NR 35 – Trabalho em Altura

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  1. NR 35 – Trabalho em Altura (60 horas)
  2. Medidas de Segurança no Trabalho em Altura (10 horas)
  3. Identificação e Prevenção de Riscos no Trabalho em Altura (10 horas)
  4. Equipamentos Essenciais para Trabalho em Altura (10 horas)
  5. Normas e Regulamentos para Trabalho em Altura (10 horas)
  6. Fundamentos de NR 35: Evitando Quedas de Objetos e Materiais (10 horas)
  7. Fundamentos de NR 35: Uso Adequado de Escadas e Outros Acessórios (5 horas)
  8. Importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na NR 35 (5 horas)
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Carga horária no certificado: 60 horas

Capítulo 1: O Trabalho em Alturas

O trabalho em altura continua a ser uma das maiores causas de mortes profissionais e lesões graves.

Os casos geralmente envolvem alcance excessivo, balanceamento excessivo ou falha de uma superfície frágil. As quedas de altura também podem ser causadas por buracos não protegidos em pisos, como escotilhas, orifícios de inspeção e poços, e de quedas em tanques de processo e máquinas.

Outros riscos significativos associados ao trabalho em altura incluem a queda de objetos e a possibilidade de uma plataforma de trabalho desmoronar, bem como o contato com serviços elétricos suspensos.

A altura exata em que os empregadores devem implementar os controles varia de país para país. 

No Brasil, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, na NR 35, considera trabalho em altura toda atividade executada acima de 2m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

Além disso, é importante verificar sempre se houve ou não alguma atualização nas normas. 

 

Quando o trabalho em altura é inevitável

O trabalho em altura (quando inevitável) deve ser realizado preferencialmente a partir da segurança de uma plataforma com proteção de borda adequada, mas às vezes isso pode não ser possível.

Em tais situações, uma escada pode ter que ser usada; no entanto, as escadas são melhor usadas apenas como meio de acesso ao local de trabalho. 

Elas só devem ser usadas em um local de trabalho para trabalhos leves de curta duração e somente após uma identificação cuidadosa dos perigos, análise de riscos e planejamento.

Se ocorrer uma queda de altura, as consequências dependerão de muitos fatores, como a distância da queda, a natureza da superfície em que caiu, como a pessoa cai e a idade e a saúde do indivíduo. 

A gravidade da lesão aumenta, por exemplo, quando a queda ocorre no caminho de um veículo em movimento (ou maquinário) ou em um tanque que contém uma substância perigosa.

 

Capítulo 2: Hierarquia de Medidas de Controle

Ao planejar quaisquer atividades que possam envolver trabalho em altura, a seguinte hierarquia de medidas de controle deve ser considerada:

  1. Evitar, sempre que possível, trabalhar em altura;

  2. Trabalhar em um local de trabalho existente ou usar um meio existente de acesso e saída;

  3. Fornecimento de equipamento de trabalho adequado para evitar a ocorrência de uma queda, por exemplo, proteção de borda;

  4. Fornecimento de equipamento de trabalho para minimizar a distância e as consequências de uma queda, por exemplo, sistemas de travamento de queda;

  5. Instrução e treinamento e/ou outros meios.

Sempre que possível, o trabalho em altura deve ser evitado, geralmente realizando tarefas a partir do solo. Alguns exemplos práticos incluem o uso de ferramentas extensíveis para eliminar a necessidade de subir uma escada.

Outros exemplos incluem a instalação de cabos ao nível do solo, rebaixamento de um equipamento de iluminação ao nível do solo ou montagem de proteção de borda no solo.

 

Capítulo 3: Um Local de Trabalho Seguro nas Alturas

Onde o trabalho em altura não puder ser evitado, um local de trabalho seguro existente deve ser usado. 

Esses locais de trabalho (e meios de acesso ou saída) devem:

  1. Ser estável e de força e rigidez suficientes para o seu propósito;

  2. Ser presos em superfícies estáveis e adequadamente fortes;

  3. Ser de tamanho suficiente para permitir o uso seguro para pessoas, plantas e materiais;

  4. Ter meios adequados para evitar uma queda;

  5. Ter uma superfície que não tenha nenhuma abertura através da qual uma pessoa ou material possa cair e causar ferimentos;

  6. Ser construído, usado e mantido para evitar os riscos de escorregar, tropeçar ou qualquer pessoa ficar presa entre eles e qualquer estrutura adjacente.

Sinais de alerta proeminentes devem ser colocados em qualquer local onde pessoas possam passar perto ou trabalhar em uma superfície frágil.

Onde não houver um local seguro adequado para trabalhar, devem ser fornecidos equipamentos de trabalho ou outras medidas para evitar quedas, como equipamentos de acesso equipados com guarda-corpos. Andaimes independentes, andaimes de torre e plataformas de trabalho elevatórias móveis são exemplos.

 

Outras medidas para minimizar a distância e as consequências de uma queda

Onde o risco de quedas não pode ser evitado, equipamentos de trabalho ou outras medidas para minimizar a distância e as consequências de uma queda (caso ocorra) devem ser fornecidos, por exemplo, sistemas de travamento de quedas, redes de segurança ou airbags.

Estes equipamentos não impedem que as pessoas caiam, mas minimizam as possíveis lesões se ocorrerem.

 

Capítulo 4: Evitando Quedas de Objetos

Deve-se considerar também a segurança das pessoas que trabalham ou passam sob a atividade de trabalho em altura. Em particular, devem ser tomadas medidas para protegê-los da queda de objetos.

Em primeiro lugar, devem ser tomadas medidas para evitar a queda de objetos ou materiais, por exemplo, rodapés e lonas em andaimes. 

Onde isso não for razoável, devem ser implementadas medidas para garantir que as pessoas não sejam atingidas por objetos em queda, por exemplo, bloqueie as áreas de perigo abaixo e impeça o acesso não autorizado. 

As calhas podem ser usadas para controlar o transporte de materiais e resíduos de uma altura para um local seguro.

O risco apresentado pela queda de materiais e objetos também pode ser reduzido se eles forem armazenados e empilhados de forma que não possam cair e causar ferimentos. Isso é particularmente importante quando as mercadorias são armazenadas e retiradas em altura, como em um armazém.

As prateleiras e estantes de armazenamento devem ser suficientemente fortes e estáveis para as cargas que terão de suportar. 

Os sistemas de estantes podem ser leves por natureza e, portanto, podem ser incapazes de suportar quantidades significativas de desgaste. 

Portanto, é importante que os operadores de transporte no local de trabalho sejam adequadamente treinados e competentes para reduzir o potencial de danos que podem ser causados por colisões.

As estantes e prateleiras danificadas podem ficar substancialmente enfraquecidas, mesmo que suportem menos do que sua carga de trabalho normal.

Por isso, entenda: “mesmo antes do início do trabalho em altura, há muito a ser considerado”.

Para garantir a segurança contínua das instalações de prateleiras ou estantes:

  1. Elas devem ser inspecionadas regularmente para identificar danos e manutenção/reparo necessários;

  2. Os funcionários devem ser incentivados a relatar qualquer dano;

  3. Os avisos de carga máxima devem ser exibidos e rigorosamente seguidos.

 Ao realizar operações de empilhamento e armazenamento, as precauções podem incluir:

  1. Empilhamento seguro em paletes não danificadas e adequadas;

  2. Faixas (ou embrulho) para evitar que os itens caiam;

  3. Estabelecimento de limites de altura claros para pilhas;

  4. Inspeções regulares de pilha;

  5. Instrução e treinamento para trabalhadores envolvidos em tais operações;

  6. Procedimentos para lidar com quaisquer itens que possam ser difíceis de armazenar.

 

Capítulo 5: Equipamentos e Métodos

Os equipamentos de proteção individual são conhecidos popularmente pela sigla EPI.

Antes mesmo do início do trabalho em altura, há muito a ser considerado – inclusive a seleção dos equipamentos e o método a ser utilizado. 

Ao selecionar equipamentos para trabalho em altura, os empregadores devem fornecer o equipamento mais adequado para o trabalho. Devem também ter em conta os fatores das condições de trabalho, como o clima e a natureza, frequência e duração do trabalho, bem como os riscos para a segurança de todos onde o equipamento de trabalho será utilizado.

Os EPIs indispensáveis para os trabalhadores que operam nas alturas são:

 

1. Ancoragem

Trata-se de um elemento estrutural fixo o qual o trabalhador usará como base para ancorar-se, ou seja, onde cabos, cordas, cintos e/ou conectores serão ligados. 

É importante destacar a necessidade de se fazer uma boa análise prévia pela equipe de trabalho para definir o melhor ponto de ancoragem, pois, em caso de falha nos outros equipamentos de segurança, a ancoragem é responsável por sustentar o colaborador.

 

2. Cinto de segurança

Mais comum no modelo semelhante ao usado por paraquedistas, esse dispositivo de segurança envolve o corpo humano na região do peitoral, acima dos ombros e entre as coxas. 

Vale ressaltar a importância de se ter mais de um ponto de sustentação no corpo do colaborador, visto que, em caso de uma queda, o tranco sofrido pelo funcionário quando o cinto for acionado será distribuído ao longo dessas regiões corporais.

 

3. Conectores

Conhecido também como componente de união, como o próprio nome já diz, é responsável por ligar os diversos elementos de um sistema de proteção contra queda. Há ocasiões nas quais também pode ser adicionado o absorvedor de energia. Podendo ser encontrados na forma de trava manual ou automática, os principais são: tipo gancho; tipo gancho pequeno; mosquetão e malha rápida.

 

4. Cordas e cabos

Na grande maioria das situações, cordas e cabos são os equipamentos que fazem as diversas ligações entre o corpo humano e outros dispositivos de segurança. 

Elaborar um bom sistema de trabalho por cordas é de extrema importância, já que além de representar uma proteção contra quedas, serve também para meios de acesso, movimentação e mobilidade.

 

5. Escadas

Mesmo em alturas não consideradas elevadas, é inadmissível um funcionário ter que escalar obstáculos para alcançar o ponto de trabalho. 

Acidentes fatais ocorrem quando os trabalhadores pisam no degrau mais alto de uma escada, que posteriormente tomba. 

Portanto, o degrau mais alto de uma escada nunca deve ser usado em um local de trabalho, a menos que a orientação do fabricante declare que o equipamento foi projetado para essa finalidade.

As escadas de mão devem ser de nível industrial, ser usadas em uma superfície nivelada e com a dobradiça totalmente estendida e travada (ou o cordão de retenção totalmente estendido). Os joelhos dos trabalhadores devem ficar abaixo do topo da escada quando na posição de trabalho.

Escadas e escadotes devem ser inspecionados antes de cada uso para garantir que sejam adequados para o trabalho e estejam em boas condições. 

Pilhas danificadas, degraus danificados ou ausentes ou pés ausentes devem impedir o uso da escada. Escadas pintadas não devem ser usadas, pois o revestimento de tinta pode ocultar falhas.

As escadas também devem ser examinadas periodicamente por uma pessoa competente – os sistemas de gerenciamento são necessários para garantir que todas as escadas possam ser identificadas individualmente, sejam armazenadas adequadamente e sejam entregues para uso do pessoal identificado.

É vital que qualquer equipamento selecionado para trabalhar em altura seja montado e instalado de acordo com as instruções do fabricante. O equipamento também deve ser inspecionado regularmente quanto a sinais de deterioração.

Assim como andaimes, a escada também deve ser inspecionada no local antes de ser usada. 

Quando o equipamento de trabalho estiver exposto a condições que causem deterioração que possa levar a uma situação perigosa, como ventos fortes, por exemplo, ele deve ser inspecionado em intervalos adequados e sempre que ocorrerem circunstâncias excepcionais que possam comprometer sua segurança.

O uso de escada é essencial, já que muitas quedas poderiam ser evitadas por esse equipamento. Infelizmente, em várias situações, a ferramenta é desprezada e substituída incorretamente por pilhas de tijolos, bancos, mesas, tambores, entre outros.

 

6. Absorvedor de energia 

Mesmo utilizando todos os outros EPIs para trabalho em altura, ainda assim, há quedas que representam sérios danos à saúde do colaborador, caso ele não utilize esse dispositivo.

Isso porque, durante uma eventual queda, o trabalhador acumula energia cinética e, quando o cinto de segurança é acionado, dependendo da altura, é vital que essa energia seja dissipada de outra maneira e não transferida inteiramente para o corpo do colaborador.

 

7. Trava-queda

Existem 3 tipos de trava-quedas. São eles:

Trava-queda para uso em linha flexível: Dispositivo de segurança que acompanha o trabalhador durante os movimentos de subida e descida, de forma a seguir seu progresso sem a necessidade de ação manual. Conectado de maneira a deslizar-se sobre a linha de vida flexível, é responsável por fazer o bloqueio automático do movimento em caso de queda, tendo seu ponto fixo em um local acima do sistema de segurança.

Trava-queda para uso em linha rígida: Tem as mesmas funções e dinâmica de trabalho do trava-queda para uso em linha flexível, porém, é desenvolvido para atuar deslizando sobre uma linha de vida rígida, tendo sua fixação de forma a restringir a movimentação lateral do sistema.

Trava-queda retrátil: É um dispositivo que possui um elemento de amarração retrátil, caracterizado por realizar liberação, retrocesso e bloqueio imediato em caso de queda, tudo de maneira automática.

 

8. Talabarte

Talabartes são encontrados de duas maneiras.

Talabarte de segurança antiqueda: É um equipamento de conexão responsável por ligar o cinto de segurança ao ponto de ancoragem. Vale ressaltar que, pela norma, talabartes acima de 9 metros de comprimento necessitam ter um absorvedor de energia acoplado e que atenda à NBR 14629.

Talabarte de posicionamento: Equipamento de conexão que liga o cinto abdominal ao ponto de ancoragem, de forma a realizar um suporte posicional e restringir a movimentação do trabalhador em zonas consideradas perigosas e com alto risco de queda.

 

9. Luvas de segurança

Por se tratar de tarefas em altura, naturalmente, o funcionário precisa utilizar as mãos constantemente para a sua movimentação e o deslocamento. A utilização de luvas de segurança nessa ocasião se torna necessária devido ao frequente contato que as mãos têm com equipamentos que podem causar ferimentos (cordas, cabos de aço, conectores, travas).

 

10. Polias

Outro equipamento que não pode faltar nas tarefas em altura são as polias. 

Feitas em aço inox ou em alumínio, são elas que diminuem a carga de trabalho ao movimentar objetos pesados verticalmente.

  

Capítulo 6: Quais as Melhores Práticas Gerais de Segurança do Trabalho? 

Organizações com funcionários que correm alto risco de se machucar geralmente têm estratégias de segurança no local de trabalho estruturadas e bem projetadas. 

Como estão cientes das consequências de negligenciar a segurança no local de trabalho, eles entendem que ter um bom plano pode melhorar significativamente a saúde, a segurança e o bem-estar dos funcionários.

Separamos à dedo as melhores práticas para garantir condições de trabalho seguras.

 

1. Identifique todos os riscos de segurança no local de trabalho

Antes mesmo de começar a construir seu plano de segurança no local de trabalho, é importante definir e entender todas as fontes potenciais de perigo no local de trabalho

Identificar esses riscos e problemas de segurança é o primeiro passo para proteger os funcionários no local de trabalho. Alguns dos riscos mais comuns geralmente incluem ergonomia, produtos químicos perigosos, problemas mecânicos, poluição sonora, visibilidade restrita, perigos de queda e riscos relacionados ao clima. 

Vamos explorar alguns exemplos específicos em diferentes tipos de empresas:

  1. Metalúrgica: Em uma metalúrgica, os trabalhadores frequentemente lidam com máquinas pesadas e equipamentos de soldagem. Riscos comuns incluem a falta de proteção adequada contra faíscas de soldagem, que podem causar queimaduras, ou a exposição a vapores tóxicos durante o processo de metalurgia. Além disso, a má postura ao levantar materiais pesados pode levar a lesões nas costas.

  2. Escritório: Em ambientes de escritório, a ergonomia inadequada é um risco comum. Funcionários que passam longas horas sentados em frente ao computador podem desenvolver problemas de postura e lesões por esforço repetitivo, como a síndrome do túnel do carpo, devido ao uso incorreto do teclado e do mouse.

  3. Construção civil: Na construção civil, os trabalhadores enfrentam riscos diários, incluindo quedas de alturas, acidentes com equipamentos pesados, como guindastes, e exposição a poeira tóxica durante a demolição de estruturas antigas.

  4. Restaurante: Em restaurantes, especialmente em cozinhas movimentadas, os riscos incluem queimaduras de óleo quente, cortes de facas afiadas e escorregões em superfícies molhadas. Além disso, a exposição a substâncias químicas de limpeza pode ser um risco à saúde.

  5. Laboratório de pesquisa: Em laboratórios de pesquisa, a manipulação de produtos químicos perigosos é comum. Os riscos envolvem a exposição a substâncias tóxicas ou corrosivas, bem como a falta de precauções adequadas para evitar acidentes químicos.

  6. Fábrica de produtos químicos: Nesse ambiente, os trabalhadores estão expostos a uma variedade de produtos químicos perigosos, como ácidos e solventes. Riscos incluem vazamentos, inalação de vapores tóxicos e contato com substâncias que podem causar queimaduras ou irritações.

 

2. Defina políticas de segurança e lembre os funcionários de segui-las

Após identificar todos os possíveis riscos no local de trabalho, o próximo passo é definir as políticas e procedimentos de segurança.

Muitas organizações têm manuais de segurança que os funcionários podem usar como referência sempre que tiverem dúvidas. No entanto, não basta criar esses materiais se seus funcionários não os consumirem e os seguirem. É trabalho dos empregadores lembrar continuamente aos funcionários a importância de seguir as diretrizes de segurança. 

Sabemos que, no dia a dia, o “papo” de segurança do trabalho pode causar tédio nos colaboradores da empresa. Mas precisamos nos modernizar e chamar atenção desses colaboradores, e não “abandoná-los” no sentido de que “se eles não se importam, então também não vou me importar”. Isso é inadmissível!  

Aqui estão nossas melhores dicas práticas de como um profissional de segurança do trabalho pode lembrar continuamente os funcionários da importância das diretrizes de segurança de uma forma lúdica e criativa:

  1. Jogos de Segurança: Crie jogos ou quizzes de segurança que os funcionários possam participar durante o horário de almoço ou intervalos. Ofereça prêmios para aqueles que obtiverem as melhores pontuações, incentivando o aprendizado e a competição saudável.

  2. Mascote de Segurança: Introduza um mascote de segurança amigável na empresa, como um super-herói da segurança. Esse mascote pode aparecer em pôsteres, vídeos e até mesmo eventos especiais para entreter e educar os funcionários sobre práticas seguras.

  3. Histórias de Sucesso: Crie uma série de histórias de sucesso relacionadas à segurança, destacando funcionários que seguiram as diretrizes de segurança de maneira exemplar e evitaram acidentes. Compartilhe essas histórias em boletins informativos ou em um mural de reconhecimento.

 

3. Manter os colaboradores alinhados para fomentar a cultura de segurança

Suponha que você esteja tentando construir um local de trabalho centrado no funcionário, garantir uma experiência positiva do funcionário e promover uma cultura de segurança. Perceba que todos os seus funcionários, incluindo líderes e gerentes, precisam estar alinhados, se não a cultura não irá sobreviver.

Aqui, os empregadores muitas vezes negligenciam a importância de comunicações abertas, bem como regras de segurança no local de trabalho, e isso reflete nos colaboradores. O profissional de segurança do trabalho deve educar também a área estratégica da empresa para que a cultura de segurança seja criada e mantida.

Algumas ótimas dicas aqui:

  1. Mural Interativo de Segurança: Instale um mural de segurança interativo na empresa, no qual os funcionários possam adicionar suas próprias dicas de segurança, histórias ou feedback. Isso promove a participação ativa e o compartilhamento de conhecimento.

  2. Dia Temático de Segurança: Organize um “Dia Temático de Segurança” a cada trimestre. Por exemplo, um dia pode ser dedicado à conscientização sobre EPIs, com atividades como desfiles de moda de EPIs. Outro dia pode focar em primeiros socorros, com demonstrações e treinamentos práticos.

  3. Simulações Interativas: Organize simulações interativas de situações de segurança. Isso pode envolver a criação de cenários realistas em que os funcionários tenham que tomar decisões de segurança. Use tecnologia de realidade virtual, se possível, para uma experiência mais imersiva.

  4. Desafios de Segurança Mensais: Estabeleça um desafio de segurança diferente a cada mês. Por exemplo, um mês pode ser sobre prevenção de incêndios, enquanto o próximo pode se concentrar na ergonomia. Os funcionários que participarem e concluírem os desafios com êxito podem ganhar distintivos de segurança (e quem sabe até bonificações, se a empresa for legal).

 

4. Construa um plano de comunicação de segurança

Muitas organizações estão agora implementando comunicações de segurança como um valor central da empresa. Esse foco em um local de trabalho centrado na segurança melhora não apenas o moral dos funcionários, mas também o resultado final.

O plano de comunicação de segurança deve consistir em um conjunto de materiais, atualizações importantes da empresa, mensagens e outras campanhas internas que precisam ser comunicadas aos funcionários certos no momento certo.

Além da pontualidade, a criação de conteúdo envolvente e relevante é crucial aqui.

E, como criar isso? Ao criar seu plano de comunicação de segurança, sempre se faça estas perguntas:

  1. Quais são as principais mensagens que queremos comunicar?

  2. Quais são as atualizações de segurança importantes a serem compartilhadas com os funcionários?

  3. Como e onde a documentação importante deve ser armazenada e compartilhada com os funcionários?

  4. Quais funcionários devem ser alcançados?

  5. Como vamos segmentar o público interno para garantir que o funcionário certo receba a mensagem certa no momento certo?

  6. Que tipo de conteúdo devemos distribuir para garantir um alto engajamento?

  7. Quais canais de comunicação devemos usar para distribuir as mensagens?

  8. Podemos alcançar os funcionários em seus telefones celulares em questão de segundos?

  9. Como reconheceremos aqueles que seguem as diretrizes para garantir melhor conformidade entre os demais funcionários?

  10. Como medimos o impacto de nossas campanhas de comunicação?

 

5. Designar um representante de saúde e segurança

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Como alguns funcionários relutam em compartilhar seus problemas de segurança com seus gerentes diretos, algumas organizações nomeiam representantes de saúde e segurança designados.

Ao fazer isso, os funcionários podem discutir suas preocupações com confiança e discrição com os representantes que atuam como intermediários de confiança entre gerentes e funcionários. No entanto, os empregadores são responsáveis por permitir que esses representantes estejam sempre conectados com os funcionários e garantir que eles possam entrar em contato com eles em tempo hábil.

Designar um representante de saúde e segurança é uma prática importante para promover um ambiente de trabalho seguro.

E como a empresa pode fazer isso? Eis um passo a passo:

  1. Identificar a Necessidade: Antes de designar um representante de saúde e segurança, a empresa deve avaliar a necessidade de tal posição. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de satisfação dos funcionários, análise de incidentes anteriores ou pelo feedback recebido sobre preocupações de segurança.

  2. Estabelecer os Critérios de Seleção: Defina critérios claros para a seleção do representante de saúde e segurança. Eles devem ser alguém que tenha interesse genuíno na segurança, compreenda os riscos relacionados ao trabalho e seja capaz de comunicar eficazmente com os colegas.

  3. Treinamento e Capacitação: Uma vez selecionado, o representante de saúde e segurança deve passar por treinamento adequado em questões de segurança no local de trabalho. Isso inclui conhecimento sobre regulamentações de segurança, identificação de riscos e procedimentos de segurança.

  4. Comunicação e Acesso: O representante deve ser acessível a todos os funcionários e estar disposto a ouvir suas preocupações relacionadas à segurança. Eles também devem ser capazes de comunicar eficazmente essas preocupações à alta administração.

  5. Colaboração com a Gerência: Embora o representante de saúde e segurança seja uma voz independente para os funcionários, é essencial que eles colaborem com a gerência para abordar questões de segurança. Isso inclui a participação em reuniões de segurança e a contribuição para a elaboração de políticas e procedimentos de segurança.

  6. Promoção da Cultura de Segurança: O representante deve desempenhar um papel ativo na promoção de uma cultura de segurança positiva. Isso pode envolver a organização de eventos de conscientização, campanhas de segurança e a celebração de sucessos relacionados à segurança.

  7. Acesso a Recursos: Certifique-se de que o representante de saúde e segurança tenha acesso aos recursos necessários para cumprir suas funções. Isso pode incluir informações atualizadas sobre segurança, equipamentos de proteção individual (EPIs) e apoio da gerência quando necessário.

  8. Avaliação Contínua: Realize avaliações regulares do desempenho do representante de saúde e segurança para garantir que eles estejam cumprindo suas responsabilidades de forma eficaz. Isso pode ser feito por meio de avaliações de desempenho, pesquisas de satisfação dos funcionários e revisões periódicas de políticas de segurança.

 

6. Construa confiança e seja consistente

A promoção de um ambiente de trabalho centrado na segurança passa pela construção de confiança no local de trabalho.

No português claro, os trabalhadores devem confiar que a prioridade número um de seus líderes é manter seus funcionários seguros, e não apenas ser um “cumprimento da lei” para evitar multas e processos.

E como a empresa pode “comprovar” seu interesse genuíno na segurança de seus colaboradores?

Aqui estão algumas ações práticas que uma empresa pode adotar e que o profissional de segurança de trabalho pode auxiliar:

  1. Comunicação Transparente: Estabeleça canais de comunicação abertos e transparentes entre a gerência e os funcionários. Isso inclui fornecer informações claras sobre políticas de segurança, procedimentos e incidentes relacionados à segurança.

  2. Reconhecimento e Recompensas: Estabeleça programas de reconhecimento e recompensas para destacar e recompensar os comportamentos seguros. Isso pode incluir prêmios, elogios públicos ou incentivos financeiros.

  3. Investigação de Incidentes: Realize investigações completas e imparciais de incidentes de segurança. Use essas investigações como oportunidades de aprendizado para melhorar os processos e prevenir futuros incidentes.

  4. Criação de Comitês de Segurança: Estabeleça comitês de segurança compostos por funcionários de diferentes departamentos. Esses comitês podem revisar políticas, analisar incidentes e desenvolver planos de ação.

  5. Fornecimento de Recursos Adequados: Certifique-se de que os funcionários tenham acesso aos recursos necessários para manter um ambiente de trabalho seguro. Isso inclui equipamentos de proteção individual (EPIs), ferramentas adequadas e treinamento atualizado.

  6. Avaliação de Desempenho: Inclua metas e indicadores de segurança no processo de avaliação de desempenho dos funcionários. Isso ajuda a destacar a importância da segurança em todas as atividades.

  7. Transparência em Relatórios de Segurança: Compartilhe regularmente relatórios de segurança com os funcionários, destacando os progressos e as áreas que precisam de melhoria.

 

7. Permita acesso fácil a documentos e informações importantes

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Os funcionários que trabalham em situações de riscos normalmente passam a maior parte do tempo fora dos escritórios da empresa e muitas vezes não têm espaços de trabalho designados, seja uma mesa no escritório ou um computador na bolsa. Esses funcionários, de difícil acesso, precisam ter acesso instantâneo a todos os materiais e documentação de segurança importantes. Por outro lado, os empregadores precisam criar uma maneira de disponibilizar os materiais e documentos para esses profissionais.

Qual a melhor sugestão aqui para este impasse? A empresa pode desenvolver um aplicativo de segurança personalizado para a empresa, no qual os funcionários possam acessar dicas diárias de segurança, responder a questionários e acessar materiais e documentos importantes de segurança.

Assim, esses funcionários têm acesso aos feeds de notícias disponibilizados pela empresa, onde podem consumir conteúdo relevante para suas funções e riscos potenciais específicos de suas funções e, por outro lado, os gerentes e representantes de segurança podem enviar atualizações instantâneas, notificações de segurança e compartilhar conteúdo automaticamente de fontes de segurança confiáveis, como relatórios do Governo.

 

8. Meça o impacto de suas campanhas de comunicação de segurança

A maioria das organizações não mede o impacto de suas campanhas de comunicação de segurança no engajamento e na segurança dos funcionários.

E essa é uma grande falha por parte delas!

Como a empresa ou o profissional de segurança do trabalho pode fazer isso? Aqui estão algumas maneiras práticas de fazer isso:

  1. Pesquisas de Engajamento e Satisfação dos Funcionários: Realize pesquisas regulares de engajamento e satisfação dos funcionários que incluam perguntas específicas sobre a percepção deles em relação à comunicação de segurança. Pergunte, por exemplo, se eles se sentem bem informados sobre as políticas de segurança, se acreditam que a empresa valoriza sua segurança e se têm canais adequados para relatar preocupações.

  2. Acompanhamento de Incidentes e Acidentes: Analise os dados de incidentes e acidentes para identificar se houve mudanças após o lançamento de campanhas de segurança. Se o número de incidentes diminuir ou se tornar menos grave, isso pode ser um indicativo de que as mensagens de segurança estão tendo impacto.

  3. Taxa de Relato de Incidentes: Acompanhe a taxa de relato de incidentes pelos funcionários. Se houver um aumento nas notificações de incidentes ou preocupações de segurança após uma campanha de comunicação, isso pode indicar que os funcionários estão mais conscientes e dispostos a relatar problemas.

  4. Avaliação de Conhecimento e Compreensão: Realize testes de conhecimento antes e depois das campanhas para avaliar o quanto os funcionários aprenderam e retiveram das mensagens de segurança.

  5. Indicadores Comportamentais: Monitore os indicadores comportamentais relacionados à segurança, como o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a adesão a procedimentos seguros. Se esses indicadores melhorarem, pode ser um sinal de que a comunicação de segurança está influenciando o comportamento dos funcionários.

  6. Análise de Métricas de Comunicação: Use métricas de comunicação, como taxa de abertura de e-mails, taxas de participação em treinamentos de segurança e engajamento em plataformas de comunicação interna, para avaliar o envolvimento dos funcionários com as mensagens de segurança.

  7. Entrevistas e Grupos Focais: Realize entrevistas individuais ou grupos focais com funcionários para obter insights qualitativos sobre como eles percebem a comunicação de segurança e como ela afeta seu comportamento e atitudes.

 

Lembre-se:

“A segurança é uma missão que abraçamos em equipe.”

 

Capítulo 7: Considerações Finais

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Basicamente, o trabalho em altura pode ser entendido como qualquer trabalho em que, se não houver precauções, uma pessoa possa cair uma distância suscetível de causar ferimentos pessoais.

Vimos, durante o curso, a hierarquia de medidas de controle, como evitar queda de objetos, como criar um ambiente seguro de trabalho na altura, equipamentos e métodos de trabalho em altura, e, finalmente, as 10 melhores práticas de segurança do trabalho, algo que sempre enfatizamos em todos os nossos cursos de Segurança do Trabalho.

Esperamos que tenha gostado deste curso online profissionalizante de NR 35.

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Você pode usá-los para fins de recrutamento e seleção, entrega de horas extracurriculares na faculdade e para entrega prova de títulos em concursos públicos (mediante edital).

Desejamos a você muito sucesso!

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