Auxiliar de Creche

Carga horária no certificado: 160 horas

Ideal para:

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  1. Auxiliar de Creche (160 horas)
  2. Noções de Gestão e Cuidados com o Ambiente de Trabalho na Creche (20 horas)
  3. Cuidados com Condições de Saúde das Crianças na Creche (30 horas)
  4. Condutas de Primeiros Socorros em Situações Diversas Envolvendo Crianças na Creche (30 horas)
  5. Educação Inclusiva: Cuidados e Sinais de Alertas na Creche (20 horas)
  6. Noções de Gestão de Organização de Espaços Comuns nas Creches (20 horas)
  7. Atividades Pedagógicas e Brincadeiras na Educação Infantil (20 horas)
  8. Orientação e Promoção de Alimentação Saudável na Educação Infantil (20 horas)
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Na creche, as relações que a criança estabelece com o adulto desempenham um papel crucial em seu desenvolvimento. Isso se reflete tanto na formação de sua personalidade quanto em sua aprendizagem.

Nessa fase da vida, a transmissão oral e as bases afetivas desempenham um papel fundamental, e é o adulto que atua como mediador entre a criança e o mundo ao seu redor. Portanto, é essencial que as crianças se sintam seguras e apoiadas, o que requer a presença ativa e interativa de educadores em todos os momentos da rotina. Isso estimula o desenvolvimento da criança, expandindo seu conhecimento do mundo e gradualmente promovendo sua independência.

No entanto, para que essa autonomia seja conquistada de maneira eficaz, é necessário que o educador afetivo esteja disponível e comprometido com o desenvolvimento da criança. Em outras palavras, um profissional que deseja trabalhar como Auxiliar de Creche deve nutrir uma paixão genuína pelas crianças e por tudo o que envolve suas vidas, pois passará a maior parte do dia com elas.

O papel desse educador envolve acompanhar a criança em todas as atividades cotidianas, como alimentação, higiene pessoal, banho, soneca e brincadeiras. E iremos falar sobre isso e muito mais nesse curso. Vamos lá!

 

Quais são os cuidados pessoais do auxiliar de creche?

Nossas vestimentas não têm apenas a função de cobrir e resguardar o corpo. Em geral, também servem como representação de nossa identidade, cultura e origem. Expressamos nossa individualidade através do que usamos e dos adornos que selecionamos.

Entretanto, ao trabalhar com crianças, é necessário ter extrema cautela. Cada detalhe, como um brinco de tarraxa ou um cinto com fivela, pode resultar em acidentes graves, colocando em risco a segurança tanto do adulto quanto da criança.

Portanto, é absolutamente necessário que os profissionais que lidam com crianças estejam atentos às seguintes orientações:

  1. Escolha da Roupa: Escolha uma roupa limpa e apropriada exclusivamente para a creche. Evite usar a mesma roupa em casa e na creche para prevenir infecções. Opte por calças e camisas confortáveis que permitam movimento e respiração da pele.

  2. Seleção de Calçados: Certifique-se de que seus calçados estejam limpos, fechados, confortáveis e com solado antiderrapante. Use meias limpas. No berçário, retire os sapatos ou cubra-os com sapatilhas apropriadas.

  3. Remoção de Acessórios e Enfeites: Retire brincos, piercings, colares, anéis, cintos e relógios antes de trabalhar com as crianças. Evite objetos pequenos ao alcance das crianças.

  4. Lavagem das Mãos: Lave as mãos cuidadosamente do cotovelo até as pontas dos dedos. Use sabão e esfregue com movimentos circulares. Lave bem entre os dedos, polegares, palmas e dorsos das mãos e antebraços. Limpe sob as unhas com uma escova macia. Seque as mãos com toalha de papel descartável. Lave as mãos ao chegar à creche, antes e após refeições, trocas de fraldas, higiene pessoal e após manipular excrementos.

  5. Cuidados com Cabelos: Se tiver cabelos longos, prenda-os de forma segura, como um rabo de cavalo, trança ou coque, evitando objetos pequenos ou pontiagudos. O uso de toucas é uma opção segura.

  6. Manutenção das Unhas: Mantenha as unhas curtas e, preferencialmente, sem esmalte para facilitar a higiene.

  7. Higiene Bucal: Mantenha a boca limpa e escove os dentes regularmente. Use fio dental entre os dentes e a gengiva.

  8. Evite Perfumes: Evite o uso de perfumes e cremes com fragrâncias fortes, que podem desencadear alergias. Cigarros são estritamente proibidos na área da creche.

  9. Cuidados com a Barba: Mantenha a barba curta e bem aparada diariamente.

  10. Óculos com Cordão de Segurança: Use óculos com cordão de segurança quando necessário.

  11. Uso de Luvas: Use luvas macias, descartáveis e confortáveis, especialmente em casos de lesões ou quando for necessário proteção contra substâncias. Descarte as luvas após o uso.

  12. Imunização em Dia: É crucial que os auxiliares de creche estejam em dia com suas vacinas, o que não apenas protege sua saúde pessoal, mas também contribui para manter um ambiente seguro para as crianças.

 

Quais são os cuidados que o auxiliar de creche deve ter com o ambiente de trabalho?

Cuidar e educar crianças em ambiente de creche envolve uma atenção especial à prevenção de acidentes, garantindo que o ambiente seja seguro para que as crianças possam explorar e aprender com autonomia, mas com segurança.

Aqui, fiz um super resumo com as melhores recomendações para você. Acompanhe:

  1. Tomadas e Fiação: Tomadas e fiação devem estar acima do alcance das crianças ou protegidas por protetores apropriados. Atenção aos aparelhos conectados, evitando riscos de choques elétricos e quedas. Certificar-se de que aparelhos e fios estejam fora do alcance das crianças.

  2. Mobiliário: Fixar o mobiliário na parede sempre que possível para evitar quedas. Mobiliário deve ser seguro e resistente, não oferecendo riscos de tombamento.

  3. Fios e Cordas: Manter todos os fios e cordas fora do alcance das crianças para prevenir riscos de enforcamento. Supervisão constante durante atividades que envolvam fios e cordas.

  4. Cortinas: Evitar o uso de cortinas devido à acumulação de poeira e risco de queda. Se necessárias, lavar frequentemente; persianas plásticas são mais fáceis de limpar.

  5. Sacos Plásticos: Prestar atenção aos sacos plásticos, que podem causar sufocamento. Armazenar sacos plásticos fora do alcance das crianças.

  6. Murais: Evitar o uso de objetos pequenos como alfinetes, grampos e tachinhas em murais. Recomendar o uso de fitas adesivas para fixar documentos ou materiais.

  7. Portas: Portas que separam áreas de acesso exclusivo de adultos devem estar trancadas. Usar protetores de borracha ou ganchos para evitar batidas bruscas. Sistema de meia porta pode ser uma alternativa para melhor visibilidade e ventilação. Manter chaves em um local seguro, fora do alcance das crianças.

  8. Desinfecção do Fraldário e Banheira: Desinfetar o fraldário e a banheira após cada troca de fralda com uma solução adequada. Forrar o trocador com papel descartável a cada troca de fralda para manter a higiene.

  9. Berços: Lençóis devem estar bem ajustados ao colchão para evitar que o rosto do bebê seja coberto. Mantenha o colchão do berço na graduação mais baixa para evitar quedas. Cada criança deve ter seu próprio lençol, guardado em um saco protetor quando não estiver em uso. Berços podem ser compartilhados por diferentes crianças, desde que os lençóis sejam trocados adequadamente. Roupas de cama devem ser lavadas diariamente e trocadas conforme a necessidade.

  10. Distância e Orientação: Mantenha aproximadamente 90 cm de distância entre berços e colchonetes para permitir a passagem de adultos. No caso de colchonetes, coloque as crianças na mesma direção para evitar contato entre rostos e pés. Prefira colchonetes com pelo menos 10 cm de espessura e feitos de espuma resistente.

  11. Higienização: Colchonetes devem ser higienizados diariamente com uma solução adequada de água e água sanitária ou álcool a 70%. Guarde os lençóis em local apropriado e empilhe os colchonetes, lembrando-se de higienizá-los antes do próximo uso. Forre o chão com uma superfície lavável antes de estender os colchonetes para facilitar a limpeza.

  12. Supervisão e Objetos: A supervisão de adultos é essencial em todos os momentos do dia, especialmente durante o sono das crianças. Evite o uso de objetos que possam ser usados como degraus, incluindo dentro do berço, sem supervisão dos adultos.

  13. Limpeza de Brinquedos e Materiais: Brinquedos: Mantenha os brinquedos limpos, fazendo parte da rotina diária de cuidados. Verifique os brinquedos em busca de avarias que possam comprometer a segurança das crianças.

  14. Chupetas e Mamadeiras: Limpe chupetas, mamadeiras e outros itens pessoais todas as vezes que forem usados.

  15. Limpeza Regular: Lave brinquedos, tecidos e fantoches pelo menos uma vez por semana. Use a mesma fórmula de desinfecção usada no fraldário para garantir a higiene.

  16. Carrinhos de Bebê: Carrinhos que circulam na rua não devem adentrar o espaço do berçário.

  17. Ralos: Mantenha os ralos sempre fechados e limpos para garantir a segurança das crianças.

  18. Lixeiras: Utilize lixeiras pequenas para facilitar o descarte rápido do lixo. Lave as lixeiras constantemente e mantenha-as fora do alcance das crianças.

  19. Ar-Condicionado e Ventiladores: Realize limpeza frequente dos aparelhos de ar-condicionado e ventiladores devido à retenção de poeira. Atente para a manutenção do filtro do ar-condicionado. Promova ambientes arejados e com luz natural sempre que possível, alternando o uso dos aparelhos.

  20. Iluminação Natural e Atividades ao Ar Livre: Promova a iluminação natural como preferência. Realize o Banho de Sol diariamente antes das 10h e após as 16h. Planeje atividades ao ar livre para as crianças.

  21. Sons e Comunicação: Utilize a música como suporte ao trabalho pedagógico, mas evite volumes que impeçam a comunicação entre as crianças. Escolha músicas adequadas à faixa etária das crianças. Evite sons altos e ruídos estridentes, especialmente durante os momentos de repouso e alimentação das crianças. Comunique-se com as crianças de forma calma e acolhedora, transmitindo segurança e proteção.

  22. Redes de Proteção: Instale redes de proteção nas janelas e vãos da creche para tornar o espaço mais seguro. Realize limpeza e revisão constante das redes e ganchos para garantir sua eficácia.

  23. Odores: Evite o uso de produtos com cheiros fortes, como produtos de limpeza, quando as crianças estiverem presentes.

  24. Itens de Manuseio das Crianças: Disponibilize apenas itens que as crianças possam manusear com segurança. Mantenha vigilância rigorosa sobre tesouras, vassouras, e produtos de limpeza, que devem ser armazenados fora do alcance das crianças. Realize uma análise criteriosa dos livros e brinquedos disponibilizados para garantir sua segurança e adequação à faixa etária.

  25. Manutenção de Cerâmicas: Realize manutenção constante das cerâmicas das paredes e pisos, especialmente em caso de rachaduras e quebras. Abaular ou revestir com material protetor todas as quinas para evitar acidentes.

  26. Pisos Antiderrapantes: Utilize pisos antiderrapantes para reduzir o risco de quedas, tanto para crianças quanto para adultos. Evite passagens por áreas úmidas e em manutenção para evitar acidentes. Pisos anti-impacto são ideais para o berçário devido à segurança adicional que oferecem.

  27. Objetos Pessoais: Guarde objetos pessoais das crianças, como pentes, sabonetes, toalhas e escovas de dente, em compartimentos individuais e fechados. Mantenha esses objetos sempre limpos e identificados.

  28. Seleção de Brinquedos e Materiais: Escolha cuidadosamente brinquedos e materiais apropriados e seguros para cada grupo de crianças. Fique atento às partes que possam soltar e retire os itens que estejam quebrados.

  29. Plantas: Tenha cautela com a presença de plantas no espaço frequentado pelas crianças. Algumas plantas podem ter espinhos ou ser tóxicas se ingeridas ou tocadas. Consulte as instituições competentes para obter informações sobre as melhores opções de plantas para o ambiente da creche.

 

Além dos cuidados com o ambiente de trabalho que vimos, quais são os cuidados diários para com as crianças?

São vários e vários detalhes nos cuidados diários das crianças. Separei, novamente, de forma bem mastigadinha, os principais:

  1. Higiene Nasal: Utilize lenços descartáveis para a higiene do nariz, ensinando as crianças a cuidarem de si mesmas. Disponibilize lenços de papel e supervisione essa ação, lembrando-as de lavar as mãos após o uso.

  2. Itens de Uso Individual: Nunca compartilhe sabonete, xampu, remédios, mamadeiras ou chupetas entre as crianças. Marque todo o material com o nome de cada criança para evitar confusões. As escovas de dente devem ter protetores que evitem o contato entre elas e serem guardadas separadamente.

  3. Hábitos Alimentares: Ensine hábitos saudáveis, como comer sentado à mesinha ou à cadeirinha durante as refeições. Cada criança deve utilizar seu próprio prato, talheres e copo, previamente higienizados.

  4. Temperatura dos Alimentos: Sirva os alimentos na temperatura adequada para a criança. Evite soprar o alimento, pois isso pode espalhar micro-organismos. Incentive a criança a esperar um pouco até que o alimento esteja na temperatura ideal para consumo.

  5. Troca de Fraldas: Não adie a troca de fraldas; faça de acordo com a necessidade individual de cada criança, não em horários predeterminados.

  6. Higiene das Partes Íntimas: Realize a higiene das partes íntimas das crianças da frente para trás, usando algodão umedecido em água. Quando necessário, lave com sabão. Evite o uso de lenços de papel umedecidos, pois podem conter conservantes que causam assaduras.

  7. Higiene Oral: Inclua a higiene oral na rotina das crianças. Busque orientações dos serviços de saúde sobre o método adequado para cada grupo de crianças.

  8. Rotina de Banho: O banho faz parte da rotina das crianças na creche, proporcionando bem-estar e interação com os adultos. Durante o banho, é importante conversar com a criança, relatando as partes do corpo, cantando e recitando versinhos.

  9. Organização do Banho: Xampu, sabonete e toalhas devem estar à disposição. A água deve estar em temperatura agradável, entre 36º e 37º, verificada usando a parte interna do antebraço. Molhe gradualmente a criança, começando pelos olhos, rosto e demais partes do corpo com delicadeza.

  10. Higiene após Cocô: Limpe resíduos de cocô com lenços umedecidos descartáveis ou água antes de colocar a criança na água para evitar contaminação. Evite o uso de esponjas. Seque cuidadosamente a criança, especialmente nas dobras, entre os dedos e atrás das orelhas. Vista a criança de acordo com o clima (roupas leves para o calor e roupas mais pesadas para o frio).

  11. Produtos de Higiene Pessoal: Individualize e identifique os produtos de higiene pessoal para a segurança da criança.

  12. Dicas para o Banho: Organize todos os objetos antes de começar o banho. Evite o uso de esponjas e dê preferência ao sabonete líquido. Mantenha sempre uma mão segurando a criança durante o banho. Verifique a temperatura da água usando a face interna do antebraço para evitar queimaduras. Não use talco, pois pode causar alergias e sufocamento. Cuidado com banheiras, pois são a principal causa de afogamento em crianças pequenas. Nunca deixe a criança sozinha durante o banho, mesmo por um segundo, pois acidentes podem ocorrer rapidamente.

  13. Cuidados após o Banho: Enxugue bem entre os dedos das mãos e dos pés, assim como as dobrinhas, para evitar assaduras.

  14. Sono: O sono é fundamental para o desenvolvimento das crianças. A necessidade de sono varia de criança para criança e de acordo com a idade.

  15. Uso do Penico ou Vaso Sanitário: O uso do penico ou vaso sanitário pelas crianças deve ser sempre acompanhado pelo educador. Certifique-se de que o penico ou o vaso sanitário esteja limpo. Evite que a criança entre em contato com fezes ou urina. Limpe a criança com papel higiênico, sempre passando do sentido da genitália para o ânus, evitando o contato das fezes com a genitália. No caso do uso do penico, descarte o conteúdo (fezes e/ou urina) no vaso sanitário e limpe as sobras com papel toalha ou higiênico. Acione a descarga com o vaso tampado. Lave bem as mãos suas e as da criança após o uso.

  16. Cuidados com as Unhas: Oriente as mães/responsáveis a realizarem o corte das unhas das crianças em casa. Unhas grandes acumulam mais sujeira e aumentam o risco de contaminação e arranhões. Após a troca de cada criança, lave bem as mãos e limpe o local onde a criança foi trocada, evitando contaminação.

  17. Descarte de Fraldas Descartáveis: O lixo com as fraldas descartáveis deve ser retirado antes de ficar cheio para evitar mau cheiro e facilitar o transporte para a área externa de lixo.

  18. Higiene Bucal: A rotina de higiene bucal é essencial desde cedo. A limpeza da boca do bebê pode começar por volta dos 4 meses com gaze ou pedaço de fralda embebida em água filtrada. Limpe todas as partes da gengiva e língua. Quando os dentes da frente surgirem, continue a limpeza da mesma forma, incluindo todas as faces dos dentes. Use escova de dente de cabeça pequena e cerdas macias quando os dentes posteriores aparecerem. Evite o uso de pasta de dente com flúor até os 5 anos de idade, quando a criança pode cuspir. Cada criança deve ter sua própria escova de dente. A escovação deve abranger todas as faces dos dentes, com movimentos circulares da gengiva para o dente. A língua também deve ser escovada para remover a placa. Enxágue bem a escova com água corrente e armazene em local limpo e seco. Use pasta de dente com flúor em pequena quantidade a partir dos 5 anos. Substitua a escova quando as cerdas estiverem desgastadas.

 

Como cuidar das condições de saúde das crianças?

Primeiramente, ao receber uma criança na creche, é importante solicitar a apresentação do cartão de vacinação dela, e o acompanhamento de seu status vacinal pode ser realizado, pedindo aos pais ou responsáveis que o atualizem periodicamente. Se houver atraso na vacinação, é fundamental encaminhar os pais ou responsáveis à unidade de saúde mais próxima para que possam providenciar a atualização das vacinas.

Além disso, é crucial que o número de funcionários na creche seja adequado à quantidade de crianças atendidas.

Novamente, separei em tópicos as melhores recomendações para os cuidados das crianças na creche:

  1. Registro Diário: É essencial manter um registro diário das seguintes informações: a) Intercorrências apresentadas na chegada ou permanência da criança na creche; b) Uso de medicamentos; c) Cuidados especiais realizados.

  2. Observação na Chegada: A creche deve observar o estado geral da criança no momento de sua chegada. Avalie se a criança está ativa ou não, se há alterações na pele, lesões, temperatura elevada, secreções nos olhos ou nariz e outras alterações que mereçam atenção.

  3. Febre: Verifique a temperatura da criança usando um termômetro. Considera-se febre quando a temperatura está acima de 37,5º C. Se a febre persistir ou piorar, oriente os pais a levarem a criança ao médico ou serviço de saúde para diagnóstico e prescrição adequada de medicamentos.

  4. Administração de Medicamentos: Os medicamentos só podem ser administrados sob prescrição médica e com autorização dos pais/responsáveis. Certifique-se de que o frasco do medicamento contenha o nome da criança, horários, dosagem e duração do tratamento. Administre todos os medicamentos conforme a prescrição, mesmo que a criança melhore antes. Não use medicamentos vencidos. Se necessário dar um xarope, certifique-se da dose correta no copo ou colher-medida. Se a criança não conseguir engolir comprimidos, triture-os com algumas gotas de água limpa. Se a criança vomitar após receber o medicamento, observe-a por 30 minutos e, se o medicamento for eliminado, administre outra dose. Em casos de desidratação, espere até que a criança se reidrate antes de administrar outra dose. Se perder o horário de administração do medicamento, dê-o assim que se lembrar e siga os horários estabelecidos. Mantenha os medicamentos limpos, em local seco, protegido da luz solar e fora do alcance das crianças. Use utensílios (copos, colheres e garfos) limpos.

  5. Contato com o Serviço de Saúde: A creche deve ter um contato no serviço de saúde da região para facilitar o encaminhamento da criança em caso de necessidade.

 

Quais as condutas de primeiros socorros em situações diversas envolvendo crianças?

É essencial conhecer as condutas de primeiros socorros em situações de risco envolvendo crianças. Aqui estão algumas informações importantes para o auxiliar de creche:

  1. Engasgo e Aspiração de Corpo Estranho: O engasgo ocorre quando um objeto ou alimento obstrui as vias aéreas da criança, tornando-se um corpo estranho no sistema respiratório. Isso é mais comum em crianças pequenas, especialmente entre um e três anos de idade. Alguns sinais que podem indicar engasgo incluem: Tosse persistente, Chiado no peito, Falta de ar súbita, Rouquidão, Lábios e unhas arroxeados. Técnica de Desobstrução das Vias Aéreas para Crianças Menores de Um Ano: Segure a criança com a cabeça mais baixa, apoiada em um dos braços, sobre a perna, mantendo as vias aéreas livres. Dê cinco percussões com a mão nas costas da criança, entre as escápulas. Em seguida, vire a criança de barriga para cima. Dê cinco compressões no tórax da criança. Repita essas manobras até que a criança consiga expelir o corpo estranho. Técnica de Desobstrução das Vias Aéreas para Crianças Maiores de Um Ano: Recomenda-se a manobra de Heimlich. Para aplicá-la, posicione-se por trás da criança e aplique pressão abaixo das costelas, com movimento ascendente, até que o corpo estranho seja deslocado das vias aéreas para a boca e expelido. Não comprima as costelas.

  2. Queimaduras: Todas as queimaduras devem ser tratadas imediatamente. A queimadura por líquido quente é a principal causa em crianças menores de cinco anos. Portanto, a prevenção é crucial. Aqui, remova as roupas que cobrem a área queimada, e se a roupa estiver grudada, lave a região com água limpa até que o tecido possa ser retirado delicadamente. Aplique água limpa e fria na área queimada para aliviar a dor e limpar a ferida. Envolva a área queimada com um pano limpo e procure atendimento médico. Não use gelo nas queimaduras, não estoure as bolhas e não aplique substâncias sem orientação médica.

  3. Quedas: As quedas são a principal causa de atendimento a crianças de 0 a 9 anos em unidades de saúde. A supervisão de um adulto é essencial para prevenir acidentes graves. Aqui, mantenha a calma para passar tranquilidade à criança. Observe a altura da queda, a região do corpo que recebeu o impacto, o local onde a criança caiu e a reação da criança. Em caso de sinais de gravidade, como sonolência, desorientação, estrabismo, pupilas desiguais ou saída de líquido pelo nariz ou ouvido, entre em contato com um serviço médico imediatamente.

  4. Perda de Consciência: Se a criança perde a consciência após uma queda ou choque, é importante verificar se ela está respirando. Se não estiver, inicie imediatamente as manobras de ressuscitação. Caso precise transportar a criança, imobilize o pescoço e o corpo juntos para evitar lesões graves.

  5. Convulsões Infantis: As convulsões podem ser um sinal de várias doenças e ocorrem em diferentes formas. Mantenha a calma ao lidar com uma convulsão e proteja a criança de lesões. Após a convulsão, a criança pode voltar ao normal rapidamente ou ficar sonolenta. Procure ajuda médica imediata.

  6. Sangramentos: Existem diferentes tipos de sangramentos, e a resposta depende do tipo e gravidade. De forma geral, limpe o local com água, aplique pressão direta e firme para controlar o sangramento e procure ajuda médica, se necessário. Aplique pressão direta e firme sobre o local com gaze esterilizada ou um pano limpo. Mantenha essa pressão por cerca de 10 minutos. Não é necessário ficar verificando se o sangramento parou, pois isso pode perturbar a formação de um coágulo que está ajudando a estancar o sangramento. Após ter certeza de que o sangramento parou, você pode fixar uma atadura ou bandagem sobre o local, mantendo a pressão.

 

Auxiliar de creche e Educação Inclusiva: Quais os cuidados e sinais de alerta?

Desde o nascimento até os três anos, a educação inclusiva se manifesta por meio de atividades de estimulação precoce, que têm como objetivo otimizar o processo de desenvolvimento e aprendizado da criança.

É importante que toda a equipe de educadores da creche estejam atentos aos seguintes comportamentos infantis que podem ser sinais de alerta em crianças de 0 a 3 anos, como:

  1. Sons Variados não Acordam a Criança: A criança não reage a diferentes sons.

  2. Agitação e Sono Interrompido: A criança tem dificuldade em manter um sono tranquilo e contínuo.

  3. Protege as Orelhas com Frequência: A criança demonstra desconforto em relação a sons e pode cobrir as orelhas.

  4. Aumento do Volume de Objetos: Aumenta o volume de dispositivos como TV ou rádio para ouvir melhor.

  5. Sons Fortes não Chamam sua Atenção: Não reage a sons altos.

  6. Coloca Objetos Próximos aos Olhos: Tem o hábito de segurar objetos muito perto dos olhos.

  7. Olhos Irritados: Os olhos da criança frequentemente apresentam vermelhidão, secreção ou lacrimejamento.

  8. Estrabismo: Os olhos não estão alinhados corretamente.

  9. Dores de Cabeça Frequentes: A criança reclama de dores de cabeça com frequência.

  10. Focalização com Aperto dos Olhos ou Testa Franzida: Ao se concentrar em algo, a criança aperta os olhos ou franze a testa.

  11. Equilíbrio Comprometido: A criança cai frequentemente, demonstrando dificuldade de equilíbrio.

  12. Parte do Corpo Imóvel: Alguma parte do corpo da criança não se move como deveria.

  13. Secreção nas Orelhas e Olhos: Orelhas e olhos produzem muita secreção.

  14. Falta de Atenção: A criança não presta atenção ao que é oferecido e ao ambiente ao seu redor.

  15. Não Responde a Sorrisos: Não reage com sorrisos quando interagida.

  16. Falta de Contato Visual: Não mantém contato visual com outras pessoas.

  17. Dificuldade para Pegar Objetos: Tem dificuldade para pegar objetos.

  18. Atraso na Linguagem: A criança não desenvolve a fala no tempo esperado.

  19. Isolamento ou Falta de Interação: A criança não interage com outras crianças e pode se isolar.

  20. Dificuldade com Instruções Simples: Encontra dificuldade em entender e seguir instruções simples.

  21. Autoflagelação: A criança pode se ferir de forma intencional.

  22. Desinteresse por Brinquedos: Não demonstra interesse por brinquedos.

  23. Não Responde ao Próprio Nome: Não reage quando chamada pelo nome.

  24. Dificuldade para Imitar: Tem dificuldade em imitar ações ou sons.

  25. Ausência de Comunicação Social: Não utiliza expressões sociais, como tchau ou beijo.

  26. Dificuldade em Nomear Objetos Cotidianos: Não consegue nomear objetos do dia a dia.

  27. Ausência de Balbucio: Não emite sons vocais como balbucio.

  28. Aversão ao Toque: Não gosta de ser tocada.

  29. Tiques ou Movimentos Atípicos: Apresenta tiques ou movimentos repetitivos.

  30. Desinteresse em Brincar com o Próprio Corpo: Não brinca com o próprio corpo.

  31. Anda na Ponta dos Pés: Anda na ponta dos pés em vez de usar a planta dos pés.

  32. Baba Constante: Produz saliva em excesso.

  33. Não Reage a Expressões Faciais ou Entonações de Voz: Não responde às expressões faciais ou à entonação de voz das pessoas.

  34. Uso da 3ª Pessoa: Refere-se a si mesma usando a terceira pessoa.

  35. Expressão Facial Estável: A expressão facial da criança permanece inalterada.

  36. Falta de Reação a Estímulos Musicais: Não reage a estímulos musicais.

Educadores que observarem um ou mais desses sinais devem informar a direção ou coordenação da escola para que encaminhamentos apropriados possam ser realizados. O acompanhamento e apoio adequados são fundamentais para o desenvolvimento e o bem-estar dessas crianças.

 

Como é a organização dos espaços comuns nas creches?

O conceito de espaço é fundamental na educação infantil, e para as crianças menores, o espaço da sala de aula é o local onde elas realizam todas as atividades diárias, como brincar, comer, dormir e cuidar de si mesmas.

A organização cuidadosa do espaço da sala de aula e a oferta de materiais variados proporcionam um ambiente de aprendizado rico e estimulante para as crianças, promovendo sua independência, escolhas e interações sociais. O papel do educador é fundamental na criação e manutenção desses ambientes propícios ao desenvolvimento infantil.

Novamente, separei as melhores recomendações:

  1. Diversificação de Espaços: A diversificação de espaços permite que as crianças experimentem o mundo de diversas perspectivas, tornando as experiências de aprendizado mais ativas. A sala de atividades deve ser dividida em áreas de interesse claramente delimitadas e visíveis, o que pode ser feito usando divisórias, biombos, estantes, fita adesiva, mantas, entre outros. Essas áreas de interesse ajudam as crianças a desenvolver iniciativa, autonomia e habilidades de relacionamento social.

  2. Organização dos Espaços: A organização dos espaços da sala de aula em cantos de atividades é importante, pois afeta tudo o que a criança faz. Isso modifica a maneira como as crianças percebem a realidade, utilizam os materiais, fazem escolhas e interagem com outras crianças, adultos e seus pais. O educador desempenha um papel fundamental na organização e estruturação desses espaços, favorecendo o envolvimento das crianças em atividades de brincadeira e observação. A organização dos espaços deve ser feita de acordo com as ideias do educador sobre o desenvolvimento infantil e seus objetivos educacionais.

  3. Arranjo Espacial Semiaberto: O arranjo espacial semiaberto é uma maneira de organizar o espaço usando móveis baixos e cantinhos delimitados, onde as crianças podem se concentrar em suas atividades. É importante que as crianças possam ver o educador, pois até os três anos de idade, elas necessitam de proximidade física ou visual para se sentirem seguras. Nesse tipo de organização, as crianças tendem a buscar menos a atenção do adulto, pois passam mais tempo brincando entre si.

  4. Organização dos Cantos nos Berçários: Nos berçários, as salas devem ser organizadas em cantos de atividade fixos, que são alimentados periodicamente com novas propostas com base na observação das preferências e desafios das crianças. É importante delimitar essas áreas em três ou quatro lados, com uma abertura para passagem, oferecendo proteção, privacidade e a oportunidade de brincar em grupos. Os espaços devem permitir que as crianças escolham o que fazer, onde ficar e com quem brincar. A sala também deve incluir áreas confortáveis para descanso, leitura e atividades específicas, como colagem e pintura. A organização dos espaços deve ser flexível, e os materiais devem ser variados e estimulantes.

  5. Contato com Materiais Diversificados: O contato das crianças com materiais variados é um desafio educacional importante, permitindo ação independente e estimulante com o mundo físico. Materiais simples, como objetos de sucata, podem ser tão atraentes quanto brinquedos industrializados, estimulando a curiosidade e o aprendizado das crianças.

  6. Cantos Temáticos: Além disso, é possível criar cantos temáticos na sala de aula para as crianças representarem situações da vida cotidiana, como festas de aniversário, brincadeiras de casinha, consultório médico, pet-shop e fantasias temáticas.

 

Brincadeiras: Quais as melhores sugestões de atividades pedagógicas?

Sugestões de Atividades com Materiais Diversos:

  1. Tecidos em Cores e Texturas Diferentes: Ofereça tecidos de cores e texturas variadas, como cetim, algodão, tule e feltro. As crianças podem usar esses tecidos para criar composições, fazer cabanas, se enrolar e construir cenários. Explore diferentes tipos de tecido e tamanhos para estimular a criatividade.

  2. Caixas Pequenas e Médias: Disponibilize caixas de diferentes tamanhos que as crianças possam manipular. Elas podem pintar ou decorar essas caixas e usá-las como blocos de construção, empilhando, colocando lado a lado, construindo torres e muito mais. Algumas caixas podem ser preenchidas com jornal e fechadas com fita adesiva para maior durabilidade.

  3. Caixas Grandes Resistentes: Forneça caixas grandes e resistentes, feitas de papelão ou plástico, para que as crianças possam entrar, virar, fazer túneis, empurrar ou criar circuitos motores. Essas caixas proporcionam oportunidades de brincadeiras criativas.

  4. Garrafas Plásticas: Utilize garrafas plásticas grandes e pequenas em diversas cores. Você pode enchê-las com líquidos coloridos feitos com corantes, crepom ou pedacinhos de papel ou EVA coloridos. As garrafas servem como objetos de exploração motora e visual.

  5. Garrafas Plásticas com Objetos Sonoros: Transforme algumas garrafas plásticas em objetos sonoros, preenchendo-as com sementes, bolinhas, guizos ou outros itens que produzam sons. As crianças podem empurrar essas garrafas no chão para ouvir os sons que produzem.

  6. Tubos de Papelão Duro: Use tubos de papelão duro, como os de papel alumínio, e decore-os com tecidos ou papéis atraentes. Tampe as extremidades com papel celofane colorido para criar lunetas. As crianças podem rolar, manipular e equilibrar esses tubos.

  7. Caixas ou Cestas com Objetos Variados: Coloque uma variedade de objetos em caixas ou cestas para que as crianças explorem, como pequenos potes, colares de contas grandes, espelhinhos, escovas de unha, bolinhas de borracha, garrafas com objetos dentro, bobes de cabelo e prendedores de espuma.

  8. Cortinas de Fios com Objetos Coloridos: Crie cortinas feitas de fios com objetos coloridos, como bolas, pedaços de papel, papelão, EVA, espuma, contas coloridas e guizos. As crianças podem manipular essas cortinas e passar por baixo delas, explorando os objetos coloridos.

 

Brincadeiras com Objetos Diversos

  1. Promova brincadeiras com objetos diversos, como bolas de vários tamanhos, bexigas, bambolês, elásticos, cordas, caixas de papelão, colchonetes, pipas, piões sonoros, petecas e cavalinhos de pau.

  2. Explore objetos com diferentes texturas, pesos e materiais, como objetos macios e ásperos, leves e pesados. Você pode até usar utensílios com água para criar desafios envolvendo objetos leves e pesados.

  3. Introduza brincadeiras com diferentes tipos de papéis, como jornal, celofane, seda e papéis brilhantes. As crianças podem amassar, fazer o papel voar, dobrar e esticar esses materiais.

  4. Utilize tecidos em brincadeiras, como puxar as crianças com tecidos, criar refúgios com tules para maior visualização e permitir que as crianças explorem as texturas dos diferentes tecidos.

  5. Promova atividades com areia, como esconder os pés e as mãos, fazer chuvinha de areia, encher as mãos de areia e jogá-la em um balde. Use copinhos de iogurte vazios, colheres, funis e garrafas PET para brincar na areia.

  6. Explore brincadeiras com água, usando objetos que se modificam na água, como esponjas, panos e objetos que afundam ou flutuam. As crianças podem encher e esvaziar recipientes, descobrindo os princípios da água.

  7. Crie uma massa com farinha de trigo e água para que as crianças possam apertar, bater e moldar, acompanhando a transformação do material.

 

Estímulos

  1. Pendure uma bexiga cheia em um fio curto e convide a criança a tocar levemente, observando o movimento da bexiga e empurrando-a novamente.

  2. Apresente brinquedos mecânicos, como cavalinhos que pulam ou bailarinas que dançam, para que as crianças possam observar o movimento desses objetos.

  3. Ofereça objetos com diferentes texturas, como macios e ásperos, leves e pesados, e ajude as crianças a explorá-los.

  4. Nomeie objetos e convide a criança a alcançá-los enquanto os nomeia.

  5. Realize brincadeiras corporais com rimas e canções, envolvendo movimentos específicos.

  6. Explore diferentes superfícies para bater as mãos e permita que as crianças percebam as diferenças nas sensações e sons.

  7. Disponibilize objetos em recipientes, como cestas ou caixas, para que as crianças possam tirá-los e colocá-los novamente.

  8. Varie o lugar e o objeto escolhido para manter o interesse das crianças.

  9. Brinque de imitar movimentos corporais e gestos em canções e jogos.

  10. Realize brincadeiras de tocar partes do corpo, como nariz, olhos e boca.

  11. Use caixas de diferentes tamanhos para brincadeiras de pôr e tirar objetos, abrir e fechar tampas e explorar o conteúdo das caixas.

  12. Chame a atenção da criança para objetos do cotidiano, nomeando-os e explicando suas funções.

 

Móbiles

  1. Móbiles podem ser suspensos do teto ou colocados em suportes individuais, dependendo da idade das crianças.

  2. Use cabides como suporte para móbiles, permitindo que sejam movidos para diferentes pontos da sala.

  3. Explore diferentes elementos para móbiles, como bambolês, fitas de cetim coloridas, garrafas PET com objetos leves, bichos de borracha, tampinhas de garrafa PET, argolas com ervas aromáticas e outros materiais atrativos. Certifique-se de que os móbiles estejam ao alcance das crianças para que possam tocá-los e explorá-los.

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Quais as melhores orientações para promover uma alimentação saudável das crianças na creche?

As orientações fornecidas são valiosas para promover uma alimentação saudável em crianças, tanto para aquelas com menos de 2 anos quanto para as mais velhas.

Aqui estão as orientações em destaque:

 

Para Crianças Menores de 2 Anos

  1. Leite Materno Exclusivo: Até os 6 meses, a criança deve receber apenas leite materno, sem a necessidade de oferecer água, chás ou outros alimentos.

  2. Introdução Gradual de Alimentos: A partir dos 6 meses, comece a introduzir gradualmente alimentos complementares, mantendo o leite materno até pelo menos os 2 anos de idade.

  3. Alimentos Complementares: A partir dos 6 meses, ofereça alimentos complementares, como cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes, pelo menos três vezes ao dia.

  4. Horários Regulares: Ofereça alimentos complementares de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e respeitando o apetite da criança.

  5. Textura e Variedade: A alimentação complementar deve ser espessa desde o início, oferecida de colher e começar com consistência pastosa, evoluindo gradualmente para a consistência da alimentação da família.

  6. Alimentação Variada: Ofereça à criança diferentes alimentos ao longo do dia, promovendo uma alimentação variada e colorida.

  7. Frutas, Verduras e Legumes: Estimule o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

  8. Evite Alimentos Não Saudáveis: Evite açúcar, café, alimentos enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas.

  9. Higiene e Armazenamento: Cuide da higiene no preparo e manuseio dos alimentos, garantindo o armazenamento adequado.

  10. Estimule a Alimentação durante Doenças: Estimule a criança doente a se alimentar com sua dieta habitual, respeitando suas preferências e aceitação.

 

Para Crianças Maiores de 2 Anos

  1. Consumo de Verduras e Legumes: Aumente e varie o consumo de verduras e legumes, oferecendo-os em cinco porções diárias para melhorar a resistência do organismo.

  2. Inclua Feijão na Alimentação: Ofereça feijão pelo menos uma vez por dia, no mínimo quatro vezes por semana, para prevenir a anemia.

  3. Evite Alimentos Gordurosos: Limite o consumo de alimentos gordurosos, optando por preparações assadas, grelhadas ou cozidas em vez de frituras.

  4. Modere o Uso de Sal: Reduza o consumo de sal, evitando temperos prontos, alimentos enlatados, carnes salgadas e embutidos.

  5. Refeições e Lanches Regulares: Ofereça pelo menos três refeições e dois lanches por dia, dando preferência a frutas para lanches e sobremesas.

  6. Controle de Doces e Açúcar: Evite o consumo excessivo de doces, bolos, biscoitos e alimentos ricos em açúcar, oferecendo-os no máximo duas vezes por semana.

  7. Mastigue Devagar e Compartilhe as Refeições: Incentive a criança a comer devagar e mastigar bem os alimentos, tornando as refeições um momento de encontro familiar.

  8. Mantenha um Peso Saudável: Monitore o peso da criança para garantir que ele esteja dentro dos limites saudáveis para sua idade.

  9. Promova Atividades Físicas: Estimule a criança a ser ativa, envolvendo-a em atividades físicas como caminhadas, bicicleta, esportes e limitando o tempo de tela.

Seguir esses passos ajudará a estabelecer hábitos alimentares saudáveis desde a infância, promovendo um crescimento e desenvolvimento adequados e prevenindo problemas de saúde a longo prazo.

 

Quais as orientações para troca de fralda e desfralde na creche?

As orientações sobre a troca de fraldas e o processo de desfralde são essenciais para garantir o conforto e a saúde das crianças e promover uma transição suave para o uso do vaso sanitário.

Aqui estão os principais pontos destacados que um auxiliar de creche deve saber:

 

Na Troca de Fraldas

  1. Higiene Pessoal: Os educadores devem manter uma boa higiene pessoal ao trocar fraldas, evitando o uso de acessórios como pulseiras, brincos grandes ou relógios para evitar acidentes.

  2. Lavagem das Mãos: Antes e depois de cada troca, é fundamental lavar as mãos com sabão e esfregar as unhas com uma escova própria.

  3. Luvas Descartáveis: Em casos de ferimentos no adulto ou na criança, o uso de luvas descartáveis é recomendado.

  4. Local de Troca: O local de troca deve ser seguro e de fácil limpeza, com colchonete e trocador limpos após cada troca.

  5. Itens de Troca Acessíveis: Mantenha os itens necessários para a troca acessíveis, como fraldas limpas, algodão com água ou lenço umedecido, pomada contra assaduras e uma troca de roupa limpa.

  6. Posicionamento na Troca: A criança não deve ficar sozinha durante a troca em momento algum.

  7. Limpeza Genital: Ao limpar meninas, faça a limpeza de frente para trás para evitar a contaminação da vagina por bactérias presentes nas fezes. Use creme contra assaduras na parte frontal e traseira e limpe os dedos na fralda antes de tocar nas fitas adesivas.

  8. Posicionamento do Pênis: Para meninos, posicione o pênis para baixo ao colocar a fralda para evitar vazamentos por cima.

  9. Descarte Adequado: Enrole a fralda suja como uma bolinha e feche com as fitas da própria fralda antes de jogá-la no lixo, mantendo o cesto com pedal tampado.

  10. Trocas Frequentes: Troque a fralda várias vezes ao dia para evitar irritações na pele da criança devido às bactérias presentes no xixi e nas fezes.

 

No Desfralde

  1. Esperar Maturidade: O desfralde deve ser realizado quando a criança demonstrar maturidade, evitando forçar o processo.

  2. Ambiente de Tranquilidade: Crie um ambiente seguro e tranquilo para a criança, evitando constrangimentos ou humilhação.

  3. Frequência do Uso do Vaso: Leve a criança ao vaso sanitário com frequência durante o processo de desfralde para formar hábitos de esvaziar a bexiga e os intestinos.

  4. Reconhecimento dos Sinais: Esteja atento aos primeiros sinais de que a criança está percebendo quando urina ou evacua.

  5. Perguntas e Estímulo: Faça perguntas adequadas na hora certa e demonstre apoio afetivo durante as tentativas de usar o vaso.

  6. Retirada da Fralda: Após observar que a criança tem consciência do ato, inicie a retirada da fralda gradualmente.

  7. Momentos de Transtorno: Evite iniciar o desfralde em momentos de mudanças significativas na vida da criança, como o nascimento de irmãos, troca de escola ou perda de parentes próximos.

  8. Apoio e Incentivo: Demonstre apoio e incentive a criança com demonstrações afetivas, como aplausos, abraços e beijos.

  9. Parceria com a Família: Mantenha uma parceria harmoniosa com a família durante o processo de desfralde, compartilhando informações e estratégias para o sucesso.

 

Por fim, como é a rotina da creche nas escolas brasileiras? O que você irá vivenciar na prática?

A rotina de uma creche desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e bem-estar das crianças. A seguir, são apresentados momentos importantes da rotina de uma creche, juntamente com direcionamentos para garantir um trabalho de qualidade:

  1. Acolhida: A acolhida deve ser feita em um espaço aconchegante que atenda às necessidades das crianças. Os educadores desempenham um papel afetivo crucial, estabelecendo relacionamentos positivos com as crianças. Essa interação é a porta de entrada para um relacionamento eficaz entre a família e a escola.

  2. Oração: Ainda somos um país de maioria cristã. Por isso, a oração é um momento comum e fundamental para as crianças entenderem que têm uma figura especial que as ama e cuida delas. Pode ser realizada na entrada, na roda da conversa, agradecendo por diferentes acontecimentos e antes das refeições. Nesta Era moderna, pode ser que você enfrente a resistência de alguns país sobre isso, então, tenha um plano para isso.

  3. Organização do Tempo: A agenda do dia deve ser apresentada às crianças, utilizando fotos ou imagens que representem as atividades planejadas. Isso ajuda as crianças a se prepararem emocionalmente para as atividades, desenvolvendo a noção temporal. O uso de objetos que simbolizam as atividades, como um tapete para a roda de história, é benéfico.

  4. Almoço/Lanche/Mamadeira: As refeições são momentos essenciais para criar hábitos saudáveis nas crianças. As refeições são normalmente montadas por uma nutricionista. O refeitório deve ser organizado para promover uma experiência tranquila. As melodias calmas em volume baixo durante as refeições podem contribuir para a tranquilidade das crianças. É importante permitir que as crianças comam sozinhas, incentivando a exploração da comida com as mãos e os dedos antes de usarem a colher. Lembrando novamente: evite assoprar a comida, pois isso pode causar contaminação.

  5. Troca de Fralda: As trocas de roupas e fraldas devem ser planejadas e realizadas com cuidado, proporcionando conforto e relaxamento aos bebês. Esses momentos também criam vínculos entre adultos e crianças e ensinam a importância dos cuidados pessoais.

  6. Banho: O banho é um ato de afeto e deve ser realizado com calma. É um momento de interação individual entre um adulto e uma criança. Durante o banho, é importante conversar, fazer contato visual e brincar com a água.

  7. Banho de Sol: O banho de sol é fundamental para a saúde das crianças, pois ajuda na ativação da vitamina D, necessária para a absorção de cálcio e o desenvolvimento dos ossos. Deve ser feito diariamente, preferencialmente pela manhã até às 10 horas. Proteja o rosto do bebê com um boné ou chapéu, já que protetor solar não costuma ser recomendado para menores de 6 meses, devido ao risco de alergias e irritações.

  8. Hidratação: Bebês amamentados até os seis meses não precisam de água, pois o leite materno supre suas necessidades hídricas. Após os seis meses, ou se a criança não é amamentada, ofereça água várias vezes pela manhã, após o almoço e à tarde, especialmente em dias quentes. Tenha um recipiente com água visível na sala para incentivar a autonomia da criança ao solicitar água.

  9. Higiene: Ensine as crianças a lavar as mãos com água e sabonete antes das refeições, após usar o banheiro e ao retornar de atividades externas. Inclua a limpeza das palmas, dorsos, dedos, unhas e punhos. Os adultos também devem seguir essas orientações.

  10. Escovação dos Dentes: Escove os dentes das crianças após o almoço. Evite molhar a roupa na altura do peito, puxando a manga da blusa. Higienize a escova de dentes adequadamente e armazene-as de forma individualizada.

  11. RepousoO tempo de sono varia com a idade das crianças, e é importante respeitar suas necessidades individuais. Os bebês dormem várias vezes ao dia, e os educadores devem compreender os sinais de sono de cada criança para proporcionar momentos de descanso adequados.

  12. Despedida: Todos os momentos da rotina são importantes, inclusive a despedida. Certifique-se de que a criança compreenda que está na creche com alegria e que será esperada no dia seguinte.

  13. Controle de Acesso e Cuidados na Entrega da Criança: Antes de entregar a criança, verifique se a pessoa que veio buscá-la está autorizada. Mantenha uma lista prévia dos responsáveis autorizados para retirar a criança, de fácil acesso. Evite que a criança seja entregue suja, incluindo roupas, fraldas e nariz. Organize as roupas sujas em sacolas separadas das limpas, demonstrando organização e respeito aos pais e à criança. Registre quaisquer ocorrências na agenda da criança e informe os pais conforme orientações da direção. Em casos mais sérios ou constrangedores, agende um horário para conversar em particular com os pais, evitando expor a criança e a família na frente de outras pessoas.

 

Lembre-se:

“Auxiliares de creche são verdadeiros heróis, pois proporcionam um ambiente seguro e acolhedor para as crianças aprenderem e crescerem.”

 

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