Neurolinguística Aplicada ao Ensino e Aprendizagem

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  1. Neurolinguística Aplicada ao Ensino e Aprendizagem (180 horas)
  2. O Cérebro e a Aprendizagem: Fundamentos Neurocientíficos (20 horas)
  3. Técnicas de PNL para Melhoria da Comunicação em Sala de Aula (20 horas)
  4. Estratégias de PNL para Motivação e Engajamento de Alunos (20 horas)
  5. Modelagem em PNL: Aplicação em Contextos Educacionais (20 horas)
  6. Ferramentas de PNL para Apoiar Alunos com Dificuldades de Aprendizagem (20 horas)
  7. Posicionamento Perceptual e Pressuposição na Prática Educativa (20 horas)
  8. Uso da PNL na Avaliação e Feedback Construtivo (20 horas)
  9. Programação Neurolinguística e Gestão Emocional (20 horas)
  10. Técnicas de Rapport para Melhorar a Relação Professor-Aluno (20 horas)
Carga horária no certificado: 60 horas

Nosso Curso Online de Neurolinguística Aplicada ao Ensino e Aprendizagem já começou!

A origem da Programação Neurolinguística, ou simplesmente PNL para os mais íntimos, envolve aquela mistura de ciência com um toque de ousadia dos anos 70.

A PNL surgiu nos Estados Unidos, lá pela década de 1970, quando dois caras, Richard Bandler e John Grinder, resolveram mexer no que a gente entendia sobre comunicação, comportamento e mente humana. Richard Bandler era estudante de psicologia e John Grinder, um professor de linguística na Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. Juntos, eles estavam na missão de entender como é que algumas pessoas conseguiam resultados excepcionais em suas áreas de atuação, especialmente na comunicação e na terapia.

Eles começaram a observar de perto alguns terapeutas que, na época, eram considerados os bambambãs do negócio. Gente como Fritz Perls, que é o criador da Gestalt-terapia, Virginia Satir, conhecida como a mãe da terapia familiar, e Milton Erickson, o mestre da hipnoterapia. Bandler e Grinder ficaram fascinados com o jeito que essas pessoas comunicavam e interagiam com os clientes, e, claro, com os resultados impressionantes que conseguiam. A pergunta que eles se fizeram foi: “Como esses caras conseguem fazer isso? Será que existe um padrão por trás dessas técnicas?”

E foi assim que começaram a analisar a linguagem, os gestos, a postura, o tom de voz, enfim, tudo que fazia parte do pacote de comunicação dessas feras. E aí que vem o grande pulo do gato: eles perceberam que havia, sim, padrões repetitivos no comportamento e na fala desses terapeutas de sucesso. E, ao entender esses padrões, eles acreditavam que qualquer um poderia replicar e alcançar resultados semelhantes.

Então, a partir desse estudo detalhado, nasce a PNL – a Programação Neurolinguística. O nome é meio intimidador, né? Mas calma que faz sentido.

“Programação” vem da ideia de que nosso cérebro é como um computador que pode ser programado (ou reprogramado) pra responder de determinadas maneiras.

“Neuro” refere-se ao nosso sistema nervoso, que é onde todas as percepções e sensações são processadas.

“Linguística”, por fim, tem a ver com a forma como a gente usa a linguagem pra estruturar nossos pensamentos e nossa realidade.

Agora, o que Bandler e Grinder fizeram foi criar um conjunto de técnicas que ajudam as pessoas a “reprogramar” seus padrões de pensamento e comportamento. Eles diziam que a PNL não era exatamente uma terapia, mas uma forma de “modelagem” – ou seja, copiar o que funciona bem nos outros pra conseguir os mesmos resultados. Simples assim, na teoria.

Mas, claro, não demorou muito pra que a PNL começasse a ganhar um monte de fãs, principalmente entre coaches, terapeutas e vendedores, que viram ali uma mina de ouro pra melhorar suas técnicas de persuasão, comunicação e desenvolvimento pessoal.

O método começou a ser aplicado pra várias coisas: desde superar fobias e até melhorar relacionamentos e, claro, educar.

E aí, o que você acha disso tudo? Vale a pena dar uma chance pra PNL ou não? Continuemos nossa saga!

 

O Cérebro e a Aprendizagem: Como Funciona a Cabeça dos nossos Nativos Digitais?

Vamos falar sobre esse assunto super interessante: como funciona a cabeça dos alunos nativos digitais, ou seja, essa galera que já saiu da maternidade com a senha do Wi-Fi do Hospital.

Pra quem trabalha com educação ou tá sempre buscando entender como a nossa cabeça funciona, entender o que a neurociência tem a dizer sobre essa nova geração é fundamental. Então, vamos dar uma olhada de perto nisso?

A primeira coisa que a gente precisa entender é que o cérebro dos nativos digitais funciona de um jeito um pouco diferente do que a gente tá acostumado a imaginar. Esses jovens, nascidos em um mundo repleto de tecnologia, cresceram com uma exposição massiva a estímulos digitais: notificações pipocando a cada segundo, redes sociais, jogos eletrônicos, vídeos curtos e uma infinidade de informações disponíveis na palma da mão. Isso, claro, influencia diretamente a forma como eles processam informações e aprendem.

A neurociência, que estuda como nosso cérebro funciona, já mostrou que o nosso cérebro é como uma massa moldável, o famoso “neuroplasticidade”. E, ó, isso é uma notícia e tanto! Significa que o cérebro muda e se adapta de acordo com os estímulos que recebe.

Para os nativos digitais, por exemplo, esse bombardeio de informações rápidas e fragmentadas faz com que o cérebro deles se desenvolva de maneira diferente, priorizando algumas habilidades que a gente nem imaginava que fossem tão importantes há alguns anos.

Por exemplo, essa galera é craque em multitarefa. Você já reparou como eles conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo? Estão lá estudando (ou tentando, né?), mas também estão ouvindo música, acompanhando uma live de um streamer famoso e trocando mensagens no WhatsApp.

Parece loucura pra quem não cresceu nesse meio, mas o cérebro deles se acostumou a lidar com esse volume de informações e estímulos simultâneos. Pra neurociência, isso quer dizer que eles têm uma capacidade de alternar a atenção entre tarefas diferentes com muito mais facilidade. Só que, atenção aqui: alternar não é o mesmo que se concentrar profundamente, entendeu?

Aí é que entra um ponto importante: essa capacidade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo pode acabar prejudicando um pouquinho a habilidade de foco prolongado. Os nativos digitais tendem a ter mais dificuldade em se concentrar numa tarefa só por um longo período. Eles estão sempre prontos para o próximo estímulo, o próximo vídeo, o próximo story, o próximo desafio no jogo.

Então, na hora de aprender conteúdos mais densos ou que exigem uma concentração mais prolongada, o bicho pega.

 

Reflexão Crítica ao Sistema Educacional Tradicional

Introdução à Alfabetização Infantil

E aqui, vamos falar uma verdade: o sistema educacional tradicional muitas vezes não tá preparado pra lidar com esse tipo de cérebro “ligado no 220V”. Aquele modelo de ensino onde o professor fala, o aluno ouve, anota e pronto, já não rola mais tão bem.

Os nativos digitais precisam de estímulos variados, de coisas que engajem eles de verdade. É por isso que o uso de tecnologia na educação está ganhando tanto espaço. Não é só modinha, é uma necessidade mesmo!

Agora, uma coisa legal que a neurociência nos mostra é que esses alunos têm uma capacidade de aprendizagem mais visual e interativa. Eles estão acostumados a aprender por meio de vídeos, imagens, infográficos e outras formas de conteúdo visual.

Então, quando o conteúdo é passado de uma maneira mais dinâmica, utilizando esses recursos, a chance de fixação aumenta exponencialmente. O cérebro deles responde melhor a isso porque é o que ele conhece, é o ambiente natural de aprendizado pra eles.

Por outro lado, também é importante mencionar que o excesso de exposição a tecnologias digitais pode trazer algumas complicações, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. Muita tela e pouca interação face a face podem limitar o desenvolvimento de empatia e outras habilidades interpessoais. Entende o ponto? O equilíbrio é sempre a chave.

Então, a neurociência também nos dá um toque: é essencial balancear o uso da tecnologia com atividades que promovam o desenvolvimento social e emocional. Isso pode ser feito com trabalhos em grupo, projetos colaborativos e atividades ao ar livre, que são tão importantes quanto o tempo gasto em frente à tela. É aquela coisa, né? Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. O desafio é encontrar o ponto certo.

Outro ponto interessante que o estudo do cérebro dessa galera traz à tona é a questão da recompensa rápida. Com os jogos e as redes sociais, os nativos digitais estão sempre atrás da próxima curtida, do próximo comentário, do próximo desafio no jogo. Isso estimula a liberação de dopamina, o neurotransmissor da recompensa, que faz a gente se sentir bem.

O problema é que, na sala de aula, muitas vezes o processo de recompensa é bem mais lento. Estudar hoje pra ter uma nota boa no final do semestre? Hm, parece uma eternidade para o cérebro deles, que já está condicionado a ter recompensas imediatas.

Então, qual é o caminho? Um dos caminhos é trabalhar com metas mais curtas e recompensas mais frequentes no processo de aprendizagem. Isso não quer dizer mimar os alunos, mas entender como o cérebro deles opera e utilizar esse conhecimento a favor do aprendizado.

A Gamificação, por exemplo, é uma das estratégias que tem se mostrado eficaz nesse sentido, pois transforma o aprendizado em um jogo, com fases, desafios e recompensas rápidas.

Vamos a um case prático?!

 

Case de Gamificação na Educação: Colégio Oficina do Estudante de Campinas, São Paulo

Em um mundo povoado por dragões e serpentes gigantes, onde cavernas escuras escondem criaturas por vezes assustadoras, o professor de Matemática Vitor Caetano Silva, do Colégio Oficina do Estudante de Campinas, São Paulo, encontrou uma maneira inovadora de ensinar seus alunos durante a pandemia da Covid-19.

A ideia foi tão bacana que ele chegou a sair no Estadão.

Para os estudantes das 7ª séries do Ensino Fundamental II, com idades entre 12 e 13 anos, a aventura começa após cerca de 25 minutos de aula tradicional. As luzes são então apagadas, destacando o projetor que exibe um ambiente virtual, pano de fundo para um jogo envolvente que se desenrola entre explanações e quizzes (jogo de perguntas e respostas).

Ao anunciar o início do jogo, uma onda de excitação contagia tanto os alunos na sala quanto aqueles que assistem às aulas de casa. Alguns chegam a saltar nas carteiras. O ambiente, tingido pelo brilho suave do projetor, reverbera a euforia juvenil.

O professor Vitor observa um aumento significativo no interesse dos alunos, mesmo naqueles inicialmente dispersos pela nova dinâmica imposta pela pandemia. Ele relata que as aulas se tornaram mais animadas e dinâmicas, com os alunos ansiosos pela imersão nos ‘Reinos de Kaevi’, nome atribuído ao jogo.

Este entusiasmo transborda para as tarefas cotidianas, que agora são abraçadas com um zelo renovado, já que muitas incorporam elementos do jogo, sempre em harmonia com o conteúdo acadêmico em foco.

E olha só, pra fechar essa conversa, é bom lembrar que o cérebro dos nativos digitais não é melhor nem pior que o das gerações anteriores, ele é diferente, moldado por experiências distintas. E entender isso é essencial pra quem quer realmente ensinar essa galera.

Então, fica aí a reflexão: o que podemos fazer, como educadores, pais ou mesmo como sociedade, pra que essa nova geração tenha uma educação que realmente faça sentido pra eles? Vamos dar uma olhada nisso e repensar nossas estratégias, porque o mundo tá mudando, e a educação precisa mudar junto, não é verdade?!

Bora falar de mais técnicas e estratégias de PNL na Educação, então?!

 

Quais as Principais Estratégias, Técnicas e Modelagens PNL na Educação dos Nativos Digitais?

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Vamos falar de como a Programação Neurolinguística (PNL) pode ser uma baita aliada na educação dos nativos digitais! 

Quando a gente pensa em PNL, logo vêm à mente aquelas técnicas pra melhorar a comunicação, mudar padrões de comportamento, e tudo mais. Mas, e aí? Como isso pode ajudar um professor em sala de aula, lidando com essa geração que tá sempre conectada, cheia de informação e estímulos?

Separei a dedo as melhores práticas e, claro, vou sugerir como aplicá-las na prática do dia a dia. Afinal, teoria sem uso prático não serve de muita coisa na área da Educação, né?! Vamos lá:

  1. Ancoragem: Criando Estados Emocionais Positivos. A primeira técnica que vale muito a pena conhecer é a Ancoragem. Na PNL, ancorar significa criar um “gatilho” que ajuda a acessar um estado emocional específico. Imagina só que, em vez de os alunos estarem cansados ou distraídos, você consegue trazer eles de volta pra um estado de motivação e foco. Não seria incrível? Como o professor pode fazer isso? Vamos dar um exemplo bem prático (e pessoal) que funcionou demais! Você sabe quais as músicas da moda, não é?! E mesmo se não souber, não demora 5 segundos para encontrar isso no Google. Digamos que você perceba que toda vez que os alunos ouvem uma música da moda, eles ficam mais alertas e dispostos. Aquela música toca e magicamente você entra no mundo deles! Então, você pode usar essa música como uma “âncora”. No começo de cada aula, escolha uma música da moda por 2 minutinhos (ou até o primeiro refrão), enquanto os alunos “recarregam” as baterias e se organizam na sala. Depois de uns dias, o simples fato de ouvir a música “do dia” já começa a “ancorar” o estado de motivação dos alunos, e sua recepção para chegada na sala é calorosa. Você é “moderno”. Inclusive você pode pedir para um aluno escolher a música da próxima aula, combinando que ele terá que dançar em público, por exemplo. O cérebro associa esse tipo de ação com o momento de felicidade, e isso é muito poderoso para transformar a aula. O lance é manter essa ancoragem consistente! Não adianta chamar atenção para uma aula apenas. A constância é importante, ok?!

  2. Rapport: Conexão e Confiança na Comunicação. O Rapport é uma técnica poderosa de PNL que envolve criar uma conexão genuína com as pessoas, estabelecendo uma comunicação eficaz e empática. E, olha, isso é crucial na sala de aula, ainda mais com os nativos digitais, que são mais visuais e estão sempre buscando relevância e conexão em tudo que consomem. Como aplicar na prática? Um jeito simples é o professor se alinhar ao estilo de comunicação dos alunos. Se eles usam muito memes, gifs e linguagens visuais, por que não trazer isso para o conteúdo da aula? Um professor que entende a linguagem dos seus alunos e a usa para explicar um conceito complexo está, na verdade, criando rapport. Ele tá dizendo, sem palavras: “Eu entendo vocês e estou aqui com vocês.” Isso quebra barreiras e aproxima o educador do aluno. Além disso, o rapport pode ser construído espelhando sutilmente as posturas, gestos e até o tom de voz dos alunos. Por exemplo, se um aluno fala de maneira mais tranquila e baixa, o professor pode responder de forma similar, criando um ambiente de confiança. Essa é uma técnica de Rapport que também é chamada por muitos de “espelhamento”. É tudo sobre criar sintonia, entendeu?

  3. Reenquadramento: Mudando a Perspectiva. Outra técnica super útil é o Reenquadramento, que nada mais é do que mudar a forma como alguém vê uma situação, trazendo um novo significado ou perspectiva. E isso pode ser um divisor de águas na sala de aula, especialmente quando o aluno enfrenta dificuldades ou tem uma visão negativa de algo. Exemplo prático na sala de aula: imagine aquele aluno que tem pavor de apresentações orais. Você já parou para pensar que forçar uma apresentação (que é um pesadelo), ainda mais “valendo nota”, pode piorar essa “fobia” do aluno ao invés de tratá-la? Basicamente, o professor pode mudar essa percepção dizendo: “Em vez de pensar nisso como uma apresentação valendo nota, imagine que você tá ensinando o seu melhor amigo da sala sobre o assunto. Quem é seu melhor amigo na sala? Pede para ele vir aqui, por favor”. Aqui, adapte conforme a necessidade: deixe o aluno com dificuldade de apresentação explicar sentado em uma cadeira ao invés de ficar em pé. Ao invés de chamar um amigo, chame dois. Você pode ir testando o que funciona ou não para sua classe.

  4. Modelagem: Aprender com Exemplos de Sucesso. A Modelagem é outra técnica interessante da PNL que pode ser aplicada na educação. Essa técnica é baseada na ideia de que, se você observar e entender o que uma pessoa de sucesso faz, você pode modelar esses comportamentos e alcançar resultados semelhantes. Como usar isso com os alunos? Se tem um aluno na turma que manda bem em uma disciplina ou atividade, o professor pode usá-lo como exemplo. Por exemplo, digamos que a Maria seja excelente em Redação. O professor pode pedir pra Maria compartilhar como ela organiza as ideias do texto e o que ela faz antes de começar a escrever. Assim, os outros alunos podem modelar essas técnicas e ver como funcionam pra eles. Outro jeito é o professor mesmo servir como modelo. Se ele quer que os alunos sejam mais organizados, ele pode mostrar como ele planeja suas aulas, como faz anotações e como isso ajuda a ter um ensino mais fluido e interessante em sala de aula. O exemplo arrasta, entende?!

  5. Metáforas na Prática. O uso de metáforas é uma técnica de PNL que faz muito sentido na educação, especialmente com os nativos digitais que adoram narrativas. As metáforas ajudam a acessar o inconsciente e criar um entendimento mais profundo. Entretanto, a jogada aqui é: desenvolver a metáfora e depois transformá-la em realidade. Aplicando isso na prática: Digamos que você quer ensinar um conceito complexo de Física. O que você pode fazer aqui? Tenho um case aqui! Um projeto da UNILESTE, em 2015, consistiu em uma série de atividades práticas como Máquina de Bolhas, Foguete de Balão, Submarino na Garrafa, Carrinho a Jato, Amoeba Magnética, Barco Magnético e Barata Robô, todas desenvolvidas com o objetivo de tornar o ensino de Física mais dinâmico e acessível para alunos do ensino fundamental. Por exemplo, o Foguete de Balão demonstrou princípios de ação e reação, enquanto a Barata Robô ilustrou conceitos de eletricidade e movimento. A conclusão deste projeto revelou que essas atividades ajudaram a minimizar as dificuldades de aprendizagem em Física. Bem legal, né?!

No fim das contas, a PNL oferece uma série de ferramentas que podem ser adaptadas e usadas de maneira prática na educação dos nativos digitais. Não é sobre transformar a sala de aula num grande experimento de PNL, mas sim sobre usar essas técnicas pra criar um ambiente mais dinâmico, acolhedor e, claro, eficaz para o aprendizado.

E aí, que tal experimentar algumas dessas técnicas e ver como seus alunos respondem? “Ahhh, mas meus alunos são muito mau comportados!”.

Você já parou alguma vez para tentar entender o motivo?

 

Compreendendo o Mau Comportamento dos Alunos

Como educadores, é praticamente certo que você já encontrou aquelas crianças que entram na sala de aula e não seguem as regras básicas. Às vezes, parece que elas simplesmente não escutam você, desconsideram as instruções e criam interrupções que afetam a aprendizagem dos demais alunos. Esses comportamentos podem deixar qualquer professor “puto da vida”, e sabemos disso!

Talvez você consiga recitar de cor os comportamentos problemáticos que surgem na sua sala de aula. É comum gastar uma boa parte do dia tentando lidar com essas questões, muitas vezes ignorando ou minimizando a gravidade dos comportamentos indesejados.

No entanto, para mudar um comportamento inadequado, é essencial primeiro entender suas causas. A pergunta “por que as crianças agem assim?” pode não ter uma resposta simples, afinal, uma criança não nasce e cresce chata. Alguma coisa aconteceu ou acontece no meio do caminho.

Embora nosso principal papel como professores seja ensinar, é fundamental entender o ambiente em que o aluno está inserido. A forma como ensinamos reflete na educação do aluno, tanto dentro quanto fora da escola, e o mesmo ocorre com o ambiente familiar do aluno, que influencia diretamente seu desempenho escolar.

Portanto, precisamos considerar todas as variáveis que podem afetar o processo de ensino e aprendizagem.

Agora, vamos explorar as possíveis raízes que influenciam o mau comportamento na sala de aula.

  1. Necessidades não atendidas. Vamos começar pelo básico: se um aluno está com fome, cansado, ou tem alguma necessidade básica não atendida, é mais difícil para ele se concentrar e se comportar conforme o esperado. De acordo com dados de 2022, no Brasil, 40,3 milhões de crianças e adolescentes recebem alimentação gratuita nas escolas públicas. Imagine quantas dessas crianças enfrentam problemas de insegurança alimentar em casa. Se um aluno está lidando com a fome ou outras necessidades básicas não atendidas, pode ser que ele não consiga focar nas atividades escolares. Quando essas necessidades não são supridas, o comportamento disruptivo tende a surgir, interrompendo o processo de ensino e aprendizagem.

  2. Problemas médicos. Cada vez mais, crianças chegam à escola com condições médicas que afetam sua capacidade de se comportar como seus colegas. Dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) indicam que há um caso de autismo para cada 110 pessoas, o que sugere que o Brasil tem cerca de 2 milhões de pessoas no espectro autista. Além do autismo, condições como TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) são bastante comuns. Às vezes, nem o aluno, nem os pais, nem o professor estão cientes desses diagnósticos. Quando esses alunos estão em uma sala de aula regular, eles frequentemente precisam de apoio especializado para lidar com seus desafios comportamentais. No entanto, muitas vezes, esse suporte não é adequadamente fornecido pelas políticas públicas. Essa falta de recursos e profissionais especializados pode ser vista como uma falha do sistema educacional? Educadores estão cada vez mais buscando e implementando planos de intervenção comportamental para gerenciar as necessidades específicas desses alunos, mas a falta de recursos ainda limita a efetividade dessas intervenções.

  3. Falta de conexão entre aluno e professor. A importância da relação entre aluno e professor não pode ser subestimada. Se um aluno não tem uma conexão genuína com um adulto na escola, como seu professor, ele pode não ter motivação para se dedicar ao aprendizado. Quando um aluno não se conecta com o professor, pode sentir-se desmotivado a seguir as regras. Esse desinteresse pode se manifestar como comportamento inadequado. É crucial cumprimentar os alunos, conhecer seus interesses e se envolver em suas vidas para construir essa conexão. Mostrar que você se importa verdadeiramente com a vida do aluno, tanto dentro quanto fora da escola, ajuda a criar um ambiente mais acolhedor. Quando os alunos sentem que estão sendo cuidados, muitos comportamentos problemáticos tendem a desaparecer.

  4. Busca por atenção de adultos ou colegas. Alguns alunos necessitam de mais atenção do que outros e, muitas vezes, sentem que não estão recebendo o suficiente, seja em casa ou na escola. Mesmo que o professor tente dividir sua atenção igualmente, isso nem sempre é viável na prática. Quando um aluno deseja ou precisa de atenção, seja do amigo ou do “crush” que ele gosta, ele pode adotar comportamentos inadequados para consegui-la. Para alguns, qualquer forma de atenção, seja positiva ou negativa, é suficiente. A solução é reforçar o bom comportamento com atenção positiva e criar estratégias para lidar com os comportamentos inadequados. Se os alunos perceberem que comportamentos negativos atraem atenção, podem continuar a adotá-los. Portanto, é importante não incentivar essa dinâmica.

  5. Falta de confiança e habilidades. Algumas crianças simplesmente não sabem como se comportar da maneira esperada. A falta de confiança pode levar um aluno a agir de maneira inadequada para esconder suas inseguranças. Outros podem agir mal porque não têm as habilidades necessárias para expressar seus sentimentos e necessidades. Por exemplo, um aluno pode sentir-se frustrado por seu trabalho não estar à altura do trabalho de um colega. Em vez de pedir ajuda, ele pode agir de forma agressiva. A falta de habilidades sociais pode impedir que um aluno peça ajuda ou se inclua em um grupo, levando-o a comportamentos indesejados. Quando os alunos não têm as ferramentas para se expressar corretamente, podem recorrer a comportamentos problemáticos. É crucial ajudá-los a desenvolver essas habilidades e aumentar sua confiança para evitar tais comportamentos.

Entendeu? Compreender a fundo as raízes dos comportamentos indesejados é o primeiro passo para criar um ambiente educacional mais produtivo e harmonioso. E entender o mau comportamento é fundamental para que as práticas PNL funcionem bem na escola.

 

PNL e Comunicação Gestual: Como Avaliar a Cognição do Aluno a Partir dos seus Gestos?

Há uma velha história sobre dois homens que estão passeando em um dia congelante de inverno, um conversando enquanto o outro apenas balançava a cabeça em silêncio. Finalmente, o homem que está falando se volta para seu companheiro silencioso e pergunta por que ele está tão quieto. O homem, então, diz: “Esqueci minhas luvas”.

Agora, você pode até se perguntar: e daí? Parece meio sem graça, né? Pois é, essa era exatamente a reação do Robert Krauss, um professor de Psicologia dos Estados Unidos, quando ouviu essa história pela primeira vez, contada pelo avô dele, lá atrás, anos e anos atrás. Ele até achava que não fazia sentido. Mas olha só, meio século depois, essa historinha boba virou o centro da pesquisa do cara.

Krauss não tá sozinho nessa jornada, não. Ele faz parte de um grupo de pesquisadores que, por décadas, tem tentado desvendar o mistério dos gestos. Sabe aquele movimento de mão que a gente faz enquanto fala? Pode parecer que é só pra dar ênfase, mas a coisa vai muito além disso.

Nas pesquisas mais recentes, Krauss e sua equipe começaram a reunir evidências que mostram que os gestos não são só uma maneira de passar informações pro ouvinte. Eles descobriram que, na real, esses movimentos podem ter um papel crucial pra quem tá falando, ajudando a organizar os pensamentos e até a lembrar o que dizer. E mais: tem algo curioso que eles perceberam.

Na maioria das vezes, os gestos vêm antes das palavras, às vezes com uma antecedência de até três segundos. Isso dá a entender que o gesto tá ali tentando puxar a palavra do fundo da memória, sabe? Se fosse só pra comunicar, não faria sentido o gesto vir antes, certo?

Já passou por isso? Tá falando, a palavra tá na ponta da língua, mas simplesmente não vem. E aí, sem perceber, você faz um gesto, tipo uma mão que se move como se estivesse tentando pegar algo no ar. O que Krauss sugere é que esses gestos ajudam a “pescar” aquela palavra que tá escapando.

É aqui que entra a ideia de que o nosso cérebro é uma espécie de máquina, e os gestos são uma das engrenagens que a mantêm funcionando. A Annie Murphy Paul, autora de ‘The Extended Mind: The Power of Thinking Outside the Brain’, traz uma visão bem interessante sobre isso.

Annie fala sobre como as crianças, quando tentam explicar um conceito que não entenderam direito, muitas vezes fazem gestos que não batem com o que estão dizendo. Sabe aquela bagunça mental que todo mundo já teve quando tenta explicar algo que não entende muito bem? Os gestos entregam isso.

E por que isso importa? Imagine um professor que tá observando seus alunos enquanto eles tentam resolver um problema de matemática.

Se o aluno dá a resposta certa, mas ao mesmo tempo faz um gesto que indica dúvida, como dar de ombros com as palmas das mãos abertas (que é praticamente o sinal universal de “não sei”), esse é o momento perfeito pro professor fazer uma pausa e perguntar: “Ok, você acertou, mas me explica como você chegou nessa resposta.”

Se o aluno consegue alinhar o que diz com o gesto que fez, então ele realmente entendeu o conceito. Mas, se os gestos e as palavras não batem, talvez o aluno ainda precise de mais ajuda pra entender de verdade. E é aí que o papel do professor é crucial!

Saber disso faz toda a diferença no real aprendizado do aluno. Afinal, nosso tema aqui não é somente PNL, mas também ensino e aprendizagem, certo?!

No final das contas, o que Krauss e outros pesquisadores estão nos mostrando é que gestos não são só adereços pra enfeitar a fala. Eles têm um papel ativo na forma como pensamos, lembramos e aprendemos. Quem diria que esquecer as luvas poderia nos levar a uma descoberta dessas, hein?

 

Por fim, nossas Melhores (e Últimas) Dicas Selecionadas Especialmente para Você!

Dicas pessoais e poderosas separadas a dedo. Faça bom uso!

  1. Fique no corredor entre as aulas. Aproveite o tempo entre uma aula e outra para fazer uma breve pausa no corredor e interagir com os alunos enquanto eles passam. Dê um sorriso, cumprimente-os e comente sobre algo como um novo corte de cabelo. Esses pequenos momentos podem fazer uma grande diferença. Mesmo que sua mesa esteja cheia de trabalho, você pode realizar muito em apenas três minutos. Estar visível e acessível para os alunos ajuda a construir uma conexão mais forte com eles, o que traz benefícios imensos. Ficar no corredor permite que você se faça notar e converse com os alunos quando eles passam. Embora alguns possam ser mais difíceis de se aproximar, com o tempo, eles vão se acostumar e começarão a cumprimentá-lo também. Isso também faz com que os alunos se sintam mais acolhidos e animados ao entrar na sua sala, tornando-a um lugar seguro e amigável. É crucial não tolerar nem incentivar o bullying ou qualquer tipo de desrespeito; seja um exemplo e intervenha se necessário.

  2. Aconselhe um clube ou abra sua sala para sessões de estudo. Além de orientar esportes, há muitas outras formas de se conectar com os alunos fora da sala de aula. Se não há clubes disponíveis na escola que necessitem de um orientador, converse com seus alunos sobre seus interesses e crie um novo clube, ou até mesmo um clube do livro informal (ou clube do livro digital, no caso). O clube não precisa ter um espaço físico; você pode sugerir que os alunos criem grupos nas redes sociais ou usem uma plataforma online para compartilhar conteúdos relevantes.

  3. Vá aos eventos da escola e tente ver os alunos fora da sala de aula. Comparecer aos eventos da escola, como jogos e competições, pode ser muito significativo para os alunos. Eles adoram ver seus professores apoiando-os fora do ambiente escolar. Mesmo que você não possa ficar o tempo todo, sua presença fará a diferença. Torça por todos e use esses momentos para criar vínculos com seus alunos. Pode até usar comentários sobre esses eventos em sala de aula, como “Vamos ver se você resolve essa conta de matemática com a mesma precisão que fez aquele gol”. Não se limite apenas aos esportes tradicionais. Se você sabe que algum aluno anda de skate, tente assistir a uma de suas sessões. Mostrar interesse pelos hobbies dos alunos ajuda a criar uma conexão mais profunda. Siga-os em redes sociais. Curta seus conteúdos. Faça comentários positivos. Se você não puder comparecer a eventos, pergunte aos alunos como foram, para mostrar que você se importa com suas vidas além do ambiente da sala de aula.

  4. Preste atenção e respeite seu comportamento não-verbal. Os alunos, assim como você, têm o direito ao seu espaço pessoal. Se eles estiverem se afastando ou cobrindo o trabalho, respeite isso e não leve para o lado pessoal. Não force uma aproximação ou olhe por cima do ombro deles. Se eles quiserem compartilhar algo, eles o farão. O tempo é curto, mas é importante encontrar esses pequenos momentos para mostrar que você valoriza a privacidade e o conforto dos alunos.

  5. Sempre procure o que há de bom neles. Uma boa prática é iniciar a semana com uma lista de atividades e prazos, mas também de alunos que podem precisar de um estímulo extra. Identifique aqueles que parecem interagir menos e crie oportunidades para que eles se destaquem. Por exemplo, proponha atividades em grupo, garantindo que os grupos sejam variados e não apenas as mesmas pessoas de sempre. Encoraje a interação e destaque os pontos positivos. Não ignore os alunos mais tímidos. Procure algo positivo neles e seja sincero ao reconhecer suas qualidades. Os adolescentes são muito perceptivos e conseguem detectar quando alguém está sendo falso. Mostre sua paixão pela sua área e pelos alunos todos os dias, e eles perceberão isso. Afinal, você se tornou professor porque alguém, em algum momento, realmente se importou com a educação e com o desenvolvimento da próxima geração de professores, não é mesmo?!

Lembre-se de que a autenticidade e o interesse genuíno são fundamentais para criar um ambiente educacional positivo e inspirador. Faça o download e acesse o mundo dos seus alunos!

 

Esperamos que todo esse conhecimento tenha sido de grande valia para você! 🙂

 

E ficamos por aqui…

Esperamos que tenha gostado deste curso online profissionalizante de Neurolinguística aplicada ao Ensino e Aprendizagem.

Agora você pode solicitar todos os certificados de conclusão deste curso.

Desejamos a você todo o sucesso do mundo. Até o próximo curso!

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