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Bons estudos!
A Norma Regulamentadora 16, cujo título é Atividades e Operações Perigosas, define os critérios técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações perigosas e o adicional de periculosidade.
A NR 16 tem sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos artigos 193 a 196 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os artigos 193 a 196 dizem respeito, exclusivamente, aos dois agentes de periculosidade: inflamáveis e explosivos. As leis existentes transferem toda aplicabilidade da CLT aos critérios técnicos estabelecidos pela NR 16.
O que isso significa? Significa que esses artigos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) se referem apenas aos agentes de periculosidade relacionados a substâncias inflamáveis e explosivas. Mas existem outros!
A NR 16, por sua vez, estabelece critérios técnicos detalhados sobre como lidar com essas e outras situações perigosas. Ela funciona como um guia prático que ajuda as empresas a entenderem como proteger seus trabalhadores e evitar acidentes com substâncias inflamáveis e explosivas, de atividades perigosas com segurança pessoal ou patrimonial, de atividades perigosas com energia elétrica, de atividades perigosas em motocicleta e de atividades perigosas com substâncias radioativas.
Portanto, as leis da CLT transferem toda a responsabilidade de seguir esses critérios técnicos da NR 16. Isso significa que as empresas precisam obedecer não apenas à CLT, mas também às regras específicas estabelecidas na NR 16 para garantir a segurança de seus funcionários em relação a esses agentes de periculosidade.
Um trabalho periculoso é caracterizado por atividades que põem em perigo a vida do trabalhador. Em caso de perigo, o tempo de exposição não é levado em conta, uma vez que atividades perigosas podem ser fatais em minutos ou segundos.
Podemos citar como atividades e operações perigosas o manuseio, transporte e fabricação de explosivos, inflamáveis, exposição a raios ionizantes ou substâncias radioativas, exposição à energia elétrica e exposição a roubos ou violência física, como segurança pessoal e patrimonial. Posições que demandam um “estado de alerta” constante e exposição a qualquer tipo de violência também são consideradas de alta periculosidade.
As atividades consideradas perigosas pela NR 16 são, em resumo, divididas em seis categorias:
- Anexo 1 – Atividades perigosas com explosivos;
- Anexo 2 – Atividades perigosas com inflamáveis;
- Anexo 3 – Atividades perigosas com segurança pessoal ou patrimonial;
- Anexo 4 – Atividades perigosas com energia elétrica;
- Anexo 5 – Atividades perigosas em motocicleta;
- Anexo (*) – Atividades perigosas com substâncias radioativas.
Aqui o meu melhor resumo para você das atividades e operações perigosas citadas em todos os anexos:
Anexo 1 – Atividades perigosas com explosivos: O adicional de 30% é aplicável nas atividades relacionadas ao manuseio de explosivos, como armazenamento, transporte, escorva de cartuchos, carregamento, detonação, verificação de detonações falhadas, queima e destruição de explosivos deteriorados, bem como nas operações gerais de manuseio desses materiais.
Anexo 2 – Atividades perigosas com inflamáveis: Na sequência, a NR 16 descreve atividades que entram em contato, direta ou indiretamente, com materiais inflamáveis. O adicional de 30% é válido para uma variedade de atividades que envolvem substâncias inflamáveis e gases liquefeitos. Isso inclui, por exemplo, o trabalho na produção, transporte, armazenamento e processamento de gás liquefeito, bem como em postos de reabastecimento de aeronaves. Além disso, atividades como o carregamento e descarga de navios-tanques, vagões-tanques e caminhões-tanques com substâncias inflamáveis, serviços de manutenção em vasilhames, testes de aparelhos de consumo de gás e até mesmo operações em postos de serviço e bombas de abastecimento de substâncias inflamáveis também se enquadram. Em todas essas situações, os trabalhadores que atuam diretamente nas atividades ou na área de risco têm direito ao adicional de 30%.
Anexo 3 – Atividades perigosas com segurança pessoal ou patrimonial: O terceiro anexo da NR 16 aborda a periculosidade relacionada à segurança pessoal ou patrimonial, especificamente nas atividades e operações que envolvem exposição a roubos ou outras formas de violência física no contexto de segurança pessoal ou patrimonial. Isso significa que trabalhadores expostos a riscos desse tipo têm direito a um adicional de 30% em seus salários. Algumas atividades incluídas no anexo como exemplos são a vigilância patrimonial, segurança em eventos públicos ou privados, segurança nos transportes coletivos, segurança ambiental e florestal, transporte de valores, escolta armada, segurança pessoal, supervisão/fiscalização operacional e telemonitoramento/telecontrole, todas envolvendo a proteção de pessoas e patrimônio contra roubos e violência física.
Anexo 4 – Atividades perigosas com energia elétrica: A seguir, o anexo 4 da NR 16 descreve as atividades perigosas relacionadas à energia elétrica e estabelece os critérios para o pagamento do adicional de periculosidade. De acordo com a portaria, têm direito a esse adicional os profissionais que: executam tarefas em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta tensão; realizam atividades próximas a instalações elétricas, conforme determina a NR-10; desempenham funções em baixa tensão no sistema elétrico de consumo (SEC); e trabalham em empresas que operam em instalações ou equipamentos integrados ao sistema elétrico de potência (SEP).
Anexo 5 – Atividades perigosas em motocicleta: O quinto anexo da NR 16 aborda as atividades realizadas com motocicletas, estipulando que o uso desses veículos no deslocamento de trabalhadores em vias públicas é considerado perigoso. Isso inclui, por exemplo, entregadores, motoboys e mototaxistas durante o exercício de suas funções. No entanto, algumas situações não são consideradas perigosas de acordo com este anexo, como o uso de motocicletas ou motonetas apenas no trajeto entre a residência e o local de trabalho, atividades em veículos que não exigem emplacamento ou habilitação, atividades em motocicletas ou motonetas em locais privados, e atividades esporádicas de curta duração com esses veículos.
Anexo (*) – Atividades perigosas com substâncias radioativas: A NR 16 possui um último anexo sem numeração, representado por um asterisco, que abrange atividades relacionadas à radiação. Isso inclui a produção, utilização, processamento, transporte, guarda, estocagem e manuseio de materiais radioativos, tanto selados quanto não selados, em diversas formas físicas e químicas. Abrange também áreas como minas e depósitos de materiais radioativos, plantas-piloto e usinas de beneficiamento de minerais radioativos, além de outras áreas sujeitas a riscos devido à radiação ionizante. As atividades específicas incluem desde prospecção, mineração e beneficiamento de minerais radioativos até a produção de radioisótopos para uso em medicina, agricultura, pesquisa científica e tecnológica. Além disso, o anexo aborda atividades de operação e manutenção de reatores nucleares, incluindo a montagem, instalação e manutenção de elementos combustíveis, bem como experimentos com feixes de partículas.
De acordo com a Norma Regulamentadora 16, criada pelo Ministério do Trabalho, “é responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT”.
O laudo técnico de conter:
- Identificação das áreas de risco e localização dos agentes periculosos;
- Identificação das atividades exercidas nos locais de risco;
- Embasamento em normas técnicas e legais das condições de periculosidade;
- Orientações sobre eliminação ou diminuição dos riscos observados;
- Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.
O vídeo abaixa explica como deve ser feito o laudo técnico:
Vale ressaltar que o laudo deve ser refeito anualmente ou sempre que for constatada necessidade de revisão. Além disso, a empresa empregadora precisa guardar o laudo por um período de pelo menos 20 anos. Importante falar também que as empresas que não tiverem esse laudo em mãos durante uma fiscalização, estão sujeitas a multas e autuações.
Além disso, somente este profissional treinado pode avaliar a metodologia mais adequada para a neutralização ou redução de tais riscos à saúde do trabalhador. É a partir dos estudos desses profissionais que são desenvolvidas, inclusive, mais normas de segurança (NRs).
Recomenda-se sempre o uso de equipamentos de proteção – coletivos e individuais – e a adoção de metodologias que reduzam ou neutralizem tais ameaças no ambiente ocupacional. Também é apropriado que o empregador promova a informação necessária ao trabalhador, através de palestras e/ou treinamento. Outro ponto importante, é que apenas alguns minutos de exposição já são suficientes para que uma atividade seja caracterizada como de alta periculosidade ao trabalhador.
É bem simples! Para determinar o adicional de periculosidade, simplesmente adicione 30% ao salário base do colaborador. É importante ressaltar que essa base de cálculo não engloba gratificações, bônus ou participações nos resultados da empresa.
Ah, mas se o empregado tem direito ao adicional noturno, ele pode recebê-lo simultaneamente com o adicional de periculosidade, pois esses dois benefícios são independentes e não se excluem mutuamente. São considerados adicionais distintos!
Então, para calcular o adicional de periculosidade é preciso:
- Valor bruto do salário do colaborador;
- Calcule 30% do valor do salário bruto;
- O resultado é o valor do adicional.
Em números: O colaborador João recebe um salário bruto de R$2.500,00. O cálculo do adicional de periculosidade é o seguinte:
R$2.500 x 30% = R$750. Portanto, R$750,00 é o valor do adicional de periculosidade para esse colaborador.
Sim! Quando a exposição ocorrer ao elemento que gera a periculosidade ocorrer em apenas parte do dia ou em somente em alguns dias de trabalho o adicional ainda assim é devido. Afinal, a lei não estabelece tempo mínimo de exposição.
Como vimos anteriormente, a legislação trabalhista apenas prevê que às atividades periculosas serão garantidos adicionais para compensação. Por isso, não importa quanto tempo ou dias da semana haja a exposição.
Exemplos de trabalhos em que a exposição intermitente pode dar direito ao adicional de periculosidade incluem:
Trabalhadores da construção civil que ocasionalmente manuseiam substâncias inflamáveis ou explosivas durante suas atividades.
Funcionários de laboratórios que lidam periodicamente com produtos químicos perigosos.
Profissionais que realizam manutenção ou reparos em instalações elétricas, mesmo que de forma esporádica.
Trabalhadores que executam atividades em locais onde há armazenamento temporário de materiais perigosos.
Funcionários de empresas que ocasionalmente operam em áreas classificadas como explosivas, como refinarias, usinas químicas ou plataformas offshore.
Uma vez que ela se configura se faz necessário pagar o adicional ao colaborador. Da mesma forma, assim que a atividade com contato ao elemento periculoso for encerrada ou houver a troca de cargo que não tenha mais contato, acaba também o adicional.
Hoje, são várias as atividades que demandam o pagamento de adicional de periculosidade. Contudo, cabe ressaltar que o rol é atualizado de tempos em tempos.
Por exemplo, o trabalho com inflamáveis e energia elétrica foi incluído em 2012. Por outro lado, somente em 2014 é que a atividade do trabalhador com motocicleta (como motoboy) foi reconhecida nesse rol. Assim, a partir desse mesmo ano, o pagamento do adicional a esses trabalhadores se tornou obrigatório.
Essa é uma dúvida muito comum nos profissionais que estão adentrando na área de segurança do trabalho. Basicamente:
Insalubridade: mata os funcionários aos poucos. Exemplo: agentes químicos e biológicos.
Periculosidade: mata o funcionário de repente. Exemplo: explosões, inflamáveis, energia elétrica.
No caso da insalubridade, o colaborador sofre danos progressivos, conforme o tempo na função. Esses danos estão, geralmente, ligados às condições de saúde e à imunidade.
Portanto, considera-se uma atividade insalubre aquela na qual o profissional é exposto a agentes que podem prejudicar sua saúde ao longo do exercício diário da sua função, como ambientes com algum nível de radiação, produtos químicos tóxicos, ruídos altos ou temperaturas excessivas (altas ou baixas).
Em longo prazo, a exposição a essas situações que ultrapassam o limite de tolerância deterioram a saúde do colaborador, o que pode resultar em danos irreparáveis. Por esse motivo, o Ministério do Trabalho listou as atividades que configuram insalubridade na Norma Regulamentadora 15 e estabeleceu o adicional de 30% para esses profissionais.
Uma coisa muito importante que cabe ressaltar é que a lei estabelece que não é possível receber o benefício de periculosidade e o de insalubridade ao mesmo tempo. Isto significa que, mesmo que o trabalhador trabalhe em ambas as condições, apenas um acréscimo será possível.
Compreendido até aqui?! Então, vamos continuar.
Organizações com funcionários que correm alto risco de se machucar geralmente têm estratégias de segurança no local de trabalho estruturadas e bem projetadas.
Como estão cientes das consequências de negligenciar a segurança no local de trabalho, eles entendem que ter um bom plano pode melhorar significativamente a saúde, a segurança e o bem-estar dos funcionários.
Separamos à dedo as melhores práticas para garantir condições de trabalho seguras.
Antes mesmo de começar a construir seu plano de segurança no local de trabalho, é importante definir e entender todas as fontes potenciais de perigo no local de trabalho.
Identificar esses riscos e problemas de segurança é o primeiro passo para proteger os funcionários no local de trabalho. Alguns dos riscos mais comuns geralmente incluem ergonomia, produtos químicos perigosos, problemas mecânicos, poluição sonora, visibilidade restrita, perigos de queda e riscos relacionados ao clima.
Vamos explorar alguns exemplos específicos em diferentes tipos de empresas:
Metalúrgica: Em uma metalúrgica, os trabalhadores frequentemente lidam com máquinas pesadas e equipamentos de soldagem. Riscos comuns incluem a falta de proteção adequada contra faíscas de soldagem, que podem causar queimaduras, ou a exposição a vapores tóxicos durante o processo de metalurgia. Além disso, a má postura ao levantar materiais pesados pode levar a lesões nas costas.
Escritório: Em ambientes de escritório, a ergonomia inadequada é um risco comum. Funcionários que passam longas horas sentados em frente ao computador podem desenvolver problemas de postura e lesões por esforço repetitivo, como a síndrome do túnel do carpo, devido ao uso incorreto do teclado e do mouse.
Construção civil: Na construção civil, os trabalhadores enfrentam riscos diários, incluindo quedas de alturas, acidentes com equipamentos pesados, como guindastes, e exposição a poeira tóxica durante a demolição de estruturas antigas.
Restaurante: Em restaurantes, especialmente em cozinhas movimentadas, os riscos incluem queimaduras de óleo quente, cortes de facas afiadas e escorregões em superfícies molhadas. Além disso, a exposição a substâncias químicas de limpeza pode ser um risco à saúde.
Laboratório de pesquisa: Em laboratórios de pesquisa, a manipulação de produtos químicos perigosos é comum. Os riscos envolvem a exposição a substâncias tóxicas ou corrosivas, bem como a falta de precauções adequadas para evitar acidentes químicos.
Fábrica de produtos químicos: Nesse ambiente, os trabalhadores estão expostos a uma variedade de produtos químicos perigosos, como ácidos e solventes. Riscos incluem vazamentos, inalação de vapores tóxicos e contato com substâncias que podem causar queimaduras ou irritações.
Após identificar todos os possíveis riscos no local de trabalho, o próximo passo é definir as políticas e procedimentos de segurança.
Muitas organizações têm manuais de segurança que os funcionários podem usar como referência sempre que tiverem dúvidas. No entanto, não basta criar esses materiais se seus funcionários não os consumirem e os seguirem. É trabalho dos empregadores lembrar continuamente aos funcionários a importância de seguir as diretrizes de segurança.
Sabemos que, no dia a dia, o “papo” de segurança do trabalho pode causar tédio nos colaboradores da empresa. Mas precisamos nos modernizar e chamar atenção desses colaboradores, e não “abandoná-los” no sentido de que “se eles não se importam, então também não vou me importar”. Isso é inadmissível!
Aqui estão nossas melhores dicas práticas de como um profissional de segurança do trabalho pode lembrar continuamente os funcionários da importância das diretrizes de segurança de uma forma lúdica e criativa:
Jogos de Segurança: Crie jogos ou quizzes de segurança que os funcionários possam participar durante o horário de almoço ou intervalos. Ofereça prêmios para aqueles que obtiverem as melhores pontuações, incentivando o aprendizado e a competição saudável.
Mascote de Segurança: Introduza um mascote de segurança amigável na empresa, como um super-herói da segurança. Esse mascote pode aparecer em pôsteres, vídeos e até mesmo eventos especiais para entreter e educar os funcionários sobre práticas seguras.
Histórias de Sucesso: Crie uma série de histórias de sucesso relacionadas à segurança, destacando funcionários que seguiram as diretrizes de segurança de maneira exemplar e evitaram acidentes. Compartilhe essas histórias em boletins informativos ou em um mural de reconhecimento.
Suponha que você esteja tentando construir um local de trabalho centrado no funcionário, garantir uma experiência positiva do funcionário e promover uma cultura de segurança. Perceba que todos os seus funcionários, incluindo líderes e gerentes, precisam estar alinhados, se não a cultura não irá sobreviver.
Aqui, os empregadores muitas vezes negligenciam a importância de comunicações abertas, bem como regras de segurança no local de trabalho, e isso reflete nos colaboradores. O profissional de segurança do trabalho deve educar também a área estratégica da empresa para que a cultura de segurança seja criada e mantida.
Algumas ótimas dicas aqui:
Mural Interativo de Segurança: Instale um mural de segurança interativo na empresa, no qual os funcionários possam adicionar suas próprias dicas de segurança, histórias ou feedback. Isso promove a participação ativa e o compartilhamento de conhecimento.
Dia Temático de Segurança: Organize um “Dia Temático de Segurança” a cada trimestre. Por exemplo, um dia pode ser dedicado à conscientização sobre EPIs, com atividades como desfiles de moda de EPIs. Outro dia pode focar em primeiros socorros, com demonstrações e treinamentos práticos.
Simulações Interativas: Organize simulações interativas de situações de segurança. Isso pode envolver a criação de cenários realistas em que os funcionários tenham que tomar decisões de segurança. Use tecnologia de realidade virtual, se possível, para uma experiência mais imersiva.
Desafios de Segurança Mensais: Estabeleça um desafio de segurança diferente a cada mês. Por exemplo, um mês pode ser sobre prevenção de incêndios, enquanto o próximo pode se concentrar na ergonomia. Os funcionários que participarem e concluírem os desafios com êxito podem ganhar distintivos de segurança (e quem sabe até bonificações, se a empresa for legal).
Muitas organizações estão agora implementando comunicações de segurança como um valor central da empresa. Esse foco em um local de trabalho centrado na segurança melhora não apenas o moral dos funcionários, mas também o resultado final.
O plano de comunicação de segurança deve consistir em um conjunto de materiais, atualizações importantes da empresa, mensagens e outras campanhas internas que precisam ser comunicadas aos funcionários certos no momento certo.
Além da pontualidade, a criação de conteúdo envolvente e relevante é crucial aqui.
E, como criar isso? Ao criar seu plano de comunicação de segurança, sempre se faça estas perguntas:
Quais são as principais mensagens que queremos comunicar?
Quais são as atualizações de segurança importantes a serem compartilhadas com os funcionários?
Como e onde a documentação importante deve ser armazenada e compartilhada com os funcionários?
Quais funcionários devem ser alcançados?
Como vamos segmentar o público interno para garantir que o funcionário certo receba a mensagem certa no momento certo?
Que tipo de conteúdo devemos distribuir para garantir um alto engajamento?
Quais canais de comunicação devemos usar para distribuir as mensagens?
Podemos alcançar os funcionários em seus telefones celulares em questão de segundos?
Como reconheceremos aqueles que seguem as diretrizes para garantir melhor conformidade entre os demais funcionários?
Como medimos o impacto de nossas campanhas de comunicação?
Como alguns funcionários relutam em compartilhar seus problemas de segurança com seus gerentes diretos, algumas organizações nomeiam representantes de saúde e segurança designados.
Ao fazer isso, os funcionários podem discutir suas preocupações com confiança e discrição com os representantes que atuam como intermediários de confiança entre gerentes e funcionários. No entanto, os empregadores são responsáveis por permitir que esses representantes estejam sempre conectados com os funcionários e garantir que eles possam entrar em contato com eles em tempo hábil.
Designar um representante de saúde e segurança é uma prática importante para promover um ambiente de trabalho seguro.
E como a empresa pode fazer isso? Eis um passo a passo:
Identificar a Necessidade: Antes de designar um representante de saúde e segurança, a empresa deve avaliar a necessidade de tal posição. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de satisfação dos funcionários, análise de incidentes anteriores ou pelo feedback recebido sobre preocupações de segurança.
Estabelecer os Critérios de Seleção: Defina critérios claros para a seleção do representante de saúde e segurança. Eles devem ser alguém que tenha interesse genuíno na segurança, compreenda os riscos relacionados ao trabalho e seja capaz de comunicar eficazmente com os colegas.
Treinamento e Capacitação: Uma vez selecionado, o representante de saúde e segurança deve passar por treinamento adequado em questões de segurança no local de trabalho. Isso inclui conhecimento sobre regulamentações de segurança, identificação de riscos e procedimentos de segurança.
Comunicação e Acesso: O representante deve ser acessível a todos os funcionários e estar disposto a ouvir suas preocupações relacionadas à segurança. Eles também devem ser capazes de comunicar eficazmente essas preocupações à alta administração.
Colaboração com a Gerência: Embora o representante de saúde e segurança seja uma voz independente para os funcionários, é essencial que eles colaborem com a gerência para abordar questões de segurança. Isso inclui a participação em reuniões de segurança e a contribuição para a elaboração de políticas e procedimentos de segurança.
Promoção da Cultura de Segurança: O representante deve desempenhar um papel ativo na promoção de uma cultura de segurança positiva. Isso pode envolver a organização de eventos de conscientização, campanhas de segurança e a celebração de sucessos relacionados à segurança.
Acesso a Recursos: Certifique-se de que o representante de saúde e segurança tenha acesso aos recursos necessários para cumprir suas funções. Isso pode incluir informações atualizadas sobre segurança, equipamentos de proteção individual (EPIs) e apoio da gerência quando necessário.
Avaliação Contínua: Realize avaliações regulares do desempenho do representante de saúde e segurança para garantir que eles estejam cumprindo suas responsabilidades de forma eficaz. Isso pode ser feito por meio de avaliações de desempenho, pesquisas de satisfação dos funcionários e revisões periódicas de políticas de segurança.
A promoção de um ambiente de trabalho centrado na segurança passa pela construção de confiança no local de trabalho.
No português claro, os trabalhadores devem confiar que a prioridade número um de seus líderes é manter seus funcionários seguros, e não apenas ser um “cumprimento da lei” para evitar multas e processos.
E como a empresa pode “comprovar” seu interesse genuíno na segurança de seus colaboradores?
Aqui estão algumas ações práticas que uma empresa pode adotar e que o profissional de segurança de trabalho pode auxiliar:
Comunicação Transparente: Estabeleça canais de comunicação abertos e transparentes entre a gerência e os funcionários. Isso inclui fornecer informações claras sobre políticas de segurança, procedimentos e incidentes relacionados à segurança.
Reconhecimento e Recompensas: Estabeleça programas de reconhecimento e recompensas para destacar e recompensar os comportamentos seguros. Isso pode incluir prêmios, elogios públicos ou incentivos financeiros.
Investigação de Incidentes: Realize investigações completas e imparciais de incidentes de segurança. Use essas investigações como oportunidades de aprendizado para melhorar os processos e prevenir futuros incidentes.
Criação de Comitês de Segurança: Estabeleça comitês de segurança compostos por funcionários de diferentes departamentos. Esses comitês podem revisar políticas, analisar incidentes e desenvolver planos de ação.
Fornecimento de Recursos Adequados: Certifique-se de que os funcionários tenham acesso aos recursos necessários para manter um ambiente de trabalho seguro. Isso inclui equipamentos de proteção individual (EPIs), ferramentas adequadas e treinamento atualizado.
Avaliação de Desempenho: Inclua metas e indicadores de segurança no processo de avaliação de desempenho dos funcionários. Isso ajuda a destacar a importância da segurança em todas as atividades.
Transparência em Relatórios de Segurança: Compartilhe regularmente relatórios de segurança com os funcionários, destacando os progressos e as áreas que precisam de melhoria.
Os funcionários que trabalham em situações de riscos normalmente passam a maior parte do tempo fora dos escritórios da empresa e muitas vezes não têm espaços de trabalho designados, seja uma mesa no escritório ou um computador na bolsa. Esses funcionários, de difícil acesso, precisam ter acesso instantâneo a todos os materiais e documentação de segurança importantes. Por outro lado, os empregadores precisam criar uma maneira de disponibilizar os materiais e documentos para esses profissionais.
Qual a melhor sugestão aqui para este impasse? A empresa pode desenvolver um aplicativo de segurança personalizado para a empresa, no qual os funcionários possam acessar dicas diárias de segurança, responder a questionários e acessar materiais e documentos importantes de segurança.
Assim, esses funcionários têm acesso aos feeds de notícias disponibilizados pela empresa, onde podem consumir conteúdo relevante para suas funções e riscos potenciais específicos de suas funções e, por outro lado, os gerentes e representantes de segurança podem enviar atualizações instantâneas, notificações de segurança e compartilhar conteúdo automaticamente de fontes de segurança confiáveis, como relatórios do Governo.
A maioria das organizações não mede o impacto de suas campanhas de comunicação de segurança no engajamento e na segurança dos funcionários.
E essa é uma grande falha por parte delas!
Como a empresa ou o profissional de segurança do trabalho pode fazer isso? Aqui estão algumas maneiras práticas de fazer isso:
Pesquisas de Engajamento e Satisfação dos Funcionários: Realize pesquisas regulares de engajamento e satisfação dos funcionários que incluam perguntas específicas sobre a percepção deles em relação à comunicação de segurança. Pergunte, por exemplo, se eles se sentem bem informados sobre as políticas de segurança, se acreditam que a empresa valoriza sua segurança e se têm canais adequados para relatar preocupações.
Acompanhamento de Incidentes e Acidentes: Analise os dados de incidentes e acidentes para identificar se houve mudanças após o lançamento de campanhas de segurança. Se o número de incidentes diminuir ou se tornar menos grave, isso pode ser um indicativo de que as mensagens de segurança estão tendo impacto.
Taxa de Relato de Incidentes: Acompanhe a taxa de relato de incidentes pelos funcionários. Se houver um aumento nas notificações de incidentes ou preocupações de segurança após uma campanha de comunicação, isso pode indicar que os funcionários estão mais conscientes e dispostos a relatar problemas.
Avaliação de Conhecimento e Compreensão: Realize testes de conhecimento antes e depois das campanhas para avaliar o quanto os funcionários aprenderam e retiveram das mensagens de segurança.
Indicadores Comportamentais: Monitore os indicadores comportamentais relacionados à segurança, como o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a adesão a procedimentos seguros. Se esses indicadores melhorarem, pode ser um sinal de que a comunicação de segurança está influenciando o comportamento dos funcionários.
Análise de Métricas de Comunicação: Use métricas de comunicação, como taxa de abertura de e-mails, taxas de participação em treinamentos de segurança e engajamento em plataformas de comunicação interna, para avaliar o envolvimento dos funcionários com as mensagens de segurança.
Entrevistas e Grupos Focais: Realize entrevistas individuais ou grupos focais com funcionários para obter insights qualitativos sobre como eles percebem a comunicação de segurança e como ela afeta seu comportamento e atitudes.
Esperamos que todo esse conhecimento tenha sido de grande valia para você! 🙂
Esperamos que tenha gostado deste curso online profissionalizante de NR 16 – Atividades e Operações Perigosas.
Agora você pode solicitar todos os certificados de conclusão deste curso.
Desejamos a você todo o sucesso do mundo. Até o próximo curso!
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