Administração de Empresas

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  3. Planejamento e Organização Empresarial (15 horas)
  4. Gestão de Recursos Humanos (15 horas)
  5. Estratégias para o Sucesso Empresarial (15 horas)
  6. Liderança e Tomada de Decisão (15 horas)
  7. Gestão da Qualidade e Inovação (15 horas)
  8. Gerenciamento Financeiro e Controle (15 horas)
  9. Marketing e Comunicação Empresarial (15 horas)
  10. Ética e Responsabilidade Social nas Empresas (20 horas)
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Capítulo 1: Tudo é Administração

Além da administração de empresas

Administração não está somente em empresas, ou tão pouco é necessária somente a elas. Duvida disso? Certo!

O que seria do seu lar, por exemplo, sem a organização, o estabelecimento de regras e a resolução de problemas cotidianos, onde você e sua família tomam decisões rápidas e em conjunto? Como seria a limpeza, a guarda dos mantimentos, e o resto da casa como um todo? Seria uma completa bagunça, não é mesmo?! Simplesmente nada funcionaria. Nada é possível sem a gestão. 

Administrar não é somente impor regras e limites para as empresas, mas para todo e qualquer cenário em que o ser humano convive entre si. Tudo o que existe no mundo de hoje, como empresas, objetos, móveis, eletrodomésticos, ou seja, a maneira como o mundo está organizado, é fruto da administração

Para tudo que você está olhando neste exato momento, houve alguém fazendo um estudo detalhado e profundo sobre sua necessidade.

Se você está estudando pelo computador ou pelo celular é porque alguém pensou nessa sua necessidade, tornando sua rotina cada vez mais prática e adequada para o conhecimento.

Seja lá qual for o ramo em que atua ou estuda, independente de tudo em sua vida, você precisará gerir seu cotidiano, seu tempo, suas decisões, suas ferramentas de trabalho, sua forma de viver, seu caminho a perseguir.

O que queremos dizer é: independente de tudo em sua vida, é importante saber administrar.

 

Capítulo 2: Conceito de Administrar

É notável que a administração possui diversos significados e diversos sinônimos que tentam explicar esse processo complexo que se torna o diferencial entre o sucesso e o fracasso de muitas empresas ao redor do mundo.

Os fatores são vários: crise econômica, crise política, falta de conhecimento por parte do gestor, entre outras. E uma informação que pouca gente sabe é: o Brasil fecha mais empresas do que abre, todos os anos.

Isso significa que, quando se pensa em administrar, ou gerir, ou gerenciar, ou qualquer outro sinônimo relacionado a isso, imagina-se que é algo bem simples, o que não é verdade. Ah! Lembrando que não é somente pequenas empresas que passam sufoco no mercado. Gigantes do mercado também correm riscos.

Algumas empresas que faliram nos últimos anos: Blockbuster (diante dos serviços de streaming, como Netflix e o Net Now), Kodak (que incrivelmente faliu por conta de sua própria invenção: a câmera digital), Yahoo! (faliram por conta do posicionamento da companhia e a falta de inovação. Ela poderia ser o maior portal de pesquisa da internet, mas decidiram ser um portal de mídia), MySpace (plataforma estagnou e, para ajudar, o Facebook chegava com força total), dentre várias outras.

 

Mas, definitivamente, o que é administrar?

Em uma empresa, o ato de administrar significa planejar, organizar, direcionar e controlar tarefas visando alcançar produtividade, bem-estar dos trabalhadores e lucratividade, além de outros objetivos definidos pela organização. Se procurarmos o conceito em livros e artigos, o ato de administrar significa: “Planejar, organizar, direcionar  e controlar os recursos disponíveis, a fim de atingir os objetivos pré-determinados pela empresa.” 

Partindo desta premissa, vamos analisar cada um destes detalhes, a seguir:

  • Planejar – É a função do administrador de escolher ou estabelecer a missão da organização, seu propósito e objetivos, e determinar as diretrizes, projetos, programas e estratégias necessárias para atingi-los. 
  • Organizar – É definir os recursos (humanos, equipamentos e materiais), estabelecer procedimentos, métodos, sistemas e padrões para a realização dos objetivos da organização. 
  • Direcionar – É a função do administrador, através de sua liderança, de influenciar os empregados para alcançar os objetivos. Isto requer: qualidade, estilo e poder de comunicação, motivação e disciplina
  • Controlar – É definir meios para se ter a certeza de que o desempenho planejado está sendo efetivamente atingido.
  • Recursos Disponíveis – Um recurso é um ativo, uma competência, um processo, uma habilidade ou um conhecimento controlado pela empresa. Os principais recursos são: a) Recursos humanos, que são todas as pessoas (bem como suas qualificações e capacidades) que colaboram com a organização, contribuindo para seu principal objetivo; b) Recursos materiais e tecnológicos, que incluem os equipamentos e utensílios utilizados pela organização, as instalações fabris e administrativas, as tecnologias e processos utilizados na produção e na gestão; c) Recurso da imagem da empresa, que representa o posicionamento da organização e das suas marcas, ou seja, aquilo que os consumidores pensam dos bens ou serviços produzidos e da própria organização e; d) Recursos financeiros, que são os meios monetários detidos pela organização (ou a capacidade de obtê-los) e que podem ser utilizados no financiamento da atividade corrente ou na realização de novos investimentos.
  • Os objetivos pré-determinados pelas empresas – é o lucro! Simples assim. O administrador planeja, organiza, direciona e controla todos os recursos necessários, desde financeiros, humanos até máquinas e equipamentos para chegar ao objetivo primordial, que é o lucro. E para chegar no verdadeiro lucro, o gestor irá precisar de bons resultados. O lucro não gera necessariamente resultados, mas resultados geram, com certeza, o lucro.

 

Capítulo 3: Características das Empresas Bem-sucedidas

Seja sincero! Todos sabemos que as empresas bem-sucedidas e autossustentáveis são o objeto de desejo de qualquer futuro gestor, inclusive o seu, correto?!

Mas, você já reparou que sempre ouvimos falar dos grandes feitos empresariais e das conquistas de alguns ícones do mundo empresarial, mostrando apenas os números dos seus resultados, sem nenhuma análise profunda que demonstre as atitudes e/ou os motivos do seu sucesso?

Isto, em parte, se deve a que a maioria das pessoas não dão a merecida importância para as características destas empresas vencedoras, mas somente aos resultados que obtiveram.

O fato é que os empreendedores que almejam uma carreira bem sucedida devem se importar muito mais com o ”como fizeram” do que com o ”quanto conquistaram” estas empresas. Por isso, vamos listar algumas características que fazem parte destas grandes histórias, e que também nos servirão como métricas para você saber se está no caminho certo ou não.

 

São lucrativas e geram riqueza 

O conceito de lucro e riqueza não pode estar apenas atrelado àquela imagem defasada do século passado: patrões cada vez mais ricos e trabalhadores cada vez mais pobres. A lucratividade e riqueza de uma empresa bem sucedida também é medida na forma como ela é distribuída entre os seus colaboradores e na comunidade onde está instalada. Se todos, independente do nível hierárquico, se sentem satisfeitos com o trabalho exercido e com os benefícios recebidos diante deste, logo, a empresa, além de lucrativa, também gera riqueza. 

 

São saudáveis e seus conflitos não são duradouros

Estamos falando da cultura organizacional da empresa. Este é um assunto amplo, mas podemos nos referir de forma resumida ao seu aspecto gerencial. Conflitos são importantes, sim! 

A aceitação de diferentes opiniões dentro da empresa pode trazer uma diversidade de soluções. Basicamente, o gestor deve aceitar e até estimular os conflitos, entretanto, deve ficar de olhos abertos, fazendo com que eles se resolvam antes que se torne algo pessoal entre os “protagonistas” da discussão.

 

Alcançam longevidade

O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) realizou estudos que indicam que a vida média da metade das novas empresas está em torno de 2 anos. 62% delas declararam falência antes do quinto ano de vida. 

Como dito há pouco também, atualmente, as empresas mais fecham do que abrem. São dados tristes, mas que servem de métrica para entendermos “no que estamos nos metendo”. 

 

Mas, e como podemos melhorar tais resultados?

Para superar este cenário é necessário acompanhar as inovações e investir em planejamento. 

Temos como exemplo o McDonald’s. Com certeza você conhece a maior cadeia mundial de restaurantes de fast food de hambúrguer, servindo cerca de 68 milhões de clientes por dia em 119 países através de 35 mil pontos de venda.

Acredite se quiser, mas a empresa começou em 1940 como uma churrascaria. Em 1948, eles reorganizaram seus negócios como uma hamburgueria que usava os princípios de uma linha de produção, como de carros, onde cada um possui uma única e específica função, agilizando o processo do pedido.

O McDonald’s vende principalmente hambúrgueres, cheeseburgers, frango, batatas fritas, refrigerantes, milk shakes e sobremesas. Em resposta à evolução dos gostos dos consumidores, a empresa ampliou o seu menu para incluir saladas, peixes, wraps, smoothies e frutas. Logo, podemos concluir que empresas que duram muito tempo, também são flexíveis

 

São flexíveis, possuindo enorme capacidade de ajustamento

Flexibilidade é a palavra de ordem. Os clientes estão exigindo cada vez mais um tratamento personalizado. O prazo de entrega, o tempo de resposta a uma reclamação, as trocas ou devoluções e outros fatores são cada vez mais intensos e contínuos. 

Se a empresa não acompanhar este ritmo, resultará em perda de clientes e a sua fatal consequência: perda de vendas.

Além do exemplo do próprio McDonald’s, temos milhares de outros exemplos que existem não só em local físico, mas também pela internet.

Na era da informação, onde a internet está em todo e qualquer lugar, me fale uma empresa decente que não possui uma logística para entregar da forma adequada seus produtos, um mecanismo de atender seus clientes da maneira mais rápida e otimizada possível, ou um mostruário ou portfólio de seus produtos ou serviços? Difícil de encontrar, não é mesmo!?

 

São admiradas, e inspiram as outras

Ter uma empresa admirada não é simplesmente ter um bom produto/serviço, amado por muita gente. Ser um exemplo, trazer inspiração, é um processo demorado que exige muita sabedoria nos campos de administração, comunicação, marketing e, principalmente, empreendedorismo. 

As pessoas admiram algo novo, ousado e de qualidade. 

A equação é mais ou menos a seguinte: um produto inovador + um posicionamento ousado de mercado + comunicação eficaz com os clientes (onde você resolve problemas de verdade!) e gera conteúdo de qualidade = admiração de todo e qualquer cliente.

A Google, por exemplo, começou como um site de buscas e se tornou uma das maiores potências do mundo. A empresa expandiu seus horizontes e não se tornou referência somente na web. Seu Sistema Operacional, o Android, é o mais usado no planeta. A Google é amada e respeitada. Sinônimo de admiração no ramo da tecnologia.

A Netflix, uma empresa de séries e filmes em streaming e que atualmente é o maior sucesso. Hoje, pode ser considerada uma das maiores empresas do mundo. A Netflix está em todas as redes sociais divulgando suas séries originais, que são acompanhadas em todo o mundo. 

 

São os melhores lugares para trabalhar

Elas são mais do que bons lugares para se trabalhar. Profissionais bem preparados estudam e fazem treinamentos específicos para trabalhar especificamente nestas empresas, mesmo sem as garantias de que serão selecionados para o cargo. Geralmente, passam por dezenas de etapas em um único processo seletivo. Realmente faz parte do plano de vida e carreira dos profissionais mais ousados e bem preparados.

 

Possuem uma identidade própria – uma cultura especial

Foi-se o tempo em que plagiar as ideias das empresas rivais era sinal de concorrência. Hoje, falamos de “diferencial”. Nenhuma empresa bem-sucedida pode ser diferente copiando os processos, produtos, conhecimentos dos seus concorrentes, e cada empresa costuma oferecer um programa diferente, com benefícios diferentes e uma cultura única: a do investimento no capital humano

 

Capítulo 4: Hierarquia

Uma hierarquia é quando pessoas ou coisas em um sistema são classificadas ou ordenadas em termos de “nível de importância”.

Um sistema muito básico de hierarquia pode ser encontrado em famílias grandes em que os pais têm a maior autoridade, seguidos pelos irmãos mais velhos, com os irmãos mais novos geralmente tendo menos autoridade quando se trata de tomar decisões sobre assuntos familiares. As organizações geralmente são organizadas de maneira hierárquica, com os indivíduos de maior nível tendo mais autoridade do que os indivíduos classificados mais abaixo na hierarquia.

Uma cadeia de níveis em uma empresa normal moderna é: CEO (Chefe Executivo do Escritório), COO (Diretores de Operações), Gerentes e/ou supervisores de áreas e, por último, os colaboradores da linha de frente. 

Uma das principais funções de uma organização hierárquica é estabelecer uma cadeia ou sistema de comando entre os níveis superior e subordinado no sistema. 

Em termos simples, esses sistemas visam estabelecer e manter uma hierarquia de autoridade e tomada de decisão: a pessoa no topo da estrutura toma uma decisão e os níveis subordinados (níveis abaixo dele), por sua vez, realizam várias funções para colocar essa decisão em ação. Os pedidos percorrem a organização e as informações necessárias para a tomada de decisões sobem na hierarquia.

Existem muitos fatores definidores para cada membro da empresa. Alguns incluem pagamento, responsabilidade, função e poder. A maioria dos funcionários começa na base da pirâmide e ganha promoções depois de ganhar experiência e conhecimento.

As hierarquias de negócios oferecem benefícios, incluindo treinamento e comunicação simplificados. Os supervisores que entendem os processos da empresa podem facilmente treinar funcionários de nível básico, e esses funcionários podem fazer perguntas a seus supervisores e procurar orientação. A hierarquia simplifica os objetivos, tornando os processos mais eficientes.

Os níveis são: Estratégico (Diretores, CEO’s, COO’s, Presidentes, Vice-Presidentes), Tático (Gerentes e Supervisores, líderes de área, etc.) e Operacional (linha de frente da empresa, também chamado de “chão de fábrica”).

Autoridade: Autoridade para delegar tarefas e solicitar demandas de trabalho. O nível maior tem autoridade sobre o nível menor: Estratégico, Tático, Operacional.

Responsabilidade: O nível abaixo tem a responsabilidade de entregar as demandas de trabalho ou de receber a delegação do nível acima: Operacional, Tático, Estratégico.

 

Outros tipos de estruturas de negócios nos dias atuais

  1. Organizações baseadas em equipes: Em organizações baseadas em equipes, cada funcionário faz parte de um grupo. Essas equipes têm um projeto designado para serem concluídos. Por causa dessa estrutura, não há administração ou supervisor formal. Em vez disso, as equipes são responsáveis ​​por produzir o trabalho por conta própria. As organizações baseadas em equipe permitem que os funcionários tomem decisões sem precisar confirmar com um gerente. Como resultado, os funcionários geralmente concluem o trabalho mais rapidamente.
  2. Organizações mais planas: têm menos níveis do que uma hierarquia, mas ainda têm uma estrutura piramidal. Essa estrutura simplifica a hierarquia do negócio, mantendo sua organização. Uma organização mais plana considera os funcionários de forma mais individual. A comunicação entre os funcionários é mais comum.
  3. Organizações planas: não têm hierarquia e todos os funcionários estão no mesmo nível. Os funcionários não têm tarefas específicas atribuídas a eles. Como resultado, cada funcionário determina suas responsabilidades e se encarrega de seus projetos. O funcionário deve gerenciar vários aspectos de um projeto, como planejamento e orçamento. Muitas vezes, os funcionários criam grupos informais ou hierarquias não oficiais para ajudar uns aos outros.
  4. Flatarquias: Flatarchies são uma combinação de hierarquias e organizações planas. Os funcionários são livres para determinar suas tarefas enquanto ainda cumprem uma função hierárquica. Flatarchies consistem em equipes planas que também evitam ter uma estrutura hierárquica. Ao contrário das organizações mais planas, as flatarquias não eliminam necessariamente certos níveis. Em vez disso, eles ampliam seu modelo de negócios para incluir estruturas organizacionais planas.
  5. Organizações Holocráticas: As organizações holocráticas não têm nenhuma estrutura, o que emula a estrutura organizacional plana porque não há cargos predeterminados ou responsabilidades oficiais. Os funcionários trabalham em equipe ou por conta própria. Os grupos que se formam naturalmente são conhecidos como “círculos”. Em círculo, os membros da equipe decidem que trabalho fazem e como abordam a responsabilidade. A estrutura holocrática é autogovernada e se concentra nos talentos individuais. Por exemplo, a empresa considera a experiência de um funcionário específico e os incentiva a aplicar suas habilidades aos projetos.

 

Capítulo 5: A Evolução da Administração

A administração tem sua origem na necessidade do homem de satisfazer suas próprias exigências e as do grupo com o qual convive.

A administração é uma atividade inerente à vida humana constantemente. Estamos aplicando a administração nas diferentes atividades diárias. Administramos o tempo, os recursos e o trabalho. São várias as referências históricas. 

Por exemplo, nas primeiras civilizações, como as Astecas, Maias, Incas e egípcia, a construção das pirâmides evidencia a existência de uma complexa organização, banhados de engenharia, física e matemática. Sendo assim, podemos dizer que a história da Administração iniciou-se há muito tempo atrás, mais precisamente no ano 5.000 a.C, na Suméria, quando os antigos sumerianos procuravam melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando assim a arte de administrar. 

Em seguida, na China de 500 a.C, que teve necessidade de adotar um sistema organizado de governo para o império (com seus oito regulamentos e as Regras de Administração Pública de Confúcio).

As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas da atualidade. Já o fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração ocorreu no final do século XVIII, se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao começo do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se Revolução Industrial.

A Revolução Industrial teve um grande impacto no processo de produção através de mudanças tecnológicas alterando a economia e o meio social. Iniciou-se na Inglaterra e pode ser dividida em dois períodos diferentes: entre 1780 a 1860 e entre 1860 a 1914. Na primeira fase, chamada de “Revolução do carvão e do ferro”, houve a mecanização da indústria e da agricultura (máquina de fiar, descaroçador de algodão), a introdução da máquina a vapor, o desenvolvimento do sistema fabril, aceleramento no meio de transportes e comunicações. 

Já a segunda fase, chamada de “Revolução do Aço e da Eletricidade”, caracteriza-se pela substituição do ferro pelo aço, aperfeiçoamento do dínamo (invenção do motor de combustão interna), substituição do vapor pela eletricidade e pelos derivados de petróleo.

Tais mudanças influenciaram de forma significativa o meio social e a forma de administração. No primeiro momento, com a inserção da máquina a vapor, a produção de mercadorias aumentou muito e os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias. As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra, provocando mudanças tão profundas que o modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram numa velocidade espantosa.

O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou. A partir do século XX, então, se inicia o desenvolvimento de teorias para a administração das empresas. Muitas dessas teorias vivem até hoje em empresas modernas.

 

Capítulo 6: As Áreas Funcionais das Empresas

Marketing 

Não há sinônimos para Marketing, como propaganda, vendas ou promoção. Marketing usa tudo isso e muito mais. A própria definição de marketing, apresentada por Philip Kotler, um dos autores mais renomados da área na atualidade, nos ajuda a entender o que realmente é marketing: “Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros”.

O Marketing é responsável pela análise de tendências de mercado e viabilização de implantação de novos produtos, mas tudo com foco nas necessidades e características dos consumidores. O Marketing justifica sua existência na diversidade de necessidades e desejos do ser humano. Uma necessidade nasce de um sentimento de carência: as pessoas têm fome ou sede e precisam comer ou beber, têm frio e necessitam de roupas para se cobrirem, têm vontade de saber e precisam de livros e escolas

Veja que marketing é um processo, ou seja, várias coisas acontecendo ao mesmo tempo para satisfazer necessidades e desejos. Fazer marketing é satisfazer o consumidor e a empresa, consequentemente, venderá mais.

 

Publicidade

Diferente do marketing que colabora com a análise das necessidades dos clientes, a Publicidade colabora para o desenvolvimento de estratégias para melhor apresentar um produto ou uma ideia. Com que finalidade? Com a finalidade de convencer o consumidor de sua necessidade e qualidade. 

É uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços. O publicitário pesquisa o perfil do público-alvo, levantando dados como idade, condição socioeconômica, escolaridade, costumes e hábitos, a fim de criar campanhas publicitárias para melhor “atingi-las”, no sentido de impactá-las diante da ideia criada.

É o ato de propagar uma mensagem atendendo aos diversos objetivos de marketing. Para exemplificar: o marketing é como se fosse um bolo grande, e a publicidade, uma de suas fatias. Ou seja, o 1º existe sem o 2º. A promoção não existe sem uma estratégia bem definida de marketing.

 

Recursos Humanos 

A área de Recursos Humanos, conhecido atualmente como Gestão de Pessoas ou simplesmente RH, é responsável por melhorar o resultado da empresa através do recurso de “pessoas”.

Por isso, em cada empresa, o RH é responsável por uma série de atividades e processos, que faz com que as pessoas alcancem as metas e objetivos propostos através de um tipo de comportamento, atitudes ou cultura já pré-estipulados pela própria organização.

A área de RH auxilia em todas as atividades da empresa que impactam no comportamento e atitude das pessoas, como por exemplo, promoção, desligamento, pagamento de salários, comunicação interna, feedback, liderança, gestão de processos, gestão de projetos e etc.

 

Contabilidade 

A contabilidade é a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não.

Ela registra os atos e fatos contábeis de uma pessoa física e jurídica, bem como as mutações de seu patrimônio. Trata-se de um processo que consiste em identificar, medir e comunicar informações relativas a atos e fatos da administração econômica, permitindo julgamento e decisão a quem possa interessar.

Sabemos que todo empresário necessita de informações para a tomada de decisões, logo, somente a contabilidade oferece dados formais e científicos que permitam atender a essa necessidade. A contabilidade é, por fim, o suporte para análises que exijam perícias contábeis, levantamentos patrimoniais em inventários, haveres, entre outras.

 

Finanças 

É uma área muitas vezes confundida com a contabilidade. A contabilidade é responsável, como vimos, pelo registro dos atos e fatos contábeis de uma pessoa física ou jurídica, o que inclui seus ativos patrimoniais. Já a finanças lida com a boa aplicação, gerenciamento e o controle desses ativos.

É ela quem articula toda a empresa: faz o pagamento dos funcionários, libera o dinheiro para o reabastecimento de estoque, compra de matéria-prima e etc. É responsável por recebimentos, pagamentos, cobranças e aplicações (sendo que muitos desses serviços poderão ser feitos por terceiros, como, por exemplo, os bancos e escritórios de cobrança). De forma analítica, a área de finanças faz parte do controle dos recursos para compras e aquisições.

Além do gerenciamento da própria existência da empresa e suas respectivas áreas, essa área também auxilia na tomada de decisão do administrador uma vez que ele sabe o quanto a empresa possui para investir.

 

Vendas 

Em uma empresa, a área de vendas (ou setor comercial) é, de certa forma, a mais importante para o sucesso do negócio. É através deste setor que a empresa pode saber por que, quando e o que os clientes compram, quais são os clientes de maior valor, entre outras informações totalmente relevantes ao negócio. O vendedor funciona como uma ponte entre a organização e seu cliente.

Para muitos clientes, o vendedor é a própria organização e, por essa razão, deve ser dada importância à estruturação da força de vendas, assim como objetivos e estratégias bem traçadas como um atendimento impecável e conhecimento sobre os produtos e/ou serviços oferecidos pela empresa. Trata-se de alguém com uma preocupação ética, que não quer vender apenas uma vez, mas que tenha um grande poder de criar e manter relacionamentos duradouros com os clientes.

 

Logística 

É a área da administração que cuida do transporte e armazenamento das mercadorias. Pode ser ampliada também como área responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

A logística é uma das áreas com maiores campos de estudo de toda a administração, pois envolve assuntos gerenciais relacionados às vantagens competitivas que podem oferecer, como por exemplo, estudos sobre custos de armazenagem, tempo de entrega, tempo de reposição de materiais, etc. Com o mercado aquecido devido ao crescimento da economia, profissionais formados em administração, economia e engenharias em geral são procurados para a função.

O objetivo é usar os espaços de armazenagem de materiais da melhor forma possível, planejar o transporte desses produtos, tudo de forma rápida e com custo baixo.

 

Capítulo 7: Administrando Decisões

A tomada de decisão é o processo de selecionar um curso de ação a partir de um número de alternativas. Assim como o planejamento, a tomada de decisão também é abrangente. Para qualquer organização, os documentos de política ajudam na tomada de decisões gerenciais.

O processo de tomada de decisão tradicionalmente envolve:

  1. Diagnosticar, definir e identificar a origem do problema;
  2. Coletar informações e análise dos fatos necessários para resolver o problema;
  3. Desenvolver e avaliar soluções alternativas para o problema;
  4. Escolher a melhor decisão entre as alternativas possíveis;
  5. Comunicar as decisões para todos os afetados e interessados pela decisão;
  6. Implementar as decisões.

 

Várias ferramentas de previsão nos ajudam na tomada de decisões. Mas a ferramenta mais comum e importante é a Árvore de Decisão, que é uma representação gráfica da sequência de decisões necessárias para determinar os valores esperados de cursos alternativos de ação.

Cada alternativa de decisão é ponderada pelo desenvolvimento de uma matriz de retorno, que descreve o valor provável de cada uma das alternativas de decisão, quantificando os vários resultados e probabilidades de sua ocorrência. 

A tomada de decisão é uma função fundamental da administração. É a atividade básica da administração. Reflete o sucesso e o fracasso da gestão e da organização que depende principalmente da qualidade das decisões.

Por mais importante que seja tomar as decisões “certas”, um número surpreendente de organizações não tem clareza sobre quais decisões precisam ser tomadas, quem é responsável por tomá-las e como o processo de tomada de decisão deve se desenrolar.

 

O Processo de Tomada de Decisão

A tomada de decisão é um dos aspectos mais importantes da sua pequena empresa, mas o processo de chegar a uma decisão deve ser preciso, para que produza os melhores resultados. 

Também é importante lembrar que, embora a equipe executiva tome as principais decisões, há várias decisões menores que os gerentes e colaboradores da linha de frente tomarão, às vezes até sem a participação dos executivos. Para garantir que a tomada de decisões seja uniforme em toda a organização, sugerimos que você, como tomador de decisões:

  1. Entenda a decisão que você precisa tomar: Isso pode parecer óbvio, mas o primeiro passo para tomar uma decisão é a percepção de que uma decisão é necessária. Em outras palavras, você tem que identificar e definir o tipo de decisão que precisa ser tomada, e como isso vai mudar seu processo de trabalho, ou melhorar um produto ou serviço para seus clientes.
  2. Colete todas as informações: A tomada de decisão adequada requer uma avaliação de todas as informações e dados que você pode coletar. Por exemplo, se você possui uma empresa de consultoria de marketing e está considerando uma campanha publicitária de pagamento por clique, gostaria de ter informações, como quais palavras-chave os clientes mais usam ao pesquisar resultados relacionados à consultoria. Em alguns casos, as informações de que você precisa são internas (dentro de sua organização) e, em outros casos, você obterá essas informações de fontes externas.
  3. Identifique todas as alternativas: Depois de analisar as informações, você deve desenvolver várias opções diferentes em relação à decisão que deve tomar. Para isso, avalie os prós e contras. Analisar cada alternativa quanto aos seus prós e contras pode ajudá-lo a eliminar qual possível decisão é a errada. Há sempre mais de uma opção disponível para avançar em uma determinada questão ou um novo projeto (incluindo, é claro, a opção de não fazer nada). Compile uma lista dos prós e contras de cada alternativa, com ênfase particular na facilidade, velocidade e quantidade de recursos necessários para a implementação. Seu objetivo nesta etapa é identificar as opções que oferecem a melhor chance de sucesso e a menor chance de fracasso. Em alguns casos, não há muita diferença entre duas ou três boas opções, o que significa que você deve consultar seus líderes executivos para determinar qual opção eles mais gostam e classificá-las em ordem decrescente. 
  4. Tome, finalmente, a decisão: Uma decisão é somente uma escolha até que você a coloque em ação. Isso significa que você deve entender os recursos disponíveis para ajudar essa decisão a ser bem sucedida. Você pode precisar ter várias reuniões com seus gerentes e líderes de equipe para explicar sua decisão a eles e como isso afetará suas tarefas diárias ou como afetará seus clientes e clientes.
  5. Avalie o impacto de sua decisão: É fundamental que você avalie sua decisão, depois de um tempo suficiente, para que possa analisar a eficácia da escolha que fez. A maior pergunta que você deve fazer é esta: sua decisão resolveu o problema, a necessidade ou o problema que deveria resolver?  Se você puder responder “sim” a esta pergunta, então seu trabalho está feito. Se a resposta for “não”, talvez seja necessário identificar o que deu errado e repetir o processo de tomada de decisão. Isso não significa que uma decisão gerencial não possa mudar depois de promulgada. Líderes experientes implantam sistemas de monitoramento para avaliar os resultados de suas decisões.

 

A tomada de decisão pode ser simples e complexa ao mesmo. Mas nada disso é uma engenharia para a criação de foguetes. Você ficaria impressionado com o número de pequenas e grandes organizações que têm sistemas simples implementados para garantir que as decisões sejam categorizadas para que possam ser tomadas pelas pessoas certas da maneira certa na hora certa. 

É simplesmente uma questão de desembaraçar a teia cruzada da responsabilidade, definindo as melhores “peças” da empresa para decidir sobre o quê, quando, onde e por qual motivo. O objetivo? Melhorar resultados e maximizar o lucro do negócio.

 

Capítulo 8: Considerações Finais

A administração se caracteriza como uma atividade meio, e não é um fim em si mesma. Administrar diz respeito ao desempenho da organização como um todo, e não somente em um determinado contexto.

Aqui, no Brasil, o administrador deverá ter coragem para lidar com o ambiente desfavorável e burocrático que assola nosso país.

Mas a administração é um processo dinâmico, que consiste em tomar decisões sobre o uso de recursos, para realizar objetivos, e, por mais que seja um processo complexo, temos certeza que você conseguirá tomar boas decisões, gerenciar pessoas e fará bom uso dos dados e informações levantados.

Busque, sempre que possível, a disciplina.

Tão importante quanto planejar e listar suas tarefas, é realizá-las com êxito. Utilize corretamente seus recursos e vá em busca dos seus objetivos.

Ah! E jamais pare de se informar. O conhecimento é o segredo para que você obtenha maiores lucros com menos esforços e recursos, bem como liderar e motivar sua equipe de forma eficiente e conquistar a confiança do seu cliente e do mercado como um todo. 

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Desejamos a você todo o sucesso do mundo. Até o próximo curso! 

Chegamos ao fim desse curso!

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