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Bons estudos!
A profissão de limpeza hospitalar tem suas origens na necessidade de manter ambientes hospitalares limpos e livres de contaminação, visando à recuperação dos pacientes e à prevenção da disseminação de doenças.
Essa profissão tem uma história que remonta à antiguidade, quando os primeiros hospitais gregos e romanos reconheciam a importância da higiene e da limpeza no cuidado dos doentes. Nesses tempos, servos ou escravos frequentemente eram encarregados de manter os espaços hospitalares limpos.
Durante a Idade Média, com o crescimento dos hospitais religiosos e leigos, a limpeza continuou a ser essencial no cuidado aos doentes. Freiras e monges muitas vezes desempenhavam o papel de zeladores e limpadores nos hospitais da época.
À medida que a medicina e a ciência progrediam, os hospitais se tornaram mais complexos, exigindo uma abordagem mais especializada para a limpeza hospitalar. A profissão de “auxiliar de serviços gerais” ou “auxiliar de limpeza” em hospitais começou a se formalizar e ganhar reconhecimento como uma função importante no sistema de saúde.
Com o avanço da medicina moderna no século XX e uma compreensão mais profunda da transmissão de doenças e infecções em ambientes de cuidados de saúde, a limpeza hospitalar tornou-se ainda mais crucial. Isso levou à profissionalização da limpeza hospitalar, com a necessidade de padrões de limpeza rigorosos e protocolos de desinfecção.
E como sempre, deixaremos o conteúdo bem mastigadinho, ilustrado e cheio de exemplos práticos para você!
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Preparados? Pois estão, vamos começar!
Atualmente, tem havido uma atenção especial voltada para a limpeza do ambiente em serviços de saúde com o objetivo de minimizar a disseminação de microrganismos.
O ambiente pode atuar como uma fonte de recuperação de patógenos potencialmente causadores de infecções relacionadas à assistência à saúde, como microrganismos multirresistentes.
A limpeza e desinfecção adequadas de superfícies podem reduzir em aproximadamente 99% o número de microrganismos, enquanto superfícies apenas limpas reduzem esse número em cerca de 80%.
Embora as superfícies em si representem um risco mínimo de transmissão direta de infecções, elas podem contribuir para a contaminação cruzada secundária. Isso pode ocorrer por meio das mãos dos profissionais de saúde e de instrumentos ou produtos que entram em contato com essas superfícies e, posteriormente, podem contaminar os pacientes ou outras superfícies.
Portanto, a higienização adequada das mãos dos profissionais de saúde, bem como a limpeza e desinfecção adequadas das superfícies, desempenham um papel fundamental na prevenção e redução das infecções relacionadas à assistência à saúde.
As medidas adotadas para reduzir o impacto do ambiente nas infecções relacionadas à assistência à saúde envolvem várias diretrizes, como:
- Evitar atividades que possam levantar partículas em suspensão, como o uso de aspiradores de pó.
- Abster-se de realizar varreduras secas nas áreas internas dos serviços de saúde.
- Manter as superfícies (móveis, pisos, paredes, equipamentos, entre outros) sempre limpas e secas.
- Remover rapidamente a matéria orgânica das superfícies.
- Isolar áreas em reforma ou construção utilizando barreiras como tapumes e plástico.
Existem diversos fatores que favorecem a contaminação do ambiente em serviços de saúde, dentre os principais, temos:
- O contato das mãos dos profissionais de saúde com as superfícies.
- A falta de utilização de técnicas básicas por parte dos profissionais de saúde.
- A falta de manutenção de superfícies úmidas ou molhadas.
- A presença de superfícies empoeiradas.
- Condições precárias de revestimento.
- A persistência da própria matéria orgânica.
Há evidências de que a transmissão de infecções por rotavírus e Candida spp. pode ocorrer por meio do ambiente, uma vez que o rotavírus pode sobreviver no ambiente por mais de 12 dias, enquanto a Candida spp. pode persistir por horas.
O vírus da imunodeficiência humana (HIV), por exemplo, é capaz de sobreviver em superfícies com matéria orgânica ressequida por até três dias, e o vírus da hepatite pode persistir sob as mesmas condições por até uma semana.
O resumo da obra aqui é que a presença de sujidade, especialmente matéria orgânica de origem humana, pode servir como um substrato para a proliferação de microrganismos ou facilitar a presença de vetores, que podem transportar esses agentes de forma passiva. E isso é muito importante que você saiba como um profissional de limpeza hospitalar!
A evolução tecnológica aplicada à medicina tem tido um impacto revolucionário na arquitetura dos serviços de saúde. Essas mudanças visam aprimorar o atendimento ao paciente. Então, mudanças ocorrem muita frequência nesse setor.
Para se adaptarem a essas novas tecnologias, muitos serviços de saúde precisaram passar por reformas ou expandir suas áreas construídas.
Dentro de um serviço de saúde, existem diversas atividades realizadas, cada uma com necessidades específicas de espaço. Isso inclui receber pacientes e suas famílias no momento da internação, fornecer acomodações adequadas para os pacientes, realizar exames de rotina e exames diagnósticos invasivos, além de conduzir procedimentos cirúrgicos, que podem variar em complexidade.
As áreas em serviços de saúde são classificadas com base no risco de transmissão de infecções, levando em consideração as atividades realizadas em cada local. Essa classificação é fundamental para estabelecer estratégias de prevenção da transmissão de infecções e facilitar a elaboração de procedimentos de limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde.
O propósito da classificação das áreas nos serviços de saúde é guiar a complexidade, detalhamento e abrangência dos serviços a serem executados em cada setor, garantindo que os processos de limpeza e desinfecção de superfícies estejam adequados ao risco.
Consequentemente, as áreas nos serviços de saúde foram divididas em três categorias: áreas críticas, semicríticas e não-críticas, conforme descrito a seguir:
Áreas Críticas: São ambientes com um risco aumentado de transmissão de infecção, onde são realizados procedimentos de alto risco, com ou sem a presença de pacientes, ou onde pacientes imunodeprimidos podem ser encontrados. Exemplos incluem o Centro Cirúrgico (CC), Centro Obstétrico (CO), Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidade de Diálise, Laboratório de Análises Clínicas, Banco de Sangue, Setor de Hemodinâmica, Unidade de Transplante, Unidade de Queimados, Unidades de Isolamento, Berçário de Alto Risco, Central de Material e Esterilização (CME), Lactário, Serviço de Nutrição e Dietética (SND), Farmácia e Área suja da Lavanderia.
Áreas Semicríticas: Essas áreas incluem todos os espaços ocupados por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas. Exemplos dessas áreas são enfermarias e quartos, ambulatórios, banheiros, postos de enfermagem, elevadores e corredores.
Áreas Não-Críticas: Todas as outras áreas nos estabelecimentos de saúde que não são ocupadas por pacientes e onde procedimentos de alto risco não são realizados são consideradas áreas não-críticas. Isso inclui vestiários, cozinhas, áreas administrativas, almoxarifados, secretarias e salas de costura.
Atualmente, a validade dessa classificação é questionada, uma vez que o risco de infecção para o paciente está mais relacionado aos procedimentos a que ele é submetido do que à área em que se encontra.
No entanto, essa classificação ainda pode ser útil para orientar líderes, supervisores ou encarregados dos serviços de limpeza organização de suas atividades, incluindo a frequência de limpeza, dimensionamento de equipamentos, profissionais e materiais.
Alguns outros estudos também propõem uma classificação das áreas baseada no risco de transmissão de doenças por meio das mãos, distinguindo entre superfícies ambientais com maior grau de contato com as mãos (como bancadas, maçanetas, interruptores e paredes do banheiro) e aquelas com mínimo contato (como teto e piso), além de superfícies de equipamentos médicos, incluindo máquinas de Raio-X, equipamentos de diálise, carrinhos e outros.
A limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde são elementos fundamentais e altamente eficazes nas medidas de controle para interromper a cadeia epidemiológica das infecções.
O objetivo principal é assegurar aos usuários dos serviços de saúde um ambiente limpo e com a menor carga de contaminação possível. Isso contribui de forma significativa para reduzir a possibilidade de transmissão de infecções originadas de fontes inanimadas.
As superfícies em serviços de saúde compreendem uma variedade de elementos, incluindo móveis, pisos, paredes, divisórias, portas, maçanetas, tetos, janelas, equipamentos de saúde, bancadas, pias, macas, divãs, suportes para soro, balanças, computadores, instalações sanitárias, grades de aparelhos de condicionadores de ar, ventiladores, exaustores, luminárias, bebedouros, aparelhos telefônicos e outros.
O serviço de limpeza hospitalar pode ser realizado internamente por colaboradores contratados diretamente pelo hospital ou terceirizado pela instituição de saúde.
Independentemente do “modelo de contratação” escolhido, é crucial que o número de profissionais atenda à demanda de trabalho em todos os turnos, buscando a excelência na prestação de serviços nas instalações de saúde.
Os princípios fundamentais para a limpeza e desinfecção são normalmente os seguintes:
Realizar a higienização das mãos com frequência.
Evitar o uso de adornos (anéis, pulseiras, relógios, colares, piercings, brincos) durante o trabalho.
Manter cabelos presos e bem cuidados, unhas limpas, cortadas e sem esmalte.
Para profissionais do sexo masculino, manter cabelos curtos e barba feita.
Utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados para a atividade.
Evitar varrer superfícies a seco, pois isso pode dispersar microrganismos. Em vez disso, usar varredura úmida com mops ou rodo e panos úmidos.
Para limpar pisos, seguir as etapas de varredura úmida, ensaboar, enxaguar e secar.
O uso de desinfetantes deve ser restrito a superfícies com matéria orgânica ou conforme orientação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).
Todos os produtos de limpeza devem estar registrados ou notificados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Avaliar cuidadosamente produtos fornecidos aos profissionais, incluindo testes microbiológicos para papel toalha e sabonete líquido, especialmente quando provenientes de fornecedores desconhecidos.
Garantir que o sistema utilizado seja compatível entre equipamento e produto de limpeza e desinfecção (apresentação do produto, diluição e aplicação).
Certificar-se de que os produtos de higiene, como sabonete e papel toalha, estejam em quantidade suficiente para atender às necessidades do setor.
Cada setor deve contar com a quantidade necessária de equipamentos e materiais de limpeza e desinfecção.
Para pacientes em isolamento de contato, recomenda-se a exclusividade no kit de limpeza e desinfecção, preferencialmente com panos descartáveis.
Garantir que todos os equipamentos sejam limpos ao final de cada turno de trabalho.
Sinalizar corredores adequadamente, mantendo um lado livre para o trânsito de pessoas enquanto se realiza a limpeza do outro lado. O uso de placas sinalizadoras e organização dos materiais ajuda a evitar acidentes e desordem visual.
A frequência de limpeza das superfícies pode ser estabelecida para cada serviço, de acordo com o protocolo da instituição.
A desinsetização periódica deve ser realizada conforme a necessidade da instituição. Um cronograma semestral para desinsetização deve estar disponível para consulta, juntamente com a lista dos produtos utilizados ao longo do semestre.
Para alcançar os objetivos da limpeza e desinfecção, é essencial o uso de produtos saneantes, como sabões e detergentes, nas respectivas diluições recomendadas. Em locais onde há presença de matéria orgânica, a utilização de desinfetantes é necessária após a limpeza.
A desinfecção é fundamental para garantir que o ambiente esteja livre de microrganismos patogênicos após a limpeza, e isso depende da escolha adequada dos produtos e da aplicação correta das técnicas de limpeza.
A responsabilidade pela seleção, escolha e aquisição dos produtos saneantes deve ser compartilhada entre o SCIH, o Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde e o Setor de Compras da instituição. A aquisição de saneantes deve seguir um sistema de garantia de qualidade em conformidade com a legislação vigente.
É importante avaliar cuidadosamente a necessidade real de produtos saneantes, evitando seu uso indiscriminado, levando em consideração fatores como a área em que serão utilizados, a infraestrutura disponível, os recursos humanos e materiais, bem como os custos de mercado.
Sabões e Detergentes: São produtos à base de sais alcalinos de ácidos graxos, muitas vezes combinados com tensoativos. Eles têm eficácia na remoção de sujidade devido à capacidade dos tensoativos de reduzir a tensão superficial da água, permitindo que ela penetre nas superfícies, dispersando e emulsificando a sujeira.
A desinfecção de superfícies em hospitais é fundamental para prevenir a propagação de infecções e manter um ambiente seguro para pacientes e profissionais de saúde. Os principais produtos utilizados nesse processo incluem:
Álcool Isopropílico: O álcool isopropílico é eficaz na desinfecção de superfícies. O profissional de limpeza hospitalar pode aplicar o álcool isopropílico para desinfetar as superfícies de equipamentos médicos, como monitores de pacientes. Além disso, o álcool isopropílico é útil na desinfecção de dispositivos eletrônicos, como teclados de computador nas estações de enfermagem.
Hipoclorito de Sódio (Água Sanitária): O hipoclorito de sódio é um desinfetante eficaz para superfícies duras. Deve ser diluído corretamente antes de ser utilizado. A água sanitária, ou hipoclorito de sódio, é eficaz para desinfetar pisos em áreas de pacientes e banheiros hospitalares. Ela também é fundamental para a limpeza e desinfecção de superfícies em áreas de isolamento de pacientes com doenças infecciosas.
Peróxido de Hidrogênio: O peróxido de hidrogênio é usado para desinfetar superfícies duras, e também pode ser vaporizado para desinfetar ambientes. O peróxido de hidrogênio pode ser empregado para desinfetar superfícies em áreas de preparação de alimentos dentro do hospital. Por exemplo, mesas de cirurgia e balcões de atendimento podem ser desinfetados com peróxido de hidrogênio após o uso.
Quaternário de Amônio: Desinfetantes à base de quaternários de amônio são comuns em hospitais e eficazes contra uma variedade de patógenos.
Fenóis: Os desinfetantes à base de fenóis são ideais para a desinfecção de superfícies em salas de cirurgia, onde a esterilização é crucial. Também são utilizados para limpar e desinfetar superfícies em unidades de terapia intensiva (UTIs).
Desinfetantes à Base de Álcool: Desinfetantes à base de álcool são frequentemente usados para desinfetar as mãos, mas também podem ser usados em superfícies quando necessário.
Desinfetantes de Alto Nível: São produtos químicos utilizados para desinfecção de equipamentos médicos de alto risco, como endoscópios.
Toalhetes Desinfetantes: Toalhetes impregnados com desinfetante são práticos para a limpeza rápida de superfícies em hospitais. Também podem ser usados para desinfetar superfícies em carrinhos de transporte de pacientes, garantindo um ambiente seguro.
Desinfetantes Específicos: Em alguns casos, desinfetantes específicos são necessários para combater patógenos específicos, como o ácido peracético para o vírus da hepatite.
É importante seguir as orientações dos fabricantes e protocolos de desinfecção estabelecidos pelo hospital para garantir uma desinfecção eficaz e segura das superfícies. Além disso, a escolha do produto e a técnica de aplicação podem variar dependendo do tipo de superfície e do nível de risco de contaminação.
Identificação e Rotulagem: É crucial que todos os recipientes que contenham produtos químicos sejam devidamente identificados e rotulados de maneira legível, incluindo o nome do produto, composição química, concentração, data de envase e validade, bem como o nome do responsável pela manipulação ou fracionamento. Isso ajuda a evitar confusões e garante a segurança no manuseio.
Descarte Adequado de Embalagens: A reutilização de embalagens de produtos químicos deve ser estritamente proibida. O descarte adequado das embalagens deve seguir as regulamentações ambientais para evitar danos ao meio ambiente.
Inventário e Ficha Descritiva: O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) deve incluir um inventário de todos os produtos químicos, incluindo intermediários e resíduos, com destaque para aqueles que representam riscos à saúde dos trabalhadores. Cada produto químico deve ter uma ficha descritiva que contenha informações sobre suas características, formas de utilização, riscos, medidas de proteção, condições de estocagem e procedimentos em situações de emergência.
Capacitação dos Trabalhadores: O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) deve fornecer treinamento inicial e contínuo aos trabalhadores envolvidos no manuseio de produtos químicos, garantindo que eles saibam como utilizar esses produtos com segurança.
NR 32: A NR 32 (Norma Regulamentadora 32) estabelece diretrizes básicas para a segurança e saúde dos trabalhadores nos serviços de saúde, incluindo a regulamentação do uso de produtos químicos. Ela deve ser rigorosamente seguida para garantir um ambiente de trabalho seguro.
Segurança e Responsabilidade: A segurança dos trabalhadores e dos pacientes é a principal prioridade ao lidar com produtos saneantes. A escolha e o uso adequado desses produtos devem ser feitos com responsabilidade e de acordo com as regulamentações.
A utilização adequada de equipamentos e materiais de limpeza desempenha um papel fundamental na eficácia e eficiência do processo de limpeza e desinfecção de superfícies.
Máquinas Lavadoras e Extratoras: Essas máquinas são extremamente úteis para economizar tempo e esforço. Elas são versáteis, permitindo a limpeza de pequenas e grandes áreas com a substituição de escovas de diferentes tamanhos. Além disso, elas podem esfregar, limpar, succionar a solução do piso e secar em uma única operação, o que não interfere no tráfego local.
Máquinas Lavadoras com Injeção Automática de Solução: Essas máquinas injetam automaticamente solução no piso, ajudando na remoção de sujeira impregnada. Após a aplicação da solução, é necessária a sucção da água da superfície por meio de aspiradores de água ou remoção manual. Essas máquinas são adequadas para pequenas e médias áreas.
Aspiradores de Pó e Líquidos: Existem diferentes tipos de aspiradores disponíveis, e a escolha depende das necessidades do serviço. É importante lembrar de trocar o filtro antes de usar o aspirador para líquidos após o uso como aspirador de pó. O uso de aspiradores de pó deve ser restrito a áreas administrativas para evitar problemas de saúde.
Enceradeiras de Baixa e Alta Rotação: Essas enceradeiras são usadas para diferentes finalidades. As de baixa rotação são usadas para a remoção de sujeira com produtos químicos, enquanto as de alta rotação são específicas para dar brilho em resinas acrílicas especiais.
Conjunto Mop: Um conjunto MOP é composto por cabo, armação ou haste, suporte e luva ou refil. O cabo deve ter pelo menos 1,40 m de comprimento para garantir uma postura ergonômica correta. Evite cabos de madeira, pois podem ser porosos e difíceis de higienizar. A luva do tipo cabeleira é útil para ensaboar superfícies e a luva plana é adequada para atividades que exigem ação mecânica.
Rodos: Os rodos devem ser profissionais, com cabos com pelo menos 1,60 m de comprimento e lâminas de borracha que permitem uma melhor abrangência da área a ser limpa.
Panos para Limpeza: Os panos devem ser usados exclusivamente para mobília, piso e parede. Mantenha-os limpos e alvejados.
Baldes: Recomenda-se o uso de baldes de cores diferentes para evitar contaminação cruzada. Prefira baldes de materiais que não corroam ou produzam ruídos.
Kits para Limpeza de Vidros e Tetos: Esses kits são compostos por cabos metálicos reguláveis com lâminas de borracha substituíveis e cabos para lavagem com luvas.
Escadas: Escadas com plataforma de apoio e dispositivos laterais para suporte de materiais garantem maior segurança.
Discos Abrasivos para Enceradeira: Esses discos são usados na limpeza e polimento de ceras e acabamentos acrílicos. A cor do disco indica o nível de abrasividade.
Escova de Cerdas Duras com Cabo Longo: Essa escova é usada na limpeza pesada de pisos de banheiros para remover sujidades, lodo e crostas de azulejos.
Carro Funcional: O carro funcional facilita o transporte de materiais necessários à limpeza, desinfecção e conservação de um espaço. É essencial para manter a organização e segurança.
Carros para Transporte de Resíduos: Esses carros são usados para armazenar e transportar resíduos gerados nos setores de saúde. Devem ser fáceis de manusear, impermeáveis e de fácil lavagem.
Placas de Sinalização: Placas com desenhos ou inscrições ajudam a identificar a situação da área delimitada, como “piso escorregadio” ou “área interditada para reforma”.
O uso adequado desses equipamentos e materiais não apenas melhora a eficiência da limpeza e desinfecção, mas também contribui para a segurança dos trabalhadores e pacientes em ambientes de saúde. Portanto, é essencial manter esses equipamentos em bom estado de funcionamento e garantir a sua limpeza e higienização regularmente.
O uso de luvas de cores diferentes para limpeza em ambiente de serviços hospitalares é uma prática de segurança e higiene importante para evitar a contaminação cruzada. Isso é parte integrante das medidas rigorosas de controle de infecções em ambientes de saúde.
Aqui estão algumas razões para essa recomendação:
Prevenção da contaminação cruzada: As luvas de cores diferentes ajudam a identificar facilmente qual par de luvas é usado para tarefas específicas. Isso é fundamental para evitar a transferência de microorganismos de uma superfície para outra. Por exemplo, se as luvas azuis são usadas para limpar pisos e as luvas verdes são usadas para mobiliários, é menos provável que os germes do chão sejam transferidos para móveis e vice-versa. Por exemplo, imagine um hospital onde as luvas azuis são designadas para limpar banheiros e as luvas verdes são usadas para limpar as maçanetas das portas. Isso evita que os germes presentes nas maçanetas se espalhem para as áreas sanitárias e vice-versa.
Controle de riscos: Em ambientes hospitalares, existem diferentes níveis de risco de contaminação em várias áreas. Os pisos geralmente têm maior probabilidade de conter germes patogênicos do que os mobiliários. Usar luvas de cores diferentes ajuda a manter um controle mais rigoroso sobre quais áreas estão sendo limpas com as mesmas luvas e, assim, gerenciar melhor os riscos associados. Suponha que um hospital utilize luvas amarelas para lidar com resíduos contaminados e luvas brancas para limpar as mesas dos pacientes. Isso ajuda a evitar a contaminação das mesas com materiais perigosos, já que as luvas amarelas são facilmente identificadas como as mais arriscadas.
Reforço das práticas de higiene: Ao usar luvas de cores diferentes para tarefas diferentes, os profissionais de limpeza são incentivados a seguir procedimentos rigorosos de higiene. Isso pode incluir a troca regular de luvas e a conscientização sobre quais superfícies precisam de uma atenção especial. Por exemplo, se as luvas roxas são reservadas para a limpeza de equipamentos médicos sensíveis, os profissionais de limpeza terão uma maior conscientização sobre a importância de trocá-las regularmente para evitar a contaminação desses dispositivos.
Padronização e identificação fácil: As luvas de cores diferentes ajudam a padronizar e simplificar os procedimentos de limpeza em ambientes hospitalares. Os profissionais podem identificar rapidamente qual luva é usada para qual finalidade, reduzindo a possibilidade de erros. Suponha que um hospital utilize luvas vermelhas para limpar áreas de preparação de alimentos e luvas pretas para superfícies de contato frequente com pacientes. Isso facilita a identificação das tarefas a serem realizadas e reduz a probabilidade de erros na limpeza.
Nossas recomendações básicas são:
Unidade do Paciente (como cama, mesa, suporte de soro, lixeira, escada, biombo, colchão e cabeceira): Realizar a limpeza com água e sabão ou detergente, seguida de fricção com álcool a 70% ou outro desinfetante indicado pelo SCIH após a alta do paciente.
Paredes: Limpar com água e sabão ou detergente.
Lixeiras, Escada, Teto: Realizar a limpeza e/ou desinfecção para lixeiras e escada, enquanto o teto requer apenas limpeza com um pano úmido para retirada de pó.
Piso: Diariamente, uma varredura úmida, ensaboar, enxaguar e secar (sempre iniciando pelos cantos e conduzindo de forma que não atrapalhe o trânsito). Semanalmente, lavar com máquina utilizando-se sabão ou detergente. Encerar com cera acrílica e polir, conforme necessidade. Em caso de matéria orgânica, remover o excesso com papel toalha ou rodo antes da limpeza e proceder à desinfecção. É recomendável usar máscara e óculos de proteção.
Outros Itens (janelas, vidraças, portas, luminárias, telefone, saboneteira, papeleiras, bancadas, prateleiras): Realizar a limpeza com água e sabão ou detergente, seguida de fricção com álcool a 70% ou outro desinfetante definido pelo SCIH. Trocar o refil da saboneteira conforme necessário.
Expurgo: Lavar no final do expediente com água e sabão ou detergente, enxaguar, secar e finalizar com uma solução desinfetante. Manter organizado.
Armários e Escaninhos: Limpar as partes interna e externa com água e sabão ou detergente, enxaguar e secar. Friccionar com álcool a 70% ou utilizar outro desinfetante definido pelo SCIH.
Geladeiras: Limpar as partes interna e externa com água e sabão ou detergente, seguida de secagem com um pano limpo.
Berço Acrílico e Berço Fixo: Realizar a limpeza semelhante à das geladeiras, mas sem usar álcool no acrílico.
Incubadora: Limpar a parte metálica ou o revestimento do colchão com água e sabão ou detergente, friccionar com álcool a 70% ou utilizar outro desinfetante definido pelo SCIH. Realizar ações adicionais de enfermagem conforme necessário.
Proteção Bate Maca, Lavatórios/Pias, Abrigo de Lixo, Tanque: Lavar com água e sabão ou detergente, enxaguar e secar para proteção bate maca e lavatórios/pias. Para abrigo de lixo e tanque, lavar em área externa própria e, em seguida, realizar a desinfecção.
Elevador: Limpar as paredes com movimento unidirecional de cima para baixo e o piso com água e sabão ou detergente, seguido de enxágue e secagem.
Mesa Cirúrgica: Retirar o excesso de secreções com papel toalha ou pano velho, acondicionar no lixo conforme PGRSS. Realizar a limpeza com água e sabão ou detergente, enxaguar e secar. Friccionar a parte metálica e o colchão com álcool a 70% ou utilizar outro desinfetante definido pelo SCIH.
Bebedouros: Realizar a limpeza com água e sabão ou detergente, enxaguar e secar. Friccionar com álcool a 70% ou utilizar outro desinfetante definido pelo SCIH.
Paredes, Boxe e Azulejos: Lavar com água e sabão ou detergente, com movimentos unidirecionais de cima para baixo. Enxaguar e realizar a desinfecção. Utilizar escova para remover crostas dos rejuntes.
Portas e Portais: Limpar com água e sabão ou detergente, com movimentos unidirecionais de cima para baixo. Evitar a utilização de produtos abrasivos.
Piso: Varrer com pano úmido, mop úmido ou lavar com água e sabão ou detergente, enxaguar e secar. Em presença de matéria orgânica, remover o excesso com papel toalha ou rodo antes da limpeza e proceder à desinfecção.
Limpeza de Espelhos: Limpar com pano úmido ou produto específico para vidros e secar.
Louças Sanitárias e Descarga; Lavatórios/Pias e Torneiras: No vaso sanitário, tampar e acionar a descarga. Lavar com água e sabão ou detergente, enxaguar e realizar a desinfecção. Na descarga, lavar com água e sabão ou detergente, enxaguar e secar. Nos lavatórios/pias e torneiras, proceder de maneira semelhante.
Portões de Ferro e Grades: Limpar com pano úmido e lavar com água e sabão ou detergente.
Ralos e Calhas: Retirar todos os detritos existentes. Lavar com água e sabão ou detergente, utilizando EPI apropriado.
Placas de Sinalização, Extintores e Caixas de Incêndio: Limpar com pano úmido e secar.
O tratamento de pisos em ambientes hospitalares é crucial para manter a higiene, segurança e estética das áreas. Existem diferentes tipos de produtos e sistemas de tratamento de pisos disponíveis, que são escolhidos com base nas necessidades específicas de cada ambiente.
Ceras Lustráveis: Compostas por carnaúba, são conhecidas como ceras à base de água ou emulsionáveis. São ceras “moles” com baixa resistência, não formam um filme de proteção durável contra o tráfego, atrito e sujidades. Não são antiderrapantes. Requerem aplicação de enceradeiras industriais de baixa rotação e lustração para produzir brilho. Necessitam de reaplicações frequentes devido à baixa durabilidade.
Ceras Semilustráveis: Compostas por carnaúba associada a polímeros acrílicos sintéticos. Possuem média resistência ao tráfego e sujidades, mas não são antiderrapantes. Exigem polimento com enceradeiras industriais de baixa rotação.
Ceras Autobrilhantes: Contêm polímeros acrílicos que formam um filme duro e resistente. Não incluem ceras moles em sua composição. Oferecem média resistência e não requerem lustração. Consideradas antiderrapantes. Indicadas para diversos tipos de pisos hospitalares.
Ceras Impermeabilizantes High Speed (HS): Compostas por polímeros acrílicos, polietileno e poliuretano. Formam um filme duro e resistente, nivelando o piso e proporcionando brilho. Exigem polimento com enceradeiras de alta rotação (High Speed – HS). Altamente resistentes ao tráfego intenso, duráveis e antiderrapantes. Indicadas para pisos de granito, mármore, borracha, entre outros.
Ceras Ultra High Speed (UHS): Baseadas em emulsões de poliuretano, oferecem maior flexibilidade e resistência. Recomendadas para polimento com enceradeiras de alta rotação (Ultra High Speed – UHS) acima de 1.600 rpm. Apresentam excelente resistência ao tráfego e facilidade de manutenção.
Preparação: Remoção de impurezas do piso, como cera antiga, sujeira e resíduos, utilizando um removedor adequado. Enxágue completo para remover resíduos do removedor. Aguardar a secagem completa do piso.
Acabamento: Selamento das porosidades, se necessário, para nivelar o piso e proporcionar brilho. Aplicação de camadas de cera impermeabilizante. Polimento com enceradeiras industriais.
Manutenção: Conservação diária com lavagem do piso e utilização de mop pó para remover sujidades soltas. Conservação periódica, que inclui lavagem, reaplicação do impermeabilizante e polimento.
Escolha do Produto: A escolha do produto depende do tipo de piso, tráfego, resistência aos produtos de limpeza, custo e resultados desejados. O tratamento de pisos com ceras impermeabilizantes é comum em hospitais devido à proteção, facilidade de limpeza e segurança que oferecem. Deve-se considerar as especificidades de cada área, como quartos de pacientes, áreas críticas, centros cirúrgicos e obstétricos, ao escolher o sistema de tratamento.
É fundamental que os profissionais de limpeza e desinfecção em serviços de saúde utilizem Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e outros equipamentos necessários para garantir sua segurança durante o processo de tratamento de pisos, ok?!
A biossegurança engloba um conjunto de ações que visam à prevenção e eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino e desenvolvimento tecnológico, com foco na saúde humana, animal, preservação ambiental e qualidade dos resultados.
As medidas de biossegurança para profissionais de limpeza hospitalar são essenciais para garantir um ambiente limpo e seguro para pacientes, visitantes e equipe médica. Aqui estão algumas noções importantes dessas medidas:
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): Os profissionais de limpeza hospitalar devem utilizar EPIs adequados, como luvas, aventais, máscaras e óculos de proteção, conforme necessário, para se protegerem contra a exposição a agentes patogênicos.
Higienização das mãos: A lavagem frequente das mãos com água e sabão ou o uso de desinfetante para as mãos é fundamental para evitar a disseminação de germes. Após a remoção dos EPIs, os profissionais de limpeza devem lavar as mãos rigorosamente por pelo menos 20 segundos, certificando-se de limpar todas as áreas das mãos, incluindo entre os dedos e sob as unhas.
Manuseio adequado de resíduos: O descarte correto de resíduos hospitalares é vital para evitar contaminação. Os resíduos hospitalares, como agulhas usadas e itens contaminados devem ser separados e descartados em recipientes de descarte apropriados, como caixas de perfurocortantes, para evitar riscos de lesões e contaminação.
Limpeza e desinfecção: A limpeza de superfícies hospitalares deve ser realizada com regularidade e eficácia. Isso inclui a limpeza com água e sabão ou detergente, seguida de desinfecção com produtos adequados. Superfícies frequentemente tocadas, como maçanetas, interruptores de luz e corrimãos, devem receber atenção especial.
Utilização de luvas de cores diferentes: Como mencionado anteriormente, o uso de luvas de cores diferentes para tarefas específicas ajuda a evitar a contaminação cruzada entre diferentes áreas do hospital.
Evitar contato com mucosas: Os profissionais de limpeza devem evitar tocar o rosto, olhos, boca e nariz enquanto estiverem trabalhando. Isso ajuda a prevenir a transferência de germes para as mucosas.
Treinamento adequado: Todos os profissionais de limpeza hospitalar devem receber treinamento regular sobre as práticas de biossegurança e os protocolos específicos do hospital. Isso inclui a identificação de riscos e o uso adequado de produtos químicos de limpeza.
Comunicação eficaz: A comunicação entre a equipe de limpeza e a equipe médica é fundamental. Os profissionais de limpeza devem relatar imediatamente qualquer situação de risco, como vazamentos de produtos químicos ou resíduos perigosos mal acondicionados. Se um profissional de limpeza encontrar um derramamento de sangue, por exemplo, ou um recipiente de resíduos contaminados mal fechado, ele deve relatar imediatamente à equipe de supervisão ou à equipe médica para que a situação possa ser tratada adequadamente.
Monitoramento e supervisão: Supervisores de limpeza hospitalar devem realizar verificações regulares para garantir que os profissionais de limpeza estejam seguindo os protocolos de biossegurança de forma consistente.
Vacinação: Profissionais de limpeza hospitalar devem estar atualizados com as vacinas recomendadas, como a vacina contra hepatite B, para proteger a sua saúde e a dos pacientes.
Falamos brevemente sobre isso em alguns tópicos anteriores, mas precisamos nos aprofundar mais sobre isso agora.
Para garantir sua eficácia e qualidade, todo EPI deve possuir um Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme estabelecido na Norma Regulamentadora nº 6 (NR 6).
Os principais são:
Luvas de Borracha: As luvas de borracha são essenciais para todos os profissionais envolvidos na limpeza e desinfecção de superfícies em serviços de saúde. Elas devem ser feitas de material resistente e possuir cano longo ou curto para proteger as mãos e parte dos antebraços. Recomenda-se o uso de luvas de cores diferentes para diferentes finalidades, como luvas de cor escura para áreas com sujidade mais intensa (pisos, banheiros, lixeiras) e luvas de cor clara para a limpeza de mobiliários (camas, mesas, cadeiras, paredes). É importante lavar as mãos antes e depois de usar as luvas, além de lavar e desinfetar as luvas após o uso. Não se deve tocar em superfícies contaminadas enquanto estiver usando luvas.
Máscaras: As máscaras cirúrgicas devem ser utilizadas em diversas situações, como quando há risco de respingos de material biológico ou produtos químicos nas mucosas do nariz e boca, em quartos de pacientes com doenças de transmissão respiratória por gotículas, em ambientes com odores desagradáveis e durante a limpeza de áreas com poeira, especialmente em construções e reformas. Em áreas de isolamento para aerossóis (como tuberculose), é recomendado o uso de máscaras de proteção respiratória, como as máscaras do tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3, que filtram eficazmente partículas.
Óculos de Proteção: Os óculos de proteção são necessários durante a preparação de diluições não automáticas, na limpeza de áreas elevadas com risco de respingos, poeira ou impacto de partículas. Após o uso, eles devem ser lavados e desinfetados.
Botas e Sapatos: Botas impermeáveis com cano alto e solado antiderrapante são recomendadas para proteção dos pés e pernas durante atividades com água e produtos químicos, bem como para evitar quedas. O uso de sapatos é indicado durante o trabalho, exceto durante a lavagem de pisos, quando devem ser usadas botas.
Avental: O avental impermeável deve ser utilizado durante procedimentos que possam resultar na contaminação da roupa com sangue, fluidos corpóreos ou produtos químicos. Ele pode ser usado por cima do uniforme e deve ser processado pela lavanderia após o uso. Após o uso, deve ser retirado corretamente e desinfetado.
Gorro: O uso de gorros é necessário em áreas especiais que exigem paramentação completa por parte dos profissionais da instituição. Paramentação é o nome dado ao processo de troca de vestes rotineiras (roupas pessoais) por vestimentas adequadas, para adentrar a área dos laboratórios, como uniforme e os EPIs (touca, jaleco e máscara, por exemplo). Em outras áreas de serviços de saúde, é recomendado que os profissionais de limpeza e desinfecção de superfícies mantenham os cabelos presos e arrumados. Para os profissionais do sexo masculino, cabelos curtos e barba feita são imprescindíveis.
Além dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), existem os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) que visam a proteção contra acidentes envolvendo pacientes, funcionários e visitantes. Esses equipamentos incluem:
Placas Ilustrativas: Permitem que as pessoas identifiquem áreas delimitadas. Por exemplo, uma placa com a inscrição “Área de Isolamento” pode ser colocada fora de um quarto de paciente com doença infecciosa, alertando os profissionais de saúde e visitantes sobre a necessidade de precauções especiais ao entrar naquele espaço.
Cones de Sinalização e Fitas Demarcatórias: Utilizados para sinalização e delimitação de áreas. Por exemplo, uma fita vermelha e branca pode ser usada para sinalizar uma área onde o chão está escorregadio após uma limpeza.
Fita Antiderrapante: Evita quedas e escorregões, especialmente em rampas e escadas. Um exemplo é a aplicação de fita antiderrapante nas bordas de degraus de escadas para evitar acidentes.
Barreira Plúmbica: Essa barreira é usada em torno do leito do paciente em áreas onde há risco de exposição a radiação. Em procedimentos radiológicos, o paciente é posicionado dentro dessa barreira para proteger profissionais de saúde e visitantes contra a radiação.
Coletores de Materiais Perfurocortantes: São recipientes específicos projetados para o descarte seguro de objetos afiados, como agulhas, lâminas cirúrgicas e outros materiais que possam perfurar ou cortar. Eles são essenciais para prevenir acidentes e exposição a patógenos.
Sinais de Perigo: Estes sinais são usados para indicar riscos específicos, como “Perigo de Radiação”, “Área de Alto Risco” ou “Área de Produtos Químicos”. Eles alertam as pessoas sobre os perigos presentes em uma determinada área.
Sinalização com Instruções de Segurança: Além de indicar riscos, esses sinais também fornecem instruções sobre como agir com segurança. Por exemplo, um sinal de “Use Equipamento de Proteção Individual” pode ser colocado em uma área onde EPIs são obrigatórios.
Lava Olhos: Em laboratórios e áreas onde produtos químicos perigosos são manuseados, a estação de lava olhos é crucial em caso de contato com substâncias nocivas. Ela permite que uma pessoa lave os olhos imediatamente após um incidente.
Cabine de Segurança Biológica: Usada em laboratórios que lidam com agentes biológicos perigosos, como vírus ou bactérias patogênicas. A cabine cria uma barreira física e uma corrente de ar que protege os trabalhadores e o ambiente contra a exposição a patógenos.
A Saúde Ocupacional é de responsabilidade da Medicina do Trabalho e é normatizada pelo SCIH. Para garantir a saúde dos profissionais, é essencial seguir diretrizes específicas:
Na Admissão: Todos os funcionários devem receber as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação do Adulto e do Idoso, incluindo difteria, tétano, sarampo, caxumba, rubéola e a vacina contra hepatite B, caso não sejam imunes.
Anualmente: É obrigatória a vacinação contra influenza.
Controle de Tuberculose: Na admissão, é realizado o teste PPD. Anualmente, profissionais negativos devem repetir o teste. Em caso de doença infectocontagiosa ou debilitante que aumente a susceptibilidade a agentes biológicos, o profissional deve ser afastado de suas atividades.
Acidentes com Material Perfurocortante ou Contato com Fluidos Corporais: Em casos de acidentes desse tipo, é essencial buscar atendimento imediato na Medicina do Trabalho ou no Pronto Atendimento. O risco biológico é avaliado e seguem protocolos estabelecidos pelo SCIH. Acidentes com material perfurocortante devem ser monitorados e discutidos com profissionais de saúde.
Respingo em Pele Íntegra: Em casos de respingos em pele íntegra, a área deve ser lavada abundantemente em água corrente. Se ocorrerem sintomas, o profissional deve procurar atendimento na Medicina do Trabalho.
Derramamento ou Extravasamento com Contaminação Ambiental: Nesses casos, o Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde deve ser acionado para isolar e limpar a área. Um kit emergencial deve estar disponível para uso, contendo diversos itens de proteção. O derramamento deve ser notificado de acordo com os procedimentos da instituição.
Os acidentes de trabalho podem ser evitados por meio de medidas preventivas que visam a segurança dos funcionários durante suas atividades. Algumas dessas medidas incluem:
- Não substituir escadas por cadeiras em superfícies planas.
- Evitar o manuseio de equipamentos elétricos com as mãos molhadas.
- Não misturar produtos de limpeza e desinfecção.
- Usar cintos de segurança para a limpeza de janelas e vidros externos.
- Proteger tomadas elétricas em áreas úmidas.
- Evitar correr nas dependências dos serviços de saúde.
- Manter postura adequada para prevenir problemas na coluna.
- Evitar levantar objetos pesados sem ajuda.
- Respeitar os horários de intervalo para prevenir o estresse.
- Notificar acidentes imediatamente após sua ocorrência.
- Utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) sempre que necessário.
- Receber as vacinas recomendadas.
Em caso de acidente, os profissionais devem comunicá-lo utilizando o formulário de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e encaminhá-lo aos setores competentes dentro de 24 horas. A prevenção e o cumprimento das medidas de segurança são essenciais para garantir a saúde e bem-estar dos profissionais no ambiente de trabalho.
Lembre-se:
Os profissionais de limpeza hospitalar são verdadeiros heróis invisíveis, cujo trabalho é essencial para o funcionamento eficiente do sistema de saúde.
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