prevenção de câimbras. Ele é fundamental no controle da pressão arterial.

Já foi demonstrado, inclusive, que uma dieta rica em potássio é capaz de suprimir a hipertensão causada pelo consumo excessivo de alimentos ricos em sódio.

Alimentos que contêm a substância: sementes de girassol, uva passa (sem semente), amêndoas, espinafre, abacate, aveia, batata, banana-prata, beterraba, aipo, brócolis, maracujá, tomate, melão, cereja, milho verde, laranja, ameixa, vegetais, leguminosas, cereais integrais.

 

Aposte em alimentos ricos em cálcio

A dieta pobre em cálcio pode levar ao aumento da pressão.

Portanto, invista nos alimentos que contêm cálcio, como queijo cottage, amêndoas, leite de vaca, iogurte, avelã, castanha do Brasil, espinafre, tofu, beterraba, sardinha, ameixa seca, ovo cozido, gérmen de trigo, laranja, abóbora, banana.

 

Consuma fontes de magnésio

O magnésio inibe a contração dos vasos, incluindo artérias e veias do sistema cardiovascular, e por isso contribui para o controle da pressão.

As melhores fontes são: farelo de trigo, semente de abóbora, castanha do Brasil, amêndoas, nozes, grão de bico, semente de girassol, aveia, arroz integral, granola, espinafre, ervilha em vagem, quiabo, uva passa (sem semente), mandioca, couve, lentilha, camarão, agrião, beterraba, abacate, figo e leite de vaca.

 

Reduza a cafeína

Evite o consumo de alimentos ricos em cafeína, tais como refrigerantes, bebidas energéticas, achocolatados. Substitua o achocolatado por cacau em pó. O café, em doses habituais, não tem sido relacionado à maior incidência de hipertensão.

 

Capítulo 7: Nutrição de Gestantes

 

Alimentos que devem ser consumidos na gravidez

A alimentação na gravidez deve ser rica em cereais integrais, frutas, verduras, legumes, leites e derivados, além de carnes brancas e magras. É muito importante que a mulher prepare seus alimentos grelhados ou no vapor, evitando a ingestão de alimentos processados, frituras e alimentos crus.

Entre os alimentos que devem ser consumidos na gravidez para aumentar a oferta de vitaminas e minerais para a mãe e bebê, estão:

  1. Cenoura, abóbora, leite, iogurte, ovos, brócolis e pimentão amarelo, ricos em vitamina A;

  2. Produtos lácteos e alimentos fortificados com vitamina B12;

  3. Abacate, azeite de oliva extra virgem, frutas secas, nozes, chia e semente de linhaça, para aumentar a concentração de ômega 3;

  4. Vegetais escuros, gergelim, frutas secas e leite para obter cálcio;

  5. Feijão, amendoim, castanhas de caju e do Pará, ricas em zinco;

  6. Couve, espinafre, tomate e brócolis, para aumentar a ingestão de ácido fólico.

 

Alimentos não indicados ou “proibidos” na gestação

Durante a gestação, alguns alimentos também devem ser evitados, pois podem conter toxinas que podem afetar o bebê ou trazer risco de bactérias que podem enfraquecer o sistema imunológico, causando também danos ao bebê.

A grande maioria dos médicos aconselha que, na alimentação durante gravidez, exclua-se frituras, queijos maduros, vegetais não lavados, peixes com alto teor de mercúrio, adoçantes artificiais e alimentos crus.

Além dos alimentos não indicados para a mulher que está grávida, alguns são “proibidos”, uma vez que podem causar grandes danos à mãe e ao bebê.

Entre eles está a ingestão de carnes, peixes, ovos e mariscos crus, pelo risco de intoxicação alimentar e também de toxoplasmose, e também a ingestão de bebidas alcoólicas.

 

Capítulo 8: Nutrientes

Os nutrientes são classificados em dois grandes grupos, os macronutrientes e os micronutrientes:

Macronutrientes são aqueles que nosso corpo necessita em maior quantidade, sendo encontrados abundantemente nos alimentos. Proteínas, carboidratos, lipídios e água são exemplos deles.

Micronutrientes, por sua vez, são aqueles necessários em pequenas doses para que haja um bom funcionamento do organismo, sendo encontrados em baixa quantidade nos alimentos. Vitaminas e minerais são exemplos deles.

Vale destacar que, independentemente do nutriente ser considerado macro ou micro, ele deve fazer parte da alimentação.

Os micronutrientes, mesmo que necessários em baixas concentrações, podem causar danos ao funcionamento do corpo caso não sejam consumidos, e assim ocorre com os macronutrientes.

 

Macronutrientes

  1. Proteínas: são moléculas orgânicas formadas por um conjunto de aminoácidos que desempenha uma série de funções importantes para o corpo humano, como a defesa do organismo, a aceleração de reações químicas, o transporte de substâncias, a movimentação, a comunicação celular e a sustentação. Costuma-se dizer que a principal função das proteínas é estrutural, uma vez que promovem a formação e o crescimento dos tecidos do nosso corpo. Carnes, ovos e laticínios são alimentos ricos em proteínas.

  2. Carboidratos: constituem a principal fonte de energia para o nosso organismo e são as moléculas orgânicas mais abundantes da natureza. Eles são classificados, pelo número de subunidades, em monossacarídios, dissacarídeos e polissacarídeos. Como exemplo de alimentos ricos em carboidratos, podemos citar: arroz, pão, massa, açúcar e mel.

  3. Lipídios: são uma classe de macromoléculas que incluem as gorduras e substâncias semelhantes. Assim como os carboidratos, os lipídios estão relacionados com o fornecimento de energia. Além de serem moléculas armazenadoras de energia, eles apresentam outras funções, como: formação das membranas (fosfolipídios); proteção dos órgãos de impactos; e atuação na manutenção da temperatura do corpo. Margarina, óleo, carne gorda, noz e azeite são alimentos ricos em lipídios.

  4. Água: está presente em todos os alimentos, estando em menor ou em maior quantidade a depender do alimento analisado. Dentre os principais papéis exercidos pela água no corpo humano, podemos destacar: transporte de substâncias; eliminação de substâncias para fora do corpo; atuação como solvente; lubrificação de órgãos e tecidos; participação de reações químicas; e regulação da temperatura. São alimentos ricos em água: melancia, tomate, nabo, cenoura e melão.

 

Micronutrientes

Sais minerais: são nutrientes inorgânicos necessários em pequenas quantidades no nosso organismo. Dentre os principais sais minerais necessários ao funcionamento do nosso organismo, podemos citar: cálcio, fósforo, potássio, cloro, sódio, ferro e flúor. Cada sal mineral atua de forma diferente no corpo, por exemplo: o cálcio relaciona-se com a formação de ossos e dentes e o ferro atua como componente da hemoglobina.

Vitaminas: são moléculas orgânicas extremamente importantes para nosso organismo, entretanto, são necessárias em pequenas quantidades.

  • Vitamina A: contribui também para a saúde dos olhos, da pele e do sistema reprodutivo e pode ser encontrada em alimentos como cenoura, batata doce, óleo de peixe, fígado bovino e vegetais de cor verde escuro;

  • Vitamina B1: é extremamente necessária para o bom funcionamento do nosso sistema circulatório, do sistema nervoso e do metabolismo e pode ser encontrada em alimentos como feijão, nozes, berinjela, carne bovina e de frango e cereais integrais;

  • Vitamina B2: atua na produção de células do sangue e no processo de metabolismo, atuando na saúde dos olhos, pele e boca. Ela também ajuda a diminuir a frequência e intensidade de enxaqueca. Está presente em carne, peixe, ovo, frutos do mar, cereais integrais e leguminosas;

  • Vitamina B3: também recebe o nome de Niacina e pode ser obtida a partir da ingestão de alimentos como amendoim e outras oleaginosas. Ela é essencial para o sistema nervoso e para a produção de energia. Ela controla o colesterol, cuida da saúde da pele, dos ossos e atua na prevenção e manutenção de doenças como câncer e diabetes.

  • Vitamina B5: também conhecida como Ácido Pantotênico, está presente em praticamente todos os alimentos que costumamos ingerir no nosso dia a dia, como os alimentos de origem animal (carne, leite, ovo etc), grãos, legumes e verduras escuras. Basicamente, a vitamina B5 é responsável pela quebra dos carboidratos e produção de energia, transformando toda a gordura e carboidratos que ingerimos em energia.

  • Vitamina B6: também chamada de Piridoxina, é uma das protagonistas atuantes em nosso metabolismo, atuando também para o melhor funcionamento dos nervos e para a formação de hemácias. A Piridoxina pode ser encontrada em alimentos como alho, espinafre, banana, aves, peixes e abacate.

  • Vitamina B8: é uma das que o próprio corpo produz em pequenas quantidades através da flora intestinal. Porém, a Biotina, como também é chamada, pode ser encontrada em alimentos como cogumelos, espinafre e leite. Essa vitamina ajuda a fortalecer a pele, as unhas e o cabelo, além de controlar a glicemia.

  • Vitamina B9: também chamada de ácido fólico, é considerada uma das vitaminas essenciais porque atua como intermediária em várias reações metabólicas do nosso corpo, sendo necessária para formação de proteínas e no crescimento e divisão das células, ajudando na recuperação de doenças. Especialmente em mulheres grávidas, o ácido fólico ajuda a proteger o feto e atua na formação do tubo neural (estrutura que dará origem ao cérebro e a medula do bebê) – principalmente no primeiro mês de gestação. Espinafre e beterraba são exemplos de alimentos ricos em ácido fólico e que podem ser incorporados à sua dieta.

  • Vitamina B12: é outro exemplo de vitamina que pode ser produzida pelo nosso corpo, mais especificamente pelas bactérias do nosso intestino grosso. Porém, a quantidade que produzimos não é suficiente para suprir as necessidades do nosso organismo. Por isso, recomenda-se inserir na dieta carnes, produtos lácteos e ovos para que o corpo possa absorver as quantidade ideais de vitamina B12.

  • Vitamina C: Também conhecida como ácido ascórbico, ela pode ser encontrada em frutas ácidas, como laranja, limão, abacaxi, acerola, tangerina e kiwi. Couve, brócolis, agrião e o pimentão amarelo também são exemplos de alimentos ricos em vitamina C. O ácido ascórbico é extremamente valioso para o fortalecimento do nosso sistema imunológico. Ele estimula a produção de glóbulos brancos, que são as células responsáveis por fazer a defesa do nosso organismo e combater microrganismos invasores. Ela também contribui para a produção de colágeno e favorece a absorção do mineral ferro, o qual é muito importante para prevenir e combater a anemia.

  • Vitamina D: é uma substância muito importante, pois regula a absorção de cálcio e de fosfato no organismo. Ela é uma grande aliada da imunidade, controla a pressão arterial e possui ação antioxidante, evitando o envelhecimento celular. A vitamina D também atua na saúde óssea, no crescimento, musculatura e atua em órgãos e sistemas como o cardiovascular e o sistema nervoso. Nosso organismo produz vitamina D através da exposição solar, mas também pode ser encontrada em alimentos como carnes, peixes, ovos e cogumelos.

  • Vitamina E: tem propriedades anti-inflamatórias, ajudando a melhorar o sistema imune e atuando na prevenção de doenças neurológicas, melhorando a resistência muscular e podendo ajudar em problemas de infertilidade. Oleaginosas, cereais e azeites são boas fontes dessa vitamina. Catarata, Alzheimer e Parkinson, por exemplo, são doenças associadas à ausência de vitamina E no organismo.

  • Vitamina K: exerce um papel fundamental para o processo de coagulação do sangue. Além disso, ela também contribui para a síntese de proteínas ósseas, fortalecendo os ossos do nosso corpo. As bactérias presentes em nossa flora intestinal produzem, em média, metade de quantidade de vitamina K necessária ao organismo. Já a outra metade adquirimos através de nossa alimentação. Vegetais de cor verde escuro, fígado bovino e azeite são alimentos que podem ser inseridos na sua dieta para ter acesso à vitamina K.

 

Capítulo 9: Considerações Finais

A nutrição clínica é importante porque fornece uma dieta personalizada e equilibrada que atende às necessidades nutricionais específicas de uma pessoa, dependendo de suas condições de saúde, idade, atividade física e outros fatores.

Isso pode ajudar a prevenir ou tratar doenças, melhorar a saúde geral e aumentar a qualidade de vida.

Além disso, a nutrição clínica também pode ser crucial para o tratamento de doenças graves, como câncer, insuficiência renal ou doenças hepáticas, em que a dieta é um componente importante do tratamento.

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