Enfermagem em UTI

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  1. Enfermagem em UTI (120 horas)
  2. Fundamentos Básicos de UTI (20 horas)
  3. Equipamentos e Tecnologias Utilizados em UTI (15 horas)
  4. Ventilação Mecânica Invasiva e Não Invasiva (15 horas)
  5. Manejo de Vias Aéreas e Intubação Orotraqueal (10 horas)
  6. Nutrição Enteral e Parenteral (10 horas)
  7. Controle de Infecções em UTI (10 horas)
  8. Farmacologia em UTI (10 horas)
  9. Cuidados com Pacientes em UTI (15 horas)
  10. Monitorização Hemodinâmica e Respiratória (15 horas)

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A unidade de terapia intensiva (UTI) é um ambiente altamente especializado e complexo que requer uma equipe de profissionais de saúde altamente qualificada e capacitada, incluindo enfermeiros. 

A enfermagem na UTI tem um papel crucial na prestação de cuidados aos pacientes gravemente enfermos, que requerem monitorização constante, intervenções e tratamentos intensivos. 

A introdução do enfermeiro na UTI é uma etapa crítica na prestação de cuidados de enfermagem. 

O enfermeiro deve estabelecer uma comunicação clara e eficaz com o paciente e seus familiares, explicar a rotina da UTI, fornecer informações sobre os equipamentos e procedimentos, esclarecer dúvidas e oferecer suporte emocional. 

Além disso, o enfermeiro deve realizar uma avaliação completa do paciente, estabelecer um plano de cuidados individualizado e monitorar constantemente o estado clínico do paciente, garantindo a segurança e o bem-estar do paciente na UTI.

 

Conceitos básicos de UTI

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma área do hospital que oferece atendimento médico intensivo para pacientes com condições de saúde graves ou que exigem monitoramento e tratamento constante. 

Alguns dos conceitos e rotinas básicos associados à UTI incluem:

  1. Monitoramento constante. Os pacientes da UTI são monitorados continuamente para avaliar sua condição e ajustar o tratamento, se necessário. Isso inclui monitoramento da frequência cardíaca, pressão arterial, oxigênio no sangue e outros sinais vitais.

  2. Equipamentos médicos avançados. Os pacientes da UTI geralmente requerem equipamentos médicos avançados, como ventiladores mecânicos, monitores cardíacos e bombas de infusão de medicamentos.

  3. Equipe especializada. A equipe da UTI inclui médicos intensivistas, enfermeiros especializados em terapia intensiva, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos e outros profissionais de saúde que são treinados para lidar com pacientes críticos.

  4. Tratamento agressivo. Os pacientes da UTI geralmente recebem tratamento agressivo para tratar sua condição subjacente, que pode incluir intervenções como suporte respiratório, terapia intravenosa e diálise.

  5. Controle de infecções. A UTI é uma área do hospital que requer medidas rigorosas de controle de infecções para prevenir a disseminação de doenças infecciosas.

  6. Cuidados de suporte. Além do tratamento intensivo, os pacientes da UTI recebem cuidados de suporte para ajudar a manter sua saúde geral. Isso pode incluir alimentação por sonda, prevenção de úlceras de pressão e gerenciamento da dor.

  7. Alta dependência. Os pacientes da UTI são geralmente considerados de alta dependência, o que significa que eles requerem atenção e cuidados intensivos.

 

Equipamentos e tecnologias utilizados em UTI

A UTI é uma área do hospital que requer equipamentos e tecnologias especializadas para monitorar, tratar e dar suporte aos pacientes com condições de saúde críticas. 

Alguns dos equipamentos e tecnologias mais comuns usados em UTI incluem:

  1. Ventilador mecânico. Um equipamento que ajuda a manter a ventilação adequada dos pulmões do paciente.

  2. Monitores de sinais vitais. Aparelhos que medem continuamente a frequência cardíaca, pressão arterial, oxigênio no sangue, temperatura e outros sinais vitais do paciente.

  3. Bombas de infusão. Dispositivos que ajudam a administrar medicamentos e soluções intravenosas de forma controlada.

  4. Monitores de EEG (eletroencefalograma). Utilizados para monitorar a atividade elétrica do cérebro, geralmente em pacientes em estado de coma ou em estado crítico.

  5. Monitor cardíaco. Um aparelho que monitora o ritmo cardíaco e a atividade elétrica do coração, permitindo que a equipe médica identifique e trate arritmias e outras condições cardíacas.

  6. Máquinas de hemodiálise. Utilizadas para filtrar o sangue e remover toxinas em pacientes com insuficiência renal.

  7. Bombas de alimentação enteral. Utilizadas para administrar alimentos e nutrientes diretamente no estômago do paciente.

  8. Desfibriladores. Aparelhos que podem ser usados para interromper arritmias cardíacas e restaurar o ritmo normal do coração.

  9. Tomógrafos e ressonância magnética. Utilizados para diagnosticar e monitorar lesões cerebrais e outras condições críticas.

  10. Sistemas de monitoramento contínuo. Usados para monitorar o fluxo sanguíneo, a pressão intracraniana, a atividade cerebral e outros parâmetros críticos em tempo real.

Esses são apenas alguns dos muitos equipamentos e tecnologias usados em UTI para fornecer tratamento e suporte a pacientes críticos. A escolha e o uso desses equipamentos são cuidadosamente monitorados pela equipe médica e exigem um alto nível de conhecimento e habilidade.

 

Ventilação mecânica invasiva e não invasiva

A ventilação mecânica é um suporte respiratório utilizado em pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica. 

A ventilação mecânica pode ser invasiva ou não invasiva, dependendo da forma como é administrada.

A ventilação mecânica invasiva é realizada através de um tubo endotraqueal que é inserido na traquéia do paciente. Esse tubo é conectado a um ventilador mecânico, que fornece ar e oxigênio para os pulmões do paciente. A ventilação mecânica invasiva é necessária em pacientes que não podem respirar adequadamente por conta própria e que precisam de um suporte respiratório mais agressivo.

Esse tipo de ventilação é geralmente realizado em pacientes que estão sedados e que precisam de controle rigoroso das vias aéreas, como em casos de coma, lesão cerebral traumática, pneumonia grave ou insuficiência respiratória aguda.

Por outro lado, a ventilação mecânica não invasiva é realizada sem a necessidade de intubação endotraqueal. Em vez disso, o paciente usa uma máscara facial ou nasal, que é conectada a um ventilador mecânico. 

A ventilação mecânica não invasiva é geralmente utilizada em pacientes com insuficiência respiratória leve a moderada, como em casos de apneia do sono, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou pneumonia leve a moderada. 

A ventilação mecânica não invasiva é uma alternativa menos invasiva à ventilação mecânica invasiva e tem a vantagem de ser mais confortável para o paciente e reduzir o risco de complicações associadas à intubação endotraqueal.

Em ambos os casos, a ventilação mecânica deve ser monitorada de perto por um profissional de saúde especializado em UTI para ajustar os parâmetros de ventilação mecânica conforme necessário e para prevenir complicações associadas à ventilação mecânica, como barotrauma, pneumotórax, infecções respiratórias e outras complicações.

 

Manejo de vias aéreas e intubação orotraqueal

O manejo de vias aéreas e a intubação orotraqueal são procedimentos frequentemente realizados em unidades de terapia intensiva (UTI) para garantir uma via aérea segura e adequada para pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica.

O manejo das vias aéreas começa com a avaliação da respiração e da oxigenação do paciente. Em casos de insuficiência respiratória aguda, o paciente pode precisar ser colocado em ventilação mecânica invasiva por meio da intubação orotraqueal. 

A intubação orotraqueal é realizada através da inserção de um tubo endotraqueal na traqueia do paciente, que é conectado a um ventilador mecânico para fornecer suporte respiratório. 

Esse procedimento é realizado após a administração de sedação e relaxantes musculares para evitar o desconforto do paciente durante o processo e para garantir a inserção segura do tubo.

No entanto, a intubação orotraqueal é um procedimento invasivo e pode ter complicações, incluindo sangramento, lesão das cordas vocais e aspiração de conteúdo gástrico para os pulmões. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por um profissional experiente e capacitado em técnicas de intubação.

Além da intubação orotraqueal, outros métodos de manejo de vias aéreas podem ser utilizados em UTIs, incluindo a ventilação mecânica não invasiva (com uso de máscara facial ou nasal) e a cânula nasal de alto fluxo (dispositivo que fornece uma mistura de ar e oxigênio aquecido e umidificado diretamente para as narinas).

É importante lembrar que o manejo de vias aéreas é uma tarefa complexa que requer habilidades clínicas avançadas e equipamentos específicos. É necessário um conhecimento aprofundado da anatomia e fisiologia das vias aéreas, bem como uma abordagem individualizada para cada paciente, com base na gravidade da doença subjacente e nas necessidades respiratórias específicas.

 

Nutrição enteral e parenteral

A nutrição enteral e parenteral são duas formas de fornecer nutrição para pacientes em UTI que não conseguem se alimentar adequadamente por via oral. Já a nutrição enteral é administrada por meio de uma sonda nasogástrica ou nasoenteral, que é inserida através do nariz até o estômago ou intestino. A nutrição é fornecida em forma líquida ou em pó, que é diluído em água e administrado através da sonda. 

A nutrição enteral é geralmente utilizada em pacientes que têm função gastrointestinal preservada e podem tolerar a alimentação enteral. É uma forma mais fisiológica de nutrição, pois imita o processo normal de digestão e absorção de nutrientes pelo trato gastrointestinal.

Já a nutrição parental é administrada por meio de uma veia central, que é uma veia de maior calibre que fornece acesso direto ao sistema circulatório. 

A nutrição parenteral é geralmente utilizada em pacientes com disfunção gastrointestinal, como pacientes com obstrução intestinal ou doença inflamatória intestinal grave, ou em pacientes que não conseguem tolerar a nutrição enteral. 

A nutrição parenteral fornece nutrientes diretamente na corrente sanguínea, ignorando o trato gastrointestinal, e é geralmente administrada em uma solução líquida concentrada.

É importante lembrar que a nutrição enteral e parenteral são usadas como complemento da alimentação oral, quando esta não é suficiente ou não é possível. 

A escolha do tipo de nutrição a ser administrada depende da condição do paciente, da gravidade da doença subjacente e da capacidade gastrointestinal do paciente. 

A nutrição enteral é geralmente preferida quando possível, pois tem menos riscos e complicações, enquanto a nutrição parenteral é mais invasiva e pode estar associada a complicações como infecções, trombose e desequilíbrios eletrolíticos. 

O suporte nutricional em UTI é fundamental para a recuperação do paciente, pois ajuda a prevenir complicações associadas à desnutrição e melhora a resposta imunológica do paciente.

 

Controle de infecções em UTI

O controle de infecções é uma das principais preocupações em unidades de terapia intensiva (UTIs), pois os pacientes internados nesses locais estão em maior risco de desenvolver infecções, devido à sua condição de saúde debilitada e ao uso frequente de dispositivos invasivos, como cateteres venosos centrais, sondas urinárias, tubos endotraqueais, entre outros.

Algumas medidas importantes para o controle de infecções em UTI incluem:

  1. Higiene das mãos. A higiene das mãos é uma das medidas mais eficazes para prevenir a transmissão de infecções. É importante que todos os profissionais de saúde que atuam na UTI realizem a higiene das mãos antes e após o contato com cada paciente.

  2. Precauções de contato. As precauções de contato são necessárias para pacientes com infecções multirresistentes ou altamente contagiosas. O uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), como avental, luvas e máscara, é essencial para reduzir o risco de transmissão de infecções.

  3. Limpeza e desinfecção de superfícies. É fundamental manter a limpeza e desinfecção de todas as superfícies da UTI, incluindo equipamentos e mobiliário, para reduzir a carga microbiana no ambiente.

  4. Controle de antibióticos. O uso adequado e racional de antibióticos é fundamental para prevenir o desenvolvimento de resistência bacteriana. É importante que os antibióticos sejam prescritos de forma apropriada e que as culturas e testes de sensibilidade sejam realizados para direcionar o tratamento.

  5. Controle de dispositivos invasivos. Os dispositivos invasivos, como cateteres e tubos, devem ser mantidos pelo menor tempo possível e retirados assim que não forem mais necessários, para reduzir o risco de infecção.

  6. Isolamento de pacientes. Em alguns casos, o isolamento do paciente pode ser necessário para reduzir o risco de transmissão de infecções.

  7. Educação e treinamento de profissionais de saúde. A educação e treinamento dos profissionais de saúde são fundamentais para garantir que as medidas de controle de infecções sejam implementadas corretamente e de forma consistente.

O controle de infecções em UTI é um desafio constante e requer um esforço colaborativo de toda a equipe de saúde. A adoção de medidas de prevenção e controle é essencial para garantir a segurança dos pacientes e a eficácia do tratamento.

 

Farmacologia em UTI

A farmacologia é uma parte importante do manejo clínico dos pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI).

O objetivo da farmacologia em UTI é tratar as doenças dos pacientes, aliviar a dor, reduzir a ansiedade, sedar os pacientes e melhorar a ventilação pulmonar, além de prevenir e tratar complicações.

Algumas classes de medicamentos comumente usadas em UTI incluem:

  1. Analgésicos e sedativos. Analgésicos são usados para aliviar a dor e sedativos são usados para reduzir a ansiedade e induzir o sono. Algumas das drogas mais usadas incluem opioides, benzodiazepínicos e propofol.

  2. Bloqueadores neuromusculares. Os bloqueadores neuromusculares são usados para relaxar os músculos e melhorar a ventilação pulmonar. Eles são frequentemente usados em pacientes que precisam de ventilação mecânica.

  3. Anticoagulantes. Anticoagulantes são usados para prevenir coágulos sanguíneos em pacientes em risco de trombose venosa profunda e embolia pulmonar. As heparinas são as drogas anticoagulantes mais comumente usadas em UTI.

  4. Antibióticos. Os antibióticos são usados para tratar infecções bacterianas em pacientes em UTI. Eles são administrados por via intravenosa e escolhidos de acordo com o tipo de infecção e o resultado dos testes de sensibilidade.

  5. Inotrópicos e vasopressores. Os inotrópicos e vasopressores são usados para aumentar a pressão arterial e melhorar a função cardíaca em pacientes com choque ou insuficiência cardíaca. Algumas das drogas mais usadas incluem a dopamina, a norepinefrina e a epinefrina.

  6. Hipoglicemiantes. Hipoglicemiantes são usados para controlar os níveis de açúcar no sangue em pacientes com diabetes ou em pacientes que desenvolvem hiperglicemia durante a internação na UTI.

  7. Diuréticos. Diuréticos são usados para aumentar a produção de urina e reduzir a retenção de líquidos em pacientes com insuficiência cardíaca ou insuficiência renal.

É importante lembrar que o uso de medicamentos em UTI deve ser sempre feito com cautela e sob monitorização constante. 

O risco de interações medicamentosas e efeitos colaterais é maior em pacientes graves, e a dosagem dos medicamentos deve ser ajustada de acordo com a função renal e hepática do paciente. 

A farmacologia em UTI é um aspecto importante do tratamento dos pacientes internados, e requer uma abordagem individualizada e cuidadosa.

 

Cuidados com pacientes

Cuidados com pacientes com distúrbios neurológicos

Os cuidados com pacientes com distúrbios neurológicos em UTI são essenciais para garantir uma recuperação adequada e minimizar o risco de complicações. 

Os distúrbios neurológicos que podem levar à internação em UTI incluem acidente vascular cerebral, traumatismo craniano, hemorragia intracerebral, encefalopatia hepática e outras doenças neurológicas graves.

Uma das principais preocupações na UTI é garantir a adequada oxigenação cerebral. Isso pode ser alcançado por meio da monitorização da pressão intracraniana (PIC), da oximetria cerebral e da perfusão cerebral. A PIC elevada pode indicar edema cerebral e requer tratamento imediato, como a administração de medicamentos osmóticos.

Outra preocupação importante é a prevenção de complicações, como pneumonia associada à ventilação mecânica e úlceras de pressão. A mobilização precoce e a fisioterapia respiratória podem ajudar a reduzir esses riscos.

 

Cuidados com pacientes com distúrbios cardíacos

Os cuidados com pacientes com distúrbios cardíacos em UTI são essenciais para garantir uma recuperação adequada e minimizar o risco de complicações.

Os distúrbios cardíacos que podem levar à internação em UTI incluem infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, arritmias e outras doenças cardiovasculares graves.

Os cuidados incluem monitorização frequente dos sinais vitais, eletrocardiograma contínuo e monitorização da pressão arterial invasiva. O paciente pode necessitar de suporte hemodinâmico, como drogas vasopressoras e inotrópicas. Além disso, a oxigenação adequada é essencial para o funcionamento do coração, e a administração de oxigênio pode ser necessária.

Os pacientes com distúrbios cardíacos podem precisar de medicamentos para controlar a dor, reduzir a ansiedade e prevenir complicações como trombose venosa profunda e úlceras de pressão. A nutrição adequada também é essencial para ajudar na recuperação do paciente.

 

Cuidados com pacientes com distúrbios respiratórios

Os cuidados com pacientes com distúrbios respiratórios na UTI são cruciais para prevenir complicações graves e salvar vidas.

É importante monitorar constantemente a frequência respiratória, saturação de oxigênio, pressão arterial e frequência cardíaca do paciente. 

A ventilação mecânica é frequentemente necessária, e é crucial ajustar adequadamente o volume e pressão das vias aéreas para evitar lesões pulmonares. A higiene oral e a aspiração de secreções também são importantes para prevenir infecções respiratórias. 

A mobilização precoce do paciente pode ajudar a prevenir a pneumonia associada à ventilação mecânica e melhorar a função respiratória. Além disso, é importante fornecer suporte emocional e psicológico adequado aos pacientes e seus familiares durante sua estadia na UTI.

 

Cuidados com pacientes com distúrbios renais

Os cuidados com pacientes com distúrbios renais na UTI visam prevenir a progressão da doença renal aguda ou crônica e reduzir o risco de complicações.

É importante monitorar constantemente a função renal do paciente, incluindo a creatinina sérica, o débito urinário e os eletrólitos sanguíneos, como sódio, potássio e cálcio. 

A hidratação adequada é essencial para manter a função renal e prevenir a desidratação. A monitorização da pressão arterial também é importante para prevenir a lesão renal aguda relacionada à hipertensão. Em casos graves, a terapia de substituição renal, como diálise ou hemofiltração, pode ser necessária. 

É importante também evitar medicamentos nefrotóxicos e prevenir a infecção do trato urinário. A nutrição adequada e o suporte emocional também são importantes para o paciente em UTI.

 

Cuidados com pacientes com distúrbios gastrointestinais

Os cuidados com pacientes com distúrbios gastrointestinais na UTI são importantes para prevenir complicações, como sangramento gastrointestinal e perfuração intestinal.

É importante monitorar constantemente os sinais vitais do paciente, incluindo pressão arterial e frequência cardíaca, e observar qualquer alteração nos sinais de dor abdominal, náusea ou vômito. 

A nutrição adequada é essencial para manter a função intestinal, mas em alguns casos pode ser necessário suspender a alimentação por via oral e fornecer nutrição parenteral ou enteral. O controle da dor e a administração de medicamentos para prevenir ou tratar úlceras gástricas e outros distúrbios gastrointestinais são fundamentais. 

A prevenção de infecções gastrointestinais é também crucial, através da higiene adequada das mãos e equipamentos médicos. A fisioterapia respiratória pode ajudar a prevenir complicações respiratórias associadas aos distúrbios gastrointestinais. O suporte emocional também é importante para pacientes em UTI.

 

Cuidados com pacientes com distúrbios endócrinos

Os cuidados com pacientes com distúrbios endócrinos na UTI incluem o controle adequado dos níveis hormonais e o tratamento de possíveis complicações. 

Em casos de hiperglicemia, o controle glicêmico rigoroso é fundamental para prevenir complicações, como infecções e falência orgânica

No caso de hipotireoidismo ou hipertireoidismo, é importante monitorar os níveis hormonais e ajustar a terapia hormonal adequadamente. Em casos graves de insuficiência adrenal, pode ser necessária a administração de corticosteróides. 

É importante também monitorar os níveis de eletrólitos sanguíneos, como sódio, potássio e cálcio, e tratar quaisquer desequilíbrios que possam ocorrer. A nutrição adequada e o suporte emocional também são importantes para pacientes em UTI.

 

Monitorização hemodinâmica e respiratória

A monitorização hemodinâmica e respiratória é essencial na UTI para avaliar a condição do paciente em tempo real e fazer ajustes no tratamento conforme necessário. 

Algumas das técnicas comuns de monitorização hemodinâmica e respiratória incluem:

  1. Monitorização da pressão arterial. A pressão arterial é frequentemente monitorada através de um cateter arterial, que permite a medição da pressão arterial em tempo real e também possibilita a coleta de amostras de sangue.

  2. Monitorização da frequência cardíaca. A frequência cardíaca é monitorada continuamente através de um eletrocardiograma (ECG), que registra a atividade elétrica do coração.

  3. Monitorização da oxigenação do sangue. A oxigenação do sangue é avaliada por meio da oximetria de pulso, que mede a quantidade de oxigênio presente no sangue.

  4. Monitorização do débito cardíaco. O débito cardíaco é a quantidade de sangue que é bombeada pelo coração em um minuto, e é frequentemente monitorado através de cateteres pulmonares.

  5. Monitorização da pressão intracraniana. Em pacientes com lesão cerebral, a pressão intracraniana pode ser monitorada através de um cateter intracraniano, que permite avaliar a pressão dentro do crânio.

  6. Monitorização da função respiratória. A função respiratória é monitorada através de um ventilador mecânico, que permite controlar a quantidade de oxigênio e ar que o paciente está recebendo.

  7. Monitorização da diurese. A produção de urina é um indicador importante da função renal, e é frequentemente monitorada para avaliar a saúde renal do paciente.

Essas são apenas algumas das técnicas comuns de monitorização hemodinâmica e respiratória usadas em UTI. O tipo e a frequência da monitorização dependem da condição específica do paciente e são determinados pela equipe médica que cuida do paciente.

 

E ficamos por aqui…

Em conclusão, a enfermagem na UTI é fundamental para a prestação de cuidados de saúde intensivos e de alta qualidade aos pacientes críticos e gravemente enfermos. 

Os enfermeiros desempenham um papel vital na monitorização contínua dos pacientes, na administração de tratamentos complexos e na prevenção de complicações. 

Além disso, eles oferecem suporte emocional aos pacientes e seus familiares, ajudando a lidar com o estresse e a ansiedade associados à hospitalização. 

A enfermagem na UTI exige conhecimentos especializados, habilidades clínicas e um alto nível de cuidado e atenção individualizada. 

Com a evolução da tecnologia e das práticas de enfermagem, a atuação do enfermeiro na UTI se torna cada vez mais crucial para a recuperação e bem-estar dos pacientes críticos.

Esperamos que tenha gostado desse curso online gratuito de Enfermagem em UTI.

Agora você pode solicitar os certificados de conclusão em seu nome. Desejamos a você muito sucesso! Até o próximo curso! 🙂 

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