⭐⭐⭐⭐⭐ 187.205 🌐 Português 🎓 10 certificados inclusos
Instruções:
⭐⭐⭐⭐⭐ 87.205 🌐 Português 🎓 10 certificados
Instruções:
Receba 10 certificados (1 curso + 9 módulos) por apenas R$47,00:
💼 Processos Seletivos (Vagas de emprego)
🏆 Prova de Títulos (Empresa)
👩🏫 Atividades Extras (Faculdade)
📝 Pontuação (Concursos Públicos)
Não há cadastros ou provas. O aluno apenas estuda o material abaixo e se certifica por isso.
Ao final da leitura, adquira os 10 certificados deste curso por apenas R$47,00.
Você recebe os certificados em PDF por e-mail em 5 minutinhos.
Bons estudos!
Antes de falarmos sobre a nova ortografia da língua portuguesa, vamos voltar um pouquinho no tempo. Você pensa que a reforma ortográfica é novidade? Pois saiba que não!
Os países de língua portuguesa já fizeram vários acordos para tentar unificar a escrita.
O primeiro Acordo Ortográfico foi celebrado entre Brasil e Portugal em 1931, mas deixou muitas questões em aberto. No Brasil, esse acordo resultou no Formulário Ortográfico de 1943.
Em 1945, houve a segunda tentativa de unificação. O Acordo se tornou lei em Portugal, entretanto não foi ratificado pelo Congresso Nacional Brasileiro, que manteve o Formulário Ortográfico anterior.
Novos acordos entre Brasil e Portugal começaram a vigorar em 1971 e 1973, porém davam ênfase à alteração dos acentos gráficos, especialmente os diferenciais. Outros esforços dos dois países foram frustrados em 1975 e 1986, porque houve resistência na supressão do acento gráfico nas palavras proparoxítonas.
Em 1988, foi elaborado o Anteprojeto de Bases da Ortografia Unificada da Língua Portuguesa, que resultou, em 1990, no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento foi assinado em Lisboa por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Depois de conquistar a independência, o Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004. No dia 29 de setembro de 2008, o Ex-Presidente Lula assinou o Decreto nº 6.583/08, que aprovou o Acordo Ortográfico. Este acordo busca um consenso, pois ele não modifica (e nem poderia fazê-lo) nossa forma de falar, mas procura padronizar/unificar a escrita da língua portuguesa, ou seja, mudanças apenas gráficas nos oito países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa – CPLP.
O Brasil teve um período de transição de quatro anos – de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012 – para implantar a reforma ortográfica. Os livros didáticos, porém, já estavam adaptados às novas regras em 2010. O prazo final para adaptação às novas regras foi até 2015.
Alguns argumentos a favor desta mudança podem ser resumidos em:
A Língua Portuguesa é a única que tem (tinha) duas grafias oficiais;
Simplicidade de ensino e aprendizagem;
Unificação de todos os países de língua oficial portuguesa;
Fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP (o português pode se tornar um dos idiomas oficiais da ONU);
Preparação de um vocabulário técnico-científico comum.
Dentre os objetivos do acordo, podemos citar:
Publicações circulam entre as nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa sem necessidade de revisão ou de “versões”.
Sentido político do Acordo: o grande objetivo do Acordo é unificar a ortografia de Língua Portuguesa.
Facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre as nações;
Ampliar a divulgação do idioma e da literatura em língua portuguesa.
Ah, antes de continuarmos, é importante ressaltar que as regras apresentadas nos próximos capítulos não constituem todo o Novo Acordo Ortográfico. Selecionamos as mais relevantes e deixamos o conteúdo ‘mastigado’ para você, ok?! Vamos em frente, então!
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras K, W e Y.
As letras K, W e Y, que, na verdade, não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, e são usadas em várias situações, como:
Não se utiliza mais o trema nas palavras portuguesas ou ‘aportuguesadas’.
Trema (¨) é sinal gráfico que era colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada, nos grupos gue, gui, que, qui, em palavras portuguesas ou ‘aportuguesadas’.
O trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas formas derivadas. Exemplos: Führer, Hübner, hübneriano, Müller, mülleriano, Bündchen.
Como era e como ficou:
Vale lembrar que essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas (palavras que têm acentuação na última sílaba) terminadas em ÉIS, ÉU, ÉUS, ÓI, ÓIS. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
Deve-se observar, entretanto, que, se há a necessidade da acentuação da palavra, por outra regra que a justifique, deve-se fazê-lo. Exemplos: destróier, Méier e contêiner (paroxítonas terminadas em “r”), aracnóideo (paroxítona terminada em ditongo crescente).
Atenção: Se a palavra for oxítona e o I ou o U estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
Atenção neste item 4:
a) Permanece o acento diferencial em pôde/pode. ‘Pôde’ é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. ‘Pode’ é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
b) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
c) Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplo: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
d) É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? Nestes casos, sugere-se, para efeitos de clareza, o acento circunflexo no “o” fechado (ô), especialmente quando há possibilidades de ambiguidade.
e) É facultativo, para efeitos de clareza, o acento circunflexo em dêmos (1ª pessoa do presente do subjuntivo), para distinguir de demos (1ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo). Como no Brasil a forma é sempre fechada, o acento não deve ser usado.
f) É facultativo, para efeitos de clareza, o acento agudo no pretérito perfeito do indicativo (amámos, louvámos, etc.), para distinguir das formas correspondentes do presente do indicativo (amamos, louvamos, etc.). Como no Brasil a forma é normalmente fechada, o acento não deve ser usado.
Se forem pronunciadas com a ou i tônicos (forma mais utilizada aqui no Brasil), essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:
Verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues.
Verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas.
Se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos:
Verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues.
Verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas.
O diretor recebeu os ex-
-alunos em sua sala
Espero que esses conhecimentos tenham sido didáticos para você! 🙂
As línguas mudam e se transformam.
A caminhada ao longo dos tempos, os espaços que separam os grupos sociais, os processos interativos que envolvem as pessoas produzem mudanças que, aos poucos, fazem de uma língua um elemento que se descaracteriza em relação ao que era antes. Entretanto, permanece viva, forte e com um poder de comunicação que acontece exatamente porque ela muda, caminha, se faz outra.
É como se ela mudasse para permanecer a mesma.
Esperamos que tenha gostado deste curso de Nova Ortografia da Língua Portuguesa.
Agora você pode solicitar todos os certificados de conclusão deste curso.
Desejamos a você todo o sucesso do mundo. Até o próximo curso!
De R$159,90
por R$47,00
⏱️ Valor promocional
💼 Processos Seletivos (Vagas de emprego)
🏆 Prova de Títulos (Empresa)
👩🏫 Atividades Extras (Faculdade)
📝 Pontuação (Concursos Públicos)