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Criado por: Fernando Henrique Kerchner
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Antes de falarmos sobre a nova ortografia da língua portuguesa, vamos voltar um pouquinho no tempo. Você pensa que a reforma ortográfica é novidade? Pois saiba que não!
Os países de língua portuguesa já fizeram vários acordos para tentar unificar a escrita.
O primeiro Acordo Ortográfico foi celebrado entre Brasil e Portugal em 1931, mas deixou muitas questões em aberto. No Brasil, esse acordo resultou no Formulário Ortográfico de 1943.
Em 1945, houve a segunda tentativa de unificação. O Acordo se tornou lei em Portugal, entretanto não foi ratificado pelo Congresso Nacional Brasileiro, que manteve o Formulário Ortográfico anterior.
Novos acordos entre Brasil e Portugal começaram a vigorar em 1971 e 1973, porém davam ênfase à alteração dos acentos gráficos, especialmente os diferenciais. Outros esforços dos dois países foram frustrados em 1975 e 1986, porque houve resistência na supressão do acento gráfico nas palavras proparoxítonas.
Em 1988, foi elaborado o Anteprojeto de Bases da Ortografia Unificada da Língua Portuguesa, que resultou, em 1990, no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento foi assinado em Lisboa por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Depois de conquistar a independência, o Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004. No dia 29 de setembro de 2008, o Ex-Presidente Lula assinou o Decreto nº 6.583/08, que aprovou o Acordo Ortográfico. Este acordo busca um consenso, pois ele não modifica (e nem poderia fazê-lo) nossa forma de falar, mas procura padronizar/unificar a escrita da língua portuguesa, ou seja, mudanças apenas gráficas nos oito países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa – CPLP.
O Brasil teve um período de transição de quatro anos – de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012 – para implantar a reforma ortográfica. Os livros didáticos, porém, já estavam adaptados às novas regras em 2010. O prazo final para adaptação às novas regras foi até 2015.
Alguns argumentos a favor desta mudança podem ser resumidos em:
A Língua Portuguesa é a única que tem (tinha) duas grafias oficiais;
Simplicidade de ensino e aprendizagem;
Unificação de todos os países de língua oficial portuguesa;
Fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP (o português pode se tornar um dos idiomas oficiais da ONU);
Preparação de um vocabulário técnico-científico comum.
Dentre os objetivos do acordo, podemos citar:
Publicações circulam entre as nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa sem necessidade de revisão ou de “versões”.
Sentido político do Acordo: o grande objetivo do Acordo é unificar a ortografia de Língua Portuguesa.
Facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre as nações;
Ampliar a divulgação do idioma e da literatura em língua portuguesa.
Ah, antes de continuarmos, é importante ressaltar que as regras apresentadas nos próximos capítulos não constituem todo o Novo Acordo Ortográfico. Selecionamos as mais relevantes e deixamos o conteúdo ‘mastigado’ para você, ok?! Vamos em frente, então!
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras K, W e Y.
As letras K, W e Y, que, na verdade, não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, e são usadas em várias situações, como:
Não se utiliza mais o trema nas palavras portuguesas ou ‘aportuguesadas’.
Trema (¨) é sinal gráfico que era colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada, nos grupos gue, gui, que, qui, em palavras portuguesas ou ‘aportuguesadas’.
O trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas formas derivadas. Exemplos: Führer, Hübner, hübneriano, Müller, mülleriano, Bündchen.
Como era e como ficou:
Vale lembrar que essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas (palavras que têm acentuação na última sílaba) terminadas em ÉIS, ÉU, ÉUS, ÓI, ÓIS. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
Deve-se observar, entretanto, que, se há a necessidade da acentuação da palavra, por outra regra que a justifique, deve-se fazê-lo. Exemplos: destróier, Méier e contêiner (paroxítonas terminadas em “r”), aracnóideo (paroxítona terminada em ditongo crescente).
Atenção: Se a palavra for oxítona e o I ou o U estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
Atenção neste item 4:
a) Permanece o acento diferencial em pôde/pode. ‘Pôde’ é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. ‘Pode’ é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
b) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
c) Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplo: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
d) É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? Nestes casos, sugere-se, para efeitos de clareza, o acento circunflexo no “o” fechado (ô), especialmente quando há possibilidades de ambiguidade.
e) É facultativo, para efeitos de clareza, o acento circunflexo em dêmos (1ª pessoa do presente do subjuntivo), para distinguir de demos (1ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo). Como no Brasil a forma é sempre fechada, o acento não deve ser usado.
f) É facultativo, para efeitos de clareza, o acento agudo no pretérito perfeito do indicativo (amámos, louvámos, etc.), para distinguir das formas correspondentes do presente do indicativo (amamos, louvamos, etc.). Como no Brasil a forma é normalmente fechada, o acento não deve ser usado.
Se forem pronunciadas com a ou i tônicos (forma mais utilizada aqui no Brasil), essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:
Verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues.
Verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas.
Se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos:
Verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues.
Verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas.
O diretor recebeu os ex-
-alunos em sua sala
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